sobre livros e a vida

07/11/2017

Praticando a organização feat. a cobrança diária que nos impomos

Heeey, gente. Tudo bem??

Domingo eu estava vendo os stories da Jú Cirqueira e ela estava arrumando a bagunçado escritório. Olhei pro meu Home Office e enxerguei a minha bagunça. Foi hora de arrumar!

Constantemente coloco culpa na falta de organizadores para não colocar em prática a arte de organizar as coisas. Preciso de uma caixa para cadernetas. Preciso de um gaveteiro debaixo da mesa. Meu Deus do céu, tenho que trocar esse guarda-roupa. Aqueles sonhos a médio prazo que precisamos de um pouquinho de organização financeira para conquistar (e em breve eu quero comentar sobre isso por aqui!) e que acabamos usando como empecilho para deixar algumas coisas em ordem.

Chutei o pau da barraca e comecei a separar tudo o que eu tinha, e retirar todo o lixo. Quanto lixo! Durante essa limpeza, descobri coisas que tinha e que já havia até esquecido, exercitei a criatividade e saí espirrando, porém plena e feliz com a minha conquista. Deus abençoe o domingo produtivo. É incrível como ver a mesa mais limpa ativa um botãozinho no cérebro e o tico bate no teco, prontos para deixar tudo com carinha de no seu lugar. É tão bonito, porém tão complicado.
Depois, durante o finalzinho de domingo, fiquei refletindo sobre o quanto tempo eu desperdicei tentando encontrar coisas na bagunça e quantas vezes eu disse que não tinha tempo, mas o tempo estava ali, dando risada da minha cara. Da mesma forma, comecei a pensar no quanto eu imponho sobre mim mesma e como isso é cansativo para a mesma criatividade que me surgiu enquanto eu limpava a mesa. Meio confuso, né?
Eu tenho a bela mania de listar todas as coisas que quero fazer no dia. Uma To do list bem específica, mas que nem sempre é completamente cumprida. Às vezes uma tarefa tomou mais tempo do quê deveria, outras vezes acabei me distraindo com algo na tevê ou uma descoberta na internet. Coisas que podem acontecer, mas que nem por isso devem apagar o que já foi feito. Pera, deixa eu voltar pro começo.
Domingo eu não fiz uma lista de coisas para fazer. Acordei às 10 da manhã, li 116 páginas de um livro, depois arrumei a mesa de trabalho, organizei a minha semana no bullet journal, li mais algumas páginas, assisti alguns vídeos sobre organização, fiz umas fotos do meu home office, li mais algumas páginas de um livro. Não foi um domingo perdido, eu até fiz mais coisas do que julgava possível, já que esse tende a ser um dia da semana no qual eu procrastino muito meus afazeres. Ah, também lavei muita louça! Todavia, ao fim do dia, eu estava me sentindo meio: nossa, não fiz nada.
É estranho! Olhando para todo o dia de domingo, consigo ver muitas coisas legais que fiz, mas ainda assim fiquei com a sensação de não ter feito nada e aí parei para pensar sobre isso. O quanto a gente sobrecarrega os nossos dias, acreditando que vai dar tempo de fazer tudo e o quanto a gente fica frustrado quando não dá tempo. Não que seja certo procrastinar tarefas para dar uma olhadinha de duas horas no instagram, mas quem foi que disse que uma das tarefas não pode ficar para o dia seguinte? Ou que ela não pode ser até excluída?! O tempo tá ali para coisas úteis e se distrair também é uma coisa útil.
A pressão que colocamos em cima de nós, de ter tudo perfeito, de fazer o tempo render. A cobrança diária que impomos em nós mesmos acabam com todo a felicidade da jornada. Eu estava criatividade e produtiva após organizar o Home Office, mas depois de dialogar e pensar sobre essas coisas, bateu uma bad pelo livro que não concluí, o meu livro que não mexi, o vídeo que não gravei. Tudo o que não fiz, mas e o que eu fiz?
Estou ilustrando esse post com as fotos que mencionei mais acima e só queria fazer uma reflexão sobre o quanto a gente deixa sentimentos ruins tomarem conta da gente por pura vontade nossa. Você já fez aquele caderninho da gratidão? Senta aí agora, pega uma folha de papel e escreve todas as coisas boas que aconteceram este ano e pelas quais você é grato. Observe o quanto ela sobressai às coisas que não aconteceram, ou que foram ruim. Faça esse exercício diário com você mesma. Observe o quanto você fez, veja o copo meio cheio. Quando a bad bater é só ver uma série ainda mais bad ainda, garanto que cura!

***

Me conta aí qual seu exercício diário para se manter bem e saudável consigo mesmo.

Beijocas e até a próxima!!!

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