sobre livros e a vida

06/04/2017

Na Telona :: ‘A Cabana’ #60

Oi, gente. Tudo bem?

Na semana passada participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre, em parceria com a Espaço/Z. Dessa vez, fui conferir a adaptação de um dos livros mais controversos da minha vida e hoje, dia da estreia, vim contar para vocês o que achei. Vamos conferir?!

Filme: A Cabana
Título Original: The Shack
Diretor: Stuart Hazeldine
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 2h13min
Lançamento: 06 de abril de 2017
Classificação: 12 anos
Gênero: Drama
Sinopse: Um homem vive atormentado após perder a sua filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana nas montanhas. Anos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local, onde ele vai receber uma lição de vida.

Mackenzie Phillips nunca foi um homem muito religioso. Sua esposa era devota e chamava Deus de Papa, uma ligação extremamente forte a qual ele compreendia, mas não compartilhava, apesar de ir à Igreja com a família todos os domingos. Quando uma tragédia cai sobre ele, a fraca ligação se rompe.

Durante um fim de semana de acampamento, a filha mais nova de Mack, Missy, desaparece misteriosamente. Eles estavam se divertindo, mas por conta de alguns minutos de distração do pai, a menina foi raptada. As autoridades acreditam que ela foi levada por um serial killer, procurado há tempos por sequestrar garotinhas e depois matá-las.

As buscas se iniciam e, em uma cabana no meio da floresta, o vestido que Missy usava quando desapareceu é encontrado, sujo de sangue, e logo a menina é dada como morta. Isso abala Mackenzie de uma forma dura e o homem se torna apenas uma sombra daquilo que um dia foi, uma casca vazia.

Certo dia, enquanto está limpando a neve da casa, Mack encontra um bilhete convidando-o para passar um fim de semana na tão desoladora cabana. Esse bilhete está assinado por ninguém menos que Papa. É isso algum tipo de piada ou Deus realmente está convidando Mack para encontrá-lo? Determinado a descobrir o que está acontecendo, o homem vai de encontro à verdade e vai viver uma experiência única, que tem como objetivo recuperar a sua fé.

Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!

Eu li A Cabana em 2010 e foi uma das experiências mais desastrosas da minha vida. Acreditando que o livro se tratava de um thriller, fui surpreendido com sua trama religiosa e foi um sacrifício finalizar a leitura, mas consegui. Quem me conhece sabe que não acredito em Deus e a forma como o autor construiu a devoção do protagonista não foi bem aceita pela minha cabeça.
Contudo, após assistir os trailers da adaptação, resolvi que iria dar uma chance à película. Tudo parecia estar ótimo e fui empolgado para a cabine de imprensa. Isso até descobrir a duração do filme, que tem mais de duas horas onde absolutamente nada acontece. De verdade, o filme é tão moroso quanto o livro e foi difícil me segurar na cadeira e seguir assistindo.
Como adaptação, a obra funciona muito bem. Uma das cenas mais marcantes do livro ficou de fora, mas entendi o objetivo dos roteiristas ao fazerem isso. Mas não pensem que eu sou um sem coração! Talvez eu seja realmente, mas tiveram duas cenas que me emocionaram bastante e que tornaram a experiência de entretenimento menos terrível.
Sobre o elenco, é difícil de falar. Octavia Spencer está fabulosa no papel e ofuscou completamente todos os outros. Pra mim, Sam Worthington está péssimo, completamente apático e sem expressão, mas não sei se achei isso porque ele está realmente ruim ou pelo fato de Octavia estar tão sensacional. Fica no ar a dúvida, mas acho que a primeira opção é a correta.

