sobre livros e a vida

09/01/2014

Tá Na Estante :: “Fragmentada” #176

Hey Galerinha!

Retornei para vocês com mais uma resenha fresquinha. O astro da vez foi cedido pela Farol Literário e é o volume dois da série Slated. Já sabem qual é? Isso mesmo, Fragmentada!

Se você é o tipo de pessoa que morre de curiosidade pela continuação de uma série, assim como eu, continue lendo e confira o que achei da trama de Teri Terry.

Livro: Fragmentada
Autora: Teri Terry
Editora: Farol Literário
Páginas: 422
Sinopse:  Kyla não deveria se lembrar de nada quando foi reiniciada. Mas segredos do seu passado atormentam sua mente. Presa em uma luta contra a opressão dos lordeiros, e ansiando por liberdade, Kyla vê seu passado e presente colidir de uma forma que ameaça sua vida. Enquanto sua busca desesperada por Ben continua, em quem ela poderá confiar em um mundo repleto de segredos e mentiras?

Atenção! Pode conter spoilers do livro Reiniciados. 


Quando recebi Fragmentada, fiquei maravilhada com o trabalho da capa. A ansiedade para ler o livro era gigante, mas de certa forma, o medo de me decepcionar também era. Então fui adiando a leitura.

Fragmentada foi a minha segunda leitura de 2014 e de antemão já posso dizer que comecei o ano com o pé direito.

Teri Terry começa Fragmentada a partir do momento em que Reiniciados parou, é genuinamente uma continuação. Nesse livro acompanhamos Kyla em sua busca por sua verdadeira identidade, e todas as dúvidas e suspeitas que vem a partir dessa descoberta.

Novos personagens nos são apresentados, como Nico, Katran e Cameron. Eles são pessoas do passado de Kyla, pessoas que podem ter as respostas que ela tanto procura, mas que por alguma razão se negam a dá-las.

De cara já não gostei do Nico. No breve vislumbre que temos dele em Reiniciados a minha intuição já o apontava como desafeto. Nico é o típico personagem controlador, prepotente e arrogante. Não aceita pontos de vista diferentes do seu e acha que sempre está certo e que seus métodos são os melhores. Está a frente do R.U Livre, um grupo anti governamental responsável por vários ataques aos Lordeiros.

Com Katran já foi bem diferente. Desde sua primeira aparição senti uma conexão muito grande com ele, mesmo sendo mal humorado e resmungão. Katran era só mais um peão nos planos distorcidos de Nico, mas provou que tem pensamentos próprios e que a influência de Nico nem sempre o atingia.

Cameron é o típico personagem sem sal e sem açúcar que todo livro tem. Não dei muita importância à ele no começo e me arrependi imensamente por isso. Fora os novos personagens, temos algumas surpresas com personagens antigos. Fragmentada nos traz algumas respostas a respeito dos desaparecimentos acontecidos em Reiniciados. Ficamos sabendo o que aconteceu com Tori, e o possível destino de Ben.

O ponto central do livro é a recuperação da memória de Kyla, ela descobrindo quem realmente é e enfrentando as consequências disso. A narrativa desse segundo volume foi imensamente bem construída, chegando a superar Reiniciados.

Embora o ritmo dos acontecimentos seja lento, a escrita consegue nos prender, nos deixa querendo sempre mais, querendo desvendar todos os mistérios de uma vez por todas. Comparando à Reiniciados, Fragmentada foi uma evolução gritante para Teri como escritora. Notamos nitidamente o crescimento da Kyla e sua evolução. Nesse livro também vemos com mais clareza do que os Lordeiros são capazes. Temos uma visão mais geral da Inglaterra distópica em que o livro se passa e da extensão do poder dos Lordeiros.

A diagramação do livro segue o mesmo padrão de Reiniciados, assim como a capa. As folhas são amarelas e temos destaque em começos de capítulos.

A leitura é leve e imensamente mais rápida que Reiniciados. Recomendo o livro para todos os fãs incondicionais de distopias. Fragmentada superou minhas expectativas e devo confessar que estou ansiosa pelo terceiro volume. Espero que a editora lance tão rápido quando este.

E, como sempre, para finalizar, deixo vocês com uma de minhas citações favoritas do livro.

Não.
Afasto as palavras dele. Sou apenas eu, sozinha, neste momento.
Aqui, agora: eu decido. Eu não sou quem eu era, ou quem Nico quer que eu seja. Eu quase
suspiro alto quando percebo:
Eu sou o que eu escolho fazer.



Beijinhos e até a próxima!

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