sobre livros e a vida

26/01/2014

Tá Na Estante :: ‘O Pessegueiro’ #181

Heey gente, tudo bem??

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Enfim consegui concluir a leitura desse livro. Como comentei na última resenha, estava com uma ressaca horrível, nada me descia. Adoro a escrita da Sarah, mas estava um martírio concluir essa leitura. Agora consegui e estou quase me batendo por não tê-la concluído antes.

Livro: O Pessegueiro
Autora: Sarah Addison Allen
Editora: Planeta
Páginas: 256
Sinopse: Willa Jackson vem de uma antiga família que ficou arruinada gerações antes. A mansão Blue Ridge Madam, construída pelo bisavô de Willa durante a época área de Walls of Water, e outrora a mais grandiosa casa da cidade, foi durante anos um monumento solitário à infelicidade e ao escândalo. Mas Willa soube há pouco que uma antiga colega de escola – a elegante Paxton Osgood – da abastada família Osgood, restaurou a Blue Ridge Madam e a devolveu à sua antiga glória, tencionando transformá-la numa elegante pousada. Talvez, por fim, o passado possa ser deixado para trás enquanto algo novo e maravilhoso se ergue das suas cinzas. Mas o que se ergue, afinal, é um esqueleto, encontrado sob o solitário pessegueiro da propriedade, que com certeza irá fazer surgir coisas terríveis. Pois os ossos, pertencentes ao carismático vendedor ambulante Tucker Devlin, que exerceu os seus encantos sombrios em Walls of Water setenta e cinco anos antes, não são tudo o que está escondido longe da vista e do coração. Surgem igualmente segredos há muito guardados, aparentemente anunciados por uma súbita onda de estranhos acontecimentos em toda a cidade.



Em O Pessegueiro somos apresentados a história de duas moças: Willa Jackson e Paxton Osgood, que são ligadas pelo passado. Suas avós Agatha e Gerogie foram melhores amigas e lhes deixaram um legado. O Clube Social Feminino, uma espécie de Clube da Luluzinha, onde as moças, desde aquela época, se reuniam a fim de apoiarem umas as outras. Infelizmente o Clube veio perdendo seu papel principal com o passar dos tempos, mas Paxon está disposta a restaurá-lo e no aniversário de 75 anos muitos segredos são revelados.

A divisão de capítulos é feita de forma que temos o ponto de vista da vida das duas protagonistas. Willa e Paxon não são íntimas, mas tem interesses em comum, o que causa a aproximação delas. Todo o livro está envolto em um mistério que envolve as avós das meninas, isso deixa a história tensa em alguns momentos e nos faz ficar fixados no livro.

Devo mencionar que as protagonistas já estão na faixa dos 30 anos de idade e ainda estão solteiras, o que é considerado um martírio, já que todas as moças da idade delas já tem família formada. Paxon é a que sofre mais com isso, por ser presidente do Clube ela tem uma pressão em cima dela, sofre ainda com sua mãe, que a trata como se ela fosse uma adolescente e não quer que ela deixe sua saia. Willa já é mais relaxada, voltou a cidade após a morte de seu pai e depois de se aventurar pelo mundo, dona de uma loja e de seu próprio nariz ela não entende a necessidade de Paxon de querer sempre ser a moça perfeita e invejável, pelo menos aos olhos dela.

Sebastian e Collin, co-protagonistas da trama e candidatos a parceiros da protagonistas, também têm um forte apelo na história e são as causas de muitas mudanças na vida das moças, eles dão um toque de pimenta e diversão na história, deixando-na mais leve e divertida, mas também trazem uma carga emocional forte.

Como todos os livros da Sarah, O Pessegueiro também tem sua dose de magia, o que nos encanta e nos deixa ainda mais curiosos quanto ao enigma já citado. A narrativa em terceira pessoa nos deixa a vontade quanto a leitura, pois estamos sempre atentos ao que se passa na mente dos protagonistas, co-protagonistas e outros personagens do enredo.

Os personagens são bem construídos, assim como o enredo. Nenhum mistério ficou sem conclusão.  O livro tem muitos diálogos, e bem elaborados, mas boa parte dele é em narração mesmo. Por incrível que pareça isso não torna a leitura cansativa, já que nossa curiosidade é aguçada a todo momento. A diagramação é maravilhosa, um charme a mais para a história.

Super indico para quem curte um mistério bem elaborado e já afirmo: Quem lê Sarah Addison Allen uma vez não quer mais parar.

-Acabei de ter um arrepio.
-Minha avó diria que isso significa que um fantasma passou por você.
Rachel fungou.
-As superstições são a forma de o homem tentar controlar coisas que não tem controle algum.

Beijos e até a próxima! 
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