sobre livros e a vida

16/01/2017

06 biografias de mulheres para ler hoje!

Heeey, gente. Tudo bem??

No post de hoje vou contar para vocês sobre 06 biografias de mulheres maravilhosas e inspirados. Aquele tipo de livro que a gente tem que ler urgente, pois com certeza trarão conhecimentos primorosos. Vamos lá?

01 – Quarto de despejo: Diário de uma favelada – Carolina Maria de Jesus

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Quarto de Despejo é um diario. Escrito dia a dia. Caderno e mais caderno cheios pela letra de uma mulher. Recheados do cotidiano autêntico, vivido. A luta pela sobrevivência como ela é, em todos os “quartos de despejo” do mundo, à margem das grandes cidades. Quarto de Despejo é mais que isso. É reportagem, é romance, é história de um grupo humano em certa época do mundo. É a voz do povo, patética, lírica, sentimental, forte e inesquecível.
O duro cotidiano dos favelados ganha uma dimensão universal, na linguagem simples do diário de uma catadora de lixo.

02 – A guerra não tem rosto de mulher – Svetlana Alexijevich

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A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente.
É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Alexiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.

03 – Elis Regina: Nada será como antes – Julio Maria

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O livro ‘Elis Regina – Nada Será Como Antes’ narra a vida de Elis desde seus primeiros dias em Porto Alegre, quando cantava ‘Fascinação’ ao lado das amigas nas escadarias de um colégio, até sua despedida trágica, aos 36 anos, quando estava prestes a, de novo, mudar tudo em sua vida. Ao todo foram quatro anos de entrevistas e pesquisas em arquivos. A ideia de escrever a biografia surgiu por meio de um convite da editora ao ao autor. No começo, o perfil do livro era uma homenagem, mas conforme o autor foi descobrindo mais histórias e avançando nas entrevistas, viu que havia muito mais o que contar. Pessoas importantes que até então nunca haviam se pronunciado – como dezenas de músicos que tocaram com ela. Depois de dois anos em campo – durante esse tempo foram inúmeros arquivos consultados e 126 entrevistas, a maioria delas feitas pessoalmente -, o autor começou a colocar a história no papel. ‘Mesmo quando parei para escrever, as histórias continuavam a aparecer, e o livro ganhava novas partes de tempos em tempos. Ele ficou vivo o tempo todo. E confesso que, se pudesse, estaria neste momento colocando mais histórias’, conta. ‘Não vivi a era de Elis. Quando ela faleceu, em janeiro 19 de janeiro de 1982, eu tinha nove anos de idade, e diante dessa personagem gigante, fui o que sou há 16 anos – repórter. Me joguei com o respeito que a história merecia, mas sem nenhuma tese a defender. Creio que o olhar descontaminado de paixões ou ódios ajude a traçar um perfil mais humano e menos divino’, diz o autor. 

04 – Olympe de Gouges – Jean-Louis Bocquet e Catel Muller

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Em Montauban de 1748, nasce Marie Gouze, criada sob as convenções da França setecentista. Aos 18 anos, mãe e viúva, se vê livre para expressar suas ideias e adota o pseudônimo Olympe de Gouges. Anos depois se muda para Paris, onde participará ativamente da vida política e cultural. Fiel leitora de Rousseau, inspiradas pelas ideias libertárias da França pré-revolucionária, Olympe se dedica intensamente à escrita – atividade que levaria até os últimos dias de sua vida e que a causaria muitos problemas. Conquistou inimizades e escandalizou os mais conservadores, porém jamais deixou de defender seus ideais libertários. Em 1791, redigiu a Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, reivindicando a igualdade entre os sexos e o direito ao voto. Com muita beleza, esta graphic novel conta a trajetória de uma mulher que carimbou seu nome na história da Revolução Francesa. Dos consagrados quadrinistas José-Louis Bocquet e Catel Muller, a HQ retrata através de belos traços os incríveis cenários e personalidades da França do século XVIII.

05 – Eu sou Malala – Malala Yousafzai

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Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria
Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York. Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens.
O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente.
Sentar numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu, ela diz numa das últimas passagens do livro. A história de Malala renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.

06 – O Diário de Anne Frank – Anne Frank, Otto H. Frank e Mirjam Pressler

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O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seu diário narra os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocauto.
Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX.
Edição de luxo com capa dura.
Com a menção de Anne Frank no filme A culpa é das estrelas, o livro despertou interesse no público jovem, ficando diversas semanas entre os 100 mais vendidos no país de acordo com a Nielsen.
Mais de 420 mil exemplares vendidos no Brasil.
O relato pessoal mais emocionante sobre o Holocausto continua surpreendendo e impressionando! The New York Times

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Então essas são algumas biografias femininas que devem ser lidas por todos nós. Posso fazer uma parte dois deste post citando mais algumas, me avisem caso queiram. Além disso, aproveitem os comentários para me contar quais biografias femininas vocês já leram e gostaram. Vejo vocês em breve ♥
Beijocas e até a próxima!!!
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