sobre livros e a vida

24/01/2019

Na Telona :: ‘A Favorita’ #72

E aí, pessoal! Tudo bem?

Na semana passada eu fui convidado pela Espaço/Z a participar de mais uma cabine de imprensa aqui em Brasília e hoje eu vim contar para vocês o que achei do mais recente filme do diretor Yorgos Lanthimos.

Quando eu recebi o convite para a cabine de A Favorita eu confesso ter ficado indeciso se deveria ou não aceitar, pois mesmo amando o trabalho do diretor os seus filmes costumam me deixar sem muitas palavras para me expressar. Aqueles que assistiram os seus últimos dois trabalhos, O Lagosta e O Sacrifício do Cervo Sagrado, sabem muito bem do que estou falando. Os filmes embora impecáveis em todos os aspectos conseguem ser um pouco complicados de digerir, o que acaba dificultando na hora de expressar minha opinião.

Rachel Weisz e Olivia Colman no filme A Favorita. Foto por Yorgos Lanthimos. © 2018 Twentieth Century Fox Film Corporation

Olivia Colman interpreta a Rainha Anne, a primeira rainha da Grã-Bretanha, que tomada pela gota e pensamentos suicidas entre a confiança de seu reino a sua amiga e amante Lady Sarah (Rachel Weisz), que também é responsável por massagear as pernas doloridas da rainha e outras partes de seu avantajado corpo. Pressionada por Sarah, a rainha considera dobrar os impostos do reino para custear a guerra com a França, na qual o marido de Sarah, o Duke de Marlborough (Mark Gatiss), está colecionando vitórias. Ao mesmo tempo temos Robert Harley (Nicholas Hoult) liderando a oposição que demanda um acordo de paz entre os dois países para que possam poupar recursos e vidas.

Em meio a toda essa loucura que está acontecendo nós temos a chegada de Abigail (Emma Stone), a prima desafortunada de Sarah que teve sua vida virada 180 graus e agora precisa de um emprego. Mostrando ser uma pessoa completamente diferente de sua prima, Abigail começa aos poucos se aproximar da rainha e a proporcionar à rainha um novo tipo de companhia, com menos ordens e regras.

Emma Stone e Olivia Colman no filme A Favorita. Foto por Yorgos Lanthimos. © 2018 Twentieth Century Fox Film Corporation

Diferente de seus últimos trabalhos, Lanthimos não assina o roteiro com seu parceiro de escrita Efthymis Filippou, dessa vez o roteiro do longa foi escrito por Deborah Davis e Tony McNamara, o que proporcionou ao filme um tom bem diferente das outras obras do diretor mas ainda assim mantendo algumas de suas características. Assim como O Lagosta, A Favorita é um filme de drama que consegue ser carregado de comédia sem criar momentos que não pareçam pertencer ao filme, e quando eu digo comédia eu me refiro ao tipo de comédia que faz até jornalistas continuarem gargalhando por um momento após a cena.

O filme, que arrecadou merecidas 10 indicações ao Oscar de 2019 incluindo melhor filme, diretor, atriz, duas indicações em atriz coadjuvante, roteiro original, fotografia e outros, conta com um time de primeira tanto na frente quanto por trás das câmeras. O elenco é encabeçado pela incrível Olivia Colman e as ganhadoras do Oscar Rachel Weisz e Emma Stone que dão um show de atuação durante todo o filme e mostram o motivo de todas as indicações durante essa temporada de premiações. O elenco também conta com nomes como Nicholas Hoult, James Smith e o sensacional Mark Gatiss.

Rachel Weisz e Olivia Colman no filme A Favorita. Foto por Atsushi Nishijima. © 2018 Twentieth Century Fox Film Corporation

A fotografia indicada ao Oscar é assinada por Robbie Ryan e também é impecável desde as cenas mais claras no jardim da propriedade enquanto Abigail e Sarah praticam tiro até as cenas mais escuras dentro do castelo onde podemos acompanhar a dor e sofrimento da rainha Anne. O filme em diversos momentos também usa lentes grande-angulares tão extremas que de início podem causar um estranhamento devido ao aspecto ‘olho de peixe’ mas que com o passar do tempo você acaba se acostumando.

