sobre livros e a vida

07/08/2018

As duologias da Julia Quinn

Heeey, gente. Tudo bem??

Se você acompanha o mundo dos romances de época, então você muito provavelmente conhece a Julia Quinn, uma das autoras m ais cotadas do gênero na atualidade. E é sobre ela que eu vou falar no vídeo de hoje.

Julia Quinn estourou no Brasil há cerca de quatro anos quando a série dos Bridgertons começou a ser publicada. Uma série com nove livros que conta a história de oito irmãos e ainda traz um extra com um conto sobre cada um deles e que foi um tremendo sucesso. O fato é que ela adora escrever sobre famílias imensas – e a gente adora ler! Mas para agradar um público que não curte séries tão grandes, Julia apresenta também as duologias, que como o próprio nome já diz, são séries com dois livros.


A primeira lançada no Brasil foi a Agentes da Coroa; composta pelos livros Como agarrar uma herdeira e Como se casar com um marquês, onde conhecemos Blake e James, dois investigadores da Coroa Britânica que encontram os amores de sua vida em investigações completamente loucas.

Confiram as resenhas aqui e aqui.

Os livros se complementam já que os protagonistas são melhores amigos e um acaba entrando na trama do outro. O ponto alto e de concordância dos livros está na constante briga entre os casais protagonistas antes de se renderem e ficarem juntos. Além disso, a trama policial aparece nas duas histórias, mesmo que de forma superficial.

Irmãs Lyndon é a segunda duologia publicada por aqui e nesses livros vamos conhecer as histórias de Victoria e Ellie. Mais lindo que a lua e Mais forte que o sol traz histórias de amor quase que a primeira vista e aborda a convivência de um casal em uma forma mais crua.

Confira as resenhas aqui e aqui.

Os livros se encontram por trazerem protagonistas que são irmãs e também trazem protagonistas masculinos que são Condes. Além disso, apresentam a família como peça-chave da trama, mas também abordam o preconceito existentes dentro das casas britânicas.

Ambas as duologias são ótimas e eu adoro a forma como cada casal protagonista vive sua própria história. Indico muito a leituras de ambas para quem nunca leu nada do gênero, mas tem curiosidade em ler, só que não quer começar por uma série muito grande.

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Se você já leu alguma dessas dulogias, me conta o que achou que eu vou adorar saber.

Beijocas da Barb 🖤

26/07/2018

Tá Na Estante :: ‘Mais forte que o sol’ #801

Heeey, gente. Tudo bem??

Estou lotada de livros incríveis para comentar com vocês e espero conseguir fazer isso ao longo das próximas semanas. Hoje vou falar sobre o segundo volume de uma duologia que eu amei e que é de uma das minhas autoras favoritas, então chega de enrolação e vamos lá…

Livro: Mais forte que o sol
Série: Irmãs Lyndon
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Sinopse: Considerada a “rainha dos romances de época” pela Goodreads, Julia Quinn já atingiu a marca de 10 milhões de livros vendidos.Quando Charles Wycombe, o irresistível conde de Billington, cai de uma árvore – literalmente aos pés de Elllie Lyndon –, nenhum dos dois suspeita que esse encontro atrapalhado possa acabar em casamento.Mas o conde precisa se casar antes de completar 30 anos, do contrário perderá sua fortuna. Ellie, por sua vez, tem que arranjar um marido ou a noiva intrometida e detestável de seu pai escolherá qualquer um para ela. Por isso o moço alto, bonito e galanteador que surge aparentemente do nada em sua vida parece ter caído do céu.Charles e Ellie se entregam, então, a um casamento de conveniência, ela determinada a manter a independência e ele a continuar, na prática, como um homem solteiro.No entanto, a química entre os dois é avassaladora e, enquanto um beijo leva a outro, a dupla improvável descobre que seu casamento não foi tão inconveniente assim, afinal…



Clique aqui para ver a resenha do primeiro volume,
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Ellie Lyndon viu sua irmã viver um conto de fadas, mas nem isso a animou para viver a sua própria história fantástica, ou talvez a tenha, mas bem lá no fundo do seu coração. A verdade é que Ellie está decidida a viver com o pai até seus últimos dias e a partir de então encontrar uma profissão que possa lhe sustentar, ou talvez viver sob a proteção da irmã.

