sobre livros e a vida

17/05/2018

Na Telona :: ‘Deadpool 2’ #69

E aí, pessoal! Tudo bem?

No início dessa semana eu tive a oportunidade de participar de mais uma cabine de imprensa em parceria com a Espaço/Z aqui em Brasília. Vamos conferir o que eu achei?!

FILME: Deadpool 2
TÍTULO ORIGINAL: Deadpool 2
DIRETOR: David Leitch
DISTRIBUIDORA:   Fox Filmes
DURAÇÃO: 1h59min
LANÇAMENTO: 17 de maio de 2018
CLASSIFICAÇÃO: 18 anos
GÊNERO: Comédia/Ação
SINOPSE: Quando o super soldado Cable (Josh Brolin) chega em uma missão para assassinar o jovem mutante Russel (Julian Dennison), o mercenário Deadpool (Ryan Reynolds) precisa aprender o que é ser herói de verdade para salvá-lo. Para isso, ele recruta seu velho amigo Colossus e forma o novo grupo X-Force, sempre com o apoio do fiél escudeiro Dopinder (Karan Soni).

Deadpool foi a grande surpresa da FOX em 2016. O blockbuster de baixo orçamento (US$ 58 milhões) que quase não chegou a ser realizado devido aos riscos que trazia à produtora chegou aos cinemas e arrecadou mais de US$ 700 milhões e se tornou o filme R-Rated mais rentável da história. Sem perder tempo, a produtora logo confirmou a continuação do longa e agora, dois anos depois, o filme chega às salas do mundo inteiro para tentar repetir o feito.

Deadpool 2 trás de volta às telonas o mercenário Wade Wilson, que após rodar o mundo lutando com os maiores criminosos é obrigado a passar por uma das situações mais trágicas e sombrias da sua vida. Se sentindo culpado e procurando uma maneira de se livrar desse sofrimento, o Mercenário Tagarela precisará defender um mutante adolescente que está sendo perseguido pelo super soldado Cable. Para fazer isso, Deadpool precisará reunir um time de super-heróis peculiares para ajudá-lo nessa missão.

O primeiro filme não foi uma surpresa somente para a produtora como também para os fãs de quadrinhos que foram assistir ao filme nos cinemas. Porém durante esses dois anos entre um filme e outro eu comecei a me preocupar com a sequência pois talvez o fator surpresa do primeiro tivesse sido o segredo para uma experiência cinematográfica tão boa. E eu estava certo, até certo ponto.

Assim como toda continuação de blockbusters já produzada em Hollywood, Deadpool 2 pega tudo aquilo que deu certo no primeiro, aumenta a intensidade, joga no roteiro e cruza os dedos para que dê certo. E nesse caso funcionou. O filme, como já era de se esperar, não é um exemplo de roteiro extremamente bem trabalhado e os próprios roteiristas sabem muito bem disso.

A direção do longa foi passada de Tim Miller para David Leitch e isso fica muito claro durante o filme. O novo diretor, mais conhecido por John Wick e Atômica, deixa sua presença clara em todas as cenas de ação que estão simplesmente espetaculares. Porém nas cenas carregadas com CGI podemos sentir a falta da direção de Tim Miller, que era especialista em imagens criadas em computador.

O ar cômico do primeiro filme está mais do que presente na sequência. As piadas e constantes referências à cultura pop que arrancaram gargalhadas em 2016 estão de volta e funcionam muito bem na maioria das vezes.

As atuações nesse filme também continuam muito boas. Ryan Reynolds consegue provar mais uma vez que, embora tenha algumas bombas no seu currículo, não existe outro ator melhor para dar vida ao personagem. T. J. Miller e Karan Soni usam muito bem cada segundo de suas poucas falas e deixam claro que o timing cômico deles é impecável. Josh Brolin, que acabou com nosso corações em Guerra Infinita, está impecável no papel do vilão Cable.

Deadpool 2, que chega oficialmente hoje aos cinemas brasileiros, é uma sequência quase tão boa quanto o longa de 2016 e não irá decepcionar os fãs do “herói“.

