sobre livros e a vida

25/08/2016

Na Telona :: ‘Nerve – Um Jogo Sem Regras’ #45

Oi, gente. Tudo bem?

Na última sexta-feira participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre e hoje vim contar para vocês o que achei do filme, que estreia nessa quinta-feira. Vamos conferir?!

Filme: Nerve – Um Jogo Sem Regras
Título Original: Nerve
Diretores: Ariel Schulman e Henry Joost
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 1h37min
Lançamento: 25 de agosto de 2016
Classificação: 12 anos
Sinopse: A tímida Vee DeMarco (Emma Roberts) é uma garota comum, prestes a sair do ensino médio e sonhando em ir para a faculdade. Após uma discussão com sua até então amiga Sydney (Emily Meade), ela resolve provar que tem atitude e decide se inscrever no Nerve, um jogo online onde as pessoas precisam executar tarefas ordenadas pelos próprios participantes. O Nerve é dividido entre observadores e jogadores, sendo que os primeiros decidem as tarefas a serem realizadas e os demais as executam (ou não). Logo em seu primeiro desafio Vee conhece Ian (Dave Franco), um jogador de passado obscuro. Juntos, eles logo caem nas graças dos observadores, que passam a enviar cada vez mais tarefas para o casal em potencial.

O ano é 2019. Vee DeMarco acabou de receber uma aceitação para a faculdade de seus sonhos, mas sabe que não poderá aceitar. O campus fica do outro lado do país, ela não tem dinheiro suficiente para bancar a mensalidade e a mãe está extremamente dependente dela, desde que seu irmão mais velho morreu, dois anos antes. 

Vee ama fotografar e passou todo seu ensino médio escondida atrás das lentes de sua câmera, totalmente o oposto de sua melhor amiga, Sydney. Sydney acha que Vee precisa se arriscar mais, ser mais ativa na vida e sempre a provoca a respeito de um garoto na escola de quem a amiga é afim. Então quando o Nerve chega à Nova Iorque, é a chance de Vee mostrar à Sydney que pode ser como ela.
O Nerve é uma espécie de jogo de verdade ou desafio, mas sem a parte da verdade. Nele a pessoa pode ser jogador ou observador. Com duração de 24 horas, os seus jogadores cumprem inúmeros desafios e são recompensados com dinheiro. Quem propõe os desafios são os observadores, que pagam para assistir o desempenho de cada jogador. No final do dia, os dois com mais visualizações competem na final e o vencedor leva tudo.

Após ser humilhada por Sydney na frente do garoto que gosta, Vee resolve entrar no Nerve como jogadora, só pra cumprir um desafio e mostrar que sabe ser impulsiva. Os observadores a levam até uma lanchonete onde deve beijar um estranho por cinco segundos. E é aí que sua vida cruza-se com a de Ian. O garoto está lá sentado, lendo o livro favorito de Vee. Só pode ser o destino unindo os dois.
Com o primeiro desafio concluído, Vee pensa em desistir, mas sua próxima missão também é na companhia de Ian e ela acaba cedendo às investidas do garoto e aceita ir com ele para Manhattan. Os dois estão se divertindo e cumprindo os desafios mais loucos, tornando-se celebridades no Nerve. Só que esses desafios começam a ficar cada vez mais perigosos e Vee começa a se perguntar o que está acontecendo. Além disso, quem é Ian? Será que ele é quem realmente diz ser? As dúvidas começam a penetrar na mente de Vee, mas aos poucos ela vai perceber que escapar do Nerve pode ser mais difícil do que ela imaginava.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!
A primeira vez que ouvi falar de Nerve foi quando a editora Planeta anunciou o lançamento do livro, que baseou a obra cinematográfica. Perguntei ao Well se ele conhecia e foi ele quem me apresentou o trailer e fez eu ter a certeza de que precisava assistir o filme para ontem. Então quando recebi o convite para a cabine, imediatamente confirmei presença.