Bom, esses eram os planos de Ellie, mas foram magicamente destruídos quando seu pai decidiu se casar novamente com uma noiva que é o mínimo a bruxa má da branca de neve. Desde aquele momento a vida de Ellie virou um inferno e quase que como um sinal dos céus, em uma das suas caminhadas diárias Charles Wycombe caiu aos seus pés.

Ele é o conde de Billington, jovem e dono de uma imensa fortuna, mas que está às vésperas de perder o seu título. Charles precisa se casar antes dos 30, segundo uma cláusula do testamento de seu pai, para o título e a fortuna permaneça consigo. Ao cair aos pés de Ellie enxerga na garota a oportunidade que tanto espera e a propõe matrimônio naquele momento.

Ellie nega a princípio, mas quando sua madrasta decide encontrar um noivo para ela – e as opções não são das melhores – se vê obrigada a entrar neste casamento por conveniência. No entanto, ao seu mudar para a casa do conde descobre que as coisas não serão simples, tanto por ela estar se descobrindo envolvida por ele quanto por ter alguém na casa que quer desesperadamente que ela desista dessa loucura.
Agora Ellie e Charlie forma um casal duvidoso e terão que lidar com diversos percalços até descobrirem se o casamento de conveniência se tornará uma tórrida história de amor ou se eles irão se matar até a próxima troca de lua.
***
Julia Quinn e sua incrível capacidade para criar personagens intensos e irreverentes na mesma medida. Este segundo volume me arrebatou tanto quanto o primeiro das Irmãs Lyndon e me deixou com borboletas no estômago e um desejo de mais.
Ellie é uma personagem obstinada e carismática, mas também tem seus momentos de loucura. Durante a leitura, consegui me identificar com diversos aspectos da protagonista, o que a tornaram muito real para mim. A forma como ela enfrenta seus medos e busca pela verdade é inspiradora.

Charles é um daqueles mocinhas que a gente ama, mas também odeia. Ele faz a linha cego e algumas vezes está focado apenas em dar uns beijinhos na nossa protagonista, sem se importar muito com o que está acontecendo ao redor. Todavia é, também, um homem de pulso firme e muito certo do que quer, essas características acaba fazendo com que nos aproximemos do mocinho e troçamos por ele.
O desenrolar da trama é muito envolvente e cativante. Personagens secundários dão um charme especial e veracidade aos fatos narrados, além disso, por criarem uma grande família deixam o livro ainda mais charmoso e divertido. A gente se pega torcendo por todos durante a leitura e sente um quentinho no coração cada vez que descobre um pouco mais sobre suas histórias.

Foi um livro leve e cativante, daqueles que a gente não consegue parar até concluir a leitura. Amei os personagens, amei a trama e mesmo sendo clichê, fui surpreendida com diversos acontecimentos do livro. Indico muito a leitura, tanto para quem curte romances de época, quanto para quem quer começar no gênero.
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E aí, curtiram a resenha? Não esqueçam de comentar me contando, vou adorar saber.
Beijocas da Barb 🖤

28/04/2018

Tá Na Estante :: ‘Uma proposta e nada mais’ #779

Heeey, gente. Tudo bem??

Hoje eu vou contar para vocês um pouco sobre uma nova série de romance de época que tem tudo para tomar meu coração. Digo, mais uma série de romance de época… Vamos lá?

