sobre livros e a vida

29/04/2015

Na Telona :: ‘Uma Longa Jornada’ #24

Oi, gente. Tudo bem?

Na última sexta-feira eu participei de mais uma cabine de imprensa e conferi a mais recente adaptação de Nicholas Sparks. Hoje vim contar para vocês as minhas impressões sobre o filme. Vamos conferir?!

Filme: Uma Longa Jornada
Título Original: The Longest Ride
Diretor: George Tillman Jr.
Lançamento: 30 de abril de 2015
Duração: 2h19min
Distribuidora: Fox Filmes
Classificação: 12 anos
Sinopse: Aos 91 anos, com a saúde debilitada e sozinho no mundo, Ira Levinson (Alan Alda) sofre um acidente de carro e se vê abandonado em um lugar isolado. Ele luta para manter a consciência e passa a ver sua amada esposa Ruth (Oona Chaplin), que faleceu há nove anos. A poucos quilômetros de distância, a bela Sophia Danko (Britt Robertson) conhece o jovem cowboy Luke (Scott Eastwood), que a apresenta a um mundo de aventuras e riscos. De forma inesperada, os dois casais vão ter suas vidas cruzadas.

Luke Collins é um peão de rodeios. Sua vida é montar os touros e permanecer em cima dele por oito segundos. Ele sempre foi um dos melhores, até que um ano atrás sofreu um grave acidente quando montava um dos touros mais bravos dos EUA. Agora ele está voltando aos torneios, tentando voltar às primeiras posições no ranking mundial.
Numa de suas competições, Luke conhece a jovem estudante de arte Sophia Danko e um sentimento nasce entre os dois. Entretanto, Sophia não quer se envolver, já que em menos de dois meses se mudará para Nova Iorque, onde fará um importante estágio em uma galeria de arte. Por mais que goste de Luke, Sophia não quer se apaixonar para não tornar o adeus mais complicado.
Porém, após insistência de sua amiga Marcia, Sophia decide dar a Luke uma chance e os dois saem para um encontro. Quando estão voltando para casa, sob uma forte chuva, o casal depara-se com um acidente na estrada. Um senhor derrapou e seu carro desceu pela encosta. Luke faz o resgate e Sophia recupera uma caixa que estava no banco da frente. Os dois levam o senhor para o hospital e lá se despedem, quando Sophia decide ficar até ter notícias do homem.

Assim que o senhor acorda, Sophia vai visitá-lo. Seu nome é Ira Levinson e ele estava a caminho de um lugar muito especial, onde passou os melhores momentos de sua vida ao lado da esposa Ruth, que morreu alguns anos antes. Na caixa que Sophia pegou, haviam cartas escritas de Ira para Ruth, que o homem não consegue ler há tempos devido à idade. Sophia então passa a ler essas cartas pra ele e vai conhecendo mais sobre o homem que salvaram.
Numa tarde em que está no hospital, Sophia reencontra Luke. O peão veio devolver a Ira uma foto que caiu em seu carro e o destino o uniu a Sophia novamente. Tocada com a história de amor de Ira e Ruth, a garota decide que pode sim se envolver com Luke e transformar esses dois meses nos melhores de sua vida.

Logo o casal está extremamente envolvido e apaixonado, com Sophia conhecendo um pouco mais do mundo de Luke e vice-versa. Porém, quando a realidade e a promessa de um futuro juntos os atinge, fica a cargo do destino decidir o que vai acontecer com mais essa história de amor.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!
Nunca gostei de Nicholas Sparks. Com exceção de Diário de uma Paixão, detestei todos os filmes baseados em suas obras. Quando recebi o convite para a cabine, nem dei muita bola, até que minha fiel companheira de cinema, Mirelle, pediu para eu acompanhá-la. Então eu fui, sem saber nada sobre o filme e esperando o momento que alguém morreria de câncer. Preciso dizer que fui surpreendido.

Pra começar, nesse filme ninguém tem câncer. O que é uma grande evolução para Sparks. Piadas à parte, a história foi muito bem desenvolvida. Alternando entre o presente de Luke e Sophia e o passado de Ira e Ruth, conseguiu prender o espectador sem cair na monotonia, além de emocionar na dose certa.

Confesso que achei a história de Ira e Ruth muito mais interessante que a de Luke e Sophia. O cenário é a Carolina do Norte na década de 1940, com a iminência da Segunda Guerra Mundial pairando sobre as pessoas. A relação do casal é delicada e linda, fazendo com que eu torcesse pela felicidade dos dois no avançar das cenas.

Já a relação de Luke e Sophia achei bem clichê. Ele é o garoto conservador do interior que passou a vida fazendo a mesma coisa e vê de repente isso perto de ser tirado dele. Ela é a menina de família pobre que veio para o interior devido a uma bolsa de estudos e tem um futuro promissor, mas não tem medo de abrir mão de tudo em nome do amor.

O elenco está sensacional. Britt Robertson e Scott Eastwood tem uma química enorme e suas cenas românticas são de tirar o fôlego, além de conseguirem dar a voz aos seus personagens. Alan Alda como o velho Ira também foi ótimo, com aquele jeitinho de idoso, garantindo algumas risadas. Jack Huston e Oona Chaplin, como os jovens Ira e Ruth, também tinham uma boa química e souberam desenvolver seus personagens na medida certa.

O filme em si é bem bonitinho e tem um bom desfecho. O problema é que esse tipo de filme já não funciona mais pra mim, apesar de fazer um grande sucesso nas bilheterias. Eu recomendo sim e deu até vontade de ler o livros. Vamos aguardar os próximos capítulos.

TRAILER 

Beijos e até a próxima!

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