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26/12/2017

Tá Na Estante :: ‘Mulher Maravilha: Sementes da Guerra’ #730

OI, AMIGOS! Tudo bem com vocês?

Depois de 84 anos, eu estou de volta ao blog com uma leitura para lá de Maravilhosa! Pegaram a referência? Vamos conversar sobre Sementes da Guerra e eu tenho algumas coisas para falar sobre esse livro!

LIVRO: Mulher Maravilha: Sementes da Guerra
SÉRIE: Lendas da DC (#01)
AUTORA: Leigh Bardugo
EDITORA: Arqueiro
PÁGINAS: 400
SINOPSE: Antes de se tornar a Mulher-Maravilha, ela era apenas Diana. Filha da deusa Hipólita, Diana deseja apenas se provar entre suas irmãs guerreiras. Mas quando a oportunidade finalmente chega, ela joga fora sua chance de glória ao quebrar uma lei das amazonas e salvar Alia Keralis, uma simples mortal. No entanto, Alia está longe de ser uma garota comum. Ela é uma semente da guerra, descendente da infame Helena de Troia, destinada a trazer uma era de derramamento de sangue e miséria. Agora cabe a Diana salvar todos e dar seu primeiro passo como a maior heroína que o mundo já conheceu.

Diana é filha da Deusa Hipólita e sofre pressão para ser a altura de sua mãe. Ela não demonstra ser uma mãe amorosa e incentiva a filha a ser a melhor, mesmo que com ressalvas. Uma ingênua e decidida Diana luta para conquistar o seu espaço entre as Amazonas, mas por conta de sua origem pouco favorecida, ela é desprezada. 
Se as amazonas treinam duramente, ela treina duas vezes mais, com o objetivo de provar o seu lugar entre elas em uma competição. Focada, Diana tem tudo em mãos para ganhar, no entanto, um barco naufragando a leva a abandonar o seu proposito para seguir um ímpeto.
Nos escombros, ela encontra uma jovem ainda respirando e, mesmo contra as regras de sua mãe, deixa a garota em uma caverna para se recuperar. Pretendendo retornar, Diana teme por decepcionar sua mãe, mesmo que em seu coração saiba que tomou a decisão certa. Após as terras de Themyscira demonstrarem uma rejeição a presença de Alia, Diana precisa tomar uma decisão que a levará ao exílio de seu lar e certamente, condenará a sua mãe. 
O que acontecerá com Diana Prince? Você terá que continuar essa resenha para saber.

Se você assistiu ao filme sentirá que esse livro conta uma história de origem da heroína. Diana encontra-se nos primórdios de seu heroísmo, ainda é ingênua e curiosa com os humanos e o mundo terreno desconhecido e ela ainda não usa o manto de Mulher Maravilha. 
A chegada de Alia me lembrou muito a situação de Steve Trevor no filme – e nos quadrinhos. Só que se Diana se encontrou na Primeira Guerra Mundial, nesse livro a presença de Alia a conduz para uma realidade no mundo atual. Sabendo que o destino de sua casa e do mundo está por um triz, Diana faz o possível e impossível para proteger Ali e acabar com a maldição por trás das Sementes da Guerra. 
Se em alguns momentos, ela se vê sem entender o que está acontecendo, não se pega em nenhum momento questionando o porquê disso e daquilo. A jovem simplesmente braça aquilo que considera a sua missão e não desiste do seu ideal nem mesmo quando se encontra na pior das situação. Pragmática e justa, aqui assistimos não o nascimento de Diana Prince, mas acompanhamos a mulher que ela era, mas precisa, através dessa missão, encontrar-se.
Alia é uma personagem cativante, energética e espontânea. Se Diana é contida, perdida em um mundo desconhecido e firme, como aço, o seu contraponto consegue arrancar sorrisos dos leitores e nos levar a torcer por ela e querer desvendar os mistérios por trás do seu passado.
E se alguns personagens surgem na trama como um alivio cômico ou buscando criar tensão, a decisão final está nas mãos de Diana e de Alia. Elas são as duas forças: uma pode conter a guerra das guerras e a outra é quem pode causá-la, só por existir. 
Sobre a escrita de Leigh, essa foi a minha primeira experiência e não será a última. Mesmo que em alguns momentos a escrita soe um pouco mecânica e Leigh pareça um pouco contida em expor mais camadas de Diana, além daquelas conhecidas pelo público, ela se liberta na criação dos seus personagens originais e também busca trazer representatividade para a história através de Alia, uma jovem afrodescendente que aponta por diversos momentos o preconceito em seu mundo. 
O enredo também é cativante, o mistério por trás das Sementes de Guerra, por mais que pareça simples, tem profundidade. Tem muito sobre a Mitologia Grega e se você acabou de assistir o filme da Mulher Maravilha (ou até mesmo Liga da Justiça) você se sentirá novamente acompanhando as aventuras de Diana Prince em sua melhor representação. É uma narrativa gostosa de ler para quem é fã ou não da Mulher Maravilha.
Beijinhos e até mais!

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Ei, eu sou a Barb, tenho 27 anos, sou baiana, estudei Letras e compartilho conteúdo desde 2010 na internet. Por aqui, escrevo sobre tudo que faz meu coração bater mais forte.

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