Livro: Uma proposta e nada mais
Série: Clube dos Sobreviventes #01
Autora: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Sinopse: Primeiro livro da série Clube dos Sobreviventes, Uma Proposta e Nada Mais é uma história intensa e cativante sobre segundas chances e sobre a perseverança do amor.Após ter tido sua cota de sofrimentos na vida, a jovem viúva Gwendoline, lady Muir, estava mais que satisfeita com sua rotina tranquila, e sempre resistiu a se casar novamente. Agora, porém, passou a se sentir solitária e inquieta, e considera a ideia de arranjar um marido calmo, refinado e que não espere muito dela.Ao conhecer Hugo Emes, o lorde Trentham, logo vê que ele não é nada disso. Grosseirão e carrancudo, Hugo é um cavalheiro apenas no nome: ganhou seu título em reconhecimento a feitos na guerra. Após a morte do pai, um rico negociante, ele se vê responsável pelo bem-estar da madrasta e da meia-irmã, e decide arranjar uma esposa para tornar essa nova fase menos penosa.Hugo a princípio não quer cortejar Gwen, pois a julga uma típica aristocrata mimada. Mas logo se torna incapaz de resistir a seu jeito inocente e sincero, sua risada contagiante, seu rosto adorável. Ela, por sua vez, começa a experimentar com ele sensações que jamais imaginava sentir novamente. E a cada beijo e cada carícia, Hugo a conquista mais – com seu desejo, seu amor e a promessa de fazê-la feliz para sempre.



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Gwendoline é uma dama dos pés a cabeça e isto é indiscutível. A jovem nasceu no seio de uma família abastada e teve toda a criação que toda moça de sua condição têm. Não desfazendo do costume, casou-se com um Visconde e então ganhou o título de lady Muir, sua vida estava tranquila e ela não poderia ser mais feliz em sua escolha, fazia de tudo para que o casamento desse certo, até que de forma prematura o seu marido morreu. Gwen tornou-se viúva, ainda com seu título e ainda com uma vida tranquila, mas um pouco mais cinza.

Sete anos depois a vida de Gwen não mudou muito. Ela é uma jovem respeitada, vive com a mãe e não busca grandes aventuras, ao menos não buscava. Com o passar do tempo a jovem acredita que está na hora de firmar um novo casamento e ter a chance de um recomeço, especialmente quando percebe que é jovem demais para ter uma vida parada como a de sua mãe. 

À convite de uma antiga amiga, Gwendoline vai visitá-la em uma pequena cidade do interior da Inglaterra e percebe com ainda mais força a falta que uma companhia lhe faz. Durante uma caminhada solitária, a jovem acaba sofrendo um pequeno acidente que se agrava com o fato dela já ter sofrido uma torção na mesma perna anos antes. Para a sua sorte, na inóspita praia onde ocorreu o acidente estava Hugo Emes, o homem mais misterioso que ela já viu na vida.

Hugo é lorde Trethan, um ex-militar que ganhou seu título graças a uma batalha que, juntamente com sua tropa, venceu pela Inglaterra. Essa batalha, todavia, gerou em Hugo marcas que o tempo parece não apagar. Por isso ele e outros distintos amigos fundaram o Clube dos Sobreviventes, um lugar onde eles podem se reunir e explanar suas mágoas, sem receios. É para lá que Hugo leva Gwen após seu acidente.
Um fato que a jovem dama não sabe é que Hugo está em busca de uma esposa. Após a morte do pai, um ano antes, o agora lorde tomou para si a função de cuidar da fortuna deixada de herança para ele, bem como do bem-estar de sua meia-irmã e madrasta. Mesmo tendo propósitos em comum que os poderiam unir, Gwen e Hugo são as pessoas mais diferentes do mundo. Todavia, talvez um tempo próximos faça com que eles descubram que têm mais em comum do que previam. 
***
Uma proposta e nada mais é daqueles livros que acalenta o nosso coração, enquanto ensina um pouquinho sobre amor e amizade. Escrito em terceira pessoa e com dois personagens mais maduros que o costume para este tipo de romance, a trama muito bem desenvolvida nos prende do início ao fim, sem brechas pro final.

Gwen é uma protagonista exigente e diferente, acompanhar a trajetória de uma dama que viu sua vida desmoronar e está em busca de começar uma vida diferente faz com que a gente crie um apego instantâneo por ela. Hugo faz a linha durão e a gente associa muito isso a tudo o que ele já passou na vida e em como essas coisas mudaram sua forma de ser. No entanto, conforme a trama vai se desenvolvendo, percebemos que as atitudes dele são forma de mascarar o que ele realmente sente. 
A forma como a autora abordou a diferença entre classes sociais e o preconceito existente dentro delas foi uma das partes mais interessantes, ao meu ver. Também gostei muito de como ela retratou o exército naquela época e as feriadas que ele pode causar, e não digo apenas fisicamente. A presença de personagens secundários neste ponto da trama deu ainda mais sentido ao que a autora apresentou e deixou o livro muito real.

Devo mencionar, ainda, que os personagens secundários foram primordiais para a fluidez do livro e fizeram com que a trama se desenvolvesse de forma muito mais leve e divertida. Os companheiros do Clube dos Sobreviventes e as famílias do casal deram o charme que faltava ao livro. Constance, irmã de Hugo, foi uma personagem que trouxe uma graça especial à trama e ainda criou um segundo romance dentro do livro.
Fiquei fixada no livro e amei cada parte dele, desde os momentos romântico entre os personagens até os mistérios que foram aparecendo no decorrer da trama. Adorei o casal protagonista e estou muito ansiosa para conhecer as histórias dos personagens secundários que apareceram na trama. A série Clube dos Sobreviventes começou com o pé direito e eu mal posso aguardar para os próximos. Aposto que vocês também vão se encantar. Indico a leitura de olhos fechados. 
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Já leu o livro? Me conta o que tua achou aqui nos comentários. Se ainda não leu, me conta se a resenha te deixou curiosa.
Beijocas e até a próxima!!!

05/03/2018

Tá Na Estante :: ‘Brumas do Tempo’ #769

Heeeey, gente. Tudo bem??

Como vocês estão nessa segundona? Hoje vou contar pra vocês um pouco sobre uma leitura recente e espero que gostem. Vamos?

Livro: Brumas do tempo
Série: Highlanders #01
Autora: Karen Marie Moning
Editora: Verus
Páginas: 308
Sinopse: Um sedutor lorde escocês…Ele é conhecido no reino como Falcão, o lendário predador nos campos de batalha e na cama. Nenhuma mulher resiste ao seu toque, mas nenhuma jamais conseguiu mexer com o coração dele — até uma fada vingativa tirar Adrienne da Seattle dos dias de hoje e transportá-la para a Escócia medieval. Presa em um século que não é o seu, ousada demais, franca demais, Adrienne representa um desafio irresistível para esse conquistador do século XVI. Forçada a se casar com Falcão, Adrienne jura manter distância do marido — mas o poder de sedução dele vai destruir lentamente a determinação dela.Uma prisioneira no tempo…Adrienne tem o “não” na ponta da língua para o notório lorde escocês, mas Falcão jura fazê-la sussurrar seu nome com desejo, implorando que ele a incendeie de paixão. Nem mesmo as barreiras do tempo e do espaço o impediriam de conquistar o amor dela. Apesar das incertezas sobre seguir seu coração apaixonado, a hesitação de Adrienne não é páreo para a determinação de Falcão de mantê-la a seu lado.



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Falcão era o homem mais bonito do reino. Forte, destemido e gentil, era o desejo de todas as garotas do século XVI, mas mesmo sendo desejado por muitas, nunca se envolvia amorosamente com nenhuma. A coisa toda muda de figura quando Falcão conquista o coração de uma fada e essa fada é a Rainha da região. Sentindo-se rejeitado com o fato de que sua esposa vive para elogiar Falcão, o rei decide se vingar e leva Adrienne, uma garota do século XX, para a casa de Falcão.

Adrienne era uma garota feliz e de bem com a vida, até que acontecimentos passadas ceifaram sua felicidade e a fizeram viver praticamente como um foragida, com medo de tudo e de todos. Estes fatos despertaram mais uma defesa em Adrienne, ela passou a detestar homens bonitos. Por isso, será um grande problema para Falcão, especialmente quando se ver obrigada a casar com ele.