Beijos e até a próxima!

05/04/2018

Na Telona :: ‘Com Amor, Simon’ #68

E aí, pessoal! Tudo bem?

No início do mês passado eu tive a oportunidade de participar de mais uma cabine de imprensa em parceria com a Espaço/Z aqui em Brasília. Vamos conferir o que eu achei?!

FILME: Com Amor, Simon
TÍTULO ORIGINAL: Love, Simon
DIRETOR: Greg Berlanti
DISTRIBUIDORA:   Fox Filmes
DURAÇÃO: 1h50min
LANÇAMENTO: 05 de abril de 2018
CLASSIFICAÇÃO: 12 anos
GÊNERO: Drama
SINOPSE: Aos 16 anos, Simon Spier (Nick Robinson) não é abertamente gay, preferindo guardar seu drama para o musical da escola. Um dia, um dos seus emails acaba caindo em mãos erradas, colocando em risco o seu segredo. Simon começa a ser chantageado. Ele deve ajudar o `palhaço´ da classe a sair com a garota de quem gosta ou terá sua homossexualidade exposta junto com o nome do garoto com quem estava conversando.

Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens era um livro que já estava na minha lista de leitura há mais ou menos um ano. Na bienal no ano passado eu tive, junto com o Leo, a oportunidade de conhecer a autora e isso aumentou muito mais a minha vontade de ler, porém com a correria da faculdade eu acabava deixando a leitura para depois. Depois de meses adiando, a cabine de imprensa chegou e eu decidi que um dia antes da cabine eu leria apenas o começo para ter uma noção de como seria o filme e deixaria para descobrir o restante da história já na sala de cinema. Algumas horas depois e eu já estava terminando a última página.

Entrei no cinema com tanta expectativa que já estava preparado para sair de lá decepcionado. Como eu estava equivocado. O filme que começou me dando um susto com a forma que decidiram retratar o misterioso Blue, acabou me deixando muito feliz de ter saído de casa para assistir a ele.

O roteiro que é assinado por Isaac Aptaker e Elizabeth Berger não deixa a desejar em muitos momentos mesmo retirando e alterando algumas coisas que estão presentes no livro. Porém eu tenho que admitir que não me senti assim em relação ao roteiro logo de início. Assim que saí da sala de cinema eu precisei conversar com o Leo e listar todas as coisas que eu não concordava e achava que poderiam ter sido abordadas de uma forma diferente, mas depois de alguns dias pensando no filme eu percebi que quase todas as mudanças feitas pelos roteiristas tinham um motivo e não tiravam a essência do filme.

O elenco do filme foi muito bem escolhido e eu não tenho muito do que reclamar. Nick Robinson deu vida a um Simon exatamente como eu imaginei durante a leitura do livro e fez isso de uma forma extremamente natural. Josh Duhamel e Jennifer Garner, os pais de Simon, também estão de parabéns.

A direção de Greg Berlanti também está ótima. O diretor que esteve envolvido no roteiro, direção e produção de séries como Dawson’s CreekSupergirlRiverdale já estava familiarizado com esse território adolescente e soube captar muito bem todas as preocupações e experiências presentes no dia-a-dia de um adolescente.
Uma das minhas maiores preocupações era qual seria o clima escolhido para o filme. Muitos filmes atuais que trazem protagonistas homossexuais e principalmente personagens nesse momento de auto-aceitação e aceitação familiar tendem a ir em um rumo um pouco mais sombrio mostrando as dificuldades encontradas no caminho. Essas histórias são obviamente muito importantes e costumam ter um impacto muito grande na vida de muitos jovens. Porém assistir a um filme que tem adolescentes como público alvo e que traz um protagonista gay que não é ‘punido’ pela sociedade por ser quem ele é também tem uma importância imensa no mundo de hoje.

Com Amor, Simon, que já está sendo exibido há algumas semanas, mas chega oficialmente hoje aos cinemas brasileiros, é uma história tão acessível, identificável e, até certo ponto, real que acaba se tornando um filme essencial para todos aqueles que já passaram por situações parecidas ou que presenciaram alguém passando por isso.

