sobre livros e a vida

12/04/2016

Tá Na Estante :: ‘Se Eu Morrer’ #517

Oi, gente. Tudo bem?

Estou de volta com mais uma resenha para vocês. Hoje vim contar o que achei do desfecho de uma das minhas séries queridinhas. Vamos conferir?!

Livro: Se Eu Morrer
Série: Revenants (#03)
Autora: Amy Plum
Editora: Farol Literário
Páginas: 512
Compre: Saraiva
Sinopse: Depois de um longo tempo de espera para se encontrarem, Kate e Vincent veem desmoronar a perspectiva de enfim ficarem juntos. Ao serem traídos por alguém em quem achavam que podiam confiar, Kate perde Vincent. Agora o inimigo está determinado a controlar os imortais da França e até a iniciar uma guerra para conseguir o que quer. Mas Kate não desiste, ela sabe que Vincent está em algum lugar e fará qualquer coisa para salvá-lo.

ESSA RESENHA PODE CONTER SPOILERS
LEIA POR SUA CONTA E RISCO
Após o final de Até que eu Morra, pensei que minha vida fosse acabar até o lançamento de Se Eu Morrer. Kate e Vincent foram traídos por Violet, depois de tudo que fizeram para ficarem juntos. O objetivo de Violet sempre fora conquistar a confiança dos dois, para então roubar os poderes de Vincent, pois acreditava que ele era o Defensor, para liderar os terríveis Numa.
O problema é que algo deu errado durante o ritual e Vincent ficou volant. Todos acreditam que ele ficará nessa condição para sempre. Mas Kate não está aceitando nem um pouco essa situação. Ela é a única que consegue ouvi-lo e está determinada a fazer o possível e o impossível para reverter a condição de Vincent e ter seu amor de volta. 

Se todo esse problema não fosse suficiente, os avós de Kate descobriram sobre a real identidade e condição de Vincent, e a garota, além de tentar confortá-los, precisará fazê-los entender que com Violet atrás dela, o melhor a ser feito é Kate ficar junto dos outros Revenants, para proteger a si mesma e à família.

O tempo está correndo. Kate tem apenas três dias para descobrir como trazer Vincent de volta e reaver seu corpo, antes que Violet entenda o que deu errado na transferência de poderes. Além disso, o clã Revenant precisará confirmar a identidade do Defensor e deter Violet, antes que Paris seja assolada pela destruição.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler.
Quando eu li Morra por Mim, lá em 2013, não esperava que essa série fosse cativar um lugar tão especial na minha estante. A série tem uma temática totalmente inovadora e foi impossível não se apaixonar pelo enredo, ainda mais sendo ambientado na Cidade Luz. Assim que terminei Até que eu Morra, fiquei ansioso para ler Se eu Morrer, então logo o livro ficou disponível, tratei de solicitar.
A escrita de Amy Plum é completamente viciante. A autora tem o dom de prender o leitor logo nas primeiras páginas e ainda recapitular os acontecimentos dos livros anteriores de uma forma sutil, nos relembrando o que é importante e dando continuidade à trama, nada forçado.
A narrativa é em primeira pessoa, sob a perspectiva de Kate. No começo não gostei muito da personagem, mas no decorrer da trilogia ela foi amadurecendo e mostrando que não era tão chata como demonstrou no início. Nesse último livro, a protagonista me surpreendeu muito com seu empenho e força de vontade. Tirei o chapéu.
Vincent Delacroix é simplesmente um dos personagens mais maravilhosos dessas ficções YA. Normalmente eu não gosto dos mocinhos, mas é impossível não gostar deste. Vincent é fofo, gentil e trata Kate como uma rainha. Não tem como não gostar. O romance entre os dois é tão puro e vemos de camarote a imensidão do amor que um tem pelo outro. Owwn <3
O final do livro foi excelente. Plum não só fechou todas as pontas, como deu todas as respostas de uma forma totalmente plausível. Confesso que fiquei com medo do que viria no desfecho e a autora me surpreendeu. Fechou a trilogia com chave de ouro.
A edição física do livro está maravilhosa. A capa é belíssima e segue o padrão dos livros anteriores. A primeira ainda é minha favorita, mas esse tom de laranja/amarelo fica tão lindo na estante que fiquei apaixonado. As páginas são amareladas e a fonte é grande. A revisão está ótima. Encontrei alguns errinhos durante a leitura, mas nada muito gritante.
Se eu Morrer é um livro maravilhoso, que deu uma excelente continuidade à história e fez a trilogia garantir seu lugar eterno no meu hall de favoritos. Com certeza recomendo a leitura a todos!
Beijos e até a próxima!

