Oi, gente. Tudo bem?
Estou aqui de volta com mais um pouquinho da Saga Lux para vocês. Dessa vez vim contar o que achei do terceiro volume, lançado ano passado pela editora Valentina. Vamos conferir?!
Livro: Opala
Série: Lux (#03)
Autora: Jennifer L. Armentrout
Editora: Valentina
Páginas: 416
Sinopse: Ninguém é igual ao Daemon Black. Quando ele prometeu que iria provar seus sentimentos por mim, não estava brincando. Nunca mais vou duvidar dele. E agora que conseguimos finalmente aparar nossas arestas, bem… tem rolado muita combustão espontânea. Mas nem mesmo ele pode proteger a família dos perigos de tentarem libertar aqueles que amam. Depois de tudo o que aconteceu, já não sou mais a mesma Katy. Tornei-me uma pessoa diferente… E não sei bem o que isso vai significar no final. Quanto mais nos aproximamos da verdade e nos colocamos no caminho da organização secreta responsável por torturar e testar os híbridos, mais me dou conta de que não existe limite para o que sou capaz de fazer. A morte de um ente querido continua afetando a todos, a ajuda surge do lugar mais improvável, e nossos amigos irão se tornar nossos piores inimigos, mas não podemos voltar atrás. Mesmo que com isso estejamos arriscando destruir nosso mundo para sempre. Juntos somos fortes… e eles sabem disso.
Os acontecimentos finais de Ônix foram de tirar o fôlego. Katy agora sabe que é uma híbrida e já consegue controlar alguns de seus poderes. Isso seria muito bom se ela não carregasse consigo a culpa da tragédia que abateu os Luxen. Sua amizade com Dee não é mais a mesma depois da morte de Adam e ela sente muito a falta da garota.
Contudo, o relacionamento dela com Daemon vai de vento em popa. Os dois estão cada vez mais próximos e ligados e nada parece abalar isso. Quer dizer, fora o fato de o irmão de Daemon e Dee, Dawson, ter voltado e estar sempre presente na vida dos dois, tornando os momentos a sós cada vez mais raros.
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Foto por Estante Diagonal |
E pra piorar, Blake está de volta. O híbrido que matou Adam e quase entregou Katy para o DOD quer a ajuda dos Luxen para resgatar seu amigo e, por consequência, Beth, das garras do Daedalus. Confiar no surfista é arriscado, mas ao serem chantageados, os alienígenas não veem outra saída.
Dawson está empolgado para resgatar sua amada e Daemon sabe que, com esse propósito em mente, nada vai deter o irmão de encontrá-la. Porém, eles vão precisar treinar todas as suas habilidades e aprimorá-las se quiserem concluir esse plano e ficarem vivos. Será que Katy está realmente pronta para usar seus poderes e lutar ao lado dos Luxen?
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler!
Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe que a saga Lux é uma das minhas queridinhas e que idolatro esses alienígenas maravilhosos. Então, quando a editora Valentina ofereceu Opala para resenha, nem hesitei em aceitar. Só que a maldita ressaca me pegou de jeito e levei quase um mês para concluir a leitura.
A escrita de Jennifer L. Armentrout segue viciante. A narrativa ainda é em primeira pessoa, pela perspectiva de Katy. Mesmo com a ressaca eu queria ler e me empolgava com os acontecimentos. Só que como me enrolava pra ler, muitas coisas não causaram o devido impacto e me senti um tanto desgostoso com isso. A culpa não foi do livro, de longe, mas não aproveitei da forma que gostaria.
O ponto mais alto da trama pra mim foi a evolução do relacionamento de Katy e Daemon. Os dois estavam naquele “chove-não-molha” sem fim e agora, finalmente, assumiram seu relacionamento aos quatro ventos. Foi uma experiência interessante ver esse lado mais amoroso de Daemon, que expõe seus sentimentos. Me apaixonei ainda mais por ele.
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Foto por Estante Diagonal |
Por outro lado, a relação de Katy e Dee super esfriou. Depois da morte de Adam, a alienígena mudou completamente e as duas se afastaram. Senti falta desse laço das duas, já que Dee era uma das personagens mais divertidas da série e agora está bem diferente. Espero que nos próximos volumes ela volte a ser o que era.
Sobre a inserção de Dawson na trama, achei que foi um golpe de mestre da autora. Todos dizem que ele não é mais o mesmo, que se tornou uma casca do que era antes, mas mesmo assim me apaixonei pelo personagem. Imagina quando ele voltar ao normal! Sua afeição à Beth é admirável, vendo que ele faria de tudo para tê-la de volta.
O desfecho foi mais uma vez de tirar o fôlego. Jennifer me pegou completamente de surpresa ao desenvolver o final da obra e estou até agora, dias depois da conclusão da leitura, de queixo caído. Não esperava esse rumo para a trama e já estou roendo as unhas de ansiedade para o lançamento da continuação.
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Foto por Estante Diagonal |
A edição física está bem trabalhada. A capa é uma adaptação da original e combina com a dos volumes anteriores. A diagramação é simples, as páginas são amareladas e a fonte é grande. Minha única ressalva se dá a revisão, que deixou bastante a desejar. A palavra “tensionar” é usada diversas vezes na obra e todas elas com a grafia errada. Espero que isso possa ser consertado nas próximas edições.
Opala pode não ser tão bom quanto seus predecessores, mas ainda assim é uma obra empolgante e que merece ser lida. Sem sombra de dúvida recomendo essa série a todos. Vale muito a pena, vocês não vão se arrepender!
*Resenha postada originalmente por mim no blog Prazer, Me Chamo Livro.
Beijos e até a próxima!