sobre livros e a vida

05/12/2014

[Promoção] – Névoa + Gelo

Heey, gente. Tudo bem??

Estou cheia de promoções para lançar para vocês. Relaxem que vamos indo aos poucos. Hoje trago uma duplinha que fez sucesso aqui no blog e que aposto que fará sucesso com vocês também. Alguém aí quer Névoa e Gelo?

REGRAS



IMPORTANTE

  • O envio do livro é de responsabilidade da editora;
  • Não nos responsabilizamos em caso de perda ou extravio e não será feito um novo envio do prêmio, por isso certifique-se de que sempre haverá alguém em casa para recebê-lo.

a Rafflecopter giveaway

E que a sorte esteja sempre com você!

23/09/2014

Tá na Estante:: ‘Gelo’ #304

Heey gente, tudo bem?? 

Olha mais uma resenha para vocês. O livro da vez é a continuação de Névoa que você pode ler a resenha clicando aqui.



Livro: Gelo
Autora: Kathryn James
Editora: Farol Literário
Páginas: 371
Sinopse: A floresta do outro lado da névoa é lar dos Elfos e de Evan, o belo e enigmático Evan. E Nell se deixou cativar por ele. Mas o mundo dele está sendo devastado por terremotos e somente Nell pode ajudar a salvá-lo. Ela terá de ir para muito além da floresta, onde um lago de gelo mortífero e um antigo inimigo a aguardam…
A tão esperada continuação de Névoa chegou no Brasil em abril deste ano, mas só agora consegui acompanhar a duologia. Sinto um peso no coração por ter acabado tão rápido.

A tão esperada continuação de Névoa chegou no Brasil em abril deste ano, mas só agora consegui acompanhar a duologia. Sinto um peso no coração por ter acabado tão rápido.
Como visto anteriormente, Nell descobre que há um mundo paralelo bem próximo à sua casa, na floresta. Névoas que levam a várias partes do mundo. Elfos. Elfos muito bonitos. Evan. Descobre também ser imune a qualquer feitiço deles, algo passado de geração para geração. Sua avó é uma Observadora e toma conta para que eles não venham à nossa realidade, pois senão o caos estaria instalado.
Mas algo de estranho está acontecendo. Além de grande parte dos Elfos estarem aprisionados, as Harpas que sustentam o mundo deles estão morrendo.

– As Harpas. As Harpas deixaram de tocar – disse, horrorizada.

Mas porque raios somente Nell e Evan podia salvá-los?  
Em Gelo, continuamos a saga pela salvação do mundo dos Elfos, de maneira mais profunda, misteriosa e fria. Mas depois do final de Névoa, vemos que Nell e Evan estão se distanciando, principalmente após os elfos do gelo chegarem no “mundo real”.
Será que isso tudo vai ser deixado de lado para salvar a vida dos elfos? Será que a amizade dos dois vai prevalecer? Acima disso, será que o amor que um sente pelo outro vai superar os acontecimentos?
E foi assim que Elfo e humano,
No auge do inverno, sob o luar gelado,
De mãos dadas, cruzaram o gelo letal
Para criar o novo mundo com música.
Talvez um dos pontos fortes de Gelo é a ação que acontece em praticamente todo o livro. De alguma maneira, mesmo estando em lados opostos, os dois apaixonados amigos se ajudam, e os mantém sempre à vista daqueles que não gostariam de encontrar.
Outra coisa bacana foi conhecer os deuses dos Elfos, bem parecidos com os da mitologia grega, diga-se de passagem. Aqui, eles são chamados de Vanir (não teve como não lembrar de V.A. – momento louca fascinada <3 ) e tem poderes mágicos. Na verdade, todo o livro é rodeado por magia, assim como os acordes das Harpas.
Tanto Nell quanto Evan saem desta grande batalha com aprendizados novos, e cicatrizes incuráveis, mas que acabam servindo como lembranças inesquecíveis.
Névoa e Gelo serviram como um grande aprendizado, pois já que a duologia é voltada para o público infanto-juvenil, alguma moral ele deveria trazer, mesmo que nas entrelinhas. A amizade, superação, o papel da família. Tudo isso é muito importante na vida dos personagens, mesmo que eles não sejam lá tão amigáveis.
A diagramação da editora permaneceu a mesma, naquele papel não gostosinho de tocar, mas a capa deu todo um diferencial. Ontem, quando postei que estava lendo-o, o comentário mais corrente na foto foi com relação à sua beleza. Também, eles preferiram manter a do padrão de lá de fora *-* (muito amorzinho). O tamanho dele lembra o dos pockets e a letra é maravilhosa para leitura.
Só não sentirei tanta falta dos meus elfos lindos porque os direitos da duologia foram comprados pela Viva Films e em breve essa maravilhosa história estará nos cinemas! Vale super a pena!