Beijos e até a próxima!

12/02/2018

Na Telona :: ‘Três Anúncios Para Um Crime’ #66

E aí, pessoal! Tudo bem?

Na semana passada eu tive a oportunidade de participar de mais uma cabine de imprensa em parceria com a Espaço/Z aqui em Brasília. Vamos conferir o que eu achei?!

Mildred Hayes (Frances McDormand) é uma mulher de meia-idade, recém separada e que trabalha em uma loja de presentes para manter sua casa e seu filho Robbie (Lucas Hedges). Há cerca de sete meses sua filha, Angela (Kathryn Newton), foi estuprada e morta e até o momento ninguém foi condenado pelo crime. Percebendo que deixar a polícia resolver o caso sozinha não é mais uma opção, Mildred decide alugar por um ano três outdoors na beira de uma estrada praticamente abandonada.

Nesses três outdoors, letras pretas saltam de um fundo vermelho carregando a mensagem “Estuprada enquanto morria e ainda nenhuma prisão? Como pode, chefe Willoughby?”. Os outdoors imediatamente chamam a atenção de Jason Dixon (Sam Rockwell), um policial racista que passava pela estrada no momento em que os outdoors estavam sendo colocados.

Ao contrário do que o departamento de polícia imaginava, o feito de Mildred atrai a atenção de um jornal de TV local e instantaneamente toda a cidade fica ciente dos outdoors e da mensagem. Porém mesmo com toda a comoção, grande parte da população de Ebbing decide ficar do lado do chefe Willoughby (Woody Harrelson) pois é um grande amigo de todos e está nos seus últimos meses de vida devido a um câncer.

Agora Mildred precisará lidar com toda a repercursão que seus outdoors causaram.

Eu preciso começar falando que não há palavras que expressem o quanto esse filme é maravilhoso. Não importa o quanto eu o elogie, nada vai fazer jus ao que eu estava sentindo quando as luzes do cinema acendeream.

Eu já havia lido algumas críticas do filme antes de ir assisti-lo então entrei no cinema achando que já tinha entendido o rumo da história, que estava preparado e poderia antecipar para tudo o que fosse acontecer nos próximos 115 minutos. Eu estava muito enganado. O roteiro escrito por Martin McDonagh (e indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original) consegue te surpreender e te deixar na beira do seu assento durante todo o filme.

O filme é recheado de personagens com diversas camadas que foram trazidos à vida por atores que deram um show de performance. Primeiro nós temos a personagem pricipal da história interpretada por Mildred Hayes (indicada ao Oscar de Melhor Atriz) que é uma mulher motivada pelo seu desejo de justiça mas mesmo assim isso não a deixa cega a ponto de não enxergar a verdadeira natureza das pessoas. O chefe Willoughby interpretado por Woody Harrelson (indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante) é um outro ótimo exemplo de personagem que nos passa de cara uma impressão mas ao decorrer do longa nos mostra ser muito mais do que imaginamos.

Nas partes mais técnicas do filme também não tenho do que reclamar. A direção, que também é assinada por Martin McDonagh, oficializa o casamento ente a trilha sonora composta por Carter Burwell (indicado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora) e a fotografia de Ben Davis para alcançar uma forma de contar a história que vai deixar todos na sala de cinema completamente concentrados em cada segundo do filme.

Três Anúncios Para Um Crime, que chega oficialmente aos cinemas nacionais no dia 15 de fevereiro, é uma história que deve ser assistida por todos os amantes de cinema e é a minha aposta para o Oscar de Melhor Filme.

Beijos e até a próxima!

01/02/2018

Na Telona :: ‘A Forma da Água’ #65

E aí, pessoal! Tudo bem?

Na semana passada eu tive a oportunidade de participar de mais uma cabine de imprensa em parceria com a Espaço/Z aqui em Brasília. Vamos conferir o que eu achei?!