O relacionamento dos dois começa de forma tensa e isso faz com que eles sequer se esforcem para tentar viver de forma harmoniosa, pelo menos para conseguir se livrar do fardo pesado que é um casamento arranjado. Obviamente que o fato de Adrianne não ser do século XVI e muitas vezes agir como uma completa estranha acaba rendendo muitas desconfianças, mas nenhuma certeza.

Com a fada vingativa rondando o terreno o tempo inteiro e dificultando ainda mais a relação do casal, eles dois vivem em pé de guerra mesmo quando a paixão bate em suas portas. Torna-se quase impossível resistir ao desejo que os consome, mas quem vai admitir primeiro. Ou melhor: será que eles vão admitir?

***

Baseado em Sonhos de uma noite de verão, de William Shakespeare, temos aqui um romance onde as fadas brincam com o coração dos enamorados como se eles fossem peça de um tabuleiro de xadrez. Essa intervenção faz com que, na maioria das vezes, eles não tomem decisões com base no que sentem, mas com base no que a intuição das fadas faz eles sentirem.

O relacionamento do casal protagonista é conturbado e muitas vezes infantil. A forma como a trama se desenrola e como eles estão, a todo momento, brigando pelas mesmas coisas e discutindo por situações similares acaba cansando o leitor e a gente se vê à beira de um abismo, onde queremos jogar os dois protagonistas.

Do meio pro final a trama dá uma desenrolada fenomenal e as coisas começam a se encaixar, no entanto a beleza desse fim de trama não fez valer todos os problemas do início do livro, que me deixaram deveras irritada e confusa sobre o que estava acontecendo e o que os protagonistas realmente queriam.

A presença de personagens secundários, que serão protagonistas dos próximos volumes da série, dão um charme especial para a trama e deixa o leitor intrigado para conhecer suas histórias. Por vezes fiquei mais ansiosa para saber mais de todos os outros personagens, exceto do casal protagonista. Outras situações me deixaram ainda mais indignada, como a menção de fatos e situações que não condiziam com a época narrada. Por mais que a protagonista tenha vindo do século XX, acredito que muitas coisas do século XVI deveriam ter sido mantidas.

Por fim, foi uma boa leitura de distração, mas um livro que passou longe dos meus favoritos no gênero. Estava com muitas expectativas, especialmente por trazer uma premissa que se parece muito com uma trama que eu adoro, mas fui longamente frustrada. No entanto, não posso deixar de indicar para quem curte uma mistura de fantástico com real e adora um romance com uma pitada mais hot, só não vá com muitas esperanças.

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E aí, curtiram a resenha? Quero que me contem sobre alguma leitura que vocês foram com muita sede ao pote e acabaram frustrados, vou adorar sabe.

Beijocas e até a próxima!!!
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14/02/2018

Tá Na Estante :: ‘Um Sedutor sem Coração’ #762

Heeey, gente. Tudo bem??

Hoje vou contar pra vocês sobre um livro que eu estava super ansiosa para ler especialmente pela capa, confesso. Vocês também são apaixonados por capas de livros? Beleza, deixa eu parar de enrolar e começar a contar sobre a história.

Livro: Um sedutor sem coração
Série: Os Ravenels #01
Autora: Lisa Kleypas
Editora: Arqueiro
Páginas: 320
Sinopse: Devon Ravenel, o libertino mais maliciosamente charmoso de Londres, acabou de herdar um condado. Só que a nova posição de poder traz muitas responsabilidades indesejadas – e algumas surpresas.A propriedade está afundada em dívidas e as três inocentes irmãs mais novas do antigo conde ainda estão ocupando a casa. Junto com elas vive Kathleen, a bela e jovem viúva, dona de uma inteligência e uma determinação que só se comparam às do próprio Devon.Assim que o conhece, Kathleen percebe que não deve confiar em um cafajeste como ele. Mas a ardente atração que logo nasce entre os dois é impossível de negar.Ao perceber que está sucumbindo à sedução habilmente orquestrada por Devon, ela se vê diante de um dilema: será que deve entregar o coração ao homem mais perigoso que já conheceu?Um sedutor sem coração inaugura a coleção Os Ravenels com uma narrativa elegante, romântica e voluptuosa que fará você prender o fôlego até o final.