Aqui temos um futuro próximo e esse jogo, Nerve, chegou para animar a vida dos jovens. Parecia algo inofensivo que mostrou-se algo maior conforme o seu tempo de duração foi se expandindo. O filme fez uma grande crítica à tecnologia e mostrou como os jovens são extremamente dependentes dela e como isso afeta suas vidas. Além disso, também mostraram os perigos da Internet, onde o anonimato pode ser usado para coisas que podem prejudicar aos outros.

As atuações estão impecáveis. Quando vi que a protagonista do filme seria Emma Roberts, fiquei com um pé atrás. Só consigo gostar dela em Scream Queens, mas ela soube incorporar muito bem a personalidade de Vee. Dave Franco também está ótimo e a cada dia prova que é muito mais do que o irmão mais novo de James. Ele conseguiu apresentar muito bem os lados de Ian, nos fazendo torcer por esse personagem tão controverso. Fora a química do casal principal que é inegável.

Os efeitos especiais estão incríveis. Estamos três anos no futuro e a vida não mudou muito, apenas a tecnologia que evoluiu. Os produtores souberam bem mostrar isso, sem tornar o filme repetitivo, inserido o espectador no contexto da distopia apresentada. Amei cada nuance e fiquei preso na trama até os créditos finais subirem.

A única coisa que me incomodou foi o final, que achei um pouco previsível. Estou doido para ler o livro e saber se a adaptação está fiel. Se já amei tanto o filme, acho que a leitura tornará a experiência ainda mais sensacional.

Nerve – Um Jogo Sem Regras é um filme sensacional e que merece uma grande atenção. Assistam e reflitam sobre os assuntos abordados na história. Garanto que vão se apaixonar tanto quanto eu. Super recomendado.

Beijos e até a próxima!
***
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17/03/2016

Vai tudo para o cinema ♥

Heeey, gente. Tudo bem???

Alguns anos atrás era quase impossível imaginar uma obra literária atual sendo adaptada para o cinema. A verdade é que, alguns pouquíssimos anos atrás, a literatura nacional era uma das mais desvalorizadas. Hoje em dia ainda não é como deveria se, mas os autores nacionais estão ganhando nome, levando leitores para filas intermináveis em livrarias na busca de um autografo, lançando e lançando livros e spin-off, grande parte que foram escritos com base nos pedidos e/ou ideias dos leitores, ou não seriam fãs?

Há uns dois anos atrás ficamos imensamente felizes quando descobrimos que o livro Perdida, da maravilhosa Carina Rissi, seria adaptado para o cinema. Foi uma mistura de choque e felicidade, pois a história é realmente fantástica e este era, definitivamente, um dos maiores sonhos de quem leu o livro.

Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos… Compre.

Alicia sabe curtir a vida. Já viajou o mundo, é inconsequente, adora uma balada e é louca pelo avô, um rico empresário, dono de um patrimônio incalculável e sua única família. Após a morte do avô, ela vê sua vida ruir com a abertura do testamento. Vô Narciso a excluiu da herança, alegando que a neta não tem maturidade suficiente para assumir seu império – a não ser, é claro, que esteja devidamente casada. Alicia se recusa a casar, está muito bem solteira e assim pretende permanecer. Então, decide burlar o testamento com um plano maluco e audacioso, colocando um anúncio no jornal em busca de um marido de aluguel. Diversos candidatos respondem ao anúncio, mas apenas um deles será capaz de fazer o coração de Alicia bater mais rápido, transformando sua vida de maneiras que ela jamais imaginou.Cheio de humor, aventura, paixão e emoções intensas, Procura-se um marido vai fisgar você até a última linha. Compre.

Essa semana ficamos ainda mais felizes, e como não dizer surpresos? Carina Rissi terá mais uma obra adaptada para o cinema, dessa vez será Procura-se um marido. E, além dela, Juliana Parrini também trará seu maravilhoso Depois do que Aconteceu para o cinema. Que amooor!!!

