sobre livros e a vida

29/08/2014

Meu final de semana na Bienal de São Paulo – Parte 01

Oi, gente. Tudo bem?

Sei que estou meio sumido aqui, mas é por uma boa causa. Ainda estou me recuperando fisicamente do último final de semana. Sim, enquanto Barbara ficava em casa no recalque, Well e eu aproveitamos a Bienal de São Paulo. E hoje eu vim contar pra vocês como foi essa experiência incrível. Vamos lá?!
Como vocês devem saber, eu moro no Rio Grande do Sul, um tanto longe de SP. Meu voo estava marcado para as 06:00 e cheguei no aeroporto de Guarulhos às 7:30. Após toda aquela função de pegar a bagagem despachada, encontrar um táxi e coisa e tal, fui presenteado com um engarrafamento incrível. Sim, minha viagem já começou bem. O trajeto que deveria durar no máximo 30 minutos em um sábado de manhã foi feito 1:15. Nem preciso dizer que estava quase enfartando já, preciso? 
Cheguei ao Anhembi às 9:00 e aquilo estava, na falta de outra palavra que se encaixe melhor, uma muvuca. Tinha gente pra todo lado, a fila da bilheteria dava voltas do lado de fora e a fila para quem já tinha ingresso e ia entrar no pavilhão não tinha organização nenhuma. Às 9:30 decidiram abrir o portão e ali o caos se iniciou. Um empurra-empurra do caramba, já que era uma massa de pessoas tentando passar por uma mini porta. Se você caísse no chão, seria pisoteado. Foi terrível.
Já do lado de dentro eu corri para o estande do Grupo Editorial Record, atrás de uma senha para os autógrafos da Cassandra Clare. Consegui? Claro que não. A organização estava terrível e a editora transferiu a distribuição das senhas para um espaço maior – como diria Manu, do Grupo Record “no final do corredorrr à exquerda”. Quando cheguei ao local haviam 3 mil pessoas na minha frente (seriam 500 senhas), então é claro que eu desisti. Minha prima ainda ficou um tempo na fila, mas eu saí, totalmente desolado.
Sem rumo, passei a mandar mensagem para o pessoal que encontraria por lá, para decidir onde encontrá-los. Pamela e Wellyson ainda não haviam chegado, então minha salvação foi a Mirelle, do Recanto da Mi, que estava em um encontro de blogueiros da editora Intrínseca, no espaço do Restaurante Júlio Cortázar. No evento a Helô, que media a Turnê Intrínseca, falou um pouco sobre os próximos lançamentos da editora para 2014, mas a surpresa chegou no final. Para alegria de todos que estavam lá, Hugh Howey, autor do livro Silo, apareceu para um bate-papo com os blogueiros e no final tivemos direito à uma mini-sessão de autógrafos. Luxo total. Hugh é um cara super divertido e carismático, foi um prazer sem tamanho conhecê-lo e garantir meu autógrafo.
Terminado o evento, fui dar uma volta pelo Pavilhão, enquanto esperava o Well chegar. Visitei o estande da editora Novo Conceito e lá foi nosso ponto de encontro. Cena de filme, devo acrescentar, hahahaha. Após abraços, trocas de palavras e tudo mais, ficamos naquele impasse: “onde ir agora?”. Decidimos visitar o estande do Grupo Record, pois queríamos comprar a edição de luxo de Instrumentos Mortais que lançou recentemente. Havia uma fila totalmente desorganizada para entrar no estande, que já estava abarrotado de pessoas. Pamela, Wellyson e eu nos esprememos dentre as prateleiras até encontrarmos o que queríamos, mas os preços não estavam nada amigáveis. Pamela saiu de mãos vazias, mas eu acabei comprando além da edição de luxo o livro “As Batidas Perdidas do Coração”, que pretendia autografar com a autora Bianca Briones naquele dia.
Saindo do Grupo Record, passamos a vagar pela Bienal. Alguns estandes estavam impossíveis de entrar, como o da Rocco e o da Intrínseca. Então fomos ao estande da editora V&R. Lá eu garanti meu exemplar de Asylum, com um super desconto de 10%. Aeeeee, baita desconto, #sqn. Eu já estava cansado demais, então encontramos um espaço para descanso e fizemos de lá nossa casa. A todo momento que saíamos para algum evento, era sempre para lá que voltávamos, hahahaha. Well, o amigo dele, Bruno, e eu nos atiramos de qualquer jeito no chão mesmo e ficamos esperando algo de bom acontecer.
