Heeey, gente. Tudo bem??
No vídeo de hoje vou falar para vocês sobre a minha leitura gostosinha do último feriado. Sabe aqueles livros que você lê em uma sentada? Se prepare!
Livro: Cadu e Mari
Autora: A. C. Meyer
Editora: Galera Record
Páginas: 280
Sinopse: Mariana trabalha em uma badalada revista de moda. Tem um bom salário, é muito competente… E tem uma queda pelo chefe, daquelas bem poderosas. Eles vivem em mundos completamente diferentes, e Mariana sabe que nunca acontecerá nada entre os dois. Até que Carlos Eduardo repara que sua secretária é muito, muito bonita. O amor entre os dois é arrebatador, e Cadu e Mari sentem que nasceram um para o outro. Mas as coisas logo começam a desandar. Talvez Cadu ainda não esteja preparado para confiar em uma pessoa que teve uma vida tão diferente da sua; talvez Mari ainda não se sinta segura em dividir sua realidade com o chefe. Para viver esse amor, os dois precisarão enfrentar preconceitos e vencer intrigas. Será que estão prontos?
Mariana é uma das funcionárias mais competentes na redação da revista Be, isso é fato. E ela faz de tudo para manter o posto de funcionária dedicada e ligada às metas da empresa. Há três anos trabalhando como secretária de Carlos Eduardo, diretor da revista, Mariana nunca se atrasou e têm na ponta da língua as respostas para todas as perguntas do seu chefe. Mas toda essa dedicação talvez tenha um detalhe a mais, há três anos Mari guarda uma paixonite aguda por Cadu.
Ele é jovem, criativo e faz valer o cargo que recebeu do pai. Ser diretor geral da Be era, a princípio, um castigo para Cadu. O rapaz boêmio nunca se viu a frente dos negócios, mas quando recebeu a incumbência de cuidar da revista de modo do grupo editoral da família, agarrou-se a oportunidade e não fez feio, elevando a Be para o cenário brasileiro de forma a ser uma das revistas mais conceituadas.
Mari é o braço direito do chefe, mesmo que nenhum vínculo de amizade surja entre eles. O que Cadu tem de bonito, tem de profissional, e todo o seu lado garotão fica do lado de fora do escritório, tornando quase impossível a aproximação pessoal de qualquer colega de trabalho – mesmo que alguns forcem a barra. O negócio é que Carlos Eduardo nunca enxergou Mariana como pessoa, apenas como sua secretária. Isso muda de repente e ele começa a se questionar sobre o que está sentindo.
De repente o cara que saía apenas com modelos famosas começa a enxergar na secretária um alguém diferente, que faz seu coração pulsar como nenhuma outra. Mari sente a diferença de cara e mesmo se sentindo intimidada por não ter o padrão social e corporal da maioria das garotas que já viu Cadu sair, se joga nas mãos do chefe sem reservas, pronta para uma aventura que ela, com certeza, nunca imaginou viver.
O problema é que as pessoas são más e o relacionamento entre Cadu e Mari começa a incomodar aos outros, mas além do sentimento, o sucesso profissional de ambos também causa descontentamento em algumas pessoas. Tendo a valiosa arma da desigualdade social, o casal começa a ser atacado de todos os lados e talvez seja difícil para ele manter esse relacionamento, quando tanta gente está fazendo de tudo para afastá-los. Será que vão superar?
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Em uma sociedade tão avançada e modificada, ainda é visível os males que o preconceito traz para a vida das pessoas. Seja ele econômico, racial ou de gênero, ainda existe e faz vítimas em diversos lugares do mundo. Em Cadu e Mari A. C. Meyer buscou retratar isso, trazendo um casal protagonista com divergências econômicas, bem como uma protagonista fora dos padrões que o alto escalão da moda exige.
Mari já teve neura por conta do seu peso, mas hoje ela se sente livre para ser quem é, sem se impor a padrões sociais ou baixar a cabeça para críticas, mas isso não quer dizer que ela não se abale. Vinda de um relacionamento abusivo, a garota encontra no trabalho o porto seguro que precisa para se manter bem e inteira. O mais difícil é controlar a ardente paixão que sente pelo chefe.
Cadu enxerga Mari como ninguém nunca enxergou, ele vê a doçura da garota, a vontade de ajudar ao próximo, a inteligência; mas também vislumbra todo o sexy appel e a beleza escondido debaixo do cabelo bem preso e das roupas impecáveis.
O desenrolar da trama foi gostoso de ler e acompanhar, Mari e Cadu se completam e eu gostei da forma como a autora levou o relacionamento deles. Para falar a verdade, achei que fossem existir impedimentos maiores. No entanto, a trama ficou com alguns furos que eu realmente gostaria que tivessem sido fechados. Acredito que isso daria um aspecto ainda mais interessante para a história.
Veja bem, todos os culpados foram punidos, todavia nem todos foram punidos pelo crime correto, que seria o que, ao meu ver, daria ainda mais destaque ao livro em um mar de livros que fala sobre relacionamentos entre patrão e empregado, além das diferenças sociais e econômicas.
O mais legal da trama, para mim, foi a paixão dos protagonistas por música. Por isso, toda a história foi embalada por maravilhosas canções de amor, que receberam destaque logo no começo do livro. Até criei uma playlist para colocar aqui no fim da resenha ♥
Cadu e Mari foi uma leitura gostosa e divertida. Ótimo passatempo para uma tarde de feriado, com personagens que vou guardar no meu coração por um longo tempo. Indico a leitura para quem adora uma trama estilo Seção da Tarde. Vai com fé que vale a pena.
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Já leu Cadu e Mari ou algum outro livro da A. C. Meyer? Comenta aí que vou adorar saber.
Beijocas e até breve!