Oi, gente. Tudo bem?
Livro: Pequenas Grandes Mentiras
Autora: Liane Moriarty
Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Sinopse: Com muita bebida e pouca comida, o encontro de pais dos alunos da Escola Pirriwee tem tudo para dar errado. Fantasiados de Audrey Hepburn e Elvis, os adultos começam a discutir já no portão de entrada, e, da varanda onde um pequeno grupo se juntou, alguém cai e morre. Quem morreu? Foi acidente? Se foi homicídio, quem matou? Pequenas grandes mentiras conta a história de três mulheres, cada uma delas diante de uma encruzilhada. Madeline é forte e decidida. No segundo casamento, está muito chateada porque a filha do primeiro relacionamento quer morar com o pai e a jovem madrasta. Não bastasse isso, Skye, a filha do ex-marido com a nova mulher, está matriculada no mesmo jardim de infância da caçula de Madeline. Celeste, mãe dos gêmeos Max e Josh, é uma mulher invejável. É magra, rica e bonita, e seu casamento com Perry parece perfeito demais para ser verdade. Celeste e Madeleine ficam amigas de Jane, a jovem mãe solteira que se mudou para a cidade com o filho, Ziggy, fruto de uma noite malsucedida. Quando Ziggy é acusado de bullying, as opiniões dos pais se dividem. As tensões nos pequenos grupos de mães vão aumentando até o fatídico dia em que alguém cai da varanda da escola e morre. Pais e professores têm impressões frequentemente contraditórias e a verdade fica difícil de ser alcançada. Ao colocar em cena ex-maridos e segundas esposas, mãe e filhas, violência e escândalos familiares, Liane Moriarty escreveu um livro viciante, inteligente e bem-humorado, com observações perspicazes sobre a natureza humana.
É a tão esperada noite de perguntas na Escola Pirriwee. Todos os pais estão presentes, as mulheres vestidas como Audrey Hepburn e os homens de Elvis Presley. Com muitos drinques e muita tensão no ar, o que devia ser uma noite de diversão acaba em tragédia. Alguém morreu. Não se sabe o que aconteceu e se há algum culpado por trás. E é aí que a narrativa volta seis meses antes de tudo isso acontecer.
A Escola de Pirriwee está fazendo a integração dos seus novos alunos do jardim de infância e conhecemos três mães que iremos acompanhar durante todo o livro.
Madeleine está fazendo quarenta anos e o peso de uma nova década está caindo sobre ela. Maddie é casada com Ed e mãe de Fred e Chloe, além de Abigail, fruto de seu primeiro casamento. A pequena Chloe está fazendo a integração e Maddie descobriu que Skye, a filha do seu ex-marido com a atual esposa é da mesma turma que sua caçula e ela precisará aguentar os pais da menina nas reuniões. Além disso, Abigail parece preferir Bonnie, a madrasta, ao invés da própria mãe.
Celeste é a melhor amiga de Madeleine, casada com Perry e mãe dos gêmeos Josh e Max. Os quatro parecem a família perfeita. Lindos, ricos, felizes e unidos. Aquela família que deixaria até Brad e Angelina com inveja. Mas nem tudo é o que como o Facebook mostra. No fundo Celeste é uma mulher sofredora com alguns segredos bem sombrios.
Jane é a mais jovem de todas. Aos vinte e quatro anos ela é mãe do pequeno Ziggy. Jane mudou-se para Pirriwee em busca de uma vida melhor para o filho, que é fruto de um caso de uma noite, da qual Jane não gosta muito de falar.
A vida dessas três mulheres se cruzam na manhã da integração. Numa tentativa de “evitar um acidente” quando uma adolescente dirigia e mexia no celular ao mesmo tempo, Madeleine acaba torcendo o pé e é amparada por Jane, que estava no carro atrás dela na estrada. Jane leva Maddie e a pequena Chloe até a escola e depois sai para tomar um café com a nova conhecida.
Por ser aniversário de Madeleine, ela havia marcado de tomar um café com Celeste, que logo se junta a ela e Jane para a comemoração. Como presente, Celeste levou para amiga taças e um champanhe, que acaba sendo aberto para um brinde.
Quando as três mães voltam para buscar seus filhos na escola, o caos se instala. A pequena Amabella, filha de Renata, foi machucada durante as brincadeiras da tarde, mas ninguém viu quem foi. A menina aponta Ziggy como o culpado e Renata exige que o menino peça desculpas, mesmo ele afirmando que não foi ele.
Jane é nova na cidade e não conhece as panelinhas que lá acontecem. Por isso Madeleine toma as dores da mais nova amiga e trava uma guerra contra Renata. Com isso, as mães ficam divididas e a pequena Escola Pirriwee terá seus dias sombrios, com uma confusão atrás da outra acontecendo até a fatídica noite de perguntas que é o grande clímax.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler.
Quando fizemos a votação para a escolha do próximo livro do Clube, Pequenas Grandes Mentiras não estava entre os meus favoritos. Então, quando o livro ganhou, confesso que não fiquei muito animado em fazer a leitura, mas comprei o livro e me aventurei. Gente. Que livro bom.
Liane Moriarty criou uma trama sensacional, onde você só sabe que houve uma morte, mas não sabe o que levou a essa morte acontecer. Com isso, conforme fui sabendo mais sobre o passado dos personagens e chegando mais perto da noite onde a morte aconteceu, fui criando uma teoria. Foi muito bom ver que tudo apontava para um lado diferente e mesmo assim eu consegui adivinhar o final.
Entretanto, o fato de ter adivinhado não comprometeu o livro em si. Por mais certo que estivesse da minha teoria, o livro é repleto de reviravoltas que me faziam duvidar às vezes das minhas conclusões. Quando cheguei ao desfecho, percebi como tudo se encaixava e tirei o chapéu para autora.
Por ter sido um dos primeiros do clube a concluir a leitura, foi um sufoco não ter com quem comentar o final. As meninas iam apresentando suas próprias teorias e conclusões e eu precisava me segurar para não soltar spoilers e estragar a leitura alheia. Minha vontade era de sair gritando “Bitches, eu acertei, hahaha”.
Além das reviravoltas, Liane jogou algumas pistas falsas pra confundir o leitor. Você entrava em certa linha de raciocínio só pra depois perceber que aquilo nada tinha a ver com a trama principal e precisava recuperar o fio da meada.
Um ponto extremamente positivo e no começo um pouco negativo, foi a quantidade de personagens. Logo que comecei o livro fiquei bem perdido até saber quem era quem na história e qual sua relação com o outro personagem. Foi difícil lembrar quem era mãe de quem, quem era casada com quem… um sufoco. Entretanto, tivemos como perceber a história pelo ponto de vista de muitas pessoas e não ficar preso a uma única percepção.
Os personagens foram muito bem construídos. Liane não criou ninguém perfeito e todos podem ser pