sobre livros e a vida

06/07/2017

Na Telona :: ‘Homem-Aranha: De Volta Ao Lar’ #62

Oi, gente. Tudo bem?

Esta semana participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Brasília, em parceria com a Espaço/Z, e vim contar para vocês o que achei do filme em questão, que chega hoje aos cinemas de todo o país. Vamos conferir?!


Filme: Homem-Aranha: De Volta Ao Lar
Título Original: Spider-Man: Homecoming
Diretor: Jon Watts
Distribuidora: Sony Pictures
Duração: 2h13min
Lançamento: 06 de julho de 2017
Classificação: 12 anos
Gênero: Aventura
Sinopse: Peter Parker/Homem-Aranha ficou muito empolgado em ter ajudado Homem de Ferro e companhia na Guerra Civil. Ele precisa manter sua identidade em segredo enquanto tenta levar uma rotina comum na escola e na casa onde mora com sua tia, May. Mas com a chegada de Vulture, Peter, sua tia e a população de Nova York ficam em perigo.

Homem-Aranha: De Volta ao Lar era com certeza um dos lançamentos de 2017 mais aguardados por mim. O herói se tornou um dos meus favoritos há mais de uma década, quando o primeiro filme da trilogia do Sam Raimi foi lançado lá em 2002. De lá para cá, Peter já tinha sido levado às telonas cinco vezes e por dois atores diferentes, sendo que a última dessas adaptações conseguiu ser nada mais nada menos que um terrível desastre.
Quando um novo reboot foi anunciado pela Sony, os fãs do cabeça de teia não conseguiram esconder a animação, mas também precisaram lidar com a preocupação que veio com ela. Quando anunciaram que a Marvel estaria envolvida no projeto, muitos fãs conseguiram se acalmar um pouco, mas como (para mim) alguns dos últimos filmes do Universo Cinematográfico Marvel deixaram muito a desejar, a minha preocupação só aumentou.

Dessa vez nós fomos apresentados a um Peter Parker mais jovem, com problemas de um verdadeiro aluno do ensino médio. Ele precisa chegar a escola no horário, ir ao baile, participar de um decatlo acadêmico e tudo isso enquanto ele também age como o Homem-Aranha, que é exatamente o que faz com que as pessoas se identifiquem com o personagem há tantos anos e consequentemente faz dele um dos personagens mais amados do Universo Marvel.

Tom Holland (O Impossível) consegue interpretar ambas as faces do personagem com perfeição, balanceando muito bem o lado mais inseguro, puro e inocente de Peter com o lado mais confiante e corajoso do Homem-Aranha. O ator é com certeza um dos motivos que fizeram esse filme o melhor filme do personagem em 13 anos.
O outro motivo foi a decisão de não cometer o mesmo erro de O Espetacular Homem-Aranha e fazer mais um filme de origem seguindo a mesma formula usada em 2002. Nessa nova abordagem eles optaram por seguir uma fórmula já batida mas que ainda não havia sido utilizada em filmes do gênero: o filme de colegial. Essa decisão pode não agradar aqueles que adoram a fórmula utilizada pela indústria cinematográfica há décadas, pois durante a maior parte do longa quem está em cena é o Peter lidando com assuntos de adolescentes comuns mesmo após ter lutado ao lado dos Vingadores.

Um dos pontos que mais aguçou a ansiedade dos fãs foi a estréia do Abutre na telonas. O vilão, que seria abordado no falecido Homem-Aranha 4 (R.I.P.), é interpretado em De Volta ao Lar pelo incrível Michael Keaton (Birdman) e tem uma profundidade dificilmente encontrada em vilões hoje em dia.
O restante do elenco também foi super bem escolhido. Marisa Tomei foge completamente do que imaginamos quando pensamos na tia May mas mesmo assim conseguiu encarnar a personagem muito bem. Jacob Batalon que interpreta Ned, melhor amigo de Parker, nos presenteia com um personagem extremamente engraçado mas que em momento algum passa do limite ao ponto de se tornar algo forçado. Para mim o único problema com escolha de elenco foi a decisão de colocar a atriz Zendaya para dar vida a uma personagem com pouquíssimo tempo de tela e vender o filme como se ela fosse alguém de extrema importância.
Talvez um dos pontos negativos do filme é que embora ele seja surpreendentemente bom, a falta de profundidade na história deixa muito claro que ele foi feito apenas para dar as boas vindas oficiais ao personagem e criar uma ponte para que a história pudesse prosseguir após os acontecimentos de Guerra Civil. Isso fica mais claro se compararmos com os dois primeiros filmes da trilogia do Sam Raimi, onde algumas cenas fazem com que você se sinta conectado ao personagem de uma forma mais intensa.
A música do filme foi composta por Michael Giacchino (Rogue One: Uma História Star Wars), e embora ela não se compare a de Danny Elfman, ela é com certeza uma das melhores entre os últimos lançamentos da Marvel.

