Olá galerinha!
Como vão vocês? Espero que bem pois hoje trago uma resenha super bombástica comigo. E para me ajudar, convidei o queridíssimo Leonardo Amarante, aquele mesmo que vocês já conhecem!
Livro: Incendeia-me
Série: Shatter Me
Autora: Tahereh Mafi
Editora: Novo Conceito
Páginas: 384
Sinopse: O destino do Ponto Ômega é desconhecido. Todas as pessoas com quem Juliette se importa podem estar mortas. Talvez a guerra tenha chegado ao fim antes mesmo de ter começado. Juliette foi a única que restou no caminho d O Restabelecimento. E sabe que, se ela sobreviver, O Restabelecimento não sobreviverá. Entretanto, para destruir O Restabelecimento e o homem que quase a matou, Juliette vai precisar da ajuda de alguém em quem nunca pensou que pudesse confiar: Warner. Enquanto eles lutam juntos para combater o inimigo, Juliette descobre que tudo que ela pensava saber sobre seu poder, sobre Warner e até mesmo Adam era uma mentira.
Resenha de Estilhaça-me .::. Resenha de Liberta-me
Atenção para a legenda: Fonte Normal : Nathy
Após ser baleada no peito por Anderson, o Comandante Supremo, e quase perder a vida, Juliette enfim decide que está cansada de se esconder e cansada das atrocidades cometidas pelo Restabelecimento.
Ela está determinada a lutar contra o governo, mas a situação não é nada boa para o lado dos mocinhos. Com a última batalha, o Ponto Ômega foi praticamente dizimado e os poucos sobreviventes não têm a mesma sede pela luta que Juliette tem.
Sorte que nem tudo é tão ruim assim. Juliette encontra em Warner um grande aliado, tendo em vista de que ele não concorda com os rumos tomados pelo Comandante e tem uma raiva enorme de seu pai, que por acaso são a mesma pessoa.
Agora Juliette precisará convencer seus amigos a entrar nessa batalha, que tomará proporções épicas e poderá selar o destino deles para o bem ou para o mal. Além disso, ela precisará desvendar os enigmas do seu coração e decidir a quem finalmente irá entregá-lo: Adam ou Warner.
Assim que li Estilhaça-me, o primeiro volume da série, fiquei loucamente apaixonada pelo enredo brilhante criado pela Tahereh. Ansiei loucamente pela continuação e quando ela chegou, tratei de devorar. Nesse último livro da trilogia, não poderia ser diferente.
Querem saber o que vai acontecer nesse capítulo final da trilogia? Então corram para livraria mais próxima e garantam seu exemplar.
Agora começa o momento depressão… Ai meu Zeus, não acredito que acabou! Acompanho a trilogia desde o lançamento do primeiro livro, lá em 2012, e me tornei um grande fã logo de cara. Claro que a série teve seus altos e baixos, mas sempre terminava os livros clamando por mais.
Tahereh Mafi deslanchou a narrativa logo de cara, não deixando espaço para cenas monótonas ou sem importância. A escrita dela permanece a mesma, em primeira pessoa, sob o ponto de vista da protagonista. O que antes era um empecilho para ler agora é algo que dá mais gosto à leitura.
Em Incendeia-me, Juliette está bem diferente. Podemos acompanhar a evolução da personagem de forma clara e esse foi um dos motivos que me fez amar o livro. Antes ela era quieta e vivia em seu mundo particular, com medo de tudo e de todos. Agora ela está forte e determinada, querendo mostrar que não sobrou mais nada daquela Juliette insegura.
Os outros personagens também estão mais maduros… todos, exceto Adam. Cada vez que ele aparecia ou abria a boca rendia um revirar de olhos ou um palavrão da minha parte. Tahereh conseguiu me fazer sentir nojo dele, o que foi uma surpresa, pois sempre fui Team Adam, mesmo com sua mudança de personalidade no segundo livro.
Warner foi… Warner. Mas a sua proximidade com Juliette nos deixou ver outro lado dele, algo que só quem leu Destrua-me, conto narrado por ele, conhecia. Ele se mostra gentil e sensível, preocupado com o bem-estar de Juliette e completamente apaixonado. Isso e mais algumas coisas me transformaram em presidente do fã clube de Aaron Warner.
Com isso, acho que deixamos bem claro o rumo que a autora tomou para desenvolver o romance, mas não pensem que ela simplesmente jogou isso em cima do leitor, como aconteceu em Liberta-me. Muito pelo contrário, os personagens sofrem bastante antes de algo realmente se concretizar.
E além do crescimento notório dos personagens, devemos também destacar a evolução da própria Mafi como autora. Ao longo da trilogia vemos um desenvolvimento maior em sua narrativa e, a meu ver, isso só aumentou o prazer da leitura.
Algo que sempre admirei na trilogia foi a caracterização da distopia. O romance é o foco principal do enredo, mas a autora não se perdeu e nem deixou a evolução do cenário distópico em segundo plano. Das três séries do gênero que concluí nesse ano, Incendeia-me foi meu encerramento favorito.
Não podemos deixar de comentar sobre o trabalho maravilhoso da editora nesse último volume da trilogia. As folhas são amareladas, assim como nos dois primeiros livros. O trabalho de revisão foi muito bom, considerando que não temos tantos erros gritantes de digitação. Não posso deixar de mencionar a capa divina. O que me chateou foi o fato da editora não ter seguido o padrão dos outros dois livros, ou não ter seguido este padrão desde o primeiro volume.
Porém, para compensar, a Novo Conceito disponibilizou jackets dos primeiros livros seguindo o padrão deste último, para que não ficasse feio nas estantes dos leitores.
Já na transição dos capítulos, a editora apostou na mesma diagramação dos anteriores. Simplesmente sou apaixonado por aqueles números estilhaçados.
Tendo dito isso, deixo a vocês a minha recomendação, daquelas em que os obrigo a lerem essa série o mais rápido possível. Para aqueles que já leram os outros dois volumes, corram para ler o último, pois está de arrasar.
E para finalizar essa resenha mais do que especial, queria agradecer ao Leo pela participação e amizade. Sempre estarei aqui para surtar com as leituras com você querido. Gostaria de agradecer também a Mi, pelo espaço em seu blog. Obrigada garota!
Me despeço de vocês, como sempre, com uma citação do nosso queridinho. Espero que gostem do encerramento desta trilogia tanto quanto eu!
“Não sei como ficar triste quando tudo o que sinto é uma determinação incansável de fazer algo. Não tenho mais medo do medo, e não vou deixá-lo mandar em mim. O medo vai aprender a me temer.”