Sou capaz de fazer isso? Tenho força suficiente? Preciso ter. Depois que sairmos daqui, não haverá mais volta.

BEIJOS E ATÉ A PRÓXIMA!
***
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29/08/2014

Meu final de semana na Bienal de São Paulo – Parte 01

Oi, gente. Tudo bem?

Sei que estou meio sumido aqui, mas é por uma boa causa. Ainda estou me recuperando fisicamente do último final de semana. Sim, enquanto Barbara ficava em casa no recalque, Well e eu aproveitamos a Bienal de São Paulo. E hoje eu vim contar pra vocês como foi essa experiência incrível. Vamos lá?!
Como vocês devem saber, eu moro no Rio Grande do Sul, um tanto longe de SP. Meu voo estava marcado para as 06:00 e cheguei no aeroporto de Guarulhos às 7:30. Após toda aquela função de pegar a bagagem despachada, encontrar um táxi e coisa e tal, fui presenteado com um engarrafamento incrível. Sim, minha viagem já começou bem. O trajeto que deveria durar no máximo 30 minutos em um sábado de manhã foi feito 1:15. Nem preciso dizer que estava quase enfartando já, preciso? 
Cheguei ao Anhembi às 9:00 e aquilo estava, na falta de outra palavra que se encaixe melhor, uma muvuca. Tinha gente pra todo lado, a fila da bilheteria dava voltas do lado de fora e a fila para quem já tinha ingresso e ia entrar no pavilhão não tinha organização nenhuma. Às 9:30 decidiram abrir o portão e ali o caos se iniciou. Um empurra-empurra do caramba, já que era uma massa de pessoas tentando passar por uma mini porta. Se você caísse no chão, seria pisoteado. Foi terrível.
Já do lado de dentro eu corri para o estande do Grupo Editorial Record, atrás de uma senha para os autógrafos da Cassandra Clare. Consegui? Claro que não. A organização estava terrível e a editora transferiu a distribuição das senhas para um espaço maior – como diria Manu, do Grupo Record “no final do corredorrr à exquerda”. Quando cheguei ao local haviam 3 mil pessoas na minha frente (seriam 500 senhas), então é claro que eu desisti. Minha prima ainda ficou um tempo na fila, mas eu saí, totalmente desolado.
Sem rumo, passei a mandar mensagem para o pessoal que encontraria por lá, para decidir onde encontrá-los. Pamela e Wellyson ainda não haviam chegado, então minha salvação foi a Mirelle, do Recanto da Mi, que estava em um encontro de blogueiros da editora Intrínseca, no espaço do Restaurante Júlio Cortázar. No evento a Helô, que media a Turnê Intrínseca, falou um pouco sobre os próximos lançamentos da editora para 2014, mas a surpresa chegou no final. Para alegria de todos que estavam lá, Hugh Howey, autor do livro Silo, apareceu para um bate-papo com os blogueiros e no final tivemos direito à uma mini-sessão de autógrafos. Luxo total. Hugh é um cara super divertido e carismático, foi um prazer sem tamanho conhecê-lo e garantir meu autógrafo.
Terminado o evento, fui dar uma volta pelo Pavilhão, enquanto esperava o Well chegar. Visitei o estande da editora Novo Conceito e lá foi nosso ponto de encontro. Cena de filme, devo acrescentar, hahahaha. Após abraços, trocas de palavras e tudo mais, ficamos naquele impasse: “onde ir agora?”. Decidimos visitar o estande do Grupo Record, pois queríamos comprar a edição de luxo de Instrumentos Mortais que lançou recentemente. Havia uma fila totalmente desorganizada para entrar no estande, que já estava abarrotado de pessoas. Pamela, Wellyson e eu nos esprememos dentre as prateleiras até encontrarmos o que queríamos, mas os preços não estavam nada amigáveis. Pamela saiu de mãos vazias, mas eu acabei comprando além da edição de luxo o livro “As Batidas Perdidas do Coração”, que pretendia autografar com a autora Bianca Briones naquele dia.