A Favorita é mais uma adição na crescente lista de filmes incríveis dirigidos por Lanhimos e é sem dúvidas um dos meus filmes favoritos nessa temporada de premiação. A Favorita chega oficialmente hoje, 24 de Janeiro de 2019, aos cinemas de todo o país.

22/10/2018

Tá na estante :: ‘De Espaços Abandonados’ #821

HEY, MATES! Tudo bem?

Hoje eu quero falar de um livro que me deixou um tanto perdida em mim mesma.

Livro: De Espaços Abandonados
Autor: Luisa Geisler
Editora: Alfaguara
Páginas: 416
Sinopse: Maria Alice é introspectiva e míope; muito míope. Sua mãe, que sofria de distúrbio bipolar, desapareceu sem deixar pistas, e Maria Alice está disposta a viajar o mundo para reencontrá-la. Posts em um blog sobre espaços abandonados e exploração urbana a levam a Dublin, onde passa a viver com brasileiros que decidiram ganhar a vida no exterior, mas que perderam (ou ignoraram) o rumo. Em sua incerta busca, ela acaba seguindo o próprio desejo de se perder. Ao mesclar cartas, trechos de livros, manuais de escrita, depoimentos e arquivos perdidos em computadores, Luisa Geisler costura a vida de uma série de brasileiros autoexilados na Irlanda, em busca de um futuro melhor, ainda que não saibam o que procuram. Este livro não traça apenas a jornada de uma mulher em busca da mãe. Ele refaz, também, a história de personagens perdidas, que buscaram uma vida melhor em outros países, mas acabaram reencontrando antigos problemas nelas mesmas. São pessoas que por anos ouviram histórias sobre ganhar em euro e a mítica da sorte irlandesa, mas que agora estão entre tentar achar uma forma de fugir da vida ou encará-la de frente. 

De Espaços Abandonados é um livro incomum. É um romance que, eu consideraria como inovador e desafiador. Seguindo o seu ritmo, Luisa Geisler nos surpreende com uma trama inesperada e impactante, e acima de tudo, conflitante.
Dividido em três partes, Luisa construiu a história de Maria Alice, utilizando-se de um personagem com olhar investigativo, buscando descobrir detalhes sobre o desaparecimento de um personagem. Uma narração instável e realista como nossos pensamentos e um desenvolvimento narrativo confuso e próprio.
Não vou negar que considerei uma leitura difícil, se você pegar esse livro esperando por uma coisa x. É um livro completamente fora da caixinha. Tem uma construção única, um desenvolvimento fora do comum e personagens que não se mascaram em perfis de bom e ruim.
O livro inicia com cartas que, moldam a narrativa da trama. Uma pessoa desapareceu e um personagem ligado a ela está tentando descobrir o paradeiro dessa pessoa enviando cartas as pessoas com quem ela teve contato em sua viagem para a Irlanda. As respostas não ajudam o personagem como ele espera.

Ao que tudo indica, a personagem não marcou a vida das pessoas ou ela passava por eles como um fantasma solitário e triste. Além das cartas, a autora também utilizou de arquivos perdidos no computador o que nos dava um olhar sobre a mente da pessoa desaparecida.
A segunda parte do livro inicia-se como um manual de escrita que nós lemos, mas com o prosseguir de tal leitura descobrimos que Maria Alice também lia conosco e, aos poucos, começou a responder os questionários, ao ponto de começar a escrever um livro sobre a sua busca pela mãe desaparecida.
Por fim, o livro é selado com mais algumas cartas trocadas e arquivos pedidos de Maria Alice que não estão ali para concluir a narrativa com uma resposta pronta sobre o proposito da trama, mas para dar ao público mais perguntas.
Eu terminei essa leitura sem saber muito bem como me sentia. Eu gostei, por não ser o que eu esperava, ou não gostei por ser exatamente o que aparenta? Precisei de alguns dias para pensar sobre o livro, sobre a Maria Alice, reler alguns trechos e pensar nessa questão. O que me incomodou ao ponto de não saber como eu me sentia? Eu descobri. É a veracidade por trás da protagonista e da sua história.
Não é todo dia que eu saio em uma viagem para a Irlanda para encontrar minha mãe perdida, mas seria hipocrisia minha dizer que eu e Maria Alice não somos uma, quando ela que saiu de sua segurança em busca de algo e acabou por se encontrar. Quantas vezes eu tinha um proposito e acabei me encontrando em outro caminho, me descobrindo em algo completamente inesperado, conhecendo histórias, vivendo situações adversas, sobrevivendo?
Essa instabilidade nos pensamentos e nas ações nada mais é do que a nossa vida que um dia está de um jeito e no outro de uma outra forma. Mesmo que não pareça, as coisas mudam. Nós mudamos. Eu mudei lendo a Maria Alice ou me lendo. Ainda não decidi.