Alice Braga fez uma pequena participação e todo seu talento foi desperdiçado. A cena que ela participa é até interessante, mas tão sem propósito que, por mim, poderia ser cortada. Muitos dizem que é uma das cenas mais importantes da obra, mas não consigo ver com esses olhos. Como dito anteriormente, essa questão de fé não é meu forte.
Em suma, A Cabana não é um filme que eu veria de novo, mas quem gosta dessa vibe drama religioso com certeza vai se identificar. E, se você gostou do livro, será presenteado com uma excelente adaptação. Então deixo aqui minha recomendação, mas com todas as ressalvas possíveis. Depois me contem o que acharam…
Beijos e até a próxima!

23/03/2017

Na Telona :: ‘Power Rangers’ #59

Oi, gente. Tudo bem?

Ontem participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre, em parceria com a ESPAÇO/Z, e vim contar para vocês, com a ajuda do Well, que assistiu o filme em cabine lá em Brasília, o que achei do filme em questão, que é a nova adaptação da série de TV Power Rangers e chega às telonas de todo país hoje. Vamos conferir?!

Filme: Power Rangers
Diretor: Dean Israelite
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 2h04min
Lançamento: 23 de março de 2017
Classificação: 10 anos
Gênero: Aventura
Sinopse: A jornada de cinco adolescentes que devem buscar algo extraordinário quando eles tomam consciência que a sua pequena cidade Angel Grove – e o mundo – estão à beira de sofrer um ataque alienígena. Escolhidos pelo destino, eles irão descobrir que são os únicos que poderão salvar o planeta. Mas para isso, eles devem superar seus problemas pessoais e juntarem sua forças como os Power Rangers, antes que seja tarde demais.

Durante a Era Cenozóica, um bravo guerreiro chamado Zordon sacrificou-se para salvar a Terra das mãos da temível Rita Repulsa. A vilã desejava roubar o cristal que alimenta a vida no planeta e, se conseguisse isso, seria o fim do mundo. Zordon enterrou as moedas que lhe dava poder e aos seus amigos, para que estas encontrassem novos usuários que fossem dignos de serem Rangers.

Nos dias atuais, conhecemos a cidade de Alameda dos Anjos e o ex-jogador de futebol Jason. Após uma tentativa de trote na escola, o garoto sofreu um acidente que o deixou lesionado e fora da temporada. Além disso ele ficou em prisão domiciliar, usando uma tornozeleira que dava sua localização, decepcionando seu pai e acabando com seu futuro.
Todo sábado Jason deve comparecer à detenção na escola e logo no primeiro dia se mete em confusão ao defender o autista Billy de um garoto que fazia bullying com ele. Sentindo-se grato, Billy tentou aproximar-se de Jason e mostrou-se capaz de burlar a regra da tornozeleira, de modo que o ex-jogador pudesse passar do horário fora de casa e ajudá-lo em uma missão.

Nas minas próximas à cidade, Billy e Jason deparam-se com Kimberly, Zack e Trini e, após um acidente envolvendo uma explosão causada por Billy, os três encontram misteriosas moedas. Entrar nas minas é proibido, então quando os alarmes disparam todos precisam fugir. Um grave acidente acontece com o carro que levava os cinco, mas na manhã seguinte todos acordam em suas camas, como se nada tivesse acontecido.

Contudo, os cinco estranhos estão sentindo-se diferentes. Com uma força descomunal e habilidades diferentes, eles não sabem o que acontece e querem encontrar respostas. Voltando à mina, o grupo acaba por descobrir que eles são os novos Power Rangers e cabe a eles defender a Terra das garras de Rita Repulsa, que está de volta e deseja o fim da humanidade. Mas para derrotá-la, eles precisam treinar e aprender a morfar… antes que seja tarde demais.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir. 
Acredito que muitos, assim como nós, cresceram assistindo as diversas séries de Power Rangers na televisão. Atualmente, não se tem ouvido falar tanto da série, então foi uma surpresa saber que investiriam em um novo filme baseado na obra. Estávamos com as expectativas no chão, mas precisamos dizer que fomos surpreendidos do começo ao fim.
O filme está sensacional. Sabem aquele tipo de trama que te prende logo no começo e segue no mesmo ritmo até o final? Power Rangers com certeza é desse tipo. Com uma montagem alucinante, a película não cai na monotonia em momento algum e está repleto de reviravoltas, que te fazem pular na cadeira cada vez que elas acontecem.

