sobre livros e a vida

05/09/2014

Tá Na Estante :: “Quase Casados” #289

Hey Folks!

Tudo joinha com vocês? Preparados para mais uma de minhas resenhas gigantescas? Espero que sim, pois hoje venho contar para vocês minha opinião sobre Quase Casados, um chick-lit fofinho que recebi de cortesia da Editora Record.

Livro: Quase Casados
Autora: Jane Costello
Editora: Record
Páginas: 416
Sinopse: Para Zoe Moore, o dia de seu casamento foi o mais marcante de sua vida. Ou melhor, o dia em que deveria ter se casado, mas em vez disso, foi largada no altar após sete anos de namoro. Arrasada e disposta a se recuperar, ela decide se mudar de Liverpool para os Estados Unidos e trabalhar como babá. Ao chegar em Boston, ela se depara com a esperta Ruby, prestes a completar 6 anos, o adorável Samuel, que acaba de fazer 3, e o pai deles, Ryan Miller. Seu novo chefe, além de fazer uma bagunça sem precedentes e de ter um mau humor imbatível, é incrivelmente bonito. Depois de um começo um tanto decepcionante, Zoe e Ryan começam a se entender, mas ela está prestes a descobrir que recomeços podem ser mais difíceis do que esperava.


Quando vi esse livro dentre os lançamentos da editora, imediatamente pensei na Barb (que vai se casar em dezembro, YAY!). Então eu o solicitei com o intuito de mandá-lo para ela ler. Mas como sempre, não resisti e o li antes, então cá estou, resenhando-o para vocês.
À primeira vista, a capa não me chamou muito a atenção. Depois descobri que é uma daquelas que são muito mais bonitas pessoalmente, sabem? Os detalhes em aquarela são muito fofos gente, apaixonei! A sinopse já nos dá uma ideia do que esperar do livro: um clima leve, engraçado e cheio de confusões.

Em Quase Casados somos introduzidos na vida de Zoe Moore. Zoe sempre viveu muito bem dentro de sua limitada zona de conforto. Trabalhava em uma creche que ficava apenas a seis minutos de sua casa em Liverpool e estava namorando com Jason há sete anos. Porém, ela vê todo o seu mundinho desmoronar no dia do seu casamento. Ou quase casamento, devo dizer. O que era para ser a experiência mais memorável de sua vida acaba se transformando na mais traumática: ela foi abandonada no altar.
E por mais que tente seguir em frente, ela não consegue. Por isso, Zoe decide abandonar tudo o que conhece e embarcar em uma aventura. Usando sua experiência do trabalho na creche, ela embarca em um voo rumo aos Estados Unidos para trabalhar como babá.
Logo que ela desembarca no JFK, as trapalhadas já começam. A família para a qual ela ia trabalhar decidiu recontratar a antiga babá e portanto ela é designada para outra família, que mora em Hope Falls, uma cidadezinha perto de Boston. As crianças que ela deve cuidar, Ruby e Samuel, são uns anjos. Mesmo eu, que detesto crianças, me encantei com esses dois. Uma pena que o pai deles, Ryan, não seja tão adorável como eles.
Ryan Miller é um viúvo que ainda não superou a morte de sua esposa. Se dedica cada vez mais ao trabalho, sobrando pouco tempo para cuidar de seus filhos. Por vezes chega a ser arrogante e frio. No começo, senti uma raiva desmedida do personagem, mas conforme o conhecia fui percebendo todas as razões que o fizeram se tornar o que é e meu amor por ele foi se desenvolvendo.
Zoe é uma personagem extremamente bem construída. É divertida, desastrada, está sempre em dúvida sobre si mesma e a confusão é um fator presente em sua vida. Acho que Jane Costello fez um ótimo trabalho de composição com essa personagem, pois senti que ela personificou em Zoe a maioria das mulheres, fazendo com que a gente se identifique com a personagem.
Já Ryan nos engana no início. Achei que iria desenvolver uma aversão tremenda ao personagem, mas até seu jeito frio de agir me encantou. Toda a arrogância que ele transmite não passa de uma casca para não torná-lo vulnerável. Afinal, todos temos medo de nos machucar.
Ultimamente andava lendo mais ficções e fazia tempo que não lia um chick-lit. Quase Casados foi uma excelente mudança de ares e devo dizer que fiquei muito feliz com essa leitura. A escrita da Jane nos envolve, nos puxa para dentro da história. Realmente me senti como Zoe, vivendo cada momento crítico, cada trapalhada. Isso só engrandeceu a história ao meu ver, pois a interação com o leitor é um dos requisitos básicos para que um livro me agrade.
Quanto à diagramação, novamente não temos nada de especial. Os capítulos são marcados com fonte diferenciada e as páginas são no bom e velho tom de amarelado. A equipe de revisão, porém, está de parabéns. Acho que nunca encontrei um livro da Editora Record com uma revisão ruim ou com muitos erros de digitação!

Para quem é fã de chick-lit e idolatra os livros de Sophie Kinsella e Marian Keys: está esperando o que para ler Quase Casados? Aposto que irá me agradecer após a leitura.
E para quem não gosta tanto assim de chick-lits: leia também. Garanto que dará umas boas risadas durante a leitura, afinal, Zoe parece um ímã para situações desse tipo.
Me despeço de vocês como sempre, com citação! Não esqueçam de deixar um comentário me contando as primeiras impressões de vocês sobre essa fofurinha que trouxe hoje.

Se até agora você não sabia que era fisiologicamente possível ganhar tanto peso em tão pouco tempo, eu lhe garanto, nem eu. Mas é a verdade – e é o que eu tenho. Provavelmente porque passei os últimos meses me consolando com comida.

Beijinhos e até a próxima!

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