sobre livros e a vida

04/06/2017

Na Telinha :: As Mulheres Maravilhas das Séries.

Nessa semana Mulher Maravilha lançou nos cinemas brasileiros arrebatando o coração do público com uma película sensível, poderosa e espetacular – Você pode ler a resenha do blog aqui.

Seguindo essa vibe, quais seriam as mulheres maravilhas das séries televisivas? Seguindo a personalidade de Diana, a sua fibra, a sua força, questionamentos e importância no mundo, eu escolhi algumas personagens que definitivamente, poderiam carregar esse título.


Harlee Santos (Jennifer Lopez) é uma mãe e investigadora na Delegacia de Nova York. Por conta de decisões questionáveis, ela acaba sendo levada ao extremo para proteger a sua filha e os seus ideias. De corrupta a justiceira, Harlee faz o possível e impossível para trazer um pouco de luz, mesmo através de algumas ações pouco convencionais.

Você pode assistir Shades of Blue no canal pago Universal.

 

Wynonna Earp (Melanie Scrofano) é amalçoada. Nascida na cidade de Purgatório, nos Estados Unidos, ela foge do seu passado a todo custo, mas é como dizem: não dá para fugir do destino, certo? Assim que ela retorna para a cidadezinha, Wynonna carrega em seus ombros a responsabilidade de destruir todos os renascidos (demônios) e proteger os humanos. Com bom humor, uma boa dose de sarcasmo e muito GPower Wynonna abraça o seu destino e quem ela realmente é, uma heroína.

Você pode assistir a primeira temporada de Wynonna Earp no Netflix. A segunda temporada começa no canal americano SyFy, no dia 09/06.



Revenge
era o novelão mexicano das séries americanas, mas Emily Thorne (Emily Vancamp) era um exemplo de mulher. Ela inicia a série decidida em se vingar de todas as pessoas que incriminaram injustamente o seu pai e levaram a sua morte. Com o caminhar da série o roteiro se perde aqui e ali na trama, mas Emily não perde o seu foco de acabar com a pessoa por trás de todos os males da sua vida. Ela é esperta, focada e treinada. Emily pode não ser uma heroína, mas certamente, as suas intenções estão muito perto do heroísmo.

Você pode assistir todas as temporadas no Netflix.

Olivia Benson (Mariska Hargitay) luta contra o crime há 18 anos na série Law & Order e não titubeia quando o assunto é lutar pelo justo e fazer o certo. Com uma arma ou apenas as suas palavras, Olivia consegue desequilibrar os criminosos mais frios e também, acalentar as vitimas mais perdidas em sua escuridão.

Você pode assistir Law & Order no canal pago Universal.

 Para você, qual seria a mulher maravilha das séries televisivas e porquê?

Não perca Mulher Maravilha nos cinemas!

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28/05/2017

Na Telinha :: Elas cantam, elas atuam, elas arrasam!

Heeey, mates!

 

Quando você é artista é natural você se jogar na arte e aprender a se diversificar. Com isso dito, não é nada estranho encontrar uma cantora famosa mundialmente fazendo uma ponta em uma série ou arrasando como protagonista de um filme de suspense. Pensando nisso, separamos essa lista com algumas atrizes que arrasam a anos como cantoras e atrizes.

 

                                                     (E eu aqui não tendo tempo para terminar meu cursinho de roteiro)

Jennifer LopezA Cela
Dona Lopez consegue conciliar sua carreira como Diva do Pop e atriz com maestria. A Cela foi o primeiro filme que eu assisti e nele Jennifer interpreta a Dra. Catherine Deane, uma terapeuta infantil que utiliza um estudo avançado neurológico, que misturado com habilidades empáticas, tecnologia e o seu conhecimento médico, permite que ela entre na mente de pessoas catatônicas, no intuito de ajudá-las a retornar a realidade. Com a vida de uma jovem em perigo, Catherine concorda em usar o estudo no psicopata por trás do desaparecimento da moça, no intuito de descobrir qual é a localização dela, levando-a para dentro da mente do assassino.

