sobre livros e a vida

30/08/2014

Meu final de semana na Bienal de São Paulo – Parte 02

Oi, gente. Tudo bem?

No post de ontem narrei para vocês o meu primeiro dia em São Paulo e hoje vim contar como foi o segundo dia. Antes, preciso comentar algo que esqueci ontem, a respeito dos preços. Quem vai na Bienal esse fim de semana ainda, tem bastante chances de encontrar promoções ótimas, mas eu posso dizer que no primeiro final de semana não tinha nada que pudesse dizer “ah, meu Zeus, como está barato”.
Enfim, meu domingo começou bem cedo. Sábado cheguei no hotel era 23:30, pois nos perdemos no caminho… GPS maldito. Fui direto para o quarto tomar um banho para encontrar minha prima e comermos algo. Só que conectei o Wifi do hotel no celular e comecei a conversar no Facebook, postar fotos, enviar mensagens no WhatsApp e perdi a noção do tempo. Fui dormir 01:15, sabendo que teria que levantar às 5:00 para chegar cedo no Anhembi e enfrentar a fila das senhas da Cassandra Clare.

Eu havia combinado com a Dany, a Mi e a Scheila, do Guardiã da Meia-Noite, de nos encontrarmos no Anhembi às 6:00. Porém, cheguei lá e tomei um chá de cadeira. Nenhuma delas apareceu e nem respondia minhas mensagens. O desespero bateu, pois estava escuro e não havia uma alma viva do lado de fora. Logo que entrei um segurança veio em minha direção e eu tive certeza que ele me expulsaria do local (naquele momento eu tinha certeza que tudo daria errado). Porém, ele foi super atencioso e me indicou o local da fila das senhas, que foi transferida para o lado de fora do Pavilhão para evitar a confusão do dia anterior.
Era exatamente 05:45 quando cheguei à fila e já estava lotado, mais ou menos umas duzentas e cinquenta pessoas na minha frente. Dessa vez a organização foi ótima, preciso dar os parabéns a quem organizou tudo. A fila era separada por aquelas barras de ferro e logo que você chegava ganhava um adesivo que valia como uma senha para a senha, ou seja, garantiria a pulseira. Às 07:00 a 500ª pessoa chegou e a fila foi fechada, mas somente às 10:00 as pulseiras foram distribuídas.