Homem-Aranha: De Volta ao Lar é com certeza um dos maiores acertos do Marvel nos últimos anos e merece ser assistido por aqueles que acompanham o herói há anos e também por aqueles que chegaram agora nesse universo e ainda não teve a oportunidade de conhecer o cabeça de teia.

01/06/2017

Na Telona :: ‘Mulher Maravilha’ #61

Oi, gente. Tudo bem?

Esta semana participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Brasília, em parceria com a Espaço/Z, e vim contar para vocês o que achei do filme em questão, que chega aos cinemas de todo o país hoje. Vamos conferir?!


Filme: Mulher Maravilha
Título Original: Wonder Woman
Diretor: Patty Jenkins
Distribuidora: Warner Bros.
Duração: 2h21min
Lançamento: 01 de junho de 2017
Classificação: 12 anos
Gênero: Aventura
Sinopse: Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Ao contrario de muitas pessoas, pra mim Batman vs. Superman foi o melhor filme de super-herói de 2016, então a minhas expectativas para o primeiro filme solo da heroína mais icônica da história estavam extremamente altas, e posso garantir que quase todas elas foram alcançadas.

O filme logo no início me pegou de surpresa ao nos mostrar Diana Prince entrando no Louvre nos dias atuais, o que me deixou bastante preocupado pois logo imaginei que o filme iria continuar de onde BvS parou. E embora isso realmente aconteça para nos deixar cientes da continuidade do universo DC, rapidamente somos levados em uma viagem ao passado e conhecemos a origem de Diana.

Nascida e criada em Themyscira, a filha de Hippolyta e princesa das Amazonas sempre teve uma paixão especial pela luta, mas por ser a única criança da ilha e filha de uma rainha super protetora, nunca teve a oportunidade de receber um treinamento de verdade. Temendo que um dia seja necessário uma batalha para defender sua ilha da a fúria de Ares, o deus da guerra, a general Antíope decide treinar a garota sem que sua mãe saiba.

Após anos de treinamento, Diana, que agora se tornou uma guerreira invencível, se depara com um homem que acidentalmente chegou em sua ilha. Esse homem é o piloto Steve Trevor, um espião americano infiltrado no exercito alemão para descobrir seus planos e dar um fim nessa guerra que está se espalhando pelo mundo.

Convencida de que Ares é quem está por trás de todo esse terror, Diana decide deixa a ilha e ir a terra para tentar acabar de vez com todas as guerras. Lutando pela primeira vez ao lado de homens, Diana embarca em uma aventura que revelará todos os seus poderes e seu verdadeiro destino.

Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!

Como falei anteriormente, Mulher Maravilha é a primeira adaptação solo da heroína para os cinemas. Essa espera de mais de 20 anos desde o anúncio da primeira possível adaptação dos quadrinhos foi devidamente recompensada nesse longa.

A direção de Patty Jenkins (Monster – Desejo Assassino) é espetacular. Ela consegue deixar claro a paixão que sente pela heroína ao abordar com tanto facilidade as diversas faces da princesa. A diretora conseguiu ainda aproveitar as mais de 2 horas de filme sem deixar que o filme ficasse arrastado, o que foi uma das maiores críticas a BvS.

A atuação de Gal Gadot é com certeza o ponto mais alto desse filme. A atriz israelense conseguiu encarnar a personagem como nenhuma outra atriz conseguiria. Talvez isso tenha acontecido por causa do seu treinamento no exército israelense por mais de 2 anos ou por seu sotaque que só acrescentou a personagem, mas a atriz consegue nos deixar claro que ela é a Mulher Maravilha em todos os momentos, até mesmo quando não está usando seu clássico traje vermelho e azul.