O elenco está sensacional. Gostei muito das escolhas dos atores para interpretação dos Rangers e toda representatividade inserida. Temos personagem negro, asiático, lésbica, autista… Achei isso simplesmente sensacional, já que o filme deixou de lado aquela fórmula de que apenas um padrão X de pessoa pode ser herói. Tirei o chapéu para o roteiro.
Minha única ressalva para o filme é o fato de os Rangers não soltarem faíscas quando atingidos. COMO ASSIM, PRODUÇÃO? Haha. Brincadeiras à parte, devo falar que o que realmente me incomodou foi a história rasa dos Rangers Rosa e Vermelho. Normalmente eles são os que tem mais destaque e o filme também foi construído assim, mas os Rangers Azul, Preto e Amarelo são muito mais interessantes.
Os efeitos especiais estão muito bem trabalhados. Adorei a forma como a produção transformou Bryan Cranston em Zordon e Elizabeth Banks em Rita Repulsa. A trilha sonora também deu um show. Quando a música-tema “Go Go Power Rangers” começou a tocar, eu praticamente pulei da cadeira, tamanha a empolgação.

Power Rangers é uma excelente revisita à infância e mesmo assim se mostra um filme atual, perfeito para agradar todos os públicos. Já podem encomendar mais cinco, por favor! Com toda certeza, deixo aqui nossa recomendação. Vale realmente a pena!

Beijos e até a próxima!!!

02/03/2017

Na Telona :: ‘Logan’ #57

Oi, gente. Tudo bem?

Na semana passada participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre, em parceria com a Espaço/Z, e vim contar para vocês, com a ajuda do Well, que assistiu o filme em cabine lá em Brasília, o que achei do filme em questão, que é a nova sequência de Wolverine e chega às telonas de todo país hoje. Vamos conferir?!

Filme: Logan
Diretor: James Mangold
Distribuidora: Fox Filmes
Duração: 2h17min
Lançamento: 02 de março de 2017
Classificação: 16 anos
Gênero: Ficção
Sinopse: Em 2029, Logan (Hugh Jackman) ganha a vida como chofer de limousine para cuidar do nonagenário Charles Xavier (Patrick Stewart). Debilitado fisicamente e esgotado emocionalmente, ele é procurado por Gabriela (Elizabeth Rodriguez), uma mexicana que precisa da ajuda do ex-X-Men para defender a pequena Laura Kinney / X-23 (Dafne Keen). Ao mesmo tempo em que se recusa a voltar à ativa, Logan é perseguido pelo mercenário Donald Pierce (Boyd Holbrook), interessado na menina.

O ano é 2029. Os mutantes, que todos acreditavam ser a evolução da espécie, pararam de nascer e os que viviam foram mortos. Os únicos que ainda restam são Logan e o Professor Xavier, agora um homem nonagenário. Xavier está cada vez mais senil e uma mente como a sua entrando em colapso pode causar um tremendo estrago.
Para evitar que o Professor machuque as pessoas com seus poderes, Logan o mantém medicado e passa seus dias trabalhando como chofer de limousine, para conseguir os remédios que seu mestre precisa e juntar dinheiro para comprar um barco, de modo que eles possam viver no oceano, longe de todos.
Tudo que Logan quer agora é paz e sossego até atingir seus objetivos. O tempo está cumprindo seu papel sobre o corpo do mutante e este está cada vez mais debilitado, passando mais tempo alcoolizado do que qualquer outra coisa. E quando Gabriela cruza seu caminho, ele sabe que a encrenca está para chegar.

