sobre livros e a vida

20/01/2013

Ta Na Estante… ‘A Seleção’ #63

Heey gente, tudo bem??

Hoje eu venho com uma resenha muito pedida por vocês, minto, entre quatro livros vocês escolheram esse, enfim… Uma distopia muito gostosa de se ler e mais uma para a lista de ‘Livros Lidos em um dia’ õ/ Estou adorando o fato de que essa lista está crescendo, hehe. Mas chega de lenga-lenga e vamos à resenha.

Livro: A SeleçãoAutor: Kiera Cass
Editora:Seguinte
Páginas: 368
Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

’35 garotas e uma coroa’



O livro nos leva a uma história distópica pós-apocalíptica em que O estado Americano da China (antigo Estados Unidos) é dividido em 8 Castas, nas quais a 1ª é ocupada pela realeza e a 8ª pelos mais pobres e miseráveis. A nossa protagonista, America Singer, ocupa a casta de número 5, na qual estão os artistas. America tem um relacionamento secreto com Aspen, um membro da 6ª casta, a dos trabalhadores, e sofre por não querer participar da Seleção, um evento no qual as jovens de todo o ‘mundo’ se inscrevem e apenas 35 são eleitas, essas 35 jovens irão disputar o amor do príncipe, no caso Maxon, e se tornar rainha, garantindo assim uma melhor estabilidade para sua família.

Sobre pressão de sua mãe e até de seu namorado, America se inscreve e acaba sendo uma das 35 finalistas, então começa seu martírio. Completamente indignada por ter que se submeter as vontades de um príncipe altruísta e eloquente – pelo menos era o que ela pensava que o príncipe no início – America se vê presa em um mundo que não é o seu, e o fato de Maxon ser um príncipe não a impede de ignorá-lo e maltratá-lo completamente. O que ela não sabe é que essas suas atitudes tão humanas fazem com que Maxon crie um sentimento diferente por ela, e a principio eles se tornam grandes amigos.

 Não nego que esse livro me lembrou, e muito, Jogos Vorazes. Gente, eu não conseguia tirar a Katniss da cabeça. Óbvio que não temos todo aquele massacre sangrento, mas existe um massacre mental, massacre esse qual cada participante da Seleção impunha na outra, uma estava sempre apontando os defeitos da outra, para que assim Maxon a eliminasse da competição. Cada comentário, fosse ele crítica ou elogio, era levado como mentira. Todas as meninas tentavam se auto preservar.

America, de longe, destacava-se entre todas. Sua humanidade e carisma faziam o delírio do público, e o inferno das outras moças. Com o passa do tempo, vendo o sucesso de America, todas passaram a imitá-la. Como Katniss em Jogos Vorazes, América sabe que uma das únicas formas de continuar ali é sendo sociável e agradando o público. Ela alega que está ali por um propósito apenas, e isso causa certas dúvidas no leitor.

Uma história encantadora, comovente e apaixonante para quem curte esse tipo de leitura. America é uma protagonista que engloba muitas características positivas, mas que também é cheia de defeitos. Vale lembrar que a deixa que o livro deixa para a continuação, A Elite, é imensa. E não terá um leitor que não morda os dedos na espera até março… Eu sou uma dessas.

“Acho que às vezes a melhor maneira de esconder um segredo é deixá-lo descoberto.”
Beijoos

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