sobre livros e a vida

02/02/2013

Na telinha #01 :: The Breakfast Club

Olá galerinha. Como devem perceber, essa é a minha primeira postagem aqui. Então vamos nos apresentar não é mesmo? Bom, eu me chamo Nathália e irei apresentar para vocês a coluna “Na Telinha”. Irei falar sobre filmes e séries  e tudo relacionado à bela arte chamada cinema!

Para inaugurar nossa coluna, escolhi um clássico inesquecível: The Breakfast Club ou, como foi chamado no Brasil, O Clube dos Cinco.

Por ser um filme bastante antigo (1985), muitos de vocês não devem ter ouvido nada sobre ele. Mas cá estou eu para mudar essa situação.

A história mostra um dia na vida de cinco adolescentes que, por terem se comportado mal na escola, ficam detidos um sábado inteiro e tendo que redigir um longo texto, com mais de mil palavras, sobre o que eles pensam sobre si mesmos. Apesar de muito diferentes, eles acabam se conhecendo melhor e dividindo seus dramas pessoais.

O filme se tornou um clássico cult, um filme que define a década de 1980, e teve uma enorme influência sobre a vinda de muitos dos filmes do gênero, desde então. Foi inteiramente rodado em sequência. As filmagens começaram em 28 de março de 1984 e terminaram em maio do mesmo ano. (fonte: wikipédia)

O filme começa com a seguinte frase:

“Caro Sr. Vernon, aceitamos o fato de que nós tivemos que sacrificar um sábado inteiro na detenção pelo que fizemos de errado … se é que o que fizemos foi errado. Mas acho que você está louco por nos fazer escrever este texto dizendo-lhe o que pensamos de nós mesmos. Que te importa? Você nos enxerga como você deseja nos enxergar … Em termos mais simples e com definições mais convenientes. Você nos enxerga como um cérebro, um atleta, um caso perdido, uma princesa e um criminoso. Correto? Essa é a maneira que nós nos víamos, às sete horas desta manhã. Passamos por uma lavagem cerebral.”

Só isso já foi suficiente para fazer com que eu me apaixonasse pela história.
Vamos conhecer um pouco mais nosso grupo de cinco desajustados!

Brian Johnson: O Cérebro
Brian é o típico nerd da escola. Notas excelentes, futuro promissor. O filho perfeito, que todo pai gostaria de ter. Mas por trás dessa faixada descobrimos, no decorrer do filme, a pressão que ele sofre em casa para tirar boas notas. Quando tira zero em um trabalho de artesanato, chega a considerar o possibilidade de se suicidar.
Motivo do castigo: Uma arma, que na verdade é um sinalizador, explodiu no seu armário.
Frase: Are you going to be, like, a shop bag lady?

Andrew “Andy” Clark: O Atleta
Assim como Brian, Andy também sofre muita pressão por parte do pai. Quando ele fica na detenção, o pai fica bravo por ele ter sido pego e não por ter aprontado. Contrariando todas as espectativas, o lutador é a pessoa mais sensível no grupo. Sempre chora ao falar sobre o motivo pelo qual ficou detido. É comovente quando ele se droga. Ele simplesmente dança… Como se estivesse livre das rédeas do pai. O maior sonho de Andy é sofrer uma lesão no joelho, para não poder lutar mais e ser inútil ao pai.
Motivo do Castigo: Pregou fita adesiva no bumbum de um colega só para agradar ao pai.
Frase: We’re all pretty bizzare.

Allison Reynolds: O Caso Perdido
Allison é uma garota bastante perturbada. Quase não fala na primeira metade do filme. Diferentemente do resto do grupo, Allison não sofre nenhum tipo de pressão dos pais. Eles simplesmente a ignoram. Tudo nessa garota clama por atenção, desde sua aparência até sua atitude. Sua bolsa está sempre arrumada para uma fuga. Uma fuga da realidade, de seus pais, do sentimento de ser invsível. É ela que fala uma das frases mais incríveis do filme.
Motivo do castigo: Nenhum. Ela não tinha nada melhor para fazer no sábado.
Frase: When you grow up, your heart dies.



Claire Standish: A Princesa.
Ao meu ver, Claire é a personagem mais mesquinha e egocêntrica do filme. Percebemos claramente que se trata de uma patricinha fútil e sem nada na cabeça. Com o decorrer da história, descobrimos que ela odeia o seu círculo social, odeia a pessoa que ela precisa ser perto de seus amigos. E, como todos, também possui problemas com os pais, que estão a beira do divórcio. Sempre é usada como motivo de briga entre eles.
Motivo do castigo: Matou aula para ir ao shopping fazer compras.
Frase: Do you know how popular I am? I am so popular.

John Bender: O Criminoso.
Dentre os cinco, Bender é meu personagem favorito. Com seu estilo bad boy e uma atitude de quem não liga para nada, ele se mostra a pessoa mais fascinante dentre o grupo. Bender insulta a tudo e a topedos. Sem papas na língua, é a pessoa mais verdadeira dentre o grupo. A primeira impressão causada por ele não é nada boa, mas no meio de uma de suas várias brigas com Andy descobrimos que ele sofre violência doméstica. Isso pode explicar sua revolta e rebeldia. Sempre desafiando o professor Vernon, a frase ‘Eat my shorts’ virou um bordão durante o filme.
Motivo do castigo: Vandalismo na escola.
Frase: Eat my shorts.

The Breakfast Club marcou tanto os anos 80, que recentemente até foi citado na série de tv americana The Vampire Diaries.
Dirigido por um dos melhores diretores da época e com um elenco de primeira, este é um filme obrigatório para todos os amantes do cinema.

E para fechar com chave de ouro esse primeiro post, vamos comentar sobre a incrível música tema. Don’t You Forget About Me é perfeita para o filme na minha humilde opinião. Gravada pela banda escocesa Simple Minds e regravada por Billy Idol, até hoje a ouvimos em filmes e séries como American Pie e Everybody Hates Chris.

Encerrando, vejam o vídeo com a música e aproveitem para conhecer um pouco nossos problemáticos do post.

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