Você pode assistir no: Netflix

 

Beyoncé Obsessiva
Beyoncé dominou o mundo há muitos séculos. Nós sabemos que ela pode fazer tudo (e mais um pouco), mas em Obsessiva ela mostra ao mundo que também pode chutar a bunda de Ali Larter e de qualquer uma que pensar em tocar em seu marido, no caso, Idris Elba.
No filme, Derek (Idris Elba) trabalha como vice presidente de uma conceituada empresa e é casado com Sharon (Beyoncé), com quem tem um filho e acaba de se mudar para uma nova casa. Ele conhece Lisa no elevador do trabalho, ela é uma nova funcionária e trocam gentilezas. Nutrindo um interesse por Derek, Lisa começa a se informar sobre a vida de Derek e na primeira oportunidade, tenta conquistá-lo, mas após uma recusa, ela opta por uma conquista impossível de escapar.

Você pode assistir no: Netflix

Christina AguileraBurlesque
Se eu não colocasse Burlesque nessa lista, Well viria na minha casa e quebraria toda a minha coleção dos filmes do ‘O Hobbit‘. Enquanto os meus amigos preferiam a Britney e sabiam todas as suas coreografias, eu sabia os agudos da Senhorita Aguilera. Com potencial para Broadway, Aguilera leva sua carreira a outro nível nessa produção com ninguém menos que Cher no elenco.
Ali (Christina Aguilera) deixou sua pequena cidade natal em busca do sucesso em Los Angeles. Logo ao chegar, ela conhece a boate Burlesque, especializada em shows musicais, usando playback. O local é gerenciado por Tess (Cher), que rejeita Ali para a equipe. Ela insiste e consegue ser contratada como garçonete, graças à ajuda do balconista Jack (Cam Gigandet). Ali passa a acompanhar todos os shows, decorando as canções e coreografias. Quando Tess e seu braço-direito Sean (Stanley Tucci) realizam uma audição em busca de novas bailarinas, Ali aproveita a chance para mostrar do que é capaz.

Você pode assistir no: Em DVD e em alguns canais de tv paga. 

 

Becky GPower Rangers
Becky G não está para brincadeira. Com 20 anos, ela divide o seu tempo cantando e atuando em séries, e agora, em filmes. Começou a sua carreira de atriz para ajudar a família financeiramente e hoje, olha onde ela está!
Power Rangers trás a histórias dos heróis dos Anos 90 para a atualidade. A jornada de cinco adolescentes que buscam por algo extraordinário, acabam por descobrir que a sua pequena cidade Angel Grove e o mundo estão a beira de sofrer um ataque alienígena. Eles são escolhidos para salvar o mundo, mas para isso, eles devem superar os seus problemas pessoais para unir suas forças, como os Rangers, antes que seja tarde demais.

Você pode assistir no: Nos cinemas.

Jennifer Hudson Sex and The City

Jennifer Hudson não ganhou o American Idol, mas ganhou o mundo com a sua voz e talento. Não demorou muito para ela ganhar um Oscar. Ela embala as nossas vidas com músicas sobre amor e atua com a sua alma. Em Dreamgirls ela conta a história de uma mulher buscando por seu sonho.
Em Sex and The City, ela busca por amor, como Louise, a nova assistente de Carrie Bradshaw. Após o fim do seu noivado, Carrie precisa colocar a sua vida no lugar e Louise entra na sua vida, colocando a sua carreira no lugar, como também a sua vida.

Você pode assistir no: Netflix

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Gostaram da lista? Já assistiram algum filme da lista? Querem mais?
Deixem aí nos comentários sugestões de filmes com cantoras ♥

 

23/02/2017

[SÉRIES] Conheça Big Little Lies

Oi, gente. Tudo bem?

No último domingo estreou na HBO Brasil a série Big Little Lies, baseada no romance Pequenas Grandes Mentiras, da autora Liane Moriarty, publicado pela Editora Intrínseca em 2015. Assisti o primeiro episódio e hoje vim apresentar um pouco da série para vocês.

Sinopse: Todos sabem, mas ainda não se elegeram os culpados. Enquanto o misterioso incidente se desdobra, acompanhamos a história de três mulheres, cada uma diante de sua encruzilhada particular. Madeline é forte e passional. Separada, precisa lidar com o fato de que o ex e a nova mulher, além de terem matriculado a filhinha no mesmo jardim de infância da caçula de Madeline, parecem estar conquistando sua filha mais velha. Celeste é dona de uma beleza estonteante. Com os filhos gêmeos entrando para a escola, ela e o marido bem-sucedido têm tudo para reinar entre os pais. Mas a realeza cobra seu preço, e ela não sabe se continua disposta a pagá-lo. Por fim, Jane, uma mãe solteira nova na cidade que guarda para si certas reservas com relação ao filho. Madeline e Celeste decidem fazer dela sua protegida, mas não têm ideia de como isso afetará a vida de todos. Reunindo na mesma cena ex-maridos e segundas esposas, mães e filhas, bullying e escândalos domésticos, a série explora com habilidade os perigos das meias verdades que todos contamos o tempo inteiro.