Gabriela era enfermeira na Transigen, uma empresa geneticista que fazia experiências para criar novos mutantes. Ela está tentando proteger uma criança que foi criada nesses laboratórios e está sendo perseguida por um grupo de mercenários. Gabriela acha que Logan é a última chance de Laura e deseja a ajuda dele a todo custo.

A última coisa que Logan quer é se envolver nisso, mas as coisas não saem como esperado. Quando se dá conta, o mutante e Xavier já estão enfiados até o pescoço nessa história. Eles precisam levar Laura em segurança até um abrigo na Carolina do Norte, onde, supostamente, existem outros mutantes que podem protegê-la.
A viagem não será nada fácil. Laura não conhece o mundo do lado de fora dos laboratórios e ela é uma arma selvagem. Conforme mais tempo vai passando com a menina, mais Logan vai se afeiçoando, mesmo que não queira admitir. Os dois tem muito em comum e essa jornada pode ser mais significativa do que qualquer um esperava.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!

Assim como qualquer outro fã desse universo dos mutantes, eu não posso ver o anúncio de um filme sobre os X-Men que imediatamente enlouqueço. Quando Logan foi anunciado, a ansiedade pelo filme chegou rapidamente e com ela a preocupação, pois não é segredo que as duas primeiras tentativas de filmes solo do herói não foram lá tão bem sucedidas.

Logan, ao contrário do que todos esperavam, não parece a finalização da trilogia do mutante, o filme que deixa para trás todos os desastres dos seus antecessores poderia ser considerado um filme único com início, meio e fim. O longa se distancia completamente dos filmes de super-heróis dos últimos anos, principalmente os do universo Marvel, e nos apresenta uma história recheada de personagens que podemos nos identificar, lutas extremamente bem coreografadas e uma carga emocional muito mais real do que estamos acostumados em filmes do gênero.

O filme é inegavelmente mais pesado que qualquer outro filme da franquia, porém isso não se resume em mortes cruéis e partes de corpos pulando para todos os lados (não que isso não aconteça). James Mangold conseguiu criar uma espécie de velho-oeste moderno onde o Wolverine e o Professor foram deixados para trás em um mundo que um dia os viram como o futuro da humanidade.

Essa sensação de tristeza e abandono é transmitida perfeitamente através da narrativa, das cores, da incrível trilha sonora composta por Marco Beltrami e principalmente pela atuação de Hugh, que mesmo interpretando com maestria o personagem há 17 anos somente agora parece ter conseguido chegar no que o personagem realmente deveria ser.

Se tratando de atuações o filme também não deixa a desejar. Patrick Stewart, que também deu vida ao seu personagem pela primeira vez há 17 anos, nos presenteia com uma performance maravilhosa e extremamente emocionante. Dafne Keen com certeza foi uma surpresa para muitos. A atriz inglesa-espanhola de 11 teve sua estréia no cinema com Logan e não poderia ter sido melhor, pois mesmo com pouquíssimas falas durante todo o filme a atriz consegue dizer tudo o que precisa ser dito apenas com sua linguagem corporal.

Logan é um filme nunca visto quando se trata de super-heróis e é com certeza um filme que veio para marcar a história do gênero. O longa veio para agradar aqueles que gostaram dos filmes anteriores, aqueles que odiaram os filmes anteriores e até mesmo aqueles que nunca assistiram os filmes anteriores.

26/01/2017

Na Telona :: ‘Resident Evil 6 – O Capítulo Final’ #56

Oi, gente. Tudo bem?

Esta semana participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre, em parceria com a Espaço/Z, e vim contar para vocês o que achei do filme em questão, que chega aos cinemas hoje. Vamos conferir?!

Filme: Resident Evil 6 – O Capítulo Final
Título Original: Resident Evil – The Final Chapter
Diretor: Paul W. S. Anderson
Distribuidora: Sony Pictures
Duração: 1h47min
Lançamento: 26 de janeiro de 2017
Classificação: 14 anos
Gênero: Ação/Terror
Sinopse: Sobrevivente do massacre zumbi, Alice (Milla Jovovich) retorna para onde o pesadelo começou, Raccoon City, onde a Umbrella Corporation reúne suas forças para um ataque final contra os remanescentes do apocalipse. Para vencer a dura batalha final e salvar a raça humana, a heroína recruta velhos e novos amigos.