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Nunca passou pela cabeça de Devon a possibilidade de herdar o condado de Trener, do seu primo Theo. Por mais que este último fosse um garoto mimado, mesquinho e arrogante e Devon fosse o primeiro na linha de sucessão, ele jamais imaginou que o Conde seria tolo o suficiente para cair de um cavalo, quebrar o pescoço e morrer apenas três dias após o casamento, sem deixar qualquer herdeiro. Por isso, quando pisa os pés na propriedade do Condado e descobre que além de deixar o título, o primeiro também lhe deixou um arsenal de dívidas, o jovem libertino só falta cair para trás. 
Agora ele terá que deixar a mordomia de Londres para se dedicar a uma terra que nunca quis ter. Mas, juntamente com seu irmão West, Devon têm a solução para os seus problemas em mão: manter o título de conde, vender as propriedades para quitar as dívidas e voltar à sua vida boêmia de outrora. O plano seria perfeito, não fosse Kathleen, a jovem condessa viúva, repreender solenemente as atitudes do recente conde.

A partir de então culmina uma briga entre o conde e a condessa de Trener, que sequer são parentes de sangue, mas dividem um título, ao mesmo tempo em que, mutuamente,  escondem o desejo que sentem um pelo outro. Na tentativa vã de, de alguma forma, entender o que se passa na cabeça de uma jovem tão obstinada, Devon acaba cedendo aos caprichos da moça e em pouco tempo assume a posição que outrora recusou. 
A medida em que o tempo passa, Kathleen e Devon passam a desejar ainda mais um ao outro e tendem a esconder esses sentimentos cada vez mais profundamente. Isso resulta em brigas constantes entre os dois, já que eles não concordam em nada. No entanto, em constantes viagens entre Londres e o condado, Devon começa a perceber que vai ser difícil ficar longe da condessa viúva e que talvez ele a queira junta contigo a todo momento. 
Do outro lado da balança estão os personagens secundários que margeiam a história e dão base para que o casal protagonista esteja sempre se engalfinhando. Helen é a irmã mais velha de Theo, uma jovem tímida e compreensiva, que ainda não encontrou o seu papel na sociedade. Cassandra e Pandora são gêmeas que já atingiram a idade adulta, mas não tiveram maturidade para compreender isso e West é o personagem mais intrigante da trama, assim como que mais se modifica com o passar do tempo.
***
As quatros estações do amor é uma das minhas favoritas séries de romance de época, portanto quando a Arqueiro anunciou o lançamento d’Os Ravenels eu já criei expectativas altíssimas para a trama e estava muito empolgada quanto a leitura. Concluí o livro em apenas um dia e como vocês podem ver a seguir, acredito que minhas expectativas tenham sido superadas. 
Trazendo mais um protagonista libertino e livre, Lisa conseguiu desenvolver essa história de uma forma diferente. Ao tratar sobre um homem que não tinha responsabilidades, mas que passa a tê-las e a princípio pensa em abandonar tudo, ela mostra a infantilidade os homens da época que tinha condições, mas fugiam de obrigações que tirassem sua liberdade. 
A mocinha, por sua vez, traz uma necessidade de amor familiar, já que foi deixada pelos seus pais nas mãos de tios que a criaram muito bem, mas que ainda assim não conseguiram lhe suprir esse sentimento de abandono, encontra pela primeira vez uma família ao mesmo tempo em que a enxerga desmoronar quando um novo conde se apropria de sua casa e decide colocá-la abaixo. 
O encontro de dois personagens com personalidades tão distintas e, lá no fundo, problemas parecidos faz com que uma explosão aconteça na trama e a forma como eles se identificam acaba blindando um contra o outro e fazendo com que desentendimentos ocorram a todo momento. Todavia, é explícita a carga emocional que eles têm que lidar diariamente, além do desejo que os sucumbe desde a primeira vez em que se olham. 
Observar o casal se redescobrindo um no outro é ao mesmo tempo divertido e intrigante. A forma como Lisa cria personagens contemporâneos, dentro de uma trama de época e sem deixar que nos esquecemos que estamos no século XIX é surpreendente e envolvente. Devo mencionar, acima de tudo, o aspecto como ela caracteriza suas personagens femininas que são fortes, mas trazem toda a sensibilidade feminina na forma de agir. Donas de si, mas que ainda assim precisam ser protegidas. 
No meu ponto de vista, o mais interessante em Um Sedutor sem coração é a forma como a história é dividida. Ao mesmo tempo em que um casal protagonista toma a frente da história, tramas secundários vão acontecendo e vamos conhecendo diversos personagens que, futuramente, terão suas próprias histórias contadas, mas que não serão indiferentes para nós, como leitores.
Devo mencionar, no entanto, que em alguns momentos de trama são protagonizados por personagens altamente machistas e que diversas das situações me irritaram continuamente, mas não posso deixar de avaliar isso como costume da época e, tenho absoluta certeza, que algumas das minhas maiores raivas serão concertadas no próximo volume.
Minhas expectativas estavam alta e graças a Deus. Lisa Kleypas me vendeu mais uma série, me cativou com uma história envolvente e muito gostosa de ler. Mal posso esperar pelo segundo volume da trama e, obviamente, indico muito a leitura. Acredito que irão se deliciar com este romance, assim como eu.
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E aí, também estava esperando por essa série? Me conta! Aproveita para comentar o que achou da resenha e quais os seus romances de época favoritos. 
Beijocas e até a próxima!!!

