Heey galera, tudo bem??
A Linda da Natália Melo deu o ar da graça hoje, hehe. Dessa vez ela traz resenha de Identidade Roubada, um livro que a fez me perturbar muito na janelinha do msn. Vamos ver o que ela achou da história?
Livro: Identidade Roubada
Autor: Chevy Stevens
Editora: Arqueiro
Páginas: —
Onde Comprar: Livraria Saraiva / Submarino
Sinopse: Era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O’Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para o jantar com o namorado. Naquele domingo, aparecem poucas pessoas interessadas em visitar o imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas.
Annie O’Sullivan era só uma corretora de imóveis. Levava uma vida boa: tinha casa, namorado, e estava concorrendo ao monopólio de venda de um dos maiores empreendimentos da história da sua cidade. Nada podia dar errado, e aquele seria um domingo comum. Só mais um plantão de vendas, e depois um jantar com o namorado.
Annie já está indo embora quando um homem sorridente e animado aparece, disposto a ver a casa. O que Annie não sabia é que se tratava de um maníaco que iria sequestra-la e mantê-la presa num chalé nas montanhas por um longo ano com inúmeras tristezas e traumas que ela guardará durante muito tempo.
De início a única coisa que me vinha à cabeça em relação a esse livro era um nojo imenso. Em parte uma revolta, em outra, uma vontade imensa de jogar o livro pela janela na esperança de esquecer cenas tão duras. Os capítulos sempre se iniciam e terminam com relatos de como tem sido a vida dela depois que saiu do seu “cativeiro”, e no decorrer deles encontramos referencias à montanha e o que aconteceu durante o tempo em que ela ficou desparecida.
Agora que acabei o livro posso dizer que todo esse “nojo” veio por causa das minhas ultimas leituras, e não apenas pelo impacto que os traumas de Annie causaram em mim. Chevy conseguiu retratar de uma maneira instigante, desesperadora e realista, todos os momentos que Annie viveu. Não deixou que a história fugisse nem um segundo sequer do seu rumo, explicou a cada fato, mesmo que o leitor tenha que esperar até a ultima linha do livro para isso. Isso sem comentar o quão surpresa fiquei ao descobrir os fatos que levaram esse sequestro a acontecer.
Leitura recomendada, mas deixo avisado que certos trechos talvez sejam chocantes e fortes demais. Pros estômagos e emocionais frágeis: tomem cuidado.
“Existe por ai um monte de livros dizendo que a gente cria o próprio destino, e que aquilo em que acreditamos irá se realizar. Nós devemos sair por aí só com pensamentos positivos na cabeça, e então tudo será sombra e água fresca. Não… desculpe… não é nada disso. A gente pode estar se sentindo mais feliz do que nunca e mesmo assim pode acontecer uma grande merda.
Mas a merda não apenas acontece. Ela derruba e esmaga você no chão, porque somos idiotas o bastante para acreditar em sombra e água fresca.” Pag. 78