FILME: A Forma da Água
TÍTULO ORIGINAL: The Shape Of Water
DIRETOR: Guillermo del Toro
DISTRIBUIDORA:  Fox Film
DURAÇÃO: 2h03min
LANÇAMENTO: 01 de fevereiro de 2018
CLASSIFICAÇÃO: 16 anos
GÊNERO: Fantasia
SINOPSE: Década de 60. Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer).

A temporada de premiações está a todo vapor, a lista de indicados ao Oscar já foi divulgada e agora é o momento em que muitos começam a imensa maratona para assistir a maior quantidade de filmes indicados até o dia da grande premiação cinematográfica. Para aqueles que, assim como eu, não perdem uma oportunidade assistir a essas grandes obras na telona, alguns dos títulos indicados nas principais categorias começam a chegar agora em fevereiro aos cinemas brasileiros. O primeiro deles é A Forma da Água, filme que é o grande indicado do Oscar de 2018 com 13 indicações.

O filme se passa no início dos anos 60, durante a Guerra Fria, e conta a história de Elisa (Sally Hawkins), uma mulher muda que trabalha na limpeza de uma base militar secreta e está sempre acompanhada de Zelda (Octavia Spencer), sua colega de trabalho e também sua voz durante boa parte do filme.

Durante uma das noites de limpeza no laboratório, Elisa descobre que uma estranha criatura está sendo mantida em um tanque no laboratório e imediatamente se sente atraída por essa criatura. Com o passar dos dias, Elisa percebe que a criatura é capaz de muito mais do que todos imaginam e decide fazer de tudo para ganhar sua confianca.

A criatura em questão é um Homem-Anfíbio que foi encontrado pelo cientista Robert Hoffstetler (Michael Stuhlbarg) na Floresta Amazônica e era adorado como um deus e agora está preso nessa base militar para ser utilizado como objeto de estudo.

Porém nem todos os envolvidos nesse projeto compartilham da mesma admiração que Elisa possui pela ‘forma’ (termo utilizado pelos cientistas para se referirem a criatura). Com medo dos russos conseguirem colocar as mãos na ‘forma’, Richard Strickland (Michael Shannon), o sádico e responsável pelo comando do laboratório, ordena que a criatura seja exterminada.

Elisa precisa então juntar forças com Hoffstetler para conseguir retirar a criatura do laboratório antes que seja tarde demais.

Entre todos os filmes que estão dominando a temporada de premiações, A Forma da Água é com certeza o que eu mais queria assistir. O longa é o único filme de fantasia que está concorrendo nas categorias princiapais do Oscar e é dirigido pelo incrível Guillermo del Toro, reponsável pela direção de filmes como O Labirinto do FaunoCírculo de Fogo, HellboyA Colina Escarlate.

Além da direção sensacional, o elenco também é composto por um time incrível. Sally Hawkins, que dá vida a personagem principal, nos presenteou com uma atuação sublime sem precisar falar uma palavra durante todo o filme. Michael Shannon encarnou tão bem o papel de antagonista que é impossível você sair do cinema sem odiar o seu personagem.

Octavia Spencer também merece ser citada. A atriz dá vida a uma personagem que mesmo durante um filme com momentos muito densos consegue nos fazer rir com seus comentários.

Nas partes técnicas o filme também está de parabéns. A Direção de Arte de Paul D. Austerberry está sensacional. Toda a atmosfera do laboratório, o apartamento de Elisa sobre o cinema, o universo submerso. Tudo isso misturado com a Fotografia de Dan Laustsen dá ao filme uma pegada mágica que fará qualquer um se apaixonar.

Roteiro, edição, figrino, trilha sonora, edição e mixagem de som e tudo o que você puder imaginar foi executado com uma qualidade incontestável.

A Forma Da Água, que chega hoje aos cinemas de todo o país, é um conto de fadas moderno que merece ser assistido por todos os amantes da sétima arte.

Beijos e até a próxima!

27/01/2018

Adaptações do primeiro semestre

Oi, gente. Tudo bem?

