Heey gente, tudo bem??
Olha eu com resenha nova… Confesso que estou enrolando para fazer resenha porque estou com complexo, haha. Enfim, coisas de Barbara no mês de Fevereiro!! O livro que trago hoje é da autora parceira do blog, Camila Dornas. Vamos ver no que deu essa leitura?
Livro: A Linhagem Autor: Camila Dornas Editora: Novo Século Páginas: 334 Sinopse: Londres do século XVIII. A capital da Inglaterra era um dos mais importantes centros do mundo. Vestidos pomposos, elegância e boas maneiras. Um tempo onde as posses e a reputação regiam a sociedade. A igreja possuía poder absoluto e condenava aqueles os quais pesava a suspeita de bruxaria – a arte oculta temida e repudiada pelo senso comum. Nesse cenário intimidador, surge uma mulher especial, com dons inimagináveis. E um destino grandioso…
‘… uma mulher especial, com dons inimagináveis.’
Em A Linhagem somos apresentadas a Evangeline Bennett, uma jovem diferente de todas as outras jovens da Londres do século VXIII, além de ter um espírito livre e não aceitar certos fatos a qual era sujeito, a moça tem poderes especiais, dons que faziam com que seu pai, Julian Bennett a repudiasse. Além de Julian; sua dama de companhia Morgana,e seus amigos Albert e Genevieve eram os únicos que sabiam de seu segredo.
Line, como gosta de ser chamada, está prometida a Hector Callum um homem sem escrúpulos, mas que por ser primo do Rei, é bem tratado pela sociedade, e um bom partido para as jovens moças da mesma. Line o detesta, e isso faz com que ela crie planos mirabolantes para se livrar do pretendente.
Por ainda não entender como seus poderes funcionam, Line acaba por se descontrolar, o que causa a fúria de seu pai. Em um desses descontroles ela foge para o estábulo da fazendo do pai, assim encontra-se com Henry, o novo empregado do estábulo. Nessa mesma noite, Line se depara com Dorian, um jovem que poderá abrir as portas para que ela descubra mais sobre seus poderes.
Além de uma capa maravilhosa, o livro trás uma história fantástica. A química entre Line e Henry é excelente, e isso faz com que a leitura renda bastante. Camila não usou muitos termos históricos na escrita, isso facilita a compreensão, mas também nos faz pensar que a história não se passa no século XVIII, mas que é algo do século XXI no qual os personagens usam roupas mais pomposas.
A escrita é bem conduzida, a leitura é fluida. Os temas abordados são bem realistas, principalmente naquela época. Camila fala sobre a perseguição que a Igreja Católica fazia a todos os seus fiéis, em especial àqueles que eram suspeitos de participar de algum ato de bruxaria ou magia negra.
Em alguns momentos percebe-se o uso de termos não utilizados naquela época, são detalhes que poderiam ter sido melhores adaptados, mas que não alteram muito o rumo da leitura, a não ser que o leitor seja um tanto quanto perfeccionista. No mais, a história é encantadora e uma boa pedida para um sábado a tarde, numa varanda com uma boa xícara de chá.
