sobre livros e a vida

15/11/2017

Tá Na Estante :: ‘Shallon’ #713

Heeey, gente. Tudo bem??

Hoje vou comentar sobre o lançamento que recebi de uma autora nacional. É um livro que foge à minha zona de conforto e que me deixou muito surpresa. Vamos lá?

Livro: Shallon
Autora: Fernanda Fraga
Editora: All Print – Independente
Páginas: 200
Sinopse: Você gostaria de ter sido chamado para trabalhar diretamente pelo primeiro ministro? Até onde você iria por sua crença? Até onde você iria por amor? Neste livro/roteiro você conhecerá algumas dessas respostas passadas pelos personagens e também for mará suas próprias ideias a partir do assunto. Um livro que Inclui arqueologia, povo celta e inquisição. Uma aventura romântica, com um bom amor verdadeiro e impossível que chamará a sua atenção para Shallon. Adorado por todos que leram antes mesmo d e ser publicado (alguns poucos sortudos). Você não vai conseguir parar de ler. A linguagem utilizada no texto é cotidiana e atual, para que todos entendam, pois apesar de ser escrito para jovens adultos, se encaixa em qualquer idade. Sendo assim, esp ero que você goste deste livro.





Ashley é uma arqueóloga britânica que está concluindo seu trabalho de pesquisa sobre a cultura Celta, a qual ela tem muita idolatria e respeito. A jovem é muito conhecida no Reino Unido, por isso quando um túnel é descoberto debaixo de uma das maiores Igrejas da capital, o nome dela é o primeiro a ser mencionado para descobrir o que por lá está guardado.

Ashely não pensa duas vezes antes de embarcar nessa jornada de pesquisa em busca de mais conhecimento sobre uma cultura que tanto lhe interessa e já no primeiro dia encontra um manuscrito que lhe traz algumas respostas. A partir da abertura desse manuscrito somos transportados para outro tempo, na cidade de Shallon, onde a cultura Celta predominava no Ocidente e a Inquirição Britânica vinha junto com a Igreja Católica pregando o Cristianismo, tendo a força de uma único Deus.


A partir de então vamos conhecer a história de Sapulha e Eros, dois jovens Celtas que se amam desde o primeiro momento em que se viram, quando o Erus, ainda criança, fugia da Inquirição Britânica. Agora eles estão na fase da vida em que devem se entregar ao amor, todavia seus planos são frustrados por tradições de seu povo.

No entanto, a força do amor dos dois parece ser capaz de bater de frente com a religião e eles não medem limites para ficar juntos, mesmo que todo o povo seja contra o relacionamento de ambos. Quando seu povo corre perigo e a única chance de salvação é unindo forças, o casal descobre que talvez tenham tido tantos percalços por um único motivo e então descobrem o quão forte é o amor que sentem um pelo outro.

***

Narrado na forma de roteiro, Shallon  tem uma leitura rápida e fácil, um trama bem construída e personagens que conquistam desde o primeiro momento. Devo confessar que as primeiras cinquenta páginas foram difíceis para mim, por não ser adaptada ao estilo de escrita. No entanto, conforme a leitura foi avançando, fui me acostumando e tornou-se algo normal.

O que eu achei mais interessante no decorrer da trama foi como eu não conseguia soltar o livro, mesmo que no princípio tenha ficado confusa com a narrativa e os acontecimentos. Me senti presa ao livro e concluí a leitura em cerca de duas horas. Acho que o fato de não saber muito bem o que aconteceria e a curiosidade em descobrir qual seria o destino dos protagonistas me deixou ansiando por mais e mais do livro o tempo inteiro.

Num primeiro momento não me senti confortável com o visual da história. O fato de não ter narrador, fez com que alguns pontos fossem perdidos – como descrições de lugares, objetos e pessoas. Todavia, conforme a leitura foi avançando consegui vislumbrar tudo na minha mente, mesmo que essas descrições nunca tenham aparecido. Achei isso bem mágico e louco, mas gostei.

Shallon não é um livro que eu compraria a primeira vista, talvez por isso eu tenham me surpreendido tanto com a história e com a forma como ela foi construída. A narrativa da autora, mesmo que trazendo um livro relativamente de outra época, é bem atualizada e a trama segue constante. o ponto alto foi muito bem implementado e eu achei interessante a forma como a autora abordou as pessoas, seus medos, anseios e até onde elas são capazes de chegar pelo que querem.

A edição é de gráfica, com folhas brancas e capa envernizada. Durante a leitura encontrei alguns errinhos de grafia e de digitação, mas nada que me atrapalhasse a leitura ou tirasse o entendimento de qualquer trecho.

Foi uma leitura gostosa e envolvente, que me fez conhecer um pouco mais sobre uma cultura que ainda passava desapercebida para mim. Indico a leitura e garanto surpresa para todos vocês.

***

E aí, já leu algo sobre a cultura Celta? Me conta aí!

Beijocas e até a próxima!!!

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