12/02/2016

Tá Na Estante :: ‘Jogos Mentais’ #502

Oi, gente. Tudo bem?

Hoje estou de volta com mais uma resenha dupla pra vocês, dessa vez em parceria com a Giu Ladislau do blog Prazer, Me Chamo Livro. O livro escolhido é uma distopia lançada no final do ano pela Farol Literário. Vamos conferir?!

Livro: Jogos Mentais
Série: Mind Games (#01)
Autora: Teri Terry
Editora: Farol Literário
Páginas: 480
Sinopse: Em um mundo futuro, viver entre o universo real e o virtual é cotidiano. Todos os dias, as pessoas se plugam a uma realidade virtual, criada por uma poderosa empresa do governo, onde podem fazer tudo: se divertir, ir às compras ou estudar. Tudo sempre rigorosamente controlado. Luna, diferentemente de seus amigos e de sua família, não consegue se conectar por inteiro a essa dimensão, por isso permanece ao mesmo tempo nos dois mundos. Ser diferente nesse sentido, no entanto, acaba levando-a a fazer descobertas surpreendentes e assustadoras sobre essas realidades, que mudarão por completo os rumos de sua vida.

Jogos, aventura, festas, namoros, sexo… Tudo isso e muito mais está disponível no Temporreal. Basta se conectar e você pode aproveitar as maiores e melhores sensações sem correr risco de doenças, acidentes ou gravidez. Sono e alimentação não são necessários pois você tem um suporte de vida que alimenta e descansa seu corpo enquanto você se diverte. Se quiser ainda mais interação, sem depender de plataformas, é só colocar um implante – disponível a partir dos 10 anos – que em poucos segundos você acessa informações, troca recados, aceita convites e muito mais. Promissor, não é? Mas isso é tudo que Luna não quer.

“Há tempos, um grande avanço que possibilitou experiências virtuais perfeitas pela primeira vez. Temporreal é como realidade, porém melhor! Seja quem você quer ser; vá aonde quiser. Com a PareCo.” Era assim o anúncio. Mas nunca para mim.

Luna tem bons motivos pra fazer parte da turma de Recusadores – pessoas que não se conectam, seja por escolha, religião ou restrição médica. Sua mãe, uma reconhecida hacker, morreu depois de muito tempo conectada – com rumores de que teria sido suicídio -; seu pai quase não “aparece” mais, se dedicando à vida virtual; o irmão mais novo não quer mais saber de brincadeiras de criança porque está o tempo inteiro jogando virtualmente. Pra completar o cenário familiar, a madrasta se preocupa excessivamente com as aparências, sem a menor questão de disfarçar, e a avó está mentalmente debilitada. Assim, Luna é vista como potencialmente diz, maluca.

– Eles não sabem quem você é, ou qualquer outra coisa sobre você, porque não tem um Implante. Isso, juntando ao fato de Astra ser sua mãe, faz de você um risco que precisavam investigar.


Nesse mundo, os hackers são reconhecidos não apenas com prestígio como também com tatuagens. Cada um tem uma habilidade especial no Temporreal e, a cada feito, recebe tatuagens pretas ao redor dos olhos. Mas o que pouca gente sabe é que existem p’hackers, que dominam o vácuo e sua prata – estes têm tatuagens prateadas, só possíveis de serem vista sob a luz da lua e por outros p’hackers. Luna descobre essa novidade através de Gecko durante um teste, ao qual são submetidos apenas os melhores alunos, e ela recebe a notícia com surpresa, já que não se esforça na escola e sequer tem uma Educação Virtual. É com Gecko que ela aprende mais sobre o mundo onde vive e, mais do que isso, sobre si mesma e seus sentimentos.
A PareCo, empresa que gerencia toda essa realidade paralela, tem poder sobre todos os países e trabalha em conjunto com a NNU (Novas Nações Unidas). Mas o que Luna vai descobrir é que há muito mais escondido no mundo real e virtual do que se está revelado.

