sobre livros e a vida

19/07/2014

Tá Na Estante :: “Quem Sabe Um Dia” #259

Olá turma!

Como estão hoje? Espero que bem, pois hoje vim falar sobre um livro muito comentado desde o seu lançamento. Recebi essa fofurinha de cortesia do Grupo Editorial Record e não perdi tempo para lê-lo. Vamos conferir o que eu achei de Quem Sabe Um Dia?

Livro: Quem Sabe Um Dia
Autora: Lauren Graham
Editora: Grupo Editorial Record
Páginas: 368
Sinopse: Franny Banks é uma atriz lutando em Nova York, com apenas seis meses para o prazo de três anos que deu a si mesma para ser bem sucedida. Mas até agora, tudo o que ela tem para mostrar por seus esforços é uma única linha em um anúncio de camisolas feias de Natal e um emprego de garçonete degradante. Ela vive no Brooklyn, com duas companheiras de quarto, Jane – sua melhor amiga de faculdade, e Dan, um escritor de ficção-científica, que é muito, definitivamente não namorável. E está lutando por seus sentimentos por um cara suspeitamente charmoso de sua aula de atuação, tudo isso enquanto tenta encontrar um shampoo para seus cabelos que realmente funcione. [leia mais]

Quando recebi a news da editora, imediatamente fiquei apaixonada por esse livro, antes mesmo de ler a sinopse. Como sempre fui atraída pela capa e Quem Sabe Um Dia passou a figurar a minha lista de desejados. Quando o recebi para resenha que dediquei um tempo maior a me inteirar sobre o tema abordado no livro.

Quem Sabe Um Dia foi escrito por uma atriz consagrada e que já é a queridinha de muitas pessoas no Brasil. Mais conhecida por dar vida a Lorelai na série Gilmore Girls, Lauren apostou na carreira literária escrevendo sobre as dificuldades que uma atriz iniciante pode enfrentar, um ramo que ela conhece muito bem.

Nesse livro somos apresentados a Franny Banks, uma jovem mulher como qualquer outra no mundo: determinada e cheia de sonhos. Franny quer mais que tudo ser uma atriz bem sucedida e é por isso que se muda para Nova York, na esperança de alcançar a fama. E para que isso aconteça, Franny se dá um prazo de 3 anos. Porém agora só restam 6 meses para o fim do prazo e Franny parece estar no mesmo lugar onde começou.

Franny trabalha como garçonete para pagar as contas e às vezes ainda tem que pedir ajuda financeira ao pai. Divide o apartamento com sua amiga Jane e um cara chamado Dan. Sinceramente não sei quem é mais louca: Jane ou Franny. A amizade das duas é justificável pela forma única com que cada uma vê a vida. Já Dan é um cara paradão, que sonha em ser roteirista de ficção científica. Logo de cara ele me conquistou completamente, mas chegou a me irritar em alguns pontos.

Com essa vidinha medíocre que a Franny leva, a forma que ela encontra de continuar perseguindo seu sonho de ser atriz é frequentando as aulas de teatro de um famoso professor: o Stavros. E é nessas aulas que ela conhece James, o famoso ator que continua frequentando as aulas do seu antigo mestre. James para mim é mesquinho e egoísta, o típico cafajeste que aparece em toda comédia romântica. Quanto mais lia sobre ele, mais raiva do personagem eu adiquiria.

O ritmo de escrita da Lauren conta com um humor sagaz que fez com que eu me identificasse bastante com a Franny. Porém no decorrer do livro eu comecei a achar a escrita um pouco maçante. A autora as vezes se perde em devaneios que não nos leva a lugar algum e isso acaba atrasando um pouco a leitura.

Quanto ao enredo em si, acho que foi um pouco fraco. É interessante acompanhar a vida e a luta da Franny como atriz, mas não houve nenhum momento inesperado para mim, nenhum momento que me tirasse o fôlego e realmente me surpreendesse. Um dos pontos fortes do livro é a época em que o livro se passa. O ano é 1995 e eu tive a oportunidade de sentir o gostinho dos anos 90, que tanto me encantam a tempos.

Já a diagramação do livro é um caso a parte. A despeito da minha decepção com o desenrolar da história, o trabalho da editora com esse livro não parou de me surpreender a cada virada de página. O livro traz páginas da agenda de Franny, pedaços de scripts dos testes que ela fez, e até alguns desenhos que são hilários. Acho que o objetivo da editora foi dinamizar o livro e com certeza esse objetivo foi alcançado. Vou admitir aqui que fiquei imensamente contente em descobrir que não sou a única pessoa na face da terra que não tem o mínimo talento pra desenhar!

Para quem já é fã do gênero chic-lit, recomendo a leitura na esperança que a achem mais atraente do que eu. E dizendo isso, me despeço de vocês por hoje com uma citação fresquinha tirada do livrinho de hoje.

[…] Aí está, querida. Pode PARECER simples, mas, se eu conheço você, sei que vai dedicar a vida para fazer isso certo. E é ISSO, minha querida. Nada na vida vem a preço de banana.

Beijinhos e até a próxima!
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