31/01/2018

Tá Na Estante :: ‘Mais lindo que a lua’ #756

Heeey, gente. Tudo bem??

Hoje vou comentar com vocês sobre um lançamento desse mês da Editora Arqueiro. Uma leitura que eu fiz bem rapidinho e que acho que vocês vão curtir, assim como eu. Vamos?

Livro: Mais Lindo que a Lua
Série: Irmãs Lyndon #01
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Sinopse: Mais Lindo Que a Lua, primeiro livro primeiro livro da série Irmãs Lyndon, é uma história irresistível sobre sobre reencontro e desafios, romantismo e perseverança.Foi amor à primeira vista. Mas Victoria Lyndon era a filha do vigário, e Robert Kemble, o elegante conde de Macclesfield. Foi o que bastou para os pais dos dois serem contra a união. Assim, quando o plano de fuga dos jovens deu errado, todos acreditaram que foi melhor assim.Sete anos depois, quando Robert encontra Victoria por acaso, não consegue acreditar no que acontece: a garota que um dia destruiu seus sonhos ainda o deixa sem fôlego. E Victoria também logo vê que continua impossível resistir aos encantos dele. Mas como ela poderia dar uma segunda chance ao homem que lhe prometeu casamento e depois despedaçou suas esperanças?Então, quando Robert lhe oferece um emprego um tanto incomum – ser sua amante –, Victoria não aceita, incapaz de sacrificar a dignidade, mesmo por ele. Mas Robert promete que Victoria será dele, não importa o que tenha que fazer. Depois de tantas mágoas, será que esses dois corações maltratados algum dia serão capazes de perdoar e permitir que o amor cure suas feridas?

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Amor à primeira vista é o foco desse novo romance de Julia Quinn. Robert Kemble é um conde, filho do marquês mais rico da região e vive uma vida tranquila, mas percebe que sua vida está incompleta quando encontra a razão disso brincando num lago. Ao observar a jovem Victoria Lyndon pulando de pedra em pedra, descalça e deixando mostrar o calcanhar, percebe que nada do que ele têm faz sentido e que tudo só faria sentido se ele a tivesse ao seu lado.

Por incrível que pareça, o amor bateu para Victoria da mesma forma que para Robert, e por alguns meses eles viveram a plenitude de um relacionamento amoroso onde, acima de tudo, eles eram muito amigos um do outro. A ligação foi extremamente forte e o assunto casamento era abordado entre eles o tempo todo, mas as coisas não seriam fáceis, principalmente por ele ser um conde e ela apenas a filha do vigário.