Às 15h eu devia comparecer ao evento de lançamento de Mudanças, da nossa querida autora parceira L. L. Alves, no estande da editora MODO. Enquanto Bruno foi comer, Well e eu fomos até lá. Comprei um livro, recebi uma linda dedicatória e bati um papo super gostoso com essa autora desconhecida que não sabe meu nome (piadinha interna, hahahaha). De lá, reencontramos o Bruno e voltamos para nosso cantinho.
Às 17h eu havia combinado de passar no estande da editora Farol Literário, a fim de retirar meu kit de parceiro. Lá eu encontrei a fofa da Paula, que se corresponde conosco por e-mail desde o início da parceria. Simpatia em pessoa. 
Na volta, encontramos a Maria, do blog Eaí Marry?, que se tornou nossa fiel companheira de jornada pela Bienal. Maria e Well são amigos há séculos e logo eu também já parecia amigo de infância da garota, que tem um temperamento bem forte, mas também é um doce.
Perto do local onde montamos acampamento estava tendo um encontro de blogueiros parceiros da Suma de Letras, que não teve estande nessa Bienal, com a presença da autora Camila Moreira. Pamela foi representando o blog e após o final do evento eu entrei para tietar a Halime Musser, que é responsável pela parceria. Enchi de abraços, é claro. Tenho um forte carinho pelo pessoal do marketing das editoras, que me aturam mandando milhões de e-mails.
Bom, cansado de seguir o meu roteiro, Well nos arrastou até o estande da Giz Editorial, pois queria comprar o livro “Por que Indiana, João”, do autor Danilo Leonardi, aquele do Cabine Literária. Conseguimos encontrar o autor no local e tivemos nossos livros autografados. Quem marcou presença por lá também foi o Gabriel Utiyama, que também é do Cabine, e já tiramos fotos com ele, que é uma simpatia sem tamanho. Queria ter encontrado a Lúcia, mas logo que chegamos ela foi comprar um suco e não voltou mais, #chateado.
Nesse momento nós já não nos aguentávamos em pé. Bruno estava doido para ir embora, mas convenci Well a ficar comigo até o final, pois teria um encontro de blogueiros parceiros da editora Arqueiro às 20:30, que eu não poderia deixar de ir. Com isso, Bruno e Maria nos abandonaram e Well e eu voltamos mais uma vez para nosso espaço, que graças a Zeus era bem próximo do auditório onde se realizaria o evento. Estávamos tão cansados que nem nos importamos com a classe e nos atiramos no chão para cochilar antes do início do encontro.
Às 20:15 demos uma ajeitada na cara, pra remover a expressão sonolenta e nos encaminhamos para o auditório. Era tanta gente que o local logo lotou, mas Well e eu estávamos tão na frente da fila que conseguimos entrar e sentar na terceira fileira de cadeiras, enquanto o povo se espremia nos cantos ou no chão. Lá pudemos conhecer os futuros lançamentos da editora para este ano, além de ter um bate-papo com o editor da Saída de Emergência. O evento encerrou às 21:45 e com isso acabou meu primeiro dia na Bienal. Faltou encontrar muita gente, como a Alba <3 do Psychobooks e a Bianca Briones, infelizmente. O sinal dentro do pavilhão era péssimo e não conseguia me comunicar com elas. Fiquei extremamente chateado, pois estávamos marcando esse encontro há séculos.
Ainda esperei um tempo do lado de fora a chegada do Bruno, que me levaria até o hotel, a algumas quadra dali. Esgotado até dizer chega, eu só queria um banho e cama, porque no dia seguinte teria mais e começaria ainda mais cedo. Amanhã conto pra vocês como foi meu segundo dia de Bienal, pra que este post não fique tão gigante.
BEIJOS E ATÉ A PRÓXIMA!
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