Saindo do Grupo Record, passamos a vagar pela Bienal. Alguns estandes estavam impossíveis de entrar, como o da Rocco e o da Intrínseca. Então fomos ao estande da editora V&R. Lá eu garanti meu exemplar de Asylum, com um super desconto de 10%. Aeeeee, baita desconto, #sqn. Eu já estava cansado demais, então encontramos um espaço para descanso e fizemos de lá nossa casa. A todo momento que saíamos para algum evento, era sempre para lá que voltávamos, hahahaha. Well, o amigo dele, Bruno, e eu nos atiramos de qualquer jeito no chão mesmo e ficamos esperando algo de bom acontecer.
Às 15h eu devia comparecer ao evento de lançamento de Mudanças, da nossa querida autora parceira L. L. Alves, no estande da editora MODO. Enquanto Bruno foi comer, Well e eu fomos até lá. Comprei um livro, recebi uma linda dedicatória e bati um papo super gostoso com essa autora desconhecida que não sabe meu nome (piadinha interna, hahahaha). De lá, reencontramos o Bruno e voltamos para nosso cantinho.
Às 17h eu havia combinado de passar no estande da editora Farol Literário, a fim de retirar meu kit de parceiro. Lá eu encontrei a fofa da Paula, que se corresponde conosco por e-mail desde o início da parceria. Simpatia em pessoa. 
Na volta, encontramos a Maria, do blog Eaí Marry?, que se tornou nossa fiel companheira de jornada pela Bienal. Maria e Well são amigos há séculos e logo eu também já parecia amigo de infância da garota, que tem um temperamento bem forte, mas também é um doce.
Perto do local onde montamos acampamento estava tendo um encontro de blogueiros parceiros da Suma de Letras, que não teve estande nessa Bienal, com a presença da autora Camila Moreira. Pamela foi representando o blog e após o final do evento eu entrei para tietar a Halime Musser, que é responsável pela parceria. Enchi de abraços, é claro. Tenho um forte carinho pelo pessoal do marketing das editoras, que me aturam mandando milhões de e-mails.
Bom, cansado de seguir o meu roteiro, Well nos arrastou até o estande da Giz Editorial, pois queria comprar o livro “Por que Indiana, João”, do autor Danilo Leonardi, aquele do Cabine Literária. Conseguimos encontrar o autor no local e tivemos nossos livros autografados. Quem marcou presença por lá também foi o Gabriel Utiyama, que também é do Cabine, e já tiramos fotos com ele, que é uma simpatia sem tamanho. Queria ter encontrado a Lúcia, mas logo que chegamos ela foi comprar um suco e não voltou mais, #chateado.
Nesse momento nós já não nos aguentávamos em pé. Bruno estava doido para ir embora, mas convenci Well a ficar comigo até o final, pois teria um encontro de blogueiros parceiros da editora Arqueiro às 20:30, que eu não poderia deixar de ir. Com isso, Bruno e Maria nos abandonaram e Well e eu voltamos mais uma vez para nosso espaço, que graças a Zeus era bem próximo do auditório onde se realizaria o evento. Estávamos tão cansados que nem nos importamos com a classe e nos atiramos no chão para cochilar antes do início do encontro.
Às 20:15 demos uma ajeitada na cara, pra remover a expressão sonolenta e nos encaminhamos para o auditório. Era tanta gente que o local logo lotou, mas Well e eu estávamos tão na frente da fila que conseguimos entrar e sentar na terceira fileira de cadeiras, enquanto o povo se espremia nos cantos ou no chão. Lá pudemos conhecer os futuros lançamentos da editora para este ano, além de ter um bate-papo com o editor da Saída de Emergência. O evento encerrou às 21:45 e com isso acabou meu primeiro dia na Bienal. Faltou encontrar muita gente, como a Alba <3 do Psychobooks e a Bianca Briones, infelizmente. O sinal dentro do pavilhão era péssimo e não conseguia me comunicar com elas. Fiquei extremamente chateado, pois estávamos marcando esse encontro há séculos.
Ainda esperei um tempo do lado de fora a chegada do Bruno, que me levaria até o hotel, a algumas quadra dali. Esgotado até dizer chega, eu só queria um banho e cama, porque no dia seguinte teria mais e começaria ainda mais cedo. Amanhã conto pra vocês como foi meu segundo dia de Bienal, pra que este post não fique tão gigante.
BEIJOS E ATÉ A PRÓXIMA!
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06/08/2014