 

Se vocês pensavam que 2017 tinha sido o ano das adaptações, mal podem esperar pelo que 2018 tem a oferecer. Separei aqui algumas das adaptações desse primeiro semestre do ano e vim contar pra vocês. Vamos conferir?!
Me Chame Pelo Seu Nome – 18 de janeiro

Sinopse: O sensível e único filho da família americana com ascendência italiana e francesa Perlman, Elio (Timothée Chalamet), está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda quando Oliver (Armie Hammer), um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai, chega.

Maze Runner: A Cura Mortal – 25 de janeiro

Sinopse: No terceiro filme da saga, Thomas (Dylan O’ Brien) embarca em uma missão para encontrar a cura para uma doença mortal e descobre que os planos da C.R.U.E.L podem trazer consequências catastróficas para a humanidade. Agora, ele tem que decidir se vai se entregar para a C.R.U.E.L e confiar na promessa da organização de que esse será seu último experimento.


Cinquenta Tons de Liberdade – 8 de fevereiro

Sinopse: Adaptação da última parte da trilogia de E. L. James iniciada em Cinquenta Tons de Cinza (2015). Superados os grandes problemas, Anastasia (Dakota Johnson) e Christian (Jamie Dornan) têm amor, intimidade, dinheiro, sexo e um promissor futuro. A vida, no entanto, ainda reserva surpresas para os dois.

 

Jogador Nº. 1 – 29 de março

Sinopse: Num futuro distópico, em 2044, Wade Watts (Tye Sheridan), como o resto da humanidade, prefere a realidade virtual do jogo OASIS ao mundo real. No jogo, seus usuários devem descobrir a chave de um quebra-cabeça diabólico, baseado na cultura do final do século XX, para conquistar um prêmio de valor inestimável. Para vencê-lo, porém, Watts terá de abandonar a existência virtual e ceder a uma vida de amor e realidade da qual sempre tentou fugir.

 

Uma Dobra no Tempo – 29 de março

Sinopse: Os irmãos Meg (Storm Reid) e Charles (Deric McCabe) decidem reencontrar o pai, um cientista que trabalha para o governo e está desaparecido desde que se envolveu em um misterioso projeto. Eles contarão com a ajuda do colega Calvin (Levi Miller) e de três excêntricas mulheres em uma ousada jornada por diferentes lugares do universo.

 

Love, Simon – 12 de abril

Sinopse: Aos 17 anos, Simon Spier (Nick Robinson) aparentemente leva uma vida comum, mas sofre por esconder um grande segredo: não revelou ser gay para sua família e amigos. E tudo fica mais complicado quando ele se apaixona por um dos colegas de classe, anônimo, na internet.

 

Aniquilação – Em breve na Netflix

Sinopse: Uma bióloga (Natalie Portman) se junta a uma expedição secreta com outras três mulheres em uma região conhecida como Área X, um local isolado da civilização onde as leis da natureza não se aplicam. Lá, ela precisa lidar com uma misteriosa contaminação, um animal mortal e ainda procura por pistas de colegas que desaparecem, incluindo seu marido (Oscar Isaac).

 

 
Beijos e até a próxima!

25/12/2017

Na Telona :: ‘O Rei do Show’ #64

E aí, pessoal! Tudo bem?

Na semana passada eu tive a oportunidade de participar de mais uma cabine de imprensa em parceria com a Espaço/Z aqui em Brasília. Vamos conferir o que eu achei?!

FILME: O Rei do Show
TÍTULO ORIGINAL: The Greatest Showman
DIRETOR: Michael Gracey
DISTRIBUIDORA:  Fox Film
DURAÇÃO: 1h45min
LANÇAMENTO: 25 de dezembro de 2017
CLASSIFICAÇÃO: 10 anos
GÊNERO: Musical
SINOPSE: Nos anos 1800, P.T. Barnum (Hugh Jackman) perde o emprego. Ele então tem a ideia de criar um museu de curiosidades, tendo como artistas pessoas nada comuns. Barnum inaugura o universo do show business, transformando a magia em um grande espetáculo circense.