Chris Pine, que no ano passado já tinha me surpreendido com seu papel no incrível A Qualquer Custo, também não deixou a desejar. O ator, que mostrou possuir um química espetacular com a protagonista, consegue manter um equilíbrio perfeito ao mostrar a todos que está presente em cena mas sem em momento algum tentar roubar o holofote para si.

O longa tenta seguir ao máximo aquele padrão de filmes de super-heróis, mas ao mesmo tempo consegue colocar um pouco de personalidade. Isso fica absurdamente claro durante as piadas espalhadas pelo filme. Todas elas foram colocadas em locais extremamente apropriados e nenhuma delas soa como um tentativa falha de se igualar aos filmes da Marvel.

A trilha sonora ficou sob a responsabilidade de Rupert Gregson-Williams (embora eu tenha pensado durante todo o filme que a trilha era do Hans Zimmer) e novamente foi algo certeiro. Todas as músicas absolutamente bem colocadas fazem com que o ar épico do filme fique ainda mais evidente e envolvente.

O filme obviamente possui alguns pontos que não me agradaram, tais como o uso excessivo de CGI durante o terceiro ato e a motivação da personagem também durante o terceiro ato e que vai contra praticamente tudo que foi defendido durante o filme, mas nada que vá afetar significativamente a qualidade do longa.

Mulher Maravilha é um filme que agradará desde os fãs da heroína até aqueles que nunca se aventuraram nesse universo dos quadrinhos mas que adoram um filme com uma personagem principal feminina e empoderada.

06/04/2017

Na Telona :: ‘A Cabana’ #60

Oi, gente. Tudo bem?

Na semana passada participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre, em parceria com a Espaço/Z. Dessa vez, fui conferir a adaptação de um dos livros mais controversos da minha vida e hoje, dia da estreia, vim contar para vocês o que achei. Vamos conferir?!

Filme: A Cabana
Título Original: The Shack
Diretor: Stuart Hazeldine
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 2h13min
Lançamento: 06 de abril de 2017
Classificação: 12 anos
Gênero: Drama
Sinopse: Um homem vive atormentado após perder a sua filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana nas montanhas. Anos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local, onde ele vai receber uma lição de vida.

Mackenzie Phillips nunca foi um homem muito religioso. Sua esposa era devota e chamava Deus de Papa, uma ligação extremamente forte a qual ele compreendia, mas não compartilhava, apesar de ir à Igreja com a família todos os domingos. Quando uma tragédia cai sobre ele, a fraca ligação se rompe.

Durante um fim de semana de acampamento, a filha mais nova de Mack, Missy, desaparece misteriosamente. Eles estavam se divertindo, mas por conta de alguns minutos de distração do pai, a menina foi raptada. As autoridades acreditam que ela foi levada por um serial killer, procurado há tempos por sequestrar garotinhas e depois matá-las.

As buscas se iniciam e, em uma cabana no meio da floresta, o vestido que Missy usava quando desapareceu é encontrado, sujo de sangue, e logo a menina é dada como morta. Isso abala Mackenzie de uma forma dura e o homem se torna apenas uma sombra daquilo que um dia foi, uma casca vazia.

Certo dia, enquanto está limpando a neve da casa, Mack encontra um bilhete convidando-o para passar um fim de semana na tão desoladora cabana. Esse bilhete está assinado por ninguém menos que Papa. É isso algum tipo de piada ou Deus realmente está convidando Mack para encontrá-lo? Determinado a descobrir o que está acontecendo, o homem vai de encontro à verdade e vai viver uma experiência única, que tem como objetivo recuperar a sua fé.

Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!

