Heey gente, tudo bem??
Lembram da resenha de O Duque e Eu? Nela eu já comentei que viciei em Julia Quinn, correto? Na última quarta chegaram aqui os dois livros seguintes da séries dos Bridgertons, e me desculpem os livros da fila, mas joguei ambos na frente. Em um dia concluí a leitura de O Visconde que me amava e já estou me jogando em Um Perfeito cavalheiro, mas vamos ver o que o Anthony guardou para nós no segundo livro dessa maravilhosa série.
Livro: O Visconde que me amava
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Sinopse: A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.
Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.
Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.
Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.
Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o senso de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis.
Anthony Bridgerton, o maior libertino solteiro de toda Londres, decide que está na hora de se casar. Por ser o filho mais velho dos Bridgertons, herdou o título de Visconde, o que deixa as moças da temporada de bailes ainda mais empolvorosas para se casarem com ele, mas o moço não quer qualquer moça. A escolhida deve ser inteligente, carismática, atraente, bonita e, o mais importante, não poderá despertar nunca um sentimento além de companherismo nele.
Antes mesmo de chegar ao primeiro baile ele já escolhe sua vítima, Edwina Sheffield, a moça dos olhos de ouro da temporada. Ela segue a todos os pré-requisitos do Visconde, mas não está tão ao seu acesso. Edwina afirmou que só aceitará um casamento se o noivo for aprovado por sua irmã mais velha, Katherine Sheffield. Mas se tem uma coisa que Kate não gosta é de libertinos, quem dirá do maior deles.
Julia Quinn nos brinda com mais um romance de época altamente envolvente e engraçado. Eu estava apaixonada pela agressividade de Daphne no livro anterior, mas Kate, você é minha ídola. A sagacidade da garota e sua aspereza em muitos momentos do livro tornam-a única. Anthony consegue ser o homem mais perfeito e mais bocó de todos os tempos, mas é totalmente apaixonante.
Mais uma vez o contexto familiar está completamente inserido na história. Dessa vez o enfoque maior está na família de Kate e na sua ligação com a irmã e a madrasta. É lindo ver a forma como ela cuida dos interesses de Edwina e põe a sua própria felicidade em risco para ver a jovem feliz. Os Bridgertons, é claro, não passam desapercebidos. Mas Anthony, apesar de ser o chefe da família, não tem tanto convívio com seus familiares por não morar com eles, então eles ficam pra segundo plano. Devo confessar que até gostei disso pois o casal principal ganhou ainda mais destaque, e eu adorei esses dois.
A essa altura do campeonato eu não preciso nem comentar que, mesmo não admitindo nem pra si própria, Kate derrete-se pelo libertino, correto? O engraçado é que todos à volta deles estão ligados no que está acontecendo, exceto eles mesmo. O amor é realmente cego – e não estou falando no sentido de beleza dos cônjugues.
O único ponto negativo nos livros da Julia são as descrições. As vezes eu me perco em tudo o que ela está falando. O estilo das mansões, dos vestidos das moças, dos trajes dos homens; mas acredito que isso se dá ao fato de que não assisto muitos filmes de época – devo mudar isso.
Depois de tudo isso, só posso afirmar que fiquei louca de curiosidade quanto a Um Perfeito Cavalheiro e já estou-o lendo. Não sei o que será da minha vida enquanto tiver que esperar os próximos lançamentos e, realmente, espero que a Arqueiro já emende outras séries da autora. Aproveitem e deixem nos comentários se vocês gostam desse tipo de leitura e o que acham da Julia Quinn.