Eu li o livro em 2015, como parte do falecido Clube da Liga (resenha aqui). Quando soube que ele viraria uma série de TV, fiquei muito animado, pois a leitura me agradou de uma forma única. Acompanhei toda fase de pré-produção e surtei quando o primeiro trailer saiu. Então, finalmente a HBO anunciou o lançamento para 19 de fevereiro e assim que pude, assisti o primeiro episódio.

O que posso adiantar para vocês, já que cada detalhe da trama é essencial e não quero dar spoilers, é que a série está incrível. Estrelada por Reese Witherspoon, Nicole Kidman e Shailene Woodley, além de outros nomes de peso no elenco recorrente, como Alexander Skarsgard e Zoë Kravitz, a adaptação já tinha tudo para ser um sucesso. Contudo, o primeiro episódio está perfeitamente fiel ao livro e se continuar nesse ritmo, será uma das melhores adaptações dos últimos tempos.

As atuações estão todas impecáveis. Reese está fabulosa como Madeline, que é, de longe, minha personagem favorita da história. Nicole Kidman nem se fala. Agora Shailene não seria minha primeira escolha para Jane, já que ela tem aquela sua eterna cara de tédio, mas talvez eu me surpreenda.
Com um enredo de tirar o fôlego, Big Little Lies promete causar. A série vai contar com sete episódios, todos exibidos na HBO aos domingos. Já estou ansioso pelo próximo e curioso pra saber o que vocês vão achar. Contem aqui nos comentários quem pretende assistir!


Beijos e até a próxima!!!

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27/02/2016

Na Telinha :: ‘Fuller House’ #29

Oi, gente. Tudo bem?

Ontem, dia 26, chegou ao catálogo do Netflix “Fuller House“, uma nova temporada da série Full House, lançada aqui no Brasil como Três É Demais. Já assisti os 13 episódios e hoje vim contar pra vocês o que achei.

série fuller house
Acredito que todos vocês já tenham assistido pelo menos um episódio de Três É Demais, que passou nas tardes do SBT durante vários anos e é reprisado até hoje. Na série conhecemos Danny Tanner, que perdeu a esposa num trágico acidente de carro. Com três filhas pequenas e sem saber como criá-las, ele recruta seu melhor amigo, o comediante Joey, e o cunhado, Jesse, para ajudá-lo nessa tarefa. Assim, vemos o crescimento de D.J., Stephanie e Michelle, na pequena casa em São Francisco, regada a muita diversão e confusão.
A série original contou com oito temporadas, durando de 1987 até 1995. Então, vinte anos depois da conclusão, o Netflix propôs um “revival” da série, contando com todo o elenco original, com exceção das gêmeas Olsen, que não puderam/quiseram participar do projeto.
Em Fuller House vamos ver D.J. com seus três filhos, Jackson, Max e Tommy. Ela está viúva, o marido bombeiro morreu há pouco tempo e desde então ela vive com o pai na casa em que cresceu. Só que Danny está mudando-se para Los Angeles com Becky e Jesse e em breve a casa será vendida. Dessa forma, D.J. precisará encontrar um lugar para viver e criar seus filhos, mas é claro que isso não será fácil.

Logo no primeiro episódio, vemos a chegada de Stephanie de Londres. Ela tornou-se DJ e viaja o mundo tocando em festas. Também aparecem Kimmy Gibbler, melhor amiga de infância de D.J., e sua filha Ramona, para a despedida de Danny e os outros. A família percebe que sozinha D.J. não conseguirá cuidar dos filhos e de si mesma, por isso Stephanie e Kimmy ficam para morar com ela e lhe dar uma força.
A série se desenvolve a partir desse contexto, repetindo o enredo da série original, mas invertendo os papéis. Agora as crianças de Full House precisarão lidar com os próprios dilemas e contarem uns com os outros em Fuller House, obviamente com bastante confusão e amor, assim como vinte anos atrás. 
A maior parte dos episódios conta só com D.J., Kimmy e Stephanie da série original, mas alguns contam com participação do restante do elenco, embora nunca todos juntos, além do primeiro. Achei que seria um retorno de todos para a série, mas só as participações recorrentes já me agradaram muito. 
O roteiro está maravilhoso. A comédia está excelente, contando com muitas referências às gêmeas Olsen e a alguns momentos das temporadas anteriores. O elenco está de parabéns, todos envelheceram muito bem e estão dando um show de atuação. Não sou do tipo de pessoa que assiste uma temporada inteira em um dia, mas Fuller House está tão viciante, que não resisti e assisti de uma vez só. Claro que os episódios curtos, com uma média de 30 minutos, também ajudaram, mas o mérito está todo no enredo.
Fuller House é uma ótima série e não vejo a hora de mais temporadas serem lançadas. Espero que o Netflix siga com esse projeto por um bom tempo e garanto que se você gostava de Três É Demais, vai se divertir muito com Fuller House. Recomendo demais!