Tá na Estante: Névoa #271

Olá pessoal, tudo bem??

Livro: Névoa
Autora: Kathryn James
Editora: Farol Literário
Páginas: 334
Sinopse: Meia-noite, uma névoa assombrada com uma má reputação. Uma festa de aniversário e Nell está tentando manter sua irmã fora de perigo. Sem chance. Gwen desaparece na névoa. Apenas Nell tem uma pista de quem pode ajudar a desvendar o sequestro: o misterioso e atraente menino que ela conheceu no colégio, o menino que ela pensou que fosse seu amigo… Evan River. Todas aquelas histórias que Nell ouviu de sua avó, contos de fadas sobre meninas sendo capturadas por criaturas mágicas… São verdadeiras. Essas criaturas conhecidas como Elfos são belas, ferozes, frias, e elas querem o seu mundo de volta. Uma batalha tem sido travada há séculos. A avó de Nell faz parte do grupo de Observadores e foi uma das responsáveis por prender os Elfos em capôs de ferro isolados na Sibéria. Somente Evan, seu fanático irmão Fen e algumas crianças Elfas ainda continuam livres. Os Elfos querem vingança e agora mantém Gwen aprisionada em uma fortaleza protegida pela névoa. O preço para o seu retorno seguro? A libertação de todos os Elfos – mas os Observadores nunca irão concordar com isso.

Não entre no bosque após
escurecer
. O aviso da mãe ecoava em sua cabeça, mas Nell o
ignorou.

Nell é
uma garota de treze anos e um cabelo repleto de cachos. Totalmente diferente de
sua irmã, Gwen, de dezesseis, que
vive apenas pensando na popularidade que tem entre os colegas de escola. E não
é pra tanto que ela decide fazer uma festa regada à bebidas na floresta mais
temida por Nell.
Seus
pais são policiais e vivem brigando por causa da educação das duas. Segundo Nell,
Gwen é a predileta dos dois e, por isso, ela é sempre esquecida e deixada de
lado.
Evan River é
o típico garoto pelo qual todas as garotas babam. Por incrível que pareça, ele
se aproximou a jovem Nell. Ela achava tudo aquilo impossível. Principalmente porque
ele tem hábitos bem, como posso dizer, estranhos. Pulos altos demais para
qualquer ser humano, entra na floresta e só sai de lá para a escola.
Desde
pequena a avó das duas dizia sobre o conto do Fauno Rei e das garotas
desaparecidas. E o que era para ser apenas uma fábula infantil acaba sendo mais
real que o mundo perfeitinho que todos vivem.


Nunca se perguntou por que os contos de fada são tão sangrentos? – ele
questionou. – Porque são o registro de uma batalha. Acontece há séculos. Elfos contra
humanos, humanos contra Elfos.