– É uma surpresa que a tenham deixado quieta por tanto tempo…

Sensacional! Fui fisgada no primeiro capítulo, que me botou dentro da história e me prendeu legal. Foi interessante acompanhar conceitos não explicados sendo trabalhados normalmente no meio da história, como parte natural dela; a gente não tem a definição clara e mesmo assim consegue entende o contexto. Logo no começo percebi que seria uma leitura bastante rápida.
O livro é narrado em primeira pessoa por Luna, e é a partir de seus pensamentos e falas que compreendemos esse novo mundo. São 7 partes, precedidas por uma citação e nomeadas de modo a gerar expectativa no leitor. As informações eram acrescentadas aos poucos, cada cena trazendo uma novidade e ampliando nosso entendimento do Temporreal e da PareCo. 
Uma distopia nua e crua, que discute a dependência tecnológica e a necessidade de nos mantermos conectados, apresentando uma realidade bem ambicionada crível pra daqui a uns anos. E vai além: mostra o poder desejado a todo custo, os sacrifícios que são feitos para manter o controle, as formas de manipulação que são usadas para atingir um objetivo. É ficção, mas tem muito de crítica e realidade.
Ao contrário de muitas mocinhas/heroínas das distopias, Luna não nasceu com esse espírito revolucionário; essa faceta foi desenvolvida com o sofrimento pela morte da mãe e com as circunstâncias e verdades que lhe foram apresentadas. Uma das lições que ela aprende – e nós reforçamos – é que não se pode confiar plenamente em ninguém, pois cada um tem sua própria versão e visão e não é porque duas delas são opostas que necessariamente uma tem que ser boa e outra ruim.
Confesso que em muitos momentos desejei que o Temporreal fosse real, principalmente quando eu tinha que parar de ler pra suprir necessidades básicas. Mas ao mesmo tempo parei pra refletir em como eu tenho me tornado dependente de celular e redes sociais. Como tudo na vida, essa plataforma seria uma opção muito boa se bem utilizada. Como tudo na vida, essa plataforma seria um instrumento de vício, controle e escape.
Reiniciados já tinha surpreendido, não era pra menos Jogos Mentais ser tão bom. E falando na outra série, foi o máximo a autora ter linkado ambas do modo como fez. Reiniciados se transforma em um jogo, no qual Lordeiros caçam os adolescentes “problemáticos”, que inclusive têm Nivos em seus pulsos. (Não sabe do que eu tô falando? Leia a resenha!)
Amei a capa quando vi e continuo achando linda, mas depois que li e peguei a original, desejei muito que a Farol tivesse mantido, porque ela tem muito mais significado. Já fiquei imaginando uma capa preta fosca com esse cinza todo em prata. Revisão e diagramação estão ótimas. Minha única reclamação é que, como o livro é grosso, precisei abrir mais pra ler e ele acabou ficando meio “solto”, como se estivesse descolando. Não chegou a cair, mas é perceptível que a encadernação está alterada.
A princípio Mind Games seria um livro único, mas a autora anunciou no ano passado uma continuação. Já ansiando por Dangerous Games, que contará a história de Liberty, filha de Luna. Farol, corre com essa publicação, nunca te pedi nada!
Beijos e até a próxima!

11/08/2015

Tá Na Estante :: ‘Elo’ #434

Oi, gente. Tudo bem?

Mais uma resenha saindo e mais uma vez ela é em dupla com minha querida e amada amiga Chrys Audi, do Todas as Coisas do meu Mundo. Como solicitei o livro só por causa dela, achei justíssimo convidar para nos unirmos nessa resenha. Bora conferir?!

Livro: Elo
Série: Linked (#01)
Autora: Imogen Howson
Editora: Farol Literário
Páginas: 384
Sinopse: Elissa costumava ter tudo: a atenção de todos, popularidade e um futuro promissor. Mas os três últimos anos fizeram sua vida mudar radicalmente: ela vem lutando contra terríveis visões, dores-fantasma e misteriosos hematomas que aparecem do nada. Depois de muitas idas e vindas a especialistas, surge uma promessa de cura, uma cirurgia para apagar a parte superativa do seu cérebro, que provoca tais alucinações. Às vésperas da operação, no entanto, Elissa faz uma descoberta chocante por trás daquelas visões: ela enxerga o mundo pelos olhos de outra garota.