TRAILER

Beijos e até a próxima!

20/11/2015

Na Telinha #28 – 05 Motivos para assistir Marvel’s Jessica Jones, nova série da Netflix.

Hey, mates! Tudo bem com vocês? Olha eu aqui enchendo o saquinho de vocês com uma dica quente de uma série, a qual definitivamente vocês irão ouvir falar – e muito. Marvel’s Jessica Jones estreia hoje com altas expectativas por conta de seu primo antecessor, Daredevil. Jessica Jones vem com o dever de emplacar mais um grande sucesso para a Marvel e a Netflix, como conquistar o seu coração. Pronto ou não, Hell’s Kitchen tem uma nova heroína.

                                            

Desde que sua curta jornada como super-heroína terminou em tragédia, Jessica Jones (Krysten Ritter) tem reconstruído sua vida pessoal e carreira como uma detetive particular em Hell’s Kitchen, bairro de Nova York, conhecido por ser o bairro do Demolidor (Charlie Cox). Atormentada por autodepreciação e um forte caso de estresse pós-traumático, Jessica luta contra demônios que vem de dentro de si e os de fora, usando suas habilidades para aqueles que precisam… Principalmente se eles estão dispostos a pagar a conta.

1. Girl Power.Heroínas e vilãs não costumam ter muita sorte no mundo cinematográfico, muito menos no universo das séries, é só lembrar o horrível ‘Elektra’ (e eu adorava esse filme na minha infância) e a versão cancelada de ‘Mulher Maravilha’ (graças a Deus!) antes se quer de ser lançada na televisão. Se é por conta de ser uma mulher, heroína ou uma péssima produção e roteiro, não entraremos em detalhes, só não podemos negar que uma série com uma heroína é algo difícil e arriscado de termos com constância na televisão americana. Com a hype Super herói em alta riscos precisam ser tomados pelas produtoras. É difícil ter produtos com as super heroínas secundárias, imagina uma destaque tão grande num filme/série, fugindo do papel de dama em perigo ou par romântico? O público quer uma série com uma heroína como protagonista e mesmo que eu discorde com os pedidos de ter um filme da Viúva Negra (Sério? Não sei se vocês estão ligados, mas ela não é uma heroína e nem tão interessante assim para ter um filme, é só dar uma lida nos quadrinhos), em breve teremos ‘Mulher Maravilha‘ com a Gal Gadot e ‘Capitã Marvel‘.

Jessica Jones não é uma personagem conhecida amplamente pelo público, o que pode ser um grande risco para um eminente sucesso. Todavia, essa também pode ser a grande carta na manga da Netflix/Marvel: uma personagem desconhecida, jovem no universo dos quadrinhos e extremamente humana, o que traz empatia dos olhos do público. Num período em que o emponderamento feminino e o movimento feminista estão em alto e até a CBS arriscou numa série sobre a Supergirl (a qual anda capengando na opinião publica) Jessica Jones vem para apresentar um universo soturno, depressivo e nostálgico, onde uma mulher busca seu lugar no mundo, através do seu trabalho, como também busca tranquilidade na sua consciência pesada. O Girl Power estará presente na série através do faro investigativo de Jones, como também da sua independência e os seus super poderes (Vocês sabiam que Jones tem super força e consegue quase voar?), quanto também na presença de sua melhor amiga Trish Walker, a qual eu não sei qual será o seu futuro e desenvolvimento na série, mas nos quadrinhos também se torna uma super heroína conhecida como Hellcat.