Eu li A Cabana em 2010 e foi uma das experiências mais desastrosas da minha vida. Acreditando que o livro se tratava de um thriller, fui surpreendido com sua trama religiosa e foi um sacrifício finalizar a leitura, mas consegui. Quem me conhece sabe que não acredito em Deus e a forma como o autor construiu a devoção do protagonista não foi bem aceita pela minha cabeça.
Contudo, após assistir os trailers da adaptação, resolvi que iria dar uma chance à película. Tudo parecia estar ótimo e fui empolgado para a cabine de imprensa. Isso até descobrir a duração do filme, que tem mais de duas horas onde absolutamente nada acontece. De verdade, o filme é tão moroso quanto o livro e foi difícil me segurar na cadeira e seguir assistindo.
Como adaptação, a obra funciona muito bem. Uma das cenas mais marcantes do livro ficou de fora, mas entendi o objetivo dos roteiristas ao fazerem isso. Mas não pensem que eu sou um sem coração! Talvez eu seja realmente, mas tiveram duas cenas que me emocionaram bastante e que tornaram a experiência de entretenimento menos terrível.
Sobre o elenco, é difícil de falar. Octavia Spencer está fabulosa no papel e ofuscou completamente todos os outros. Pra mim, Sam Worthington está péssimo, completamente apático e sem expressão, mas não sei se achei isso porque ele está realmente ruim ou pelo fato de Octavia estar tão sensacional. Fica no ar a dúvida, mas acho que a primeira opção é a correta.

Alice Braga fez uma pequena participação e todo seu talento foi desperdiçado. A cena que ela participa é até interessante, mas tão sem propósito que, por mim, poderia ser cortada. Muitos dizem que é uma das cenas mais importantes da obra, mas não consigo ver com esses olhos. Como dito anteriormente, essa questão de fé não é meu forte.
Em suma, A Cabana não é um filme que eu veria de novo, mas quem gosta dessa vibe drama religioso com certeza vai se identificar. E, se você gostou do livro, será presenteado com uma excelente adaptação. Então deixo aqui minha recomendação, mas com todas as ressalvas possíveis. Depois me contem o que acharam…
Beijos e até a próxima!

23/03/2017

Na Telona :: ‘Power Rangers’ #59

Oi, gente. Tudo bem?

Ontem participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre, em parceria com a ESPAÇO/Z, e vim contar para vocês, com a ajuda do Well, que assistiu o filme em cabine lá em Brasília, o que achei do filme em questão, que é a nova adaptação da série de TV Power Rangers e chega às telonas de todo país hoje. Vamos conferir?!

Filme: Power Rangers
Diretor: Dean Israelite
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 2h04min
Lançamento: 23 de março de 2017
Classificação: 10 anos
Gênero: Aventura
Sinopse: A jornada de cinco adolescentes que devem buscar algo extraordinário quando eles tomam consciência que a sua pequena cidade Angel Grove – e o mundo – estão à beira de sofrer um ataque alienígena. Escolhidos pelo destino, eles irão descobrir que são os únicos que poderão salvar o planeta. Mas para isso, eles devem superar seus problemas pessoais e juntarem sua forças como os Power Rangers, antes que seja tarde demais.

Durante a Era Cenozóica, um bravo guerreiro chamado Zordon sacrificou-se para salvar a Terra das mãos da temível Rita Repulsa. A vilã desejava roubar o cristal que alimenta a vida no planeta e, se conseguisse isso, seria o fim do mundo. Zordon enterrou as moedas que lhe dava poder e aos seus amigos, para que estas encontrassem novos usuários que fossem dignos de serem Rangers.

Nos dias atuais, conhecemos a cidade de Alameda dos Anjos e o ex-jogador de futebol Jason. Após uma tentativa de trote na escola, o garoto sofreu um acidente que o deixou lesionado e fora da temporada. Além disso ele ficou em prisão domiciliar, usando uma tornozeleira que dava sua localização, decepcionando seu pai e acabando com seu futuro.
Todo sábado Jason deve comparecer à detenção na escola e logo no primeiro dia se mete em confusão ao defender o autista Billy de um garoto que fazia bullying com ele. Sentindo-se grato, Billy tentou aproximar-se de Jason e mostrou-se capaz de burlar a regra da tornozeleira, de modo que o ex-jogador pudesse passar do horário fora de casa e ajudá-lo em uma missão.

Nas minas próximas à cidade, Billy e Jason deparam-se com Kimberly, Zack e Trini e, após um acidente envolvendo uma explosão causada por Billy, os três encontram misteriosas moedas. Entrar nas minas é proibido, então quando os alarmes disparam todos precisam fugir. Um grave acidente acontece com o carro que levava os cinco, mas na manhã seguinte todos acordam em suas camas, como se nada tivesse acontecido.