“O vazio deixado por Alex está sempre comigo, e isso é bom, porque essa dor me dá a certeza de que a sua existência em minha vida foi real. E o mais difícil nessa batalha que se estende dia após dia é ficar longe de quem você mais queria estar perto.”
Isabel passou o último ano fugindo. Depois do que aconteceu, a jovem não acredita que conseguirá ser feliz novamente. O que ela não esperava era que o destino colocaria Daniel Clark em seu caminho. A atração entre os dois é imediata e irreversível: ao voltar para casa, a carioca Isabel não será capaz de esquecer os encantadores olhos azuis daquele cara que conheceu por acaso em plena avenida Paulista.
A partir desse dia, a tristeza de Isabel perde espaço para uma paixão que mudará a sua vida. Ficar presa ao passado vale mesmo a pena? Ou é preciso seguir em frente e dar uma segunda chance ao amor?

“Cumpri o que ele havia me pedido, segui em frente. Sou feliz e pretendo ter os filhos mais lindos do mundo, como sempre sonhei, com o homem que me deu a chance de amar novamente. Depois de todo o sofrimento, finalmente, colei os cacos do meu coração partido, pedaço por pedaço.”
Isabel passou um ano fugindo. Depois de uma grande desilusão, ela não acreditava que conseguiria ser feliz novamente. Até que conhece Daniel e decide recomeçar. Quando Isabel finalmente dá uma segunda chance ao amor, o destino a surpreende com uma notícia que poderá mudar sua vida para sempre.
Em “Antes Que Aconteça”, o desfecho de Depois do que aconteceu, Isabel terá a chance de reencontrar o passado e lutar pela sua felicidade.

Já estou muito empolgada para todas essas adaptações e mal vejo a hora de ler Procura-se um marido (aniversário em 26 de abril, só pra constar), já sei que será uma maravilha o/
Deixo com vocês as minhas resenhas de Depois do que Aconteceu e Antes que aconteça. Espero que gostem. Clique aqui e aqui para comprar os livros.


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Beijocas e até a próxima!!!

13/03/2016

HABEMUS FOTOS – O Orfanato da Srta. Pregrine para Crianças Peculiares

Heeey, gente. Tudo bem???

 

Se tem uma adaptação que anda derrubando forninhos na vida dos leitores é, definitivamente, a de O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças peculiares. O Léo já resenhou o livro aqui no blog e você pode conferir clicando aqui. A editora LeYa fez um trabalho belíssimo, é uma obra para deixar todos de boca aberta.

Tudo está à espera para ser descoberto em O orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares, um romance inesquecível que mistura ficção e fotografia em uma experiência de leitura emocionante. Nossa história começa com uma horrível tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um bom motivo. E, de algum modo, por mais impossível que pareça, ainda podem estar vivas. Uma fantasia arrepiante, ilustrada com assombrosas fotografias de época, O orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares vai deliciar adultos, adolescentes e qualquer um que goste de aventuras sombrias.

Agora, com a adaptação para o cinema, o livro está ainda mais badalado e sua continuação tem uma edição linda e foi publicada pela Intrínseca.

Cidade dos Etéreos dá sequência ao celebrado O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares, em que o jovem Jacob Portman, para descobrir a verdade sobre a morte do avô, segue pistas que o levam a um antigo lar para crianças em uma ilha galesa. O orfanato abriga crianças com dons sobrenaturais, protegidas graças à poderosa magia da diretora, a srta. Peregrine.
Neste segundo livro, o grupo de peculiares precisa deter um exército de monstros terríveis, e a srta. Peregrine, única pessoa que pode ajudá-los, está presa no corpo de uma ave. Jacob e seus novos amigos partem rumo a Londres, cidade onde os peculiares se concentram. Eles têm a esperança de, lá, encontrar uma cura para a amada srta. Peregrine, mas, na cidade devastada pela guerra, surpresas ameaçadoras estão à espreita em cada esquina. E, além de levar as crianças a um lugar seguro, Jacob terá que tomar uma decisão importante quanto a seu amor por Emma, uma das peculiares.
Telecinesia e viagens no tempo, ciganos e atrações de circo, malignos seres invisíveis e um desfile de animais inusitados, além de uma inédita coleção de fotografias de época — tudo isso se combina para fazer de Cidade dos etéreos uma história de fantasia comovente, uma experiência de leitura única e impactante.