Elissa tem 17 e sempre teve uma vida normal. Ela era uma garota popular, tinha amigos e tudo mais. Só que há três anos, algo misterioso começou a acontecer com a menina. Ela tinha inúmeros pesadelos e visões, que levavam a dores terríveis e desmaios. Assim, ela tornou-se uma exilada da sociedade escolar, a garota esquisita.

Os pesadelos de Elissa são extremamente vívidos. Ela sonha que está sendo torturada ou com um ambiente sombrio e devastador. Quando acorda seu corpo está cheio de hematomas, exatamente nos lugares onde fora ferida em seu sonho. O maior desejo da garota é que tudo isso acabe e sua vida possa voltar ao normal, mas muitos médicos tentaram ajudá-la e falharam.
Elissa e a mãe encontraram mais um médico e este parece saber exatamente o que está fazendo. Ele pergunta a respeito das visões da menina e parece crer que tudo será resolvido com uma cirurgia cerebral, o que apavora Elissa, mas se é o preço a se pagar pela normalidade, ela está disposta a ser operada. Só que conforme vai revivendo a consulta, Elissa vai percebendo que o doutor fez perguntas extremamente específicas e parecia saber mais do que demonstrava, assim mentindo para a garota sobre a real causa de suas visões.
Numa certa noite, enquanto acessa a internet, Elissa fica chocada com o que vê. O local dos seus pesadelos está estampado no site de notícias, exatamente da forma como ela havia sonhado na noite anterior. Não havia possibilidade de ela ter visto aquilo em qualquer outro lugar e isso ter ocasionado o pesadelo, como o médico havia sugerido. E é a partir daí que as coisas começam a complicar. Elissa finalmente entende que o que via não era algo de sua imaginação e sim que estava vendo tudo aquilo pelos olhos de outra pessoa.
Ao ter uma nova visão, dessa vez mais clara e de um lugar que ela reconhece, Elissa resolve investigar o que está acontecendo, indo ao local que visualizou. Para sua surpresa, chegando lá, ela encontra uma menina idêntica a ela. A garota está muito ferida e não diz nada com muita clareza, mesmo depois que Elissa a trata com alguns medicamentos. A garota precisa de ajuda, mas não quer que Elissa avise ninguém que a encontrou.
Quando Elissa volta pra casa, em busca de ajuda para a misteriosa garota, os pais têm uma reação inesperada. Eles acham que a menina tentou fugir e a mãe se descontrola, achando que a doença da filha está mais grave do que nunca e decide antecipar a cirurgia para o dia seguinte. Por sorte, antes de partir, Elissa avisou a garota onde encontrá-la e sua mais nova aliada lhe ajuda a escapar. Elissa sabe que tem algo muito mal contado nessa história, mas não terá como descobrir sob a asa extremamente protetora da mãe.
Assim, Elissa parte para o desconhecido com a misteriosa garota, que lhe revela uma verdade desesperadora: elas são gêmeas. Só que enquanto Elissa cresceu com os pais, com uma vida boa e sendo amada, a outra foi criada como um experimento do governo, tratada como animal. Tudo que Elissa sentiu em seus pesadelos a vida inteira, a menina viveu de verdade. 
Com tudo que descobriu, Elissa não sabe como reagir. Ela batiza sua gêmea como Lea e decide ajudá-la a escapar, mas a única forma de Lea ficar livre do governo é fugindo do planeta. Só que sair de Secoia não é tão simples e elas precisarão da ajuda de Cadan, melhor amigo do irmão de Elissa, mas convencer o garoto pode não ser tão simples, principalmente com a conturbada relação de Elissa para com ele.
O tempo está correndo e as chances de tudo dar certo cada vez menores, mas a promessa de um recomeço é suficiente para as irmãs arriscarem suas vidas nessa fuga alucinante do planeta que sempre chamaram de casa.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler.

Com a narrativa em 3ª pessoa a autora trouxe uma história um tanto quanto intrínseca. Com muita ação e pouco sentimento, temos uma trama em que o leitor tem que constantemente se colocar no lugar dos personagens e adivinhar o que sentem naquele momento.


A história se passa no planeta de Secóia, onde as famílias sofrem um severo controle, seja de natalidade, de eventos sociais ou etc. Enquanto Elissa tem seus terríveis pesadelos reais, os pais não deixam/não podem deixar sua vida social de lado e quando encontram em uma última esperança, um médico que parece realmente poder ajudá-la, se agarram à isso com unhas e dentes.