Contudo, os cinco estranhos estão sentindo-se diferentes. Com uma força descomunal e habilidades diferentes, eles não sabem o que acontece e querem encontrar respostas. Voltando à mina, o grupo acaba por descobrir que eles são os novos Power Rangers e cabe a eles defender a Terra das garras de Rita Repulsa, que está de volta e deseja o fim da humanidade. Mas para derrotá-la, eles precisam treinar e aprender a morfar… antes que seja tarde demais.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir. 
Acredito que muitos, assim como nós, cresceram assistindo as diversas séries de Power Rangers na televisão. Atualmente, não se tem ouvido falar tanto da série, então foi uma surpresa saber que investiriam em um novo filme baseado na obra. Estávamos com as expectativas no chão, mas precisamos dizer que fomos surpreendidos do começo ao fim.
O filme está sensacional. Sabem aquele tipo de trama que te prende logo no começo e segue no mesmo ritmo até o final? Power Rangers com certeza é desse tipo. Com uma montagem alucinante, a película não cai na monotonia em momento algum e está repleto de reviravoltas, que te fazem pular na cadeira cada vez que elas acontecem.

O elenco está sensacional. Gostei muito das escolhas dos atores para interpretação dos Rangers e toda representatividade inserida. Temos personagem negro, asiático, lésbica, autista… Achei isso simplesmente sensacional, já que o filme deixou de lado aquela fórmula de que apenas um padrão X de pessoa pode ser herói. Tirei o chapéu para o roteiro.
Minha única ressalva para o filme é o fato de os Rangers não soltarem faíscas quando atingidos. COMO ASSIM, PRODUÇÃO? Haha. Brincadeiras à parte, devo falar que o que realmente me incomodou foi a história rasa dos Rangers Rosa e Vermelho. Normalmente eles são os que tem mais destaque e o filme também foi construído assim, mas os Rangers Azul, Preto e Amarelo são muito mais interessantes.
Os efeitos especiais estão muito bem trabalhados. Adorei a forma como a produção transformou Bryan Cranston em Zordon e Elizabeth Banks em Rita Repulsa. A trilha sonora também deu um show. Quando a música-tema “Go Go Power Rangers” começou a tocar, eu praticamente pulei da cadeira, tamanha a empolgação.

Power Rangers é uma excelente revisita à infância e mesmo assim se mostra um filme atual, perfeito para agradar todos os públicos. Já podem encomendar mais cinco, por favor! Com toda certeza, deixo aqui nossa recomendação. Vale realmente a pena!

Beijos e até a próxima!!!

02/03/2017

Na Telona :: ‘Logan’ #57

Oi, gente. Tudo bem?

Na semana passada participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre, em parceria com a Espaço/Z, e vim contar para vocês, com a ajuda do Well, que assistiu o filme em cabine lá em Brasília, o que achei do filme em questão, que é a nova sequência de Wolverine e chega às telonas de todo país hoje. Vamos conferir?!

Filme: Logan
Diretor: James Mangold
Distribuidora: Fox Filmes
Duração: 2h17min
Lançamento: 02 de março de 2017
Classificação: 16 anos
Gênero: Ficção
Sinopse: Em 2029, Logan (Hugh Jackman) ganha a vida como chofer de limousine para cuidar do nonagenário Charles Xavier (Patrick Stewart). Debilitado fisicamente e esgotado emocionalmente, ele é procurado por Gabriela (Elizabeth Rodriguez), uma mexicana que precisa da ajuda do ex-X-Men para defender a pequena Laura Kinney / X-23 (Dafne Keen). Ao mesmo tempo em que se recusa a voltar à ativa, Logan é perseguido pelo mercenário Donald Pierce (Boyd Holbrook), interessado na menina.

O ano é 2029. Os mutantes, que todos acreditavam ser a evolução da espécie, pararam de nascer e os que viviam foram mortos. Os únicos que ainda restam são Logan e o Professor Xavier, agora um homem nonagenário. Xavier está cada vez mais senil e uma mente como a sua entrando em colapso pode causar um tremendo estrago.
Para evitar que o Professor machuque as pessoas com seus poderes, Logan o mantém medicado e passa seus dias trabalhando como chofer de limousine, para conseguir os remédios que seu mestre precisa e juntar dinheiro para comprar um barco, de modo que eles possam viver no oceano, longe de todos.
Tudo que Logan quer agora é paz e sossego até atingir seus objetivos. O tempo está cumprindo seu papel sobre o corpo do mutante e este está cada vez mais debilitado, passando mais tempo alcoolizado do que qualquer outra coisa. E quando Gabriela cruza seu caminho, ele sabe que a encrenca está para chegar.