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A adaptação para o cinema está nas mãos de ninguém mais, ninguém menos que Tim Burton. Ou seja: será a coisa mais maravilhosa da universo! No cast temos nomes como Eva Green, interpretando Peregrine, Asa Butterfield e Samuel L. Jackson.

 

 

Jacob Portman (Asa Butterfield), um menino de 16 anos, vai ao País de Gales para descobrir a verdade sobre o passado de seu avô depois dele ser assassinado pelo que Jacob acredita ser uma criatura de faz de conta. Quando ele chega, encontra a casa onde seu avô e as crianças peculiares moraram. É aí que ele conhece Emma, uma garota impressionantemente bonita que pode controlar o fogo. Ela o leva para conhecer a senhorita Peregrine (Eva Green) em um loop no tempo definido em 1940.

 

 

 

É isso!! Quem aí também ficou bastante ansioso para conferir esta adaptação?! Estamos todos nos roendo, haha.
Beijocas e até a próxima!

10/03/2016

Na Telona :: ‘Convergente’ #38

Oi, gente. Tudo bem?

Na última segunda-feira participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre e hoje vim contar para vocês o que achei do filme assistido, mais uma adaptação literária. Vamos conferir?!

Filme: Convergente
Título Original: Allegiant
Diretor: Robert Schwentke
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 2h01min
Lançamento: 10 de março de 2016
Classificação: 12 anos
Sinopse: Em ‘A Série Divergente: Convergente‘, a sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. Após a mensagem de Edith Prior ser revelada em ‘Insurgente’, Tris (Shailene Woodley), Quatro (Theo James), Caleb (Ansel Elgort), Peter (Miles Teller), Christina (Zoë Kravitz) e Tori (Maggie Q) deixam Chicago para descobrir o que há além do muro. Ao chegarem lá, eles descobrem a existência de uma nova sociedade.

As facções caíram. Jeanine está morta. Evelyn e os sem-facção assumiram o poder e criaram uma ditadura de armas. A mensagem de Edith Prior deixou os habitantes de Chicago em polvorosa, querendo saber o que existe do lado de fora dos muros, mas Evelyn proibiu os moradores de sequer se aproximarem dos limites da cidade, correndo o risco de serem mortos se tentarem.
Os aliados dos planos de Jeanine estão sendo julgados e massacrados pelo povo. O julgamento de Caleb está cada vez mais próximo e mesmo tendo sido traída, Tris sabe que precisa salvar o irmão. Assim, ao lado de Quatro, Cristina, Tori e Peter, a divergente arma um plano para fugir da atenção de Evelyn e escapar da cidade para o além dos muros.
O que o grupo encontra do lado de fora é terrível. O mundo está devastado, parece radioativo, a chuva cai vermelha como sangue e ao contrário do que a mensagem de Edith dizia, não parece ter ninguém lá para recebê-los. Mas Tris não desistirá tão fácil e vai avançando até encontrar um grupo de pessoas, armados do maquinário mais tecnológico que explica o que realmente está acontecendo.