2. Essa não é uma história de origem.

Por mais que seja muito bom conhecer o passado e a origem de um herói, todavia em
alguns casos é interessante reinventar a forma de apresentar isso ou talvez seja mais atraente usar o recurso dos flashbacks para garantir um novo tipo de dinamismo, como
ocorreu em Daredevil. Assim não teremos sempre uma história de origem por trás
do personagem titulo, assim não teremos uma repetição de segmento série após série, como também assistiremos o surgimento de camadas daquele
herói e vilão, consequentes de quem eles foram em seus passados. Em Daredevil isso ocorre três vezes ao longo de sua primeira temporada, quando vemos o surgimento
do Demônio de Hell’s Kitchen, Fisk e sua ideologia e por fim o Daredevil.

Nos quadrinhos Jessica Jones raramente usa
os seus poderes e mesmo não tendo lá muitos dons, a grande sacada da
personagem é a sua personalidade e noção de certo e errado, vez ou outra deturpados pelo espectro de Kilgrave. Jones não quer ser
uma vigilante, muito menos busca ser uma justiceira ou quisá uma heroína, mesmo que essa seja a frase da chamada da série. Jessica trabalha como detetive apenas
como seu ganha pão, se ela vai conseguir justiça, esses são outros
quinhentos… Ela faz o melhor que pode para merecer aquele dinheiro no final do dia e nem sempre isso é o bastante e essas consequências
lhe afetam emocionalmente.


3. Se você espera um Matt Murdock de saia, nem assista a série. Ela não é uma vigilante, muito menos uma heroína.

Diferente da maioria dos heróis apresentados até hoje
pelo Universo Cinematográfico da Marvel, Jessica não tem o menor ímpeto de ser
uma vigilante e heroína. Além do mais, ela abandonou a vida de heroína após uma
experiência traumática e só de pensar nisso ela é jogada num espectro depressivo regado de bebidas e sexo violento. Como a série irá abordar isso, eu não sei, mas posso
garantir que será muito interessante ver uma nova abordagem no Universo dos Super Heróis,
fugindo da velha receita de anti-herói ou anti-herói buscando vingança e acabando por gostar do papel de Justiceiro.


Jessica é solitária, com isso não é de admirar que ela tenha poucos amigos,
desconfie até da própria sombra e tem um dedo podre para relacionamentos. Nos
quadrinhos suas relações são marcadas por problemas de relacionamentos, brigas
e desentendimento, mas mesmo através de sua depressão e vícios, Jessica busca com
dificuldade se reconectar com aqueles que amam e tentar consertar os seus erros. Sua humanidade é tão marcante
quanto a sua vontade de fazer o que é certo e ganhar um dinheirinho para pagar
suas contas e uísque.


4. Nós somos humanos, antes de heróis.

Fugindo da temática: pessoa com superpoderes e uma enorme responsabilidade com o mundo,
Jessica Jones apresenta em primeiro lugar uma mulher depressiva, traumatizada e
solitária. Seus poderes são parte de si, mas eles demarcam uma mulher que não
existe mais e a qual Jessica não quer também mais ser. Esses dons não lhe dão
nada mais do que um peso em sua consciência. De qualquer modo, os seus dons
serão mostrados na série, em poucos momentos, mas eles estarão lá para demarcar quem Jones foi e é.

5. Kilgrave


Kilgrave
é o vilão de Jessica Jones e o cara não é humanizado em nenhum momento nos quadrinhos e duvido muito que isso acontecerá na série. Diferente do que aconteceu com Fisk, em Daredevil Kilgrave não será descamado aos olhos dos telespectadores para eles se questionarem do porquê dele ter se tornado aquilo ou até mesmo criar uma duvida na mente do telespectador de acreditar em seus
motivos perversos como consequência do seu passado negro ou crer que isso não explica o que ele se tornou? Como aconteceu com Wilson Fisk. Ele apenas aparece em Daredevil no 1×04 e sua presença é quase fantasmagórica,
mas quando ele chega definitivamente na série, se torna uma oposição marcante a ideologia de Murdock.
Contudo, diferente do esperado, Fisk não é só o cara ruim tornando a vida de
Murdock difícil. Ele tem uma crença, uma ideologia e um passado negro e marcado por violência e perdas. Quando Fisk é humanizado, ganhamos uma comparação tendenciosa, onde podemos analisar as dificuldades vividas por Murdock e Fisk e o que essas experiências serviram
como molde para os seus caracteres. Dificilmente você terminará a temporada torcendo cegamente por Murdock. Você irá se questionar: Será que Matt tem razão, será que Fisk está realmente errado?