Gabriela era enfermeira na Transigen, uma empresa geneticista que fazia experiências para criar novos mutantes. Ela está tentando proteger uma criança que foi criada nesses laboratórios e está sendo perseguida por um grupo de mercenários. Gabriela acha que Logan é a última chance de Laura e deseja a ajuda dele a todo custo.

A última coisa que Logan quer é se envolver nisso, mas as coisas não saem como esperado. Quando se dá conta, o mutante e Xavier já estão enfiados até o pescoço nessa história. Eles precisam levar Laura em segurança até um abrigo na Carolina do Norte, onde, supostamente, existem outros mutantes que podem protegê-la.
A viagem não será nada fácil. Laura não conhece o mundo do lado de fora dos laboratórios e ela é uma arma selvagem. Conforme mais tempo vai passando com a menina, mais Logan vai se afeiçoando, mesmo que não queira admitir. Os dois tem muito em comum e essa jornada pode ser mais significativa do que qualquer um esperava.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!

Assim como qualquer outro fã desse universo dos mutantes, eu não posso ver o anúncio de um filme sobre os X-Men que imediatamente enlouqueço. Quando Logan foi anunciado, a ansiedade pelo filme chegou rapidamente e com ela a preocupação, pois não é segredo que as duas primeiras tentativas de filmes solo do herói não foram lá tão bem sucedidas.

Logan, ao contrário do que todos esperavam, não parece a finalização da trilogia do mutante, o filme que deixa para trás todos os desastres dos seus antecessores poderia ser considerado um filme único com início, meio e fim. O longa se distancia completamente dos filmes de super-heróis dos últimos anos, principalmente os do universo Marvel, e nos apresenta uma história recheada de personagens que podemos nos identificar, lutas extremamente bem coreografadas e uma carga emocional muito mais real do que estamos acostumados em filmes do gênero.

O filme é inegavelmente mais pesado que qualquer outro filme da franquia, porém isso não se resume em mortes cruéis e partes de corpos pulando para todos os lados (não que isso não aconteça). James Mangold conseguiu criar uma espécie de velho-oeste moderno onde o Wolverine e o Professor foram deixados para trás em um mundo que um dia os viram como o futuro da humanidade.

Essa sensação de tristeza e abandono é transmitida perfeitamente através da narrativa, das cores, da incrível trilha sonora composta por Marco Beltrami e principalmente pela atuação de Hugh, que mesmo interpretando com maestria o personagem há 17 anos somente agora parece ter conseguido chegar no que o personagem realmente deveria ser.

Se tratando de atuações o filme também não deixa a desejar. Patrick Stewart, que também deu vida ao seu personagem pela primeira vez há 17 anos, nos presenteia com uma performance maravilhosa e extremamente emocionante. Dafne Keen com certeza foi uma surpresa para muitos. A atriz inglesa-espanhola de 11 teve sua estréia no cinema com Logan e não poderia ter sido melhor, pois mesmo com pouquíssimas falas durante todo o filme a atriz consegue dizer tudo o que precisa ser dito apenas com sua linguagem corporal.

Logan é um filme nunca visto quando se trata de super-heróis e é com certeza um filme que veio para marcar a história do gênero. O longa veio para agradar aqueles que gostaram dos filmes anteriores, aqueles que odiaram os filmes anteriores e até mesmo aqueles que nunca assistiram os filmes anteriores.

26/01/2017

Na Telona :: ‘Resident Evil 6 – O Capítulo Final’ #56

Oi, gente. Tudo bem?

Esta semana participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre, em parceria com a Espaço/Z, e vim contar para vocês o que achei do filme em questão, que chega aos cinemas hoje. Vamos conferir?!

