Hey Galerinha!
Tudo bom com vocês? Espero sinceramente que sim, pois hoje trouxe uma resenha de um livro super fofo para vocês. O queridinho da vez é Austenlândia, que foi lançado aqui no Brasil pelo Grupo Editorial Record. Eu, como a super fã de Austen que sou, não perdi tempo e corri para lê-lo logo. Vamos ver o que achei?
Livro: Austenlândia
Autora: Shannon Hale
Editora: Grupo Editorial Record
Páginas: 240
Sinopse: Jane Hayes tem 33 anos e mora na Nova York atual. Bonita, inteligente e com um bom emprego, ela guarda um um segredo constrangedor: é verdadeiramente obcecada pelo Sr. Darcy. Embora sonhe com ele, os homens reais com os quais se depara são muito diferentes dos que habitam sua fantasia. Justamente por isso, ela decide deixar de lado sua vida amorosa e aceitar seu destino: noites solitárias aconchegada no sofá assistindo a Colin Firth em seu DVD. Porém, esses não são os planos que sua rica e velha tia-avó Carolyn, tem para a moça. A única a descobrir o segredo de Jane deixa, em seu testamento, férias pagas para a sobrinha-neta na Austenlândia. A ideia é que Jane tenha uma legítima experiência como uma dama no início do século XX e consiga se livrar de uma vez por todas de sua obsessão. Contudo, para isso, ela terá que abrir mão do celular, da internet e até do uso de sutiãs em troca de tardes de leitura, espartilhos e… a companhia de belos cavalheiros.
Quando Leo me contou sobre o lançamento desse livro, eu quase surtei. Quem me conhece a mais tempo sabe que eu sou uma romântica incorrigível e uma adoradora de clássicos. Óbvio que Jane Austen não ficaria fora dessa, não é? Então, assim que recebi a news do Grupo Editorial Record, tratei logo de pedir essa fofurinha para resenha.
Em Austenlândia, conhecemos Jane Hayes, uma mulher de trinta e poucos anos, com um bom emprego e aparentemente bem resolvida. Mas Jane esconde um segredo, para ser mais precisa, ele fica escondido entre as plantas quase mortas de seu apartamento. Jane é fissurada em Orgulho e Preconceito, da nossa querida Jane Austen. Passa horas e horas de suas noites vendo e revendo o dvd versão dupla do filme produzido pela BBC, com Colin Firth na pele do memorável Mr. Darcy.
Jane joga a culpa por todos os seus relacionamentos fracassados em cima da sua obsessão por Darcy, e acaba desistindo dos homens. Se conforma a passar todas as noites do resto da sua vida assistindo Orgulho e Preconceito e cuidando de gatos, no melhor estilo tia solteirona.
Mas esse era o plano somente de Jane. Sua tia Carolyn tinha algo melhor planejado para a garota. Logo após sua morte, Jane é informada que sua tia havia deixado algo em seu testamento para ela. Ao verificar, constata que Carolyn havia programado uma viagem de férias para ela à Pembrook Park, um lugar na Inglaterra onde se vive de acordo com os costumes do século XX, a época de Austen.
A principio, Jane fica meio receosa de embarcar na viagem ao século XX, mas logo vê isso como uma oportunidade de ter um “encerramento/’ antes de desistir completamente dos homens.
Em Pembrook Park, Jane abandona seu nome e passa a ser conhecida somente como Senhorita Earstwhile, para entrar completamente na fantasia. Pembrook Park trás também vários outros personagens interessantes para a trama, como o Senhor Nobley, um senhor da alta burguesia britânica que está passando a temporada de caça em Pembrook.
Conhecemos também Theodore, o jardineiro da propriedade, que logo descobrimos que – na verdade – se chama Martin e é um ator contratado pela dona do lugar. A Senhorita Charming e o Coronel Andrews nos garantem o tom cômico do livro. Várias vezes me peguei rindo sozinha durante a leitura devido à alguma façanha desses dois.
Embora tenha amado à premissa do livro logo que o conheci, estava um pouco receosa quanto à escrita da Shannon. Já tinha tentando ler outro livro dela (Academia de Princesas) e não consegui chegar nem à metade devido à escrita maçante. Com Austenlândia foi totalmente diferente. Amei cada palavra, frase, sentença, oração e parágrafo do início ao fim do livro. A narrativa é leve, envolvente e divertida, tanto que nem percebemos o passar das horas enquanto estamos lendo.
Quanto à diagramação, não tenho nada a dizer além de: Oh Lord! Que diagramação perfeita! Começando pela capa em tons de azul e rosa com verniz aplicado apenas nas bordas e na silhueta de Austen. Quando o livro chegou aqui em casa, quase explodi de emoção a ver a capa. Ótima aquisição para agregar valor à estante.
Já os capítulos são uma obra de arte. Cada começo de capítulo nos traz uma pequena história de um dos ex-namorados de Jane, e tem toda uma arte para isso. Fiquei simplesmente apaixonada por esses pequenos detalhes e não via a hora de começar um novo capítulo para apreciar mais um pouquinho a arte.
Após concluir a leitura, descobri que ele já possui uma adaptação cinematográfica com a linda da Keri Russel interpretando a Jane. Ainda pretendo comentar sobre ele na minha coluna “Na Telinha”, mas enquanto o post não sai, assistam o trailer do filme para matar um pouquinho a curiosidade!
Enfim, Austenlândia foi sem dúvidas uma das melhores leituras deste ano. O final foi simplesmente surpreendente para mim e eu até fiquei sem folêgo. E para você é fã de Austen, de comédias romanticas ou se simplesmente gosta de ler, super recomendo a leitura de Austenlândia.
E para não perder o costume de deixá-los curiosos, me despeço de vocês com uma das minhas citações favoritas do livro.
Aqui estava ela em um novo começo, com os dedos encolhidos na beirada do trampolim. Estava pronta para mergulhar. Adeus para a lista estranha de namorados numerados e para a intensidade mutante e inspirada por Austen que a levara de um fim a outro. Ela estava confiante de que essas férias, ao contrário de qualquer um dos relacionamentos anteriores, teriam um final feliz.