A primeira coisa que você precisa saber sobre Kilgrave é que ele teve uma vida
normal. Sem traumas, sem dramas, sem doenças e muito menos perdas. Ele é ruim,
por ter nascido com essa índole em sua alma. Ele não quer poder, ele é poder. Ele é arrogante, sádico, um estuprador
e sem limites. Com o particular dom de controlar mentes, Kilgrave é
incontrolável e perigoso. Ele usa os seus dons desregradamente por seus motivos
pessoais ou simplesmente por diversão e ele não poupa ninguém. Se ele quiser
você morto, só por querer, ele irá matá-lo com apenas uma frase.

E aí, pipoca pronta, refrigerante geladinhos e chocolate a disposição? É só apertar o play, mates e curtir uma maratona de treze episódios do próximo hit da Netflix, Marvel’s Jessica Jones. Assista em primeira mão exclusivamente pelo Netflix.  

23/09/2015

Na Telinha :: ‘Scream Queens’ #27

Oi, gente. Tudo bem?

Hoje eu vim aqui roubando a coluna alheia pra falar pra vocês sobre uma série pela qual eu estava super ansioso e que teve sua estreia ontem, no Canal Fox. Vamos conferir?!

Criada por Ryan Murphy, mesmo autor de Glee e American Horror Story, Scream Queens não tem lá uma premissa muito inovadora. A série narra a história de Chanel Oberlin, interpretada brilhantemente por Emma Roberts, presidente da fraternidade Kappa Kappa Tau. Ela é uma garota rica e mimada e tem ao seu lado suas fieis seguidoras, Chanel nº2 (Ariana Grande), Chanel nº 3 (Billie Lourde) e Chanel nº 5 (Abigail Breslin).

A Kappa Kappa Tau é a fraternidade mais cobiçada do campus da Universidade de Wallace e Chanel a lidera com mãos de ferro. Só quem está nos seus padrões de beleza e comportamento pode entrar para a Kappa. O problema é que a reitora Dean Munsch (Jamie Lee Curtis) quer acabar com essa fraternidade e para irritar Chanel, decide que qualquer menina do campus pode ser candidata a entrar.

De outro lado temos a inteligente e sensível Grace, que está entrando na faculdade agora. Grace perdeu a mãe quando tinha dois anos e tornou-se muito próxima do pai desde então. Mas, agora que está indo para Wallace, Grace quer entrar para a Kappa Kappa Tau, antiga fraternidade de sua mãe, para “ficar mais perto” dela.

Chanel está determinada a afastar todas as candidatas não aptas para sua fraternidade, mas o que era para ser uma brincadeira acaba virando tragédia quando ela mata sem querer sua empregada, enfiando seu rosto em óleo fervente. Agora, o destino da Kappa e de Chanel está nas mãos de todas essas meninas desajustadas. Grace está disposta a reverter a situação antes que a coisa piore, mas quando um serial killer vestido de diabo vermelho começa a matar os alunos, todos percebem que há muito mais escondido do que realmente se sabe.

À meia-noite rolou a estreia mundial de Scream Queens e o Canal Fox exibiu os dois primeiros episódios. Fui dormir 01:30 da manhã e acordei hoje morrendo de sono, mas tudo valeu a pena. Os primeiros episódios já mostram que a série tem um enorme potencial, apesar daquela mania que Ryan tem de jogar muita informação logo de cara e esquecer de desenvolver, mas já deu pra perceber que teremos muita morte, muito sangue e, acima de tudo, muitos gritos.

O elenco está fantástico. Emma Roberts roubou a cena interpretando Chanel e já se tornou uma das minhas personagens favoritas. Lea Michele está irreconhecível como Hester, bem diferente do que estamos acostumados a vê-la em Glee. Quem também está ótima é Abigail Breslin, que eu achei que ficaria bem apagada na série, mas já conseguiu mostrar a que veio. E nem preciso comentar sobre Jamie Lee Curtis, ou preciso? Acho que não.

Além disso, contamos com participações especiais de Ariana Grande e Nick Jonas, que renderam cenas hilárias logo de cara. Falando em hilário, o que é Niecy Nash como Denise, a segurança do campus? Eu ri demais com suas tiradas, melhores momentos dos episódios. Pra completar o elenco temos Diego Boneta, Keke Palmer e Glen Powell.

Fiquem agora com o trailer dessa série fantástica:

E lembrem-se, toda terça-feira, à meia-noite, Scream Queens no Canal Fox. Eu já estou viciado e recomendo que vocês também assistam.

Beijos e até a próxima!