Vendo que a união seria inaceitável para suas famílias, o jovem e apaixonado casal monta um plano de fuga que declina para o fracasso quando é descoberto por seus familiares. Para piorar a situação, a forma como tudo aconteceu deu a entender para ambos que o outro era culpado, que não lutou o suficiente. Por isso, eles passam sete anos distantes e amargurados com o trágico final de um relacionamento que tinha tudo para ser lindo e duradouro.
Quando se reencontram, a raiva e o ódio perpetuam em seus corações e ambos se alfinetam de forma consciente, enquanto inconscientemente deixam todo o amor transbordar de volta em seus corações.  O grande problema é que ambos não querem admitir o que sentem, não querem sentir, e isso faz com que vivam se magoando a todo momento, sem dar margem para um pedido de desculpas, ou até para uma conversa franca.

Mesmo com essa mágoa guardada e com alfinetadas fortes a todo momento, Robert e Victoria engatam em uma pseudo amizade que acaba os unindo, mas Robert quer mais e acaba oferecendo a Victoria o cargo de sua amante, o que faz com que a garota se sinta ainda mais ressentida com relação ao antigo amor e decida fugir, como fez outrora.

No entanto Robert sabe que Victoria é a mulher da sua vida e não medirá esforços para tê-la ao seu lado. Resta saber se a jovem acreditará nas intenções do conde e se eles, em algum momento, se despirão do passado para tentar um futuro juntos.
***

Abram os portões para a deusa da nação, pode entrar Julia Quinn. Que tiro foi esse? A cada novo livro essa mulher consegue me surpreender mais, me emocionar mais e me divertir mais. Parece que tem um pequeno dedo mágico que transforma tudo o que escreve em algo surrealmente lindo e encantador. Socorro!
No começo do livro temos uma carta da autora contando que não acredita em amor à primeira vista, por isso nunca escreveu sobre o tema em suas histórias. Mas que para Victoria e Robert isso parecia certo, e eu não posso concordar menos com ela. A história de amor do casal protagonista é esfuziante e envolvente. E mesmo sendo mirabolante e surreal, a gente consegue ver, e ouso dizer que sentir, o amor deles, o romance acontecendo.
Ao apresentar um casal protagonista jovem e depois mais maduro, Julia Quinn conseguiu inserir o leitor ainda mais na trama e no contexto dos personagens. A gente avaliou a personalidade de cada um, seus sentimentos e o amadurecimento com o passar da trama. Além disso, lidar com um casal que guarda mágoas e ressentimentos passados foi interessante, pois a gente consegue enxergar que toda aquela intriguinha têm um motivo – mesmo que para o leitor, enxergando a história por todos os lados, esse motivo seja inexistente.
O mais interessante, ao meu ver, foi a carga emocional que a trama trouxe. Durante os sete anos em que estiveram separados, Robert e Victoria passaram por situações adversas e que formaram as pessoas que são, no entanto grande parte dessas situações não foram positivas, então quando tudo isso vêm a tona, nos colocamos no lugar dos personagens de uma maneira muito pessoal. A trama me levou do riso às lágrimas em diversos momentos. Me senti envolvida com a história e ansiando por mias a cada capítulo encerrado.
Os personagens secundários são peças importantes em diversas cenas da trama e alguns dão um charme especial ao livro. Achei interessante como a autora abordou o papel da mulher na sociedade da época, ainda fez uma crítica muito forte sobre desigualdade social e ainda abordou o tema do estupro de uma forma muito mais concisa do quê em qualquer outro romance de época que eu tenha lido.
Julia Quinn conseguiu mais uma vez. Criou um romance intenso e cheio de reviravoltas, personagens interessantes, um trama envolvente e ainda levantou questionamentos que devem ser discutidos na sociedade atual. É um dos livros mais diferentes que eu li da autora e me surpreendi com essa nova faceta dela. Indico muito a leitura.
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Você já leu algo da Julia Quinn? Me conta nos comentários, e se não leu, me conta se tem curiosidade. Sempre adoro saber! Têm resenha da maioria dos livros dela aqui no blog, dá uma fuçada.
Beijocas e até a próxima!!!