sobre livros e a vida

11/08/2017

Tá Na Estante :: ‘Tash e Tolstói’ #682

Heeey, gente. Tudo bem???

Recebi a prova de Tash e Tolstói da Seguinte, para fazer a leitura antecipada e contar para vocês o que eu achei da história. O livro foi lançado no último dia 31 e você pode adquirir clicando aqui.

Livro: Tash & Tolstói
Autora: Kathryn Ormsbee
Editora: Seguinte
Páginas: 376
Sinopse: Natasha Zelenka é apaixonada por filmes antigos, livros clássicos e pelo escritor russo Liev Tolstói. Tanto que Famílias Infelizes, a websérie que a garota produz no YouTube com Jack, sua melhor amiga, é uma adaptação moderna de Anna Kariênina. Quando o canal viraliza da noite para o dia, a súbita fama rende milhares de seguidores e, para surpresa de todos, uma indicação à Tuba Dourada, o Oscar das webséries. Esse evento é a grande chance de Tash conhecer pessoalmente Thom, um youtuber de quem sempre foi a fim. Agora, só falta criar coragem para contar a ele que é uma assexual romântica ou seja, ela se interessa romanticamente por garotos, mas não sente atração sexual por eles. O que Tash mais gostaria de saber é- o que Tolstói faria?

Natasha Zelenka é viciada em Liev Tolstói, desde muito jovem aprendeu a gostar dos livros do autor e se identifica com suas obras, assim como a personalidade dele. Diante desse amor extenso, a jovem resolveu criar uma web série inspirada em Anna Kariêninca, um dos maiores clássicos dele.

A adaptação moderna chama-se Famílias Infelizes e foi criada por Tash, juntamente com sua melhor amiga, Jack. Elas escrevem o roteiro, gravam, editam e disponibilizam de forma gratuita no YouTube. Em contra-partida, Natasha ainda mantém um vlog chama Chá da Tash, onde ela fala sobre suas paixões. Mesmo se empenhando tanto, os vídeos não têm muitas visualizações, mas elas nem ligam para isso, fazem por amor.


O negócio muda de figura quando Taylor Mears, uma famosa youtuber, divulga Família Infelizes em seu próprio canal. Do dia para noite os vídeos da Tash estoura e o seu canal ganha mais de 40 mil novos inscritos. Um viral! A Tash está vendo seu projeto crescer, como sempre sonhou, mas talvez não esteja preparada para tanto sucesso e de forma tão inesperada.

A verdade é que a vida da Tash não se resume a internet e ela também está passando por um grande problema em sua vida familiar. Klaudie, sua irmã, sempre foi sua grande amiga, mas está indo para a faculdade e afastando-se cada vez mais, criando projetos secretos e fazendo novas amigas.

Além disso, a troca de mensagens com Thom, um youtuber famoso e do qual a Tash sempre foi fã, passam de meras ajudas para um flerte de ambas as partes. Mas o negócio é que a nossa protagonistas é uma assexual heterorromântica. Ela adora flertar com os garotos, mas não tem a mínima vontade de ter algo mais sério com eles.

A situação fica complicada quando Famílias Infelizes é indicado para o Tuba Dourada, uma premiação dedicada às melhores web séries. Tash vai encontrar com o Thom pela primeira vez e não faz a mínima ideia de como será a sua reação caso ele queira algum contato mais íntimo.

***

Confesso que tenho um leve interesse nas histórias do Tolstói, principalmente por sempre ouvir comentários muito positivos acerca da narrativa do autor. Também sei que suas obras são meio complicadas de ler, então quando a Seguinte ofereceu a prova de Tash e Tolstói, vi a chance de ter um contato mais próximo com ele, de forma mais atual.

Além disso, a abordagem sobre assexualidade me intrigou bastante, principalmente por ser um livro para o público jovem e por se tratar de um tema não muito mencionado na atualidade.

Nunca havia lido nada da Kathryn, mas não foi complicado, principalmente por conta da fluidez e leveza de sua narrativa. O gênero é algo que eu leio com frequência, então não foi difícil me encontrar na narrativa, mesmo que o começo tenham me prendido um pouco.

O livro é narrado em primeira pessoa e sob a perspectiva da Tash, ela é uma personagem bastante viva e engraçada. Confesso que não me identifiquei nada com a sua forma organizada de ser – segura a rainha das planilhas do Excel e segura a Barbara que não sabe fazer planilhas, mas de resto ela é tão doida quanto eu. Help us!

A assexualidade foi bem abordada de uma forma inteligente, mas acho que poderiam existir algumas outras explicações sobre o tema, alguns pontos ficaram escuros, no meu ponto de vista. Todavia, achei importantíssimo abordar um tema não tão conhecido, principalmente em uma obra bastante convidativa.

Concluí a leitura bem feliz pela abordagem e curiosa para conhecer mais da autora. Achei a trama bem leve e divertida, além de informativa. Estou ansiosa para ver a versão final. Espero que vocês possam fazer a leitura e que me contem o que acharam, mas tô aqui torcendo para que gostem, assim como eu.

***
Beijocas e até a próxima!!!

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