Um cientista, tentando retardar os efeitos da doença da filha, desenvolveu o T-Vírus, que mostrou-se uma grande descoberta científica, capaz de curar diversas doenças. Contudo, esse vírus sofreu uma mutação e começou a transformar as pessoas em zumbis.
Anos se passaram e Alice é uma das poucas sobreviventes do apocalipse que está exterminando a população da Terra. Após inúmeras batalhas contra a Umbrella Corporation, Alice quer colocar um fim nessa situação e uma improvável aliada pode lhe colocar no caminho certo.
A Rainha Vermelha é um programa de computador que trabalha para a Umbrella. Entretanto, algo em suas configurações faz com que ela possa ajudar a Alice a impedir o fim do mundo, assim voltando-se contra aqueles que a programaram.

A Rainha diz que na Colmeia, onde tudo começou, existe também a cura para o T-Vírus e Alice tem apenas 48 horas para voltar a Raccoon City e liberá-la para ser transmitida pelo ar, antes que o último grupo de humanos sobreviventes pereça. Claro que essa jornada não será nada fácil, com zumbis para todo lado e seus antigos inimigos em seu encalço.

Contudo, Alice contará com a ajuda de uma antiga amiga e um grupo de sobreviventes, determinados a salvar o mundo. Mas será que Alice conseguirá alcançar o seu objetivo? E o que isso irá custar para ela?
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!

Eu sou um fã de carteirinha da saga Resident Evil. Assisti todos os filmes várias vezes e estava tremendamente ansioso pela sequência, que foi chamada de O Capítulo Final. Quando recebi o convite para a cabine, não hesitei em aceitá-lo, com a expectativa bem alta por causa da espera. E posso dizer que toda demora valeu a pena.

O filme se inicia contando toda trajetória do T-Vírus e o que Alice passou nos cinco filmes anteriores. Quando a história do sexto capítulo realmente começa, a jovem está em Washington, atrás de suprimentos e munição, completamente sozinha, até encontrar a Rainha Vermelha e, junto dela, um propósito.

O roteiro deixou bem claro nos minutos iniciais qual seria a proposta do filme, já que Alice tem apenas 48 horas para salvar o mundo. Pensei que grande parte da obra seria uma enrolação daquelas. Todavia, descobri estar enganado. Tudo que aconteceu é de extrema importância e o ritmo apresentado é alucinante. Não consegui desgrudar os olhos da tela um segundo sequer, mesmo sabendo que tomaria vários sustos.

Uma coisa que me “incomodou” foi o retorno de Ali Larter ao elenco. Entre aspas porque amo a atriz e Claire Redfield é uma das minhas personagens favoritas da franquia. Só que lá no quarto filme, quando atacaram Arcadia, tinha ficado subentendido que a personagem havia morrido. E, para inseri-la novamente na trama, os roteiristas inventaram uma historinha que não me convenceu. Apesar de sua importância nesse filme, preferia que ela não tivesse reaparecido.

O “desfecho” da trama foi um tanto previsível para mim. Desde A Extinção eu tinha minhas suspeitas sobre a origem de Alice e não foi uma surpresa vê-las confirmadas. Entretanto, sei que muita gente vai realmente se surpreender, só não sei se positiva ou negativamente. Além disso, uma questão ficou em aberto e apesar desta película chamar-se O Capítulo Final, não duvido que venha um sétimo filme por aí…
Resident Evil 6 – O Capítulo Final é um filme eletrizante e que superou todas as minhas expectativas após quase 05 anos de espera. Com certeza recomendo esse filme a todos os fãs da franquia. E se você não assistiu nenhum ainda, se jogue, porque realmente vale a pena!
Beijos e até a próxima!!!
***
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24/01/2017

Na Telona :: ‘A Bailarina’ #55

Oi, gente. Tudo bem?