Tris e seus amigos descobrem que Chicago era apenas um experimento. Manipulações genéticas tornaram-se moda anos antes, para diminuir certas características e extinguir defeitos da humanidade. Só que algo saiu errado e para consertar isso, Chicago foi criada. Lá, divididos em facções, as pessoas deviam se adaptar ao estilo de vida e seu DNA se restabelecer, até atingir a pureza. Só que o experimento não deu muito certo. Apenas Tris é considerada pura e a única que pode provar que há sim uma salvação para a humanidade.
Ao lado do diretor, David, Tris descobre também que sua mãe vivia ali quando jovem e entrou no experimento como voluntária. Esse fato faz com que Tris aceite tudo que David diz, já que sua mãe confiava nele e ela confiava na mãe. Só que o mundo fora dos muros não é exatamente o que ela pensa, como Quatro vem a descobrir.
As pessoas que vivem no complexo saem em missões para “resgatar” crianças das margens, mas ao fazer isso, apagam suas memórias e identidades, algo totalmente arbitrário. Cega, Tris não acredita em Quatro e está determinada a seguir associada a David, de forma a salvar o mundo. 
Enquanto isso, em Chicago, Johanna, a antiga líder da Amizade, está contra a ditadura imposta por Evelyn e determinada a derrubá-la. Assim, ela fundou um grupo que se autodenomina Leais (Allegiant no original) para bater de frente contra a tirania da nova líder de Chicago. Evelyn não está disposta a ceder e uma guerra se aproxima. Tris é a única que pode impedir um massacre, mas como convencê-la a voltar para a cidade que chamava de lar?
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!
Quando eu assisti Divergente em 2014 (crítica aqui), achei que a série teria bastante sucesso nas telonas. O filme não era exatamente fiel ao livro, mas tinha muito potencial. Entretanto, Insurgente chegou (crítica aqui) e destruiu qualquer expectativa que eu tinha para com a série, fugindo completamente do rumo do livro e deixando os leitores revoltados.
Então, quando fui para a cabine de Convergente, já cheguei lá com a intenção de detestar o filme. Apesar de não gostar nem um pouco do livro, não queria vê-lo estragado na telona. E eis que tive uma grande surpresa. Até um terço do filme, os fatos apresentados seguiam mais ou menos a linha do livro, mas depois disso, a película tomou um rumo totalmente novo, que não só me agradou como superou completamente a obra que lhe deu origem.
O filme possui ação do começo ao fim e o enredo prende o espectador de uma forma que Insurgente não conseguiu. Além disso, após a película tomar um rumo completamente novo, ficamos naquela curiosidade do que virá no próximo volume da saga, já que o que lemos no livro pode ser desconsiderado. Não vou citar o grande spoiler aqui, mas agora fica a dúvida de se ele irá mesmo acontecer.
As atuações foram ótimas, apesar de Tris – e por consequência Shailene – estar bem coadjuvante no começo do filme. Até mais ou menos metade, era possível dizer que o verdadeiro protagonista da obra era Quatro. Theo James deu um show de atuação e finalmente me convenceu no personagem. Ele aprendeu a se expressar e mostrou ter mais do que um rostinho bonito e um corpo escultural.
Quanto ao restante do elenco, não tenho muito a dizer. Naomi Watts estava ótima, mas não vejo motivos para uma atriz de grande porte como ela estar interpretando um papel tão simplório quanto o de Evelyn. O mesmo pode se dizer de Octavia Spencer. A participação de Maggie Q foi tão rápida que nem dá pra julgar e Miles Teller segue com aquela sua cara de babaca que não me agrada nem um pouco.
Os efeitos especiais estão ótimos, apesar de em alguns momentos ficar evidente o uso da tela verde. Sério. Algumas cenas ficaram extremamente forçadas, mas em contrapartida outras foram tão naturais que dava para acreditar que aquilo era real. Um ótimo trabalho da produção, superando os efeitos dos outros filmes da franquia.
Convergente é um ótimo filme, que veio para consertar os estragos feitos por seu predecessor. Sendo ou não fã dos livros, recomendo o filme a todos e peço que deem uma chance. Garanto que não vão se arrepender!
TRAILER

Beijos e até a próxima!