No fim do ano passado quando eu descobri que um musical com Hugh Jackman e Zac Efron chegaria às telonas no fim de 2017 eu imediatament comecei a listar mentalmente todas as maneiras que esse projeto poderia dar errado. Quando o primeiro trailer saiu eu continuei pensando que seria um desastre e estava bem feliz de não ter criado expectativas. Isso mudou há algumas semanas quando lançaram oficialmente a trilha sonora do filme e eu resolvi ouvir. Em menos de 30 segundos eu já fui completamente conquistado pelas composições de Pasek e Paul (La La Land e Dear Evan Hansen).

O filme conta a história de Phineas Taylor Barnum, um homem de meia idade que devido a forças da natureza acaba sendo demitido da empresa onde trabalha. Com uma casa, esposa e duas filhas para manter, Barnum decide se arriscar abrindo seu próprio negócio.

Com a ajuda de um pequeno empréstimo, Phineas abre então um museu de bonecos de cera na esperança de um bom retorno financeiro. Após perceber que o retorno financeiro desejado provavelmente nunca será alcançado dessa maneira, Barnum precisa pensar em algo novo e incrível para atrair público para o seu museu.

Quando suas filhas pedem para que ele traga para seu museu coisas extraordinárias e com vida, como sereias e unicórnios, Phineas decide então criar o primeiro show de ‘aberrações’ (como eram tratadas no século IX todas as pessoas que fossem diferentes do que era considerado normal).

Porém mesmo com o ‘sucesso’ de seu show, Barnum ainda não se sente aceito pela alta sociedade e decide arriscar tudo aquilo que contruiu para tentar provar para si mesmo que pode alcançar o que um dia disseram que ele não era capaz.

Após o desastre cinematográfico que foi Os Miseráveis (2012) eu estava com os dois pés atrás em relação a ter Hugh Jackman no papel principal de um musical. No fim da sessão eu pude respirar aliviado por estar completamente errado. O ator que foi eternizado no papel do mutante Wolverine consegue carregar o filme de uma maneira incrível e mostrando que ainda carrega no sangue os seus tempos de teatro musical.

O restante do elenco também não deixa a desejar. Zendaya e Zac Efron (que finalmente não tirou a camisa) dão vida a um casal improvável para a época, Michelle Williams interpreta a esposa de Hugh e faz o que nasceu para fazer, cara de choro. O destaque vai para a talentosíssima Keala Settle no papel de Mulher Barbada. O que nos leva ao primeiro ponto negativo do filme.

Keala Settle é uma atriz que já esteve no elenco de shows como Os MiseráveisPriscilla, a Rainha do DesertoWaitressHairspray; já foi indicada a diversos prêmios por suas performances no teatro e simplesmente foi ignorada durante o filme, perdendo inclusive alguns solos que possui na trilha sonora.

A trilha sonora é com certeza o maior ponto positivo do filme. Com uma pegada bem mais pop do que eu esperava, a trilha sonora composta por Benj Pasek e Justin Paul é perfeita para aqueles que não gostam muito ou não são acostumados com musicais pois deixa de lado aquelas melodias clássicas que encontramos em grandes musicais da Broadway e aposta nas batidas mais populares que ouvimos diariamente.

Visualmente o filme também está muito agradável, mesmo com o excesso de CGI em diversas cenas.

Infelizmente nem tudo saiu tão bem executado como deveria. Infelizmente o maior exemplo disso foi a direção do filme que estava extremamente perdida. Na tentativa de criar um filme bem dinâmico o diretor acabou pecando muito no ritmo do filme, deixando algumas partes extremamente corridas e deixando muita coisa de fora. O acréssimo de pelo menos uns 15 minutos e ajustes em algumas das cenas fariam muito bem ao produto final.

O Rei do Show, que chega hoje aos cinemas brasilerios, pode não ser o melhor dos musicais lançados nos últimos anos (olá La La Land) mas com certeza é a melhor opção para conferir com a família nesse fim de ano.

Beijos e até a próxima!