sobre livros e a vida

24/12/2017

Tá Na Estante :: ‘A Ascensão do Mal’ #729

Oi, gente. Tudo bem?

Essa semana concluí a leitura de um dos livros que, para mim, era um dos mais aguardados do ano. Vamos conferir o que achei da continuação de Dorothy tem que Morrer?!

Livro: A Ascensão do Mal
Série: Dorothy tem que Morrer (#02)
Autora: Danielle Paige
Editora: Rocco
Páginas: 240
Sinopse: Em Dorothy tem que morrer, Amy Gumm é uma garota do Kansas levada por um tornado para o mundo encantado de Oz. O que ela encontra por lá, porém, é uma paisagem bem diferente da descrita no clássico de L. Frank Baum, governada com mão de ferro por uma certa Dorothy Gale. Para fazer de Oz uma terra livre novamente, Amy precisa remover o coração do homem de lata, roubar o cérebro do espantalho e tomar a coragem do leão. E aí Dorothy morreria. Mas, em A ascensão do mal, aguardada sequência da série de Danielle Paige, ela continua viva. E o passado de Oz guarda muitos segredos que Amy ainda desconhece. Em quem ela poderá confiar para cumprir sua missão?

Amy Gumm era uma menina normal do Kansas que foi parar em Oz e encontrou um mundo em guerra. Dorothy deixou de lado sua doçura e tornou-se uma ditadora cruel. Glinda, a Bruxa Boa, se aliou a Dorothy e as duas juntas sugam a magia da terra. Mas a Ordem dos Malvados tem um plano para deter Dorothy e Amy é a peça chave que deve matá-la.
Contudo, no final de Dorothy tem que Morrer as coisas não saíram do jeito que eram pra ser. Amy descobriu da pior forma que para matar Dorothy ela precisa roubar o cérebro do Espantalho, a coragem do Leão e o coração do Homem de Lata, que ela já tinha, o que pode não ser muito fácil. 
Com a ajuda do Mágico, ela fugiu do Palácio das Esmeraldas sendo levada pelos ápteros Ollie e Maude, além de carregar Ozma consigo. Juntos, eles vão para o Reino dos Ápteros, mas não sem antes terem um encontro com o Leão, arriscando suas vidas.
Só que Amy não se deixa abalar e enfrenta a fera com toda sua magia, assustando seus companheiros e a si mesma  com a facilidade com que invocou as sombras. Será que ela está se tornando má? Essa dúvida fica em sua mente, mas ela consegue pegar o rabo do Leão, que é onde reside sua coragem.

Já no Reino dos Ápteros, Amy precisa lidar com a sucessão de fatos que vivenciou nos últimos tempos. Por onde anda a Ordem dos Malvados? O que aconteceu com Dorothy e Glinda? E o mais importante: será que Nox está bem? Quando Mombi aparece de supetão na terra dos macacos, Amy percebe que sua missão está longe de terminar.

Ela e Ozma devem partir para a ilha das Coisas Perdidas e encontrar Policroma. A fada do arco-íris pode ter alguma noção acerca do que aconteceu com Glamora e Nox, além de poder ajudar com a situação nada satisfatória da mente de Ozma. 
Mas o que vai acontecer daqui pra frente? Só lendo para saber!

***

Dorothy tem que Morrer foi, de longe, uma das minhas melhores leituras de 2016. Contudo, o livro não fez o sucesso que merece e houve a possibilidade de a editora não seguir com a publicação da série. Então, quando o lançamento de A Ascensão do Mal foi anunciado, eu dei uma surtadinha básica, haha. Assim que recebi o livro passei na frente de todos da meta. E super valeu a pena!
A escrita de Danielle Paige segue leve, fluida e envolvente. Somando isso com as poucas páginas da obra, concluí a leitura em uma sentada. Já estava com saudades de Oz e a autora conseguiu me introduzir outra vez em seu universo proposto muito facilmente, fazendo parecer que eu havia lido o primeiro volume recentemente.
A narrativa segue em primeira pessoa sob a perspectiva de Amy. Acompanhar a evolução e o amadurecimento da personagem é uma experiência bem controversa. Gosto muito da protagonista, mas algumas de suas atitudes me incomodam, como se ela não conseguisse decidir se vai agir racionalmente ou como uma menina indefesa.
O único ponto negativo desse livro é a tentativa de Paige em fazer o leitor engolir um romance. Houve uma conexão entre Amy e Nox no primeiro livro, mas nada que justifique todo esse amor que rola em A Ascensão do Mal. Eu queria ver guerra, sangue e magia e acabei encontrando, sim, mas algumas eram subjugas por cenas de melação entre o casal principal.
Gostei muito das aparições de Dorothy e Glinda aqui. As duas personagens são tão diferentes daquelas que conhecemos e vê-las, sem escrúpulos e com sede de sangue e poder, é um contraste fascinante. Como um grande fã de Wicked, ter Glinda como vilã só prova que Elphaba era quem devia ser a rainha de Oz. #Choices. Haha.
A Ascensão do Mal pode não superar seu predecessor, mas é uma excelente continuação, que me prendeu em sua magia. Já estou ansioso pelo lançamento de Yellow Brick War e espero, do fundo do meu coração, que a Rocco siga com a publicação. E claro, deixo aqui minha recomendação a todos. Vale muito a pena!

Beijos e até a próxima!

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