Eu sei que Maria Alice deixou o seu lar para buscar a sua mãe, mas acho que no final das contas, ela estava buscando por ela mesma e essa busca horas parecia frutífera e outras nem tanto.  Acompanhar a vida complicada de um imigrante em um país totalmente diferente do seu foi pesado, mas mais pesado ainda foi acompanhar a protagonista em momento de depressão, cansaço mental e pura nostalgia da vida.

É um livro difícil, como eu disse, e por mais que eu ainda sinta um gosto amargo na boca, eu sinto que essa história me transformou de algum modo. Eu sinto que ao ler aquele manual de escritor, a Luisa despertou uma Maria Alice em mim. E isso é difícil de conseguir, muito difícil.
A escrita da Luisa é algo que eu vou descrever como um pacote de salgadinho de queijo. Quando você abre o cheiro parece forte e vai ser complicado de comer aquilo, mas depois de uma mão cheia você não consegue parar. A capa é linda e eu passei um bom tempo admirando ela – me encontrei perdida por ela.
Eu recomendo essa leitura para quem quer se desbravar em um mundo desconhecido. Ou. Eu recomendo essa leitura para quem quer se descobrir. Ou. Eu recomendo essa leitura para quem quer se desbravar enquanto se descobre.

Um beijão!

18/09/2018

Na Telinha :: 05 séries para assistir em Setembro!

OI, MATES! Tudo bem com vocês?

Cá estou eu com aquela listinha maneirinha cheia de novidades na televisão internacional para rechear nossas listas de séries. Vocês estão prontos para essas novidades de arrepiar?


MAYANS M.C



CANAL:FX
O spin-off de Sons of Anarchy acompanha o clube rival do SAMCRO. A série acompanha a trajetória do jovem Ez Reyes (JD Pardo), cujo potencial foi podado quando ele foi preso precocemente. De volta às ruas, ele entra em uma rota de ascensão no clube. Lidando com seu desejo por vingança contra o cartel, ele busca o respeito das mulheres que ama enquanto tenta se estabelecer dentro dos Mayans.
THE PURGE


CANAL: USA
Baseado na franquia de filmes de sucesso da Blumhouse Productions, The Purge (Uma Noite de Crime), gira em torno de um período de 12 horas, quando todos os crimes, incluindo assassinatos, são legais. Situado em uma América alterada, governada por um partido político totalitário, a série segue vários personagens aparentemente não relacionados que vivem em uma cidade pequena. À medida que o tempo passa, cada personagem é forçado a contar com o passado enquanto descobre até onde vão para sobreviver à noite.

YOU*

                                   

CANAL: Lifetime

Beck é uma aspirante a escritora, que vê sua vida mudar completamente ao entrar em uma livraria no East Village, onde Joe trabalha. Assim que a conhece, Joe tem certeza de que ela é a garota dos seus sonhos e ele fará de tudo para conquistá-la. A partir daí, uma série de acontecimentos estranhos tomam conta da vida dos dois.

*Série renovada!

I FEEL BAD

                                     
CANAL: NBC

I Feel Bad é uma nova comédia produzida por Amy Poehler (Parks and Rec) focada em Emet, uma mulher que se sente culpada por nem sempre conseguir ser a mãe, chefe, esposa, amiga e filha perfeita que as pessoas esperam que ela seja. Essa é uma história de aceitação sobre ser imperfeito. O elenco é formado por Sarayu Blue, Paul Adelstein, Aisling Bea, Zach Cherry, Johnny Pemberton e James Buckle.

