sobre livros e a vida

10/03/2016

Na Telona :: ‘Convergente’ #38

Oi, gente. Tudo bem?

Na última segunda-feira participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Porto Alegre e hoje vim contar para vocês o que achei do filme assistido, mais uma adaptação literária. Vamos conferir?!

Filme: Convergente
Título Original: Allegiant
Diretor: Robert Schwentke
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 2h01min
Lançamento: 10 de março de 2016
Classificação: 12 anos
Sinopse: Em ‘A Série Divergente: Convergente‘, a sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. Após a mensagem de Edith Prior ser revelada em ‘Insurgente’, Tris (Shailene Woodley), Quatro (Theo James), Caleb (Ansel Elgort), Peter (Miles Teller), Christina (Zoë Kravitz) e Tori (Maggie Q) deixam Chicago para descobrir o que há além do muro. Ao chegarem lá, eles descobrem a existência de uma nova sociedade.

As facções caíram. Jeanine está morta. Evelyn e os sem-facção assumiram o poder e criaram uma ditadura de armas. A mensagem de Edith Prior deixou os habitantes de Chicago em polvorosa, querendo saber o que existe do lado de fora dos muros, mas Evelyn proibiu os moradores de sequer se aproximarem dos limites da cidade, correndo o risco de serem mortos se tentarem.
Os aliados dos planos de Jeanine estão sendo julgados e massacrados pelo povo. O julgamento de Caleb está cada vez mais próximo e mesmo tendo sido traída, Tris sabe que precisa salvar o irmão. Assim, ao lado de Quatro, Cristina, Tori e Peter, a divergente arma um plano para fugir da atenção de Evelyn e escapar da cidade para o além dos muros.
O que o grupo encontra do lado de fora é terrível. O mundo está devastado, parece radioativo, a chuva cai vermelha como sangue e ao contrário do que a mensagem de Edith dizia, não parece ter ninguém lá para recebê-los. Mas Tris não desistirá tão fácil e vai avançando até encontrar um grupo de pessoas, armados do maquinário mais tecnológico que explica o que realmente está acontecendo.

Tris e seus amigos descobrem que Chicago era apenas um experimento. Manipulações genéticas tornaram-se moda anos antes, para diminuir certas características e extinguir defeitos da humanidade. Só que algo saiu errado e para consertar isso, Chicago foi criada. Lá, divididos em facções, as pessoas deviam se adaptar ao estilo de vida e seu DNA se restabelecer, até atingir a pureza. Só que o experimento não deu muito certo. Apenas Tris é considerada pura e a única que pode provar que há sim uma salvação para a humanidade.
Ao lado do diretor, David, Tris descobre também que sua mãe vivia ali quando jovem e entrou no experimento como voluntária. Esse fato faz com que Tris aceite tudo que David diz, já que sua mãe confiava nele e ela confiava na mãe. Só que o mundo fora dos muros não é exatamente o que ela pensa, como Quatro vem a descobrir.
As pessoas que vivem no complexo saem em missões para “resgatar” crianças das margens, mas ao fazer isso, apagam suas memórias e identidades, algo totalmente arbitrário. Cega, Tris não acredita em Quatro e está determinada a seguir associada a David, de forma a salvar o mundo. 
Enquanto isso, em Chicago, Johanna, a antiga líder da Amizade, está contra a ditadura imposta por Evelyn e determinada a derrubá-la. Assim, ela fundou um grupo que se autodenomina Leais (Allegiant no original) para bater de frente contra a tirania da nova líder de Chicago. Evelyn não está disposta a ceder e uma guerra se aproxima. Tris é a única que pode impedir um massacre, mas como convencê-la a voltar para a cidade que chamava de lar?
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!
Quando eu assisti Divergente em 2014 (crítica aqui), achei que a série teria bastante sucesso nas telonas. O filme não era exatamente fiel ao livro, mas tinha muito potencial. Entretanto, Insurgente chegou (crítica aqui) e destruiu qualquer expectativa que eu tinha para com a série, fugindo completamente do rumo do livro e deixando os leitores revoltados.
Então, quando fui para a cabine de Convergente, já cheguei lá com a intenção de detestar o filme. Apesar de não gostar nem um pouco do livro, não queria vê-lo estragado na telona. E eis que tive uma grande surpresa. Até um terço do filme, os fatos apresentados seguiam mais ou menos a linha do livro, mas depois disso, a película tomou um rumo totalmente novo, que não só me agradou como superou completamente a obra que lhe deu origem.
O filme possui ação do começo ao fim e o enredo prende o espectador de uma forma que Insurgente não conseguiu. Além disso, após a película tomar um rumo completamente novo, ficamos naquela curiosidade do que virá no próximo volume da saga, já que o que lemos no livro pode ser desconsiderado. Não vou citar o grande spoiler aqui, mas agora fica a dúvida de se ele irá mesmo acontecer.
As atuações foram ótimas, apesar de Tris – e por consequência Shailene – estar bem coadjuvante no começo do filme. Até mais ou menos metade, era possível dizer que o verdadeiro protagonista da obra era Quatro. Theo James deu um show de atuação e finalmente me convenceu no personagem. Ele aprendeu a se expressar e mostrou ter mais do que um rostinho bonito e um corpo escultural.
Quanto ao restante do elenco, não tenho muito a dizer. Naomi Watts estava ótima, mas não vejo motivos para uma atriz de grande porte como ela estar interpretando um papel tão simplório quanto o de Evelyn. O mesmo pode se dizer de Octavia Spencer. A participação de Maggie Q foi tão rápida que nem dá pra julgar e Miles Teller segue com aquela sua cara de babaca que não me agrada nem um pouco.
Os efeitos especiais estão ótimos, apesar de em alguns momentos ficar evidente o uso da tela verde. Sério. Algumas cenas ficaram extremamente forçadas, mas em contrapartida outras foram tão naturais que dava para acreditar que aquilo era real. Um ótimo trabalho da produção, superando os efeitos dos outros filmes da franquia.
Convergente é um ótimo filme, que veio para consertar os estragos feitos por seu predecessor. Sendo ou não fã dos livros, recomendo o filme a todos e peço que deem uma chance. Garanto que não vão se arrepender!
TRAILER

Beijos e até a próxima!

Comentários

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Ei, eu sou a Barb, tenho 27 anos, sou baiana, estudei Letras e compartilho conteúdo desde 2010 na internet. Por aqui, escrevo sobre tudo que faz meu coração bater mais forte.

Se inscreva no meu canal do youtube

Além do meu amor pela leitura e pelas histórias de romance, eu compartilho vlogs sobre a minha rotina e trabalho, mostrando como é a vida de uma baiana morando em Madrid, na Espanha.

Ei, inscritos no Telegram

Faça parte do nosso grupo aberto e gratuito no Telegram. Lá os inscritos recebem novidades, conteúdos exclusivos, além de um podcast semanal (em áudio) sobre o que se passa na mente da criadora de conteúdo.

Telegram

Quer receber minha newsletter?

Vamos conversar mais de pertinho? Enviamos conteúdos semanais sobre assuntos mais intimistas: reflexões sobre a vida e situações cotidianas.