Entrei no pavilhão por volta das 10:15, com a pulseira de número 311 (a entrega era aleatória, pelo que pude perceber), e fui encontrar o Wellyson, que não chegou a tempo de ficar entre os 500. Nos encontramos no nosso cantinho e lá eu dei uma cochilada para renovar minhas forças. Parecia um retardado, claro, pois estava cansado logo na abertura. Não posso deixar de agradecer ao Well pela companhia, por ter aguentado meu mau-humor matutino e me acompanhado de canto a canto da Bienal, fora o fato de ter servido de apoio para meus cochilos, hahaha.
Mais ou menos às 11:00 eu fui mais uma vez para o Grupo Record, na tentativa de encontrar o amor da minha vida (é uma longa história). Quase desistindo por não avistá-la, reconheço uma voz ao fundo e a vejo sentada no chão, conversando com duas Shadowhunters. Meus olhos logo começaram a brilhar imediatamente e, tenho até vergonha em dizer, eu a ataco. Como falei no post de ontem, tenho um carinho imenso pelo pessoal do marketing das editoras, mas minha relação com Manu é mais que isso. Ela sempre foi a fofura em pessoa comigo, mesmo quando eu a atormentava pelo Facebook. Hoje tenho uma foto com essa pessoa tão especial, que admiro muito e chamo de amiga. Manoela Alves, um beijão pra você.
Super feliz com o encontro com Manu, arrastei Well até o estande da Comix, onde ao meio-dia teria uma sessão de autógrafos com a autora Babi Dewet, da trilogia Sábado à Noite. O local já estava lotado pelos aficionados por quadrinhos e Well e eu nos misturamos, atrás da escritora. Depois de um tempo na fila, finalmente consigo autografar meus livros e bater um papo com a autora, que é um amor de pessoa. Sério, me apaixonei.
Depois disso fomos para a área de descanso novamente, em busca de algo para comer. A fome era tanta que Maria, Well e eu não nos importamos de pagar 15 reais por um cachorro-quente e um refri. Os preços lá eram um absurdo. Na busca de um lugar para comer descansado, reencontrei a Scheila e batemos um papo divertidíssimo sobre nossas experiências até ali.
Nisso já era 12:30 e eu corri para mais uma fila, dessa vez para encontrar a Cassandra Clare. A sessão de autógrafos seria apenas às 15:30, mas já havia muita gente na fila. Por sorte encontrei alguns conhecidos e fiquei bem na frente (fui o 15º da fila, pra ser mais exato). Foi uma espera torturante e o final foi decepcionante. Não podíamos posar para a foto com a autora e mal ela terminava de autografar o livro já éramos empurrados para longe pelo seguranças (com delicadeza, é claro). Horas em filas para um encontro bobinho desses me deixaram chateado, mas ao menos consegui um autógrafo da Bolo de Casamento para mim e outro para Well.
Assim que saí de onde a sessão de autógrafos foi realizada, corri mais uma vez para meu fiel companheiro: o espaço de descanso. Estava tão cansado que não conseguia sequer levantar depois que sentei e ali fiquei por um bom tempo. 
Às 17:00 já estava me preparando para ir embora e queria me despedir do pessoal antes de partir para o aeroporto. Mi me chamou para o encontro de blogueiros da editora Novo Conceito, mas antes dei uma passada no estande da editora Arqueiro, na tentativa de encontrar a Fernanda, que é quem nos atende na parceria. A garota estava acocada atrás do balcão, almoçando. Quando cheguei procurando por ela, prontamente Fer se levantou e me dedicou toda atenção do mundo. Gente, quem fala com a Fer é a Barb, mas sempre tive um carinho especial por ela e vê-la sendo tão gentil fez com que eu gostasse ainda mais dela. Fernanda Moura, um grande beijo pra você, sua linda.
Dali fui então para o estande da Novo Conceito, para o encontro de blogueiros, que estava sendo mediado pela fofíssima da Bih Branco. Meu objetivo era só me despedir da Mi e da Dany e ir embora, mas me vi no meio da brincadeira e a alegria logo me contagiou novamente. 
Participei de uma brincadeira com a Caroliny, filha da Scheila, onde ela segurava uma plaquinha com um título de algum livro da editora e eu precisava dar dicas sobre esse livro até ela acertar. O livro em questão era o Perdendo-me… Foi um sufoco, mas no fim conseguimos, hahahaha.
E não foi só isso. Fui praticamente obrigado a participar de outro desafio, que consistia em falar o maior número de títulos da Novo Conceito em 30 segundos. Seria fácil se eu não tivesse que ficar de costas para o estande, então nem colar podia. Vocês podem conferir o vídeo aqui embaixo. Ignorem minha cara de retardado, por favor, hahahaha.

E assim terminou meu dia na Bienal. Às 19:00 reencontrei minha prima e pegamos um táxi de volta para o Aeroporto para voltarmos para Porto Alegre. Mal entrei no táxi e a saudade já bateu, não queria ir embora de jeito maneira. O que me consola é que ano que vem tem mais, dessa vez no Rio de Janeiro, e vou aproveitar do começo ao fim. Também não posso esquecer de agradecer minha prima, Carla Cristina, pela companhia e por ter aceitado e compartilhado das minhas loucuras. Um beijão!
Provavelmente esqueci de metade das coisas que eu queria contar pra vocês, mas espero que tenham gostado do meu depoimento, ou ao menos se divertido, hahahaha.
BEIJOS E ATÉ A PRÓXIMA!
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