MANIAC


CANAL:
Netflix

Descrita como uma comédia de humor negro, Maniac se baseia em uma série norueguesa homônima de 2014, que acompanha os personagens que vivem em um mundo de fantasias mas, na realidade, estão institucionalizados em um hospital psiquiátrico.

Um beijão! ♥

17/07/2018

Tá Na Estante :: ‘Nunca Houve um Castelo’ #798

OI, MATES! TUDO BEM?

Vamos conversar sobre um livro brasileiro fantástico?

LIVRO: Nunca Houve um Castelo
AUTORA: Martha Batalha
EDITORA: Companhia de Letras
PÁGINAS: 251
SINOPSE: Em seu segundo romance, Martha Batalha recria a trajetória dos descendentes de Johan Edward Jansson, cônsul da Suécia no Brasil. Em 1904, ele construiu um castelo em Ipanema. Rio de Janeiro, 1968. Estela, recém-casada, mancha com choro e rímel a fronha bordada de seu travesseiro. Uma semana antes ela estava na festa de Réveillon que marcaria de modo irremediável seu casamento. Estela sabia decorar uma casa, receber convidados e preparar banquetes, mas não estava preparada para o que aconteceu. Setenta anos antes, Johan Edward Jansson conhece Brigitta também em uma festa de Réveillon, em Estocolmo. Eles se casam, mudam-se para o Rio de Janeiro e constroem um castelo num lugar ermo e distante do centro, chamado Ipanema. Nunca houve um castelo explora como essas duas festas de Ano-Novo definem a trajetória dos Jansson ao longo de 110 anos. É uma saga familiar embebida em história, construída com doses de humor, ironia e sensibilidade. A riqueza e a complexidade dos múltiplos personagens criados por Batalha permitem tratar de temas que se entrelaçam e definiram a sociedade brasileira nas últimas décadas, como o sonho da ascensão social, os ideais femininos e feministas, a revolução sexual, a reação ao golpe militar, a divisão de classes, a deterioração do país. Um romance comovente sobre escolhas e arrependimentos, sobre a matéria granular da memória e as mudanças imperceptíveis e irremediáveis do tempo.

Johan Jansson levava uma vida monótona em Estocolmo, na Suécia. Até que depois de tanto que sua mãe insiste, ele aceita ir em uma festa de réveillon onde conhece Brigitta e é amor a primeira vista. Os dois se apaixonam e não demoram a casar. Com um bom emprego e apaixonado, o casal acaba por se mudar para o Rio de Janeiro, onde Johan acreditava que a saúde frágil da esposa poderia ser melhor tratada e lá eles não só constroem sua vida, como um castelo, a sua morada, no bairro até então ermo de Ipanema.

Entre idas e vindas, a história narra a vida da família Jansson e daqueles que entram em seu convívio ao longo de 110 anos, onde o castelo é o ponto central onde tudo iniciou e de forma fadada onde tudo acabará um dia.

Martha Batalha é uma bênção para a literatura brasileira. Sua escrita é de uma delicadeza digna de um poeta, e ao mesmo tempo que ela aborda de tramas complexas no livro, como o golpe militar e a ditadura, sua escrita é quase a melodia de uma canção cantada pelos anjos. O que poderia ser assustador, torna-se uma imagem clássica em nossa interpretação. O que poderia ser dramático pode ser devastador.


Nunca Houve um Castelo é uma ficção brasileira que trata de personagens que existiram na vida real. No entanto, Martha tomou a liberdade de escrevê-los ficcionalmente e, pelo amor de Cher, como ela os criou bem! Eu me senti afeiçoada por cada um deles.

Inclusive, o livro tem muitos, muitos personagens, o que poderia ser um problema no desenvolvimento de enredo, mas cada um deles aparece no momento certo e a divisão de núcleos por década ajuda muito para o leitor não se perder e iniciar a nova fase da história com um novo enredo e tópicos para serem discutidos.
O desenvolvimento dos personagens ocorre naturalmente através das décadas e a própria cidade, ao final, pode ser apontada como um personagem primordial da trama, já que ela mudou, desconstruiu-se e acompanhou todas essas histórias acontecerem.

