sobre livros e a vida

22/09/2013

Aleatoriedades e um café, por favor #15 – Dar e Fazer

Ciao, Folks 🙂
Tudo bem? 

                                             


Dar é fazer
Esperando o ônibus, 21/09/2013

Algumas
nascem para dar amor, outros para fazer.
Acordei com
essa frase hoje.
Não sei da onde surgiu, mas agora que está aqui, não quer me deixar.
Tomei banho, café da manhã, li o que achei de importante no jornal, conversei
com meus pais no telefone, respondi uma mensagem do meu melhor amigo, a frase
estava ali, sussurrante em meu ouvido, grudada em minha mente como um chiclete,
não daqueles macios e gostosos de mascar, que nos fazem esquecer da vida, mas
do tipo que é duro e que não desgruda, que a cada mascada parece que estamos
pagando uma penitência.
Quando a frase brotou em minha mente novamente estava no ponto de ônibus, a
encarei de frente, cheia de ginga e de marra, odiava ficar com essas frases sem
respostas em minha mente.
Sempre fui do tipo direta, essa coisa de deixar para depois é para gente
preguiçosa e com medo da verdade, prefiro mil vezes uma verdade dolorosa do que
uma mentira bem contada, sobre a preguiça … sempre gostei da preguiça, temos
uma relação de cumplicidade, logo, ela me deixa ser direta e eu a deixo me
dominar por pelo menos 2 hrs por dia.
”Que que foi, o que que há?”
”Que paranaue é esse o seu? Dar amor, fazer amor? O que você quer me dizer?”

O silêncio dominou minha mente.
Olha, é simples. Eu sempre acreditei que existe dois tipos de pessoas no mundo,
as que tem sorte e bem, as que não tem, e isso vale em todas as casas de nossas
vidas, principalmente a amorosa. Dar e Fazer.
É a isso que se resume o amor.
Tem pessoas que nasceram exclusivamente para dar amor.
Para se apaixonar por alguém, se dedicar a ela, ser a pessoa que ela necessita,
seja como amigo, irmão, namorado, que lhe de amor, paixão, felicidade, momentos
de risada e de choro, porque a vida é feita de tristeza para a felicidade valer
cada minuto de sua existência. Sabe aqueles filmes românticos, com cenas
apaixonadas no meio da chuva ou com passeios românticos em dias ensolarados?
Então, pessoas que nasceram para dar amor irão viver esse tipo de momentos,
irão em seus momentos finais relembras deles com sorrisos nos lábios, olhos
brilhantes e um coração agitado. Pessoas que nasceram para fazer amor nasceram
para viver um amor que transcenderá os tempos.

Agora, tem
pessoas que nasceram para dar amor.
Selvagem,
com puxões de cabelos, gritos, beijos nos ombros, mãos nos quadris alheio, apertando,
sentindo, corpo colado e montado no outro, costas grudadas na parede,
arranhões, chupões, tudo com –ão. Tudo grande, tudo intenso, tudo … agora.
Quem faz amor, vive isso continuamente, capítulo por capítulo.
Quem dar amor, faz agora. Nada de amanhã, pois isso pode não existir.
Fazer, nós fazemos com alguém que não é transitório, alguém que está entre nós
há muito tempo, um grande amor que se tornou uma pessoa indispensável em sua
vida: um amigo, um amante.
Dar, é como um romance de banca. Nós lemos cada página querendo viver aqueles
amores cheios de intensidade e paixão, queremos dar o nosso coração àquele cara, dar nosso corpo, dar nossa alma, suspiro, palavras, gritos, berros, mas na vida real, quando olhamos ao
nosso arredor, queremos o amor, queremos … fazer.
Então,
seria no fundo, o dar apenas um caminho para fazer?
Ou o
contrário?
Ou nada
disso faz sentido e estou apenas entediada nesse dia de sol divagando sobre o
nada com o tudo.
Um grande
beijo, daquela que é sua pessoa hoje e sempre,

Ann 

A autora não sabe se faz ou dá.  

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