Quando o assunto é música, as opiniões não poderiam variar mais. Milhares de gêneros nos presenteiam com inúmeras vozes magnificas para que possamos escolher a que mais agrada nossos ouvidos.
Nunca gostei muito de discutir o assunto música, pois as controvérsias que são geradas muitas vezes não valem o trabalho de se escrever uma matéria. Porém hoje devo abrir uma exceção à essa incrível cantora que vem ganhando os palcos do mundo.
Lana Del Rey não é o que possamos chamar de cantora comum. De comum ela não tem nada, desde a aparência até a voz singular. Cantando sobre amor e suas dores, Lana não foi uma cantora que me conquistou logo de cara.
Lembro de admirar Lana por sua beleza, antes mesmo de saber que ela era cantora. Quando ouvi uma música dela pela primeira vez, não consegui nem escutar até o final. Não era algo que me agradava.
Hoje revi meu julgamento precipitado. O cd Born to Die, lançado pela cantora, está dentre o mais reproduzido no meu Itunes. Lana tem uma voz marcante, diferente de tudo que está presente no mercado musical atualmente. Seu timbre único me remete a épocas passadas, deixando a incrível sensação vintage.
Talvez a chave para apreciar o trabalho de Lana Del Rey seja uma decepção amorosa. Só após ter o coração partido realmente percebi a mensagem que suas músicas passam. Como a querida escritora Clarissa Corrêa certa vez escreveu, é preciso estar na fase de estátua, a fase das músicas tristes e filmes de chorar.
Sei que não são todas as pessoas que gostam da voz e estilo de Lana Del Rey, mas espero pelo menos incitar a curiosidade em meus leitores com essa crítica sincera. Afinal, o momento em que a escrevi foi realmente um momento em que precisava desabafar, e as músicas da Lana me proporcionaram a sensação que eu precisava.
Para finalizar o momento depressão do blog, recomendo que escutem as músicas Born to Die, Blue Jeans, Lucky Ones, Video Games e Young and Beautiful. Encerro o post com o clipe da música que dá nome ao primeiro cd da cantora. Até mais turma.