Nell
descobre uma porção de coisas que jamais imaginava serem verdadeiras, e muitas
delas ligam uma pessoa de sua família em especial.
Além disso, a névoa tem um papel fundamental na ligação do mundo dos Elfos com o mundo humano. É através dela que é feita a viagem entre os paralelos. E é em uma dessas viagens que Gwen é raptada. Entre um determinado período de tempo, os Elfos voltam à terra para buscar uma menina humana, como forma de relembrar e vingar todos os acontecimentos que ocorreram quando as criatura mágicas e os homens viviam pacificamente neste mesmo planeta Terra.
O que se dá a seguir é uma luta pela sobrevivência, pelo amor e, principalmente, pela restauração da paz.
A
editora está de parabéns pela edição do livro. Capa brilhante, mas bem suave e
discreta. Diagramação interna simples e letra ótima para leitura. O que me
deixou encucada foi o tamanho pocket e as folhas meio ásperas, mas acho que é
apenas uma impressão de primeira vez pegando em algo publicado pela Farol.
Leitura
rápida, com uma pitada de suspense e magia como não tinha visto antes. Mesmo tendo
um personagem em comum com A Guerra dos Fae, publicada pela Geração, Névoa
soube ser incrivelmente cativante da primeira à última palavra.
E
que venha o Gelo.

Resenha especial para o blog Segredos Entre Amigas

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17/04/2014

Tá Na Estante :: ‘ Museu de Ladrões ‘ #207

Olá Turma!

Voltei com mais uma resenha para vocês. O livro da fez é uma cortesia da Farol Literário e é o primeiro da trilogia Os Defensores. Esse primeiro volume recebeu o título Museu de Ladrões
Vamos conferir minha opinião sobre a obra?

Livro: Os Defensores – Museu de Ladrões
Autora: Lian Tanner
Editora: Farol Literário
Páginas: 352
Sinopse: Bem-vindo à tirânica cidade de Jewel, onde a impaciência é um pecado e a ousadia é um crime. Goldie Roth viveu em Jewel por toda a sua vida. Como toda criança da cidade, ela deve andar presa em correntes até o Dia da Separação, e é forçada a obedecer aos temidos Guardiões Abençoados. Quando o Dia de sua Separação é cancelado, por causa de uma misteriosa ameaça à cidade, Goldie não suporta a ideia de ser novamente acorrentada e foge para o Museu de Dunt, onde conhece Toadspit. No entanto, seus dias não serão mais calmos que antigamente. Os corredores do Museu são cheios de armadilhas e segredos adormecidos que se despertos podem acabar com a vida na cidade. Mas se você pensa que esse livro traz histórias de crianças, está inteiramente enganado. Morte, suspense e muita crueldade envolvem o primeiro volume desta trilogia, em que os protagonistas terão que provar suas habilidades e frieza para garantir sua sobrevivência.


Em Museu de Ladrões somos introduzidos na cultura tirânica da cidade de Jewel e na história de Goldie Roth, que teve a infelicidade de morar na dita cidade.
O povo de Jewel, a meu ver, são medrosos e pretensiosos, chegando a serem um pouco egoístas até. Eles têm medo de tudo, desde um simples cachorro até água, gripe e coisas do gênero. Por isso, os animais foram banidos da cidade e todas as crianças passaram a usar a corrente de segurança, visando a proteção das mesmas até atingirem a idade adulta.

Com esse propósito existem os Guardiões Abençoados, que são os responsáveis por garantir que todas as crianças estejam em segurança e usando devidamente suas correntes. São pessoas arrogantes que acham que são melhores que todos os outros cidadãos e que acham que sabem de tudo. Logo de cara odiei os Guardiões e desejei fervorosamente que eles se dessem bem mal na história.

Ainda falando em autoridades, temos a Grande Protetora e o Orientador. A Protetora é a líder da Guarda que protege os limites da cidade, já o Orientador é o líder dos Guardiões Abençoados.

Goldie Roth é uma menina comum, porém com pensamentos próprios e completamente diferentes do resto das crianças da cidade. Ela não gosta de ser mantida presa, sempre preocupada com a segurança. Ela tem um espírito aventureiro e sente que os Guardiões Abençoados a impedem de viver sua vida do modo que gostaria. No Dia da Separação de Goldie, o dia em que finalmente seria libertada da corrente de segurança, uma bomba é explodida no escritório do Orientador e a separação é cancelada.