Se a família e o seu círculo social é o centro da história, eu me peguei por muitos momentos fascinada pela riqueza de detalhes atribuídos pela autora. Ela conseguiu abordar assuntos de três décadas atrás, sem soar como quem está dando uma aula para o leitor. Ela trouxe em foco homossexualidade, preconceito, traição, o divórcio e a ditadura mostrando ao leitor como não é a história que se repete, mas os humanos é que insistem em copiar a história.

É um livro rico de um enredo redondo, bem desenvolvido, critico, emocional, complexo e verossímil, como também muito bem construído e pesquisado, ponto comprovado no rigor de detalhes quanto os acontecimentos nos Anos 70/80 e nos assuntos abordados pela autora ao longo da trama.

Essa foi a minha primeira experiência lendo Martha Batalha e ao fim dessa leitura, eu sinto que ela conquistou um espaço no meu coração como autora favorita. Pretendo ler A Vida Invisível de Euridice Gusmão, o seu primeiro livro, também lançado pela Companhia de Letras. Quem sabe em breve tenhamos resenha aqui.

Recomendo esse livro para todos que querem conhecer um pedacinho do Rio de Janeiro das antigas.

XOXO!

04/07/2018

Na Telinha :: O que assistir em Julho?

OI, MATES! Tudo bem?

 

Nesse mês de julho nós temos a estréia de duas séries adaptadas de livros de sucesso e muito esperadas pelo público e também, uma estréia nacional na Netflix. Sinceramente, eu nem sei o que assistir primeiro. Me ajudem na escolha?

SAMANTHA!

QUANDO? 06 de Julho
ONDE? Na Netflix.

 

Samantha! acompanha a história de uma decadente ex-celebridade mirim dos anos 80, que hoje se apega desesperadamente aos últimos vestígios da fama com planos absurdos para conseguir voltar aos holofotes, enquanto seu marido, uma ex-estrela do futebol, volta para casa depois de passar mais de uma década na prisão.

SHARP OBJECTS

QUANDO? 08 de Julho
ONDE? Na HBO.

Sharp Objects conta a história da repórter Camille Preaker (Amy Adams), que retorna à sua cidade natal para investigar os assassinatos de duas garotas pré-adolescentes, após ter passado um tempo em uma instituição psiquiátrica. Além de precisar lidar com seus próprios distúrbios emocionais, Camille precisa conviver com a mãe hipocondríaca e a meia-irmã que mal conhece.

THE OUTPOST
QUANDO? 10 de Julho
ONDE? No canal americano The CW

A série conta a história de Talon (Jessica Green, de Ash vs. Evil Dead), a última sobrevivente da raça dos Blackbloods.Anos após de sua vila inteira ser destruída por uma gangue brutal de mercenários, ela viaja para uma fortaleza distante nos limites do mundo civilizado enquanto rastreia os assassinos de sua família. Na sua jornada para esse posto militar (o Outpost do título), Talon descobre possuir um misterioso poder sobrenatural que ela deve aprender a controlar para salvar a si mesma e defender o mundo de um ditador religioso fanático.

CASTLEROCK
QUANDO? 25 de Julho
ONDE? Na HULU.

 

Uma série de terror psicológico ambientada no multiverso de Stephen King, Castle Rock combina a escala mitológica e a narrativa íntima das obras mais amadas de King, tecendo uma saga épica de escuridão e luz, disputada em alguns quilômetros quadrados de floresta do Maine. A cidade fictícia de Castle Rock, no Maine, figurou proeminentemente na carreira literária de King: Cujo, The Dark Half, IT e Needful Things, bem como a novela The Body e numerosos contos como Rita Hayworth e The Shawshank Redemption ou estão lá ou contêm referências a Castle Rock. Castle Rock é um suspense / suspense original – uma releitura de primeira qualidade que explora os temas e os mundos que unem o cânon do Rei inteiro, ao mesmo tempo que aborda algumas de suas histórias mais icônicas e queridas.

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Qual série vocês vão assistir nesse mês?
XOXO!

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20/06/2018

Na Telinha :: Queremos esses livros na telinha!

OI, MATES! Tudo bem com vocês?

