sobre livros e a vida

16/06/2012

Ta Na Estante… ‘Melancia’ #13

Oiiie galera, tudo bem?? A Natália fez uma nova resenha, Melancia da Marian Keys. Estou super ansiosa para ler esse livro, ela me mostrou alguns trechos e eu fiquei apaixonada, hehe. Vamos nos encantar com a resenha??


Livro: MelanciaAutor: Marian KeysEditora: Bertrand BrasilPáginas: 490Sinopse: Foi
demais da conta para Claire o dia do nascimento da sua filha. Ao acordar no
quarto do hospital depara com o marido olhando-a na cama. Deduzindo tratar-se
de algum tipo de sinal de respeito, ela nem suspeita de que ele soltará a
notícia da sua iminente separação: “Ouça, Claire, lamento muito, mas
encontrei outra pessoa e vou ficar com ela. Desculpe quanto ao bebê e todo o
resto, deixar você desse jeito…” Em seguida, dá meia-volta e deixa
rapidamente o quarto. De fato, ele sai quase correndo.
Com 29 anos, uma filha recém-nascida nos braços e um marido que acabou de
confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se
resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma
melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de
nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! 
Não tendo nada melhor em vista, Claire volta a morar com sua excêntrica
família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora
de corações; uma mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e um pai à
beira de um ataque de nervos. 
Depois de muitos dias em depressão, bebedeira e choro, Claire decide avaliar os
prós e contras de um casamento de três anos. E começa a se sentir melhor.
Aliás, bem melhor. É justamente nesse momento que James, seu ex-marido,
reaparece, para convencê-la a assumir a culpa por tê-lo jogado nos braços de
outra mulher… Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela
surpresa… 

Tudo era bom ou ruim, gordo ou magro, grande ou pequeno apenas
 em
comparação com o que está ao seu redor. (p.72)
Sem essa de livro “romântiquinho”, cheio de romance e aquela melosidade
toda. Melancia é o tipo de livro que devia ser chamado de comédia romântica.
Nada de amor “frufru”, brigas que se resolvem do nada com beijos, ou as mesmas
cenas idiotas que acontecem em todos livros/filmes que as pessoas chamam de
“comédias românticas” (e que estão mais pra “vamos te fazer sofrer porque você
não tem e nunca terá um amor perfeito assim HAHAHAHAHA OTÁRIO”). Com um humor
que eu poderia chamar de “negro”, um
tom de ironia crucial e incrivelmente engraçado, Marian Keys sem sombra de
dúvidas entrou para a lista de autoras que eu posso chamar de (perdoem a
palavra) fodástica. 

Claire, no dia do nascimento de sua filha, após acordar do trabalho de parto,
recebe de seu marido a notícia de que ele vai embora, pois encontrou outra
mulher que ama. Com um pequeno detalhe: era a vizinha do andar de baixo, com a
qual ele tinha um caso a seis meses.
Claire, deprimida, volta para a casa de seus pais. Desolada ela não só
deixa de dar todo o amor que devia a sua filhinha Kate, como, ao não conseguir
voltar rapidamente ao antigo peso, se vê gorda, feia e abandonada.
 Depois de uma depressão
terrível, muita bebida, um humor negro que vai te fazer morrer de rir, as
coisas parecem começar a dar certo. Ela começa a emagrecer novamente, a se
vestir como “gente” e sair. Quanto tudo parece caminhar a mil maravilhas, o
ex-marido de Claire volta, e a faz sentir como se a culpa de tudo fosse dela.
E ai você acha que a autora vai fazer o que? Bom eu esperava que ela
prosseguisse o livro de forma “x”, e ela foi em “y”. Ai eu pensei “PUT*MERDA”.
Ai quando eu pensei que depois do “y” vinha o “z”, VEIO A BAITA SUPRESA!!!
Acho que vocês já perceberam o amor que eu tenho por autoras que me
surpreendem né? Eu já esperava muito do livro, por ter sido muito bem indicado,
mas me surpreendi mais e mais a cada página. Além de ter dado boas gargalhadas
com Claire e seus pensamentos ora depressivos ora vingativos. Indico e assino
embaixo!!!

‘Se você deixa de ter alguém ou alguma coisa, sente sua perda, e,
depois, passado algum tempo, preenche o buraco que ficou em sua vida, a
ausência, aos poucos, fica cada vez menor e, afinal, ela desaparece. Há um
sentido na dor. Há um motivo e uma direção para ela.
Mas eu não ganharia nada em sentir ciúmes. E o pior é que o ciúmes era
causado por mim mesma. Era minha própria imaginação me provocando dor. Era o
equivalente emocionala eu pegar uma navalha e dar um grande corte em meu braço,
em meu estômago ou em minha perna. Ciúme era automutilação. Tão doloroso e
inútil quanto.'( p.110)

Então, gostaram?? Não esqueçam de dizer o que achara, terei o maior prazer em responder 🙂
Beijoos


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