25/02/2016

Na Telona :: ‘Como Ser Solteira’ #37

Oi, gente. Tudo bem?

Terça-feira participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre e agora vim contar o que achei do filme assistido, que estreia hoje em todo Brasil. Vamos conferir?!

Filme: Como Ser Solteira
Título Original: How To Be Single
Diretor: Christian Ditter
Distribuidora: Warner Bros.
Duração: 1h50min
Lançamento: 25 de fevereiro de 2016
Classificação: 14 anos
Sinopse: Existe um jeito certo e um jeito errado de ser solteiro, além disso…existe Alice. E Robin. Lucy. Meg. Tom. David. A cidade de Nova York está cheia de corações solitários que buscam o par ideal, seja ele uma conexão de amor, uma ficada, ou alguma coisa no meio disso. E em algum lugar entre essas mensagens provocantes e saídas de uma noite só, o que todos esses solitários têm em comum é a necessidade de aprender a ser solteiro em um mundo cheio de constantes evoluções sobre a definição do amor. Badalar na cidade que nunca dorme nunca foi tão divertido.

Alice conheceu Josh na faculdade e desde então os dois estavam em um relacionamento. Só que Alice não estava satisfeita com isso. Ela amava Josh, mas sentia-se presa, não sentia uma conexão consigo mesma e queria saber como era estar sozinha pela primeira vez na vida. Por isso, pediu um tempo a Josh e foi viver em Nova Iorque, com sua irmã Meg.
No novo emprego, Alice conhece Robin, uma solteirona que sabe como aproveitar a vida. Tudo para Robin resume-se a festa, bebidas e sexo e ela está determinada a mostrar a Alice o lado bom de estar solteira, ensinando à nova amiga a arte da sedução e da diversão.
Em outra perspectiva conhecemos Lucy. Ela é obcecada por encontrar o par perfeito nos sites de relacionamento, criando até mesmo um código para isso. Lucy mora em cima do Bar do Tom, um point agitado, e vai até lá todas as noites usar o WiFi do local. Lá ela conhece o proprietário, Tom, que tenta mostrar-la que sua forma de encontrar o homem certo está errada.

Também conhecemos Meg, a irmã de Alice. Meg é uma workaholic assumida e passa boa parte do seu tempo no hospital em que trabalha. A mulher sempre quis ser independente e acha que encontrar um homem fará com que perca isso. Até que ela decide engravidar, através de inseminação, e o destino coloca Ken em seu caminho.
Quando Alice percebe que essa vida de solteira não serve para ela e pede para voltar com Josh, descobre que o ex já seguiu em frente e está envolvido com outra garota. Perdida, Alice precisará descobrir como ser solteira e desfrutar de todos os prazeres sem se arrepender depois.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!
Meu interesse inicial pelo filme se deu apenas pelo fato de ter Rebel Wilson no elenco. Na sequência, assisti o trailer e descobri que o filme era baseado em um livro (lançado recentemente pela editora Record, resenha aqui em breve) e resolvi assistir quando recebi o convite da cabine. Não posso dizer que não gostei, mas o filme não era exatamente o que eu esperava.

Sabe aquele tipo de película onde existem várias tramas além da principal, que se conectam através de um lugar ou um personagem em comum? Como Ser Solteira segue esse estilo de montagem e esse fato não me agradou muito, já que muitas subtramas eram mais interessantes que a principal. Eu queria saber mais o que aconteceria com Meg, Ken e o bebê do que com a protagonista Alice.