Filme: Resident Evil 6 – O Capítulo Final
Título Original: Resident Evil – The Final Chapter
Diretor: Paul W. S. Anderson
Distribuidora: Sony Pictures
Duração: 1h47min
Lançamento: 26 de janeiro de 2017
Classificação: 14 anos
Gênero: Ação/Terror
Sinopse: Sobrevivente do massacre zumbi, Alice (Milla Jovovich) retorna para onde o pesadelo começou, Raccoon City, onde a Umbrella Corporation reúne suas forças para um ataque final contra os remanescentes do apocalipse. Para vencer a dura batalha final e salvar a raça humana, a heroína recruta velhos e novos amigos.

Um cientista, tentando retardar os efeitos da doença da filha, desenvolveu o T-Vírus, que mostrou-se uma grande descoberta científica, capaz de curar diversas doenças. Contudo, esse vírus sofreu uma mutação e começou a transformar as pessoas em zumbis.
Anos se passaram e Alice é uma das poucas sobreviventes do apocalipse que está exterminando a população da Terra. Após inúmeras batalhas contra a Umbrella Corporation, Alice quer colocar um fim nessa situação e uma improvável aliada pode lhe colocar no caminho certo.
A Rainha Vermelha é um programa de computador que trabalha para a Umbrella. Entretanto, algo em suas configurações faz com que ela possa ajudar a Alice a impedir o fim do mundo, assim voltando-se contra aqueles que a programaram.

A Rainha diz que na Colmeia, onde tudo começou, existe também a cura para o T-Vírus e Alice tem apenas 48 horas para voltar a Raccoon City e liberá-la para ser transmitida pelo ar, antes que o último grupo de humanos sobreviventes pereça. Claro que essa jornada não será nada fácil, com zumbis para todo lado e seus antigos inimigos em seu encalço.

Contudo, Alice contará com a ajuda de uma antiga amiga e um grupo de sobreviventes, determinados a salvar o mundo. Mas será que Alice conseguirá alcançar o seu objetivo? E o que isso irá custar para ela?
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!

Eu sou um fã de carteirinha da saga Resident Evil. Assisti todos os filmes várias vezes e estava tremendamente ansioso pela sequência, que foi chamada de O Capítulo Final. Quando recebi o convite para a cabine, não hesitei em aceitá-lo, com a expectativa bem alta por causa da espera. E posso dizer que toda demora valeu a pena.

O filme se inicia contando toda trajetória do T-Vírus e o que Alice passou nos cinco filmes anteriores. Quando a história do sexto capítulo realmente começa, a jovem está em Washington, atrás de suprimentos e munição, completamente sozinha, até encontrar a Rainha Vermelha e, junto dela, um propósito.

O roteiro deixou bem claro nos minutos iniciais qual seria a proposta do filme, já que Alice tem apenas 48 horas para salvar o mundo. Pensei que grande parte da obra seria uma enrolação daquelas. Todavia, descobri estar enganado. Tudo que aconteceu é de extrema importância e o ritmo apresentado é alucinante. Não consegui desgrudar os olhos da tela um segundo sequer, mesmo sabendo que tomaria vários sustos.

Uma coisa que me “incomodou” foi o retorno de Ali Larter ao elenco. Entre aspas porque amo a atriz e Claire Redfield é uma das minhas personagens favoritas da franquia. Só que lá no quarto filme, quando atacaram Arcadia, tinha ficado subentendido que a personagem havia morrido. E, para inseri-la novamente na trama, os roteiristas inventaram uma historinha que não me convenceu. Apesar de sua importância nesse filme, preferia que ela não tivesse reaparecido.

O “desfecho” da trama foi um tanto previsível para mim. Desde A Extinção eu tinha minhas suspeitas sobre a origem de Alice e não foi uma surpresa vê-las confirmadas. Entretanto, sei que muita gente vai realmente se surpreender, só não sei se positiva ou negativamente. Além disso, uma questão ficou em aberto e apesar desta película chamar-se O Capítulo Final, não duvido que venha um sétimo filme por aí…
Resident Evil 6 – O Capítulo Final é um filme eletrizante e que superou todas as minhas expectativas após quase 05 anos de espera. Com certeza recomendo esse filme a todos os fãs da franquia. E se você não assistiu nenhum ainda, se jogue, porque realmente vale a pena!
Beijos e até a próxima!!!
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