Recentemente participei de outra cabine de imprensa aqui em Porto Alegre, em parceria com a Espaço/Z, e hoje vim contar pra vocês o que achei do filme, que chega às telonas nessa quinta-feira. Vamos conferir?!

Filme: A Bailarina
Título Original: Ballerina
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 1h30min
Lançamento: 26 de janeiro de 2016
Classificação: Livre
Gênero: Animação
Sinopse: Paris, 1869. Uma sonhadora menina órfã toma uma atitude arriscada para conseguir o que quer: foge para Paris para realizar o sonho de ser uma grande bailarina. Lá ela decide se passar por outra pessoa, e consegue uma vaga no Grand Opera, onde vai aprontar muitas aventuras.

O ano é 1869. Félicie foi deixada ainda bebê na porta de um orfanato na Inglaterra. Ao seu lado, apenas um objeto fora encontrado: uma caixinha de música. A menina cresceu tendo a caixinha como companhia, assim como seu sonho de ser bailarina.
Assim, com a ajuda de seu melhor amigo Victor, Félicie resolve fugir do orfanato e ir para Paris tentar realizar seu sonho de ser bailarina, estudando no Grand Opera. Mas como uma menina órfã e sem dinheiro conseguirá se virar na cidade luz?

É aí que o caminho de Félicie cruza-se com o de Odette. À princípio Odette refuta a aproximação da menina, mas logo as duas se aproximam e Félicie começa a ajudar nas tarefas de Odette, que trabalha na mansão da Madame Lerault.

Madame Lerault é dona de um restaurante e trata a todos com soberba, além de passar esses ensinamentos para sua filha, Camille. Camille também deseja ser bailarina e está apenas esperando sua carta chegar para juntar-se à turma no Grand Opera.
Contudo, essa carta é entregue nas mãos de Félicie e ela decide arriscar e se passar por Camille, para poder atingir seu objetivo. Mas é claro que nada será fácil e a menina irá se meter em diversas confusões e aventuras…
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!

Quando eu vi o trailer de A Bailarina pela primeira vez, confesso que não me interessei muito pela animação. Entretanto, meu irmão mostrou-se animado e quando recebi o convite para a cabine, dizendo que poderia levar uma criança de acompanhante, resolvi ir com ele assistir. E até que gostei da história.

O filme não tem nenhuma inovação e tem como objetivo passar aquela mensagem de “nunca desista de seus sonhos. Trabalhe bastante e irá alcançá-los”. Contudo, a forma com que a obra vai se desenvolvendo para passar essa lição é bastante interessante e fica difícil não se emocionar.
Além disso, o filme é bastante divertido. Várias vezes me peguei rindo, o que me surpreendeu bastante, já que os filmes franceses não costumam ter um humor tão acentuado. Além disso, os personagens centrais são bastante interessantes e tornam a narrativa mais empolgante.

No começo não gostei muito de Félicie e do seu jeito de lidar com a vida. Mas conforme o filme foi avançando, ela foi amadurecendo e mostrando um outro lado. Do meio para o final eu só conseguia torcer para que ela se desse bem e acabasse com Camille Lerault. Sim, adoro uma treta. Haha.

A única coisa que me incomodou foram alguns “furos” na história. Achei que faltou um certo aprofundamento em algumas questões e outras ficaram sem respostas. A história tem seu nexo mesmo sem essas informações, mas fiquei com aquela coisa na cabeça de que faltava algo. Por esse motivo o filme não leva cinco estrelas.
Sem mais delongas, A Bailarina é um filme bonitinho, com uma boa mensagem e que deve agradar as crianças e toda família. Mesmo com minhas ressalvas, recomendo a história. Vale bastante a pena!
Beijos e até a próxima!!!
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19/01/2017

Na Telona :: ‘La La Land – Cantando Estações’ #54

E aí, pessoal! Tudo bem?