Dakota Johnson parece ser a nova Kristen Stewart, com apenas uma expressão facial, e não consegui desassociá-la de Cinquenta Tons de Cinza. Sua personagem, Alice, é uma garota simples, mas um tanto egoísta. Ela queria aproveitar um tempo solteira e queria que Josh ficasse sentado esperando ela cansar e pedir pra voltar. Entendi o objetivo da garota para tomar tal atitude, mas não concordei com seus meios.
Rebel Wilson foi minha decepção. Achei ela engraçada e Robin é uma personagem interessante, mas só consegui ver a Fat Amy ali, personagem de Wilson no filme A Escolha Perfeita. As piadas, os trejeitos, o estilo… tudo referenciava à Amy e isso me chateou bastante. Esperava mais versatilidade da atriz, mas pareceu que ela só sabe fazer esse tipo de papel.

O restante do elenco está excelente. Uma menção honrosa para Leslie Mann, que interpretou Meg, e Damon Wayans Jr., que deu vida a David, um pai viúvo que envolveu-se com Alice em algum momento do filme. A subtrama de David, com a filha pequena que perdeu a mãe cedo, também é muito mais interessante – e comovente – que a principal.
Meu maior problema com o filme foi que não consegui me identificar com nenhum personagem. Talvez daqui alguns anos eu assista novamente e me veja em algum deles, mas hoje isso não aconteceu. E o desfecho também foi bem previsível, coisa que não gosto muito. Fiquei curioso para ler o livro, que é da mesma autora da obra que deu origem ao filme de 2009, Ela Não Está Tão Afim de Você.
Como Ser Solteira é um bom filme, que explora a independência feminina e o lado bom de se estar sozinho, além de tentar descobrir o real sentido do amor. Por isso, recomendo a película a vocês e peço que, quando assistirem, me contem o que acharam.
TRAILER 

Beijos e até a próxima!

21/02/2016

Na Telona :: ‘Orgulho e Preconceito e Zumbis’ #36

Oi, gente. Tudo bem?

Na última terça-feira eu participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre e hoje vim contar para vocês o que achei do filme em questão, que chega aos cinemas na próxima quinta-feira. Vamos conferir?!

Filme: Orgulho e Preconceito e Zumbis
Título Original: Pride and Prejudice and Zombies
Diretor: Burr Steers
Distribuidora: Sony Pictures
Duração: 1h48min
Lançamento: 25 de fevereiro de 2016
Classificação: 12 anos
Sinopse: Um surto de zumbis se abateu sobre a Terra nesta releitura do conto clássico de Jane Austen que trata das relações e enlaces amorosos entre amantes de diferentes classes sociais na Inglaterra do século XIX. A resoluta heroína Elizabeth Bennet (Lily James) é mestre em armas e artes marciais; e o belo Mr. Darcy (Sam Riley) é um feroz assassino de zumbis e símbolo máximo do preconceito inerente às classes superiores. Mas à medida que o surto zumbi se intensifica, os dois devem deixar o orgulho de lado e unir forças no campo de batalha encharcado de sangue, a fim de acabar com o exército morto-vivo de uma vez por todas.

Uma temível doença se espalhou pelo mundo, transformado todos aqueles que forem infectados em zumbis. Só que as criaturas são diferentes de tudo aquilo que já vimos: para tornarem-se realmente monstros sanguinários, precisam alimentar-se de cérebro humano uma vez. Se não, levam vidas “normais”, mantendo sua personalidade pré-infecção. É claro que em certo momento eles começam a apodrecer e a visão não é nada bela.
No meio disso tudo está Elizabeth Bennet. Ela e suas irmãs foram treinadas na China para tornarem-se exímias guerreiras e não donzelas em perigo em meio a um apocalipse zumbi. A mãe das moças deseja que todas arranjem um bom casamento, mesmo com o caos rodeando suas vidas, mas Lizzie mostra-se avessa a essa ideia, pois nunca trocaria suas armas por um anel.
Um burburinho instala-se na cidade com a chegada de um rico dono de terras, em idade de casar, à procura de uma esposa. A Sra. Bennet está determinada que uma de suas filhas seja desposada por Mr. Bingley e arrasta todas para um baile em que ele está presente, acompanhado da irmã e do misterioso Mr. Darcy, um capitão que busca matar os zumbis que tentam esconder-se em meio à sociedade.