Nessa semana eu me peguei pensando nessa distinção quase imperceptível entre adaptações para televisão e para o cinema. Um exemplo: Daredevil. Quando adaptaram a HQ da Marvel para o cinema lá nos anos 2000 e pouquinho, para a época, a adaptação até me animou, mas para os fãs dos quadrinhos ficou um gostinho amargo de que faltou algo. A série da Netflix provou que o que faltava era tempo de tela, um elenco a altura dos personagens e manter o tom dos quadrinhos no roteiro e no cinema, buscando uma classificação ampla para todos os públicos, um tom sombrio não é muito bem vindo.

Com isso dito, você está curioso para saber quais são os livros que a equipe do Segredos entre Amigos gostaria de ver na telinha? Então, vamos descobrir!

Mil Pedaços de Você (Trilogia Firebird)
Escolhido por Marina Saraiva

SINOPSE: Marguerite Caine cresceu cercada por teorias científicas revolucionárias graças aos pais, dois físicos brilhantes. Mas nada chega aos pés da mais recente invenção de sua mãe — um aparelho chamado Firebird, que permite que as pessoas alcancem dimensões paralelas. Quando o pai de Marguerite é assassinado, todas as evidências apontam para a mesma pessoa: Paul, o brilhante e enigmático pupilo dos professores. Antes de ser preso, ele escapa para outra realidade, fechando o ciclo do que parece ser o crime perfeito. Paul, no entanto, não considerou um fator fundamental: Marguerite. A filha do renomado cientista Henry Caine não sabe se é capaz de matar, mas, para vingar a morte de seu pai, está disposta a descobrir. Com a ajuda de outro estudante de física, a garota persegue o suspeito por várias dimensões. Em cada novo mundo, Marguerite encontra outra versão de Paul e, a cada novo encontro, suas certezas sobre a culpa dele diminuem. Será que as mesmas dúvidas entre eles estão destinadas a surgirem, de novo e de novo, em todas as vidas dos dois? Em meio a tantas existências drasticamente diferentes — uma grã-duquesa na Rússia czarista, uma órfã baladeira numa Londres futurista, uma refugiada em uma estação no meio do oceano —, Marguerite se questiona: entre todas as infinitas possibilidades do universo, o amor pode ser aquilo que perdura?

Marina acredita que a série seria muito interessante de ser adaptada para a telinha. Eu preciso confessar que uma Londres futurista e viagem no tempo certamente é algo que atrai a minha atenção. Oi, Netflix!
Trono de Vidro
Escolhido por Leonardo Amarante

SINOPSE: Nas sombrias e sujas minas de sal de Endovier, um jovem de 18 anos está cumprindo sua sentença. Celaena é uma assassina, a melhor de Adarlan. Aprisionada e fraca, ela está quase perdendo as esperanças quando recebe uma proposta. Terá de volta sua liberdade se representar o príncipe de Adarlan em uma competição, lutando contra os mais habilidosos assassinos e larápios do reino. Endovier é uma sentença de morte e cada duelo em Adarlan será para viver ou morrer. Mas se o preço é ser livre, ela está disposta a tudo.

Leonardo terá seu sonho realizado! Trono de Vidro será adaptado para a televisão pelo streaming Hulu e ao que tudo indica, o piloto da série está passando por teste de público, logo, poderemos ter uma possível estréia em 2019! Você já leu essa série? Se não, é uma boa hora de começar!
Perdida (Série Perdida)
Escolhido por Barbara Herdy (Eu! duh!)



SINOPSE: Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo e lindo Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos…
Eu sei! A série de Carina Rissi está com adaptação marcada para o cinema e quando essa notícia saiu, eu fiquei bem empolgada por ela e a história, mas fiquei com um sentimento de que talvez, uma novela teria sido a melhor sacada para a história. Pensem comigo: vocês estão acompanhando Orgulho & Paixão, a novela das seis da Globo? A trama tem vários núcleos concentrados em um livro diferente da Jane Austen, muitos desses livros acontecem em épocas e momentos diferentes, mas o roteiro trabalhou para todos esses personagens se encontrarem. Isso poderia acontecer com Perdida facilmente e seria uma atração incrível e apaixonante para todas as idades.

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E vocês, qual livro você gostaria de ver adaptado para a telinha?

XOXO!

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