Goldie não conseguiu suportar a ideia de estar presa com os Guardiões por mais tempo e conseguiu fugir. E é vagando pelas ruas de Jewel, se escondendo nas sombras, que ela encontra Sinew. Sinew é um dos Defensores do Museu de Dunt, e é exatamente para lá que ele conduz Goldie.

No museu, Goldie conhece Olga Ciavolga, Herro Dan, Toadspit, Broo e Morg, os outros Defensores. Broo é um brizzehound, um cachorro que altera seu tamanho devido à situação, e Morg é uma slaughterbird, um tipo de pássaro que adora olhos. Juntos, eles tem que proteger o Museu e a cidade, pois é no Museu que estão guardadas todas as coisas ruins que foram retiradas de Jewel, e a qualquer momento elas podem se libertar.

A primeira coisa que me chamou atenção no livro foi a diagramação. A capa é perfeita, embora eu tenha estranhado um pouco a falta de abas internas. No começo de cada capítulo, nós temos um desenho do personagem de mais destaque no capítulo. Achei as ilustrações bastante úteis para me ajudar a formar uma imagem mental de cada personagem, além de serem lindas, é claro.

A história é interessante e bem escrita, porém um pouco infantil para o meu gosto. Senti falta de um conflito maior, de uma situação crítica que desse um propósito à trama. Durante toda a leitura esperei essa situação aparecer, e nada! Acho que isso acabou me desapontando um pouco ao término da leitura.

Mesmo com esse pequeno ponto negativo, recomendo a leitura para fãs de distopias. É sempre legal ler um livro em que o mundo é totalmente diferente do que estamos acostumados, parece que me faz mergulhar ainda mais na história, como se eu realmente a estivesse vivendo.

E para finalizar a resenha, vamos ler uma pequena citação do livro?

– O museu nunca deveria ter ficado tão cheio de coisas selvagens e perigosas – Sinew disse. – Mas o povo de Jewel é como a Guardiã Esperança, com suas tábuas e seus martelos. Eles tentaram paralisar a vida. Eles queriam estar completamente seguros e serem felizes o tempo todo. O problema é que o mundo não é assim. Não é possível que as montanhas altas existam sem vales profundos. Não é possível ter grandes alegrias sem grandes tristezas. O mundo nunca está imóvel. Passa de uma coisa à outra, para frente e para trás, como uma borboleta que abre e fecha suas asas.

E aí, qual a impressão que tiveram do livro? Gostaram da resenha? Me contem tudo nos comentários!

Beijinhos e até a próxima!

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28/03/2014

[Resultado] 2 Anos de SEA – Final

Oi, gente. Tudo bem?

O aniversário do blog foi lá em janeiro e lançamos diversas promoções e seus respectivos resultados já foram divulgados. Porém, como essas promoções foram divididas em três partes – e a última parte saiu um tempão depois das outras – acabamos esquecendo de anunciar os vencedores. Por isso estou aqui pra contar pra vocês quem vai levar pra casa os prêmios. Vamos conferir?!

A Promoção #09 valia um exemplar de Fragmentada, de Teri Terry

E quem venceu foi…

Parabéns, Neyla. A ganhadora já enviou seus dados e em breve receberá seu prêmio, que é responsabilidade da editora Farol, que tem até 30 dias úteis para fazê-lo.

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Já na Promoção #10, o livro sorteado foi A 5ª Onda, de Rick Yancey.

E o grande vencedor foi…

Parabéns, Mi. Nós já estamos com seus dados e em breve seu prêmio será encaminhado. O envio é de responsabilidade do blog e temos até 45 dias úteis para tal.
Bom, gente, foi isso! Espero que tenham gostado das promoções de aniversário. Para os que não ganharam, nada de desânimo. Estamos com várias promoções ativas. Corram pra participar!
Beijos

***
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