Na semana passada participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Brasília em parceria com a Espaço/Z, e vim contar para vocês, com a ajuda do Leo, que assistiu o filme em cabine lá em Porto Alegre, o que achei do filme em questão, que é o recordista de estatuetas do Globo de Ouro e favorito ao Oscar 2017. Vamos conferir?!

Passageiros-FilmeFilme: La La Land – Cantando Estações
Diretor: Damien Chazelle
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 2h08min
Lançamento: 19 de janeiro de 2017
Classificação: 12 anos
Gênero: Musical
Sinopse: Em Los Angeles, Sebastian (Ryan Gosling) é um pianista de jazz cheio de marra e vaidoso que acaba se apaixonando por uma atriz aspirante, a sonhadora Mia (Emma Stone). Mas esse amor passa por várias provações, já que começam a se dedicar mais e mais ao trabalho à medida em que vão se tornando bem-sucedidos.

Nas últimas semanas de 2016 e no inicio de 2017 o assunto mais comentado sobre nós do SEA foi o lançamento do extremamente aguardado La La Land. Quando recebemos o convite da Espaço/Z para assistirmos a obra na cabine de imprensa nós obviamente confirmamos presença sem ao menos pensarmos duas vezes.

Se você tem vivido sob uma pedra durante os últimos meses e não tem ideia de que filme é esse que todos estão falando, La La Land é o novo longa de Damien Chazelle, diretor de Whiplash (outro filmaço). O musical conta a história de Mia e Sebastian, ela é uma atriz aspirante e ele um pianista de jazz. Com um romance vivido na cidade dos sonhadores, os dois precisam se esforçar em dobro para realizar seus sonhos sem deixar a chama de seu amor apagar.

O longa foi o ganhador de 7 Globos de Ouro, batendo o recorde anterior, foi indicado a 11 categorias no BAFTA e é também o favorito ao Oscar de Melhor Filme.Isso se deve ao fato de que La La Land não é simplesmente mais um musical qualquer ou uma simples adaptação de uma peça teatral para o cinema e sim um filme original que traz novamente para as telonas mundiais toda aquela magia contida nos musicais da década de sessenta e que rapidamente encontra o caminho para o seu coração com emocionantes e divertidos números de jazz.

Somente a ideia de um número musical no meio de uma congestionada rodovia de Los Angeles pode parecer extremamente ridícula para aqueles que não são muito fãs de musicais, porém nas mãos de Chazelle essa ideia se transforma no colorido, perfeitamente coreografado e incrivelmente contagiante falso plano-sequência inicial que nos da uma clara noção do que está por vir nas próximas duas horas de filme.

Já no elenco eu não poderia estar mais surpreso. Emma Stone e Ryan Gosling, que já contracenaram anteriormente, possuem química e carisma para dar e vender. Mesmo enquanto eles cantam sobre como não são um casal, seus corpos contam uma história completamente diferente.

É claro que eles não possuem técnicas vocais impressionantes e nenhuma extraordinária habilidade na dança, porém durante as cenas vai ficando bem claro que essa era a intenção desde o início pois são esses pequenos detalhes que dão aquele toque de espontaneidade e genuinidade que o filme carrega.

A escolha de J. K. Simmons para interpretar Bill, o ex-chefe de Sebastian, foi uma jogada extremamente inteligente pois o personagem representa o extremo oposto do personagem de J.K. em Whiplash, seu primeiro trabalho com Damien.

La La Land veio para nos lembrar que filmes ainda podem ser uma experiência mágica e podem nos mostrar a verdadeira magia que existe ao nosso redor. Nos mostra que mesmo que amanhã não seja um lindo dia de sol como é dito no número inicial, nós ainda podemos acordar e realizar os sonhos que nos fazem querer cantar e dançar.

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