Muito embora o livro se desenvolva em um cenário futurístico, por uma boa parte da leitura, fica difícil perceber que não estamos nos tempos atuais, ainda que a autora insira a energia solar como fonte de abastecimento, piratas em suas jornadas espaciais e RG que se transforma em cartão de crédito, ficou difícil de entrar de cabeça e viajar na história. Poderia se tratar de uma distopia como outra qualquer, um grande erro da autora, que tinha um plot incrível nas mãos.

Elissa não desperta empatia, nem tão pouco os personagens secundários que, embora essenciais para o desenvolvimento da trama, como Cadan, não nos fazem cair de amores, exceto por Lea que  por mais que completamente envolta no mistério central conseguiu mostrar seu amor incondicional pela irmã  gêmea telepática, Elissa. E toda essa questão de irmãos gêmeos também é um dos melhores mistérios da trama, o porquê de o Governo controlar e ficar com um deles (os Elos) sob seu poder.

Muito embora o livro tenha muitas aventuras, em algumas partes podemos ficar meio cansados devido aos capítulos longos, eis que o livro conta com 384 páginas e apenas 15 capítulos. Além de cansativo é frustrante, pois não há aquela vontade de seguir pro capítulo seguinte, típica da literatura YA. A letra está em um tamanho adequado e a capa é linda demais. A Farol está de parabéns!

Eu fiquei bem decepcionada com o que encontrei em Elo. O atrativo da capa e da sinopse prometiam algo que o enredo não conseguiu cumprir. Porém, o final me deixou curiosa sobre o que está por vir e espero que a Farol não demore em trazer a continuação para o Brasil.

Já eu, além de me decepcionar, não consegui encontrar um motivo para seguir com a série. A narrativa mais ou menos, os personagens que não despertam empatia e o péssimo desenvolvimento do enredo. Como um fã de distopias, não tive como gostar da experiência que Elo não proporcionou. Fico chateado em dizer isso, mas não funcionou pra mim. Mesmo.

Trata-se de uma série, contudo o primeiro volume tem um final, deixando uma sutil ponta solta para um próximo volume, que já foi lançado lá fora e se chama Unravel e possui uma capa igualmente linda! 

Beijos e até a próxima!

***
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26/03/2015

Tá Na Estante :: ‘Cure Meu Coração’ #378

Heey, gente. Tudo bem??

Vocês sabem que quando eu gosto de um livro preciso falar sobre ele em diversos locais. Para dar uma melhorada, consegui dois exemplares para sortear para vocês em duas redes diferentes. mas isso é assunto pro fim da postagem… Vamos ver a resenha?

Livro: Cure Meu Coração
Autora: Melissa Walker
Editora: Farol Literário
Páginas: 272
Sinopse: Cure Meu Coração – A expectativa de Clem para as férias que passaria velejando em alto-mar com os pais e a irmã caçula era de um verão no exílio. Em crise consigo mesma, ela embarca no veleiro Tudo é possível sem saber, que na verdade, o que a espera é uma viagem de descobertas sobre a amizade, o amor e o perdão. Seja bem-vindo a bordo! Alternando capítulos no passado e presente, Unbreak my Heart é uma maravilhosa história de amor que vai agradar aos fãs de Sarah Dessen.



Confesso que primeiramente eu quis esse livro por conta da capa. Sou apaixonada por capas, boa parte dos livros que solicito às editoras ou compro são por conta das suas capas. Quando eu vi a capa de Cure Meu Coração só pensei: Quero esse livro.

Clementina está embarcando em uma viagem de férias com seus pais e sua irmã caçula, Olivia. Ela sempre foi uma menina alegre e de bem com a vida, mas aconteceu algo esse ano que fez com que toda essa alegria sumisse da jovem. Agora ela é amargurada e se sente culpada por algo que, aparentemente, não foi sua culpa.

O fato é que Clem não tem mais amigos. Seja lá o que aconteceu, isso mexeu com toda a sua vida, em especial com sua amizade com Amanda, até então sua melhor amiga. Agora Clem ficará por dois meses navegando a bordo do veleiro Tudo é possível, ao lado dos seus pais e sua irmã, mas sem a mínima vontade de estar ali.
Entretanto, no começo dessa viagem surge um ruivo que fará desses dois meses algo muito interessante para Clem. James está viajando com seu pai, eles farão a mesma rota que a família de Clem, isso faz com que eles se encontrem em quase todas as paradas. A cada novo encontro, uma nova descoberta. Eles são completamente opostos. James está feliz e encarando essa viagem como a melhor coisa do mundo, Clem está cabisbaixa. Mas ele está disposto a fazer a vida de Clem mais feliz, ou ao menos essa viagem.

Quando você lê um livro bom, você quer indicar para o mundo, mas você não sabe explicar para o mundo motivos para ler esse livro. Eu estou assim. É um livro maravilhoso, mas é difícil explicar o porquê. 

Vou começar falando da narrativa. Melissa criou uma história curta, objetiva e maravilhosa. O livro tem diversos pontos e reviravoltas, além de ser narrado em primeira pessoa, ele envolve uma mudança de tempo entre presente e passado, uma forma de acompanharmos o que aconteceu na vida de Clem para que ela se transformasse completamente.
O livro começa com uma tentativa de carta da Clem para a Amanda, essa tentativa de carta vai continuando no decorrer do livro. A carta é como se fosse a libertação da Clem e a cada novo passo que ela dá nessa escrita é de se comemorar. Parece que cada nova linha dessa carta é mais felicidade para a vida da Clem.

Aparentemente o livro está focado no romance entre Clem e James e na forma como ele a tirará da “fossa”. Entretanto, no meu ponto de vista, o livro está focado no amor entre as irmãs. Olivia e Clem são completamente opostas, mas se entendem em um piscar de olhos. Achei linda a forma como a Olivia se aproximava da Clem mesmo quando ela aparentemente não queria. O James foi um grande empurrão para a cura da Cleam, mas eu acho que a Olivia também alcançaria a cura da irmã.
É um livro lindo. Uma história fantástica, comovente e diferente. Um livro que fala sobre o amor, a amizade e a cura, que está nas pequenas coisas da vida. Todo mundo deveria ler esse livro.

Se você segue o nosso canal no youtube, já conferiu lá a minha resenha premiada. Mas como eu sou uma pessoa legal, vou fazer uma resenha premiada lá e outra aqui o/ Ambas irão acabar dia 26 de Abril (meu aniversário, quero presente). 

REGRAS

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 Beijocas e até a próxima!

27/01/2015

Tá Na Estante :: ‘Despedaçada’ #355

Olá turma!

Depois de sumir novamente por um tempo, cá estou eu para resenhar um livro que me tirou o fôlego e encerrou uma das minhas trilogias distópicas favoritas. Já sabem qual é? Quem falou Despedaçada acertou! Se preparem que muita coisa boa vem por aí!

Livro: Despedaçada
Série: Slated (#03)
Autora: Teri Terry
Editora: Farol Literário
Páginas: 400
Sinopse: Kyla foi Reiniciada: sua memória foi apagada pelo Opressivo governo dos Lordeiros. Mas, quando lembranças proibidas de um passado violento começam a aparecer, surgem também dúvidas: ela pode confiar naqueles que passou a amar, como Ben? As autoridades querem a morte de Kyla. Com a ajuda de amigos no DEA, ela vai a fundo, sondando seu passado e fugindo. A verdade que ela busca desesperadamente, no entanto, é mais surpreendente do que ela poderia imaginar. Ao final do terceiro volume desta aclamada série, os mais profundos e imprevisíveis segredos serão revelados.



Essa resenha pode conter spoilers dos livros anteriores. Resenhas aqui e aqui.
Quando comecei a leitura de Despedaçada, juro que não sabia o que esperar. Teri Terry é o tipo de autora que ama uma reviravolta e que não segue o caminho óbvio que todos esperam. Sendo assim, já comecei a ler sem nenhuma expectativa – nem boa, nem ruim – o que acabou sendo uma benção no fim, já que fiquei completamente sem palavras com a finalização da trilogia.

Como já era de se esperar, Despedaçada começa alguns dias após os acontecimentos finais de Fragmentada, com Kyla fugindo e sendo dada como morta após a explosão da bomba destinada a matar a sua família.