Mr. Bingley logo interessa-se pela irmã mais velha de Lizzie, Jane, e sugere que Mr. Darcy convide Elizabeth para dançar, tentando convencer o amigo a finalmente encontrar uma esposa. Só que na perspectiva de Darcy, Lizzie não é tão bela e ele prefere uma mulher sábia e guerreira, não uma lady da sociedade, achando que Lizzie encaixa-se nessa categoria.
A relação de Lizzie e Darcy é como no clássico original de Jane Austen. Logo de início os dois se detestam e é palpável o desprezo que a garota Bennet sente pelas atitudes do capitão e faz de tudo para que ele arrependa-se de suas grosserias, mostrando que não é apenas uma moça, é também uma guerreira experiente.
A chegada de Mr. Wickham à cidade promete colocar ainda mais lenha na fogueira na relação de Elizabeth e Darcy. Wickham e Darcy tem um passado em comum e um ressentimento enorme existe entre eles por causa disso. Quando Lizzie e Wickham ficam mais próximos, ela vai descobrindo mais a respeito de Darcy e menos vai gostando do capitão.
Quando uma ameaça zumbi promete tomar conta da cidade, cabe a todos os guerreiros unirem suas forças para impedirem um massacre. Trabalhando lado a lado, Lizzie e Darcy precisarão lidar com seus sentimentos confusos se quiser sobreviver e salvar aqueles que amam.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!
Meu interesse inicial pela adaptação se deu após ter visto o trailer, que prometia um filme envolvente e repleto de ação, então é claro que confirmei presença na cabine assim que recebi o convite. Não sou um fã do Orgulho e Preconceito original, apenas assisti a versão cinematográfica estrelada por Keira Knightley, lançada em 2005.
Orgulho e Preconceito e Zumbis segue essa mesma vibe da obra na qual foi inspirada. Muitas cenas são praticamente iguais ao longa de 2005 e refletem bem os personagens e suas histórias, apenas com o plus de batalhas contra zumbis inseridas no enredo, que deram um tom mais interessante à película e nos deixaram vidrados na telona.
A atuação dos atores está excelente. Lily James conseguiu transmitir aquela personalidade feminista e temperamento forte. Gostei muito das suas cenas ao lado de Sam Riley, apesar de não ter gostado do ator em si. Achei que ele foi ofuscado por Lily e deixou a desejar como Mr. Darcy, um personagem tão icônico e querido dos cinemas e da literatura.
Os efeitos da adaptação ficaram ótimos, mas algumas maquiagens dos zumbis deixaram certas cenas um tanto forçadas demais pro meu gosto. Sendo acostumados com a tecnologia para filmes atual, acredito que muitos espectadores ficarão decepcionados ao verem como os mortos vivos foram retratados nessa obra.
O figurino do filme está impecável. Pensem em várias moças do século XIX, com seus vestidos armados de tafetá, tirando armas e facas de seus decotes e cintas-liga enquanto estouram miolos de zumbis. Nada prático, certo? Mas manteve toda a essência da época e ainda mostrou o poder feminino em sua magnificência.
O final da película foi muito bem elaborado, até a chegada da cena pós-créditos, que indicou uma possível continuação e deixou muito a desejar, na minha opinião. Sinceramente, achei isso desnecessário e preferia ter saído da sessão antes de tê-la visto, para continuar com a boa impressão que tive da obra.
Orgulho e Preconceito e Zumbis é um ótimo filme, que prende o espectador e conta com boas doses de romance, ação e humor. Fiquei bem curioso para ler o livro, publicado pela editora Intrínseca, e recomendo a obra a todos. Garanto que vai agradar até o fã mais exigente de Jane Austen.
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Beijos e até a próxima!