Com a ajuda de Aiden, o líder do DEA – Desaparecidos em Ação – Kyla consegue uma nova identidade e transforma um pouco a sua aparência para que não seja reconhecida. Porém, ela não se sente como Kyla mais, mas também não se sente como Lucy – a garotinha que ela era quando desapareceu – ou como Chuva – a garota que se tornou no TAG.

A única alternativa que Kyla vê é mudar de nome, criando um que englobe todas as fases de sua vida. Assim, com um novo nome – Riley Kain – ela parte para sua cidade natal em busca de sua mãe biológica – Stella – e de respostas sobre as lacunas do seu passado.

Quando Riley/Kyla se vê na casa em que cresceu, várias lembranças sobre a cidade, a família e sobre ela mesma começam a aflorar. Isso a faz entrar em um conflito de identidade ainda maior. É gratificante ver como ela interage com Stella e com as pessoas que conhece por lá.

Novos personagens são inseridos na história nesse novo volume, e alguns deles são fundamentais para a motivação de Kyla e para o desfecho digno que a trama teve. Dentre esses personagens está Madison.

Madison é uma garota que vive no lar para garotas que a mãe de Kyla gerencia. A personalidade forte dela me conquistou logo de cara. Madison é o tipo de garota que “não leva desaforo pra casa” e isso acaba a metendo em sérios problemas. Mas o que é mais cativante em Madison é a amizade que ela e Kyla desenvolvem e a forma como ela a ajuda a passar por esse momento complicado em sua vida, mesmo sem saber quem ela realmente é.

Outra personagem importante para a conclusão é a avó de Kyla e seu emprego como OCJ, uma espécie de chefe dos Lordeiros. O súbito aparecimento dela na casa de Stella faz com que Kyla recupere ainda mais memórias sobre sua origem e sobre a motivação por trás dos Lordeiros.

Quanto à escrita, Teri acertou em cheio. Como aconteceu na transição de Reiniciados para Fragmentada, o crescimento da autora é notório. A evolução da série foi muito bem construída, sendo gradativa e nos deixando sempre com um gostinho de quero mais.

Em Despedaçada, todas as pontas soltas deixadas nos primeiros livros se conectam e juntos formam uma trama que nunca poderíamos imaginar ao ler Reiniciados. Esse é um ponto importante para mim, odeio séries previsíveis e que não tenham pelo menos o mínimo de estruturação na trama.

Kyla é uma das personagens mais complexas que já encontrei em minhas leituras. Todo o processo de reiniciamento a transformou, mudou um pouquinho quem ela é. E, como consequência disso, ela tem uma crise de identidade enorme e a busca dela para se encontrar, para descobrir quem realmente é, é um dos fatores mais interessantes no livro.

Assim como a autora, assistimos Kyla crescer como pessoa gradualmente. E quando chegamos ao final, a desolação nos atinge com força. Eu, pessoalmente, me peguei desejando mais um livro, só para acompanhar a vida da Kyla após os acontecimentos finais de Despedaçada.

E não poderia deixar de mencionar o trabalho magnífico da Farol Literário. A trilogia Slated possui algumas das melhores capas na minha estante, e o fato da editora decidir manter as capas originais ajudou e muito para isso. Quando à revisão e diagramação, só tenho elogios.

A diagramação segue o mesmo padrão dos dois livros anteriores. Isso me encantou. A editora permaneceu fiel ao que foi proposto no primeiro livro e isso contribuiu imensamente para a beleza visual da obra geral. Já a revisão está magnífica. Nem tenho palavras para expressar a sensação boa que dá ao ler um livro sem erros de digitação e de gramática!

Mas acho que já escrevi demais por hoje. Vou parar de entediá-los e ir embora de uma vez. Mas antes, não se esqueçam da minha costumeira citação para deixá-los morrendo de vontade de ler.

A cada dia que passa, percebo mais e mais que há momentos em que, não importa o risco, alguma coisa precisa ser feita. Algumas coisas devem ser ditas. Este é um desses momentos?

Agora vou mesmo. Não se esqueçam de me contar ali nos comentários o que acharam da minha resenha e do livro, caso tenham lido.

Beijinhos e até a próxima.
***
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26/01/2015

[03AnosSEA] – Promoção Revenants

Oi, gente. Tudo bem?

Quem aí quer mais uma promoção? Então bora participar desse sorteio e levar pra casa os dois primeiros volumes da trilogia Revenants, publicada pela editora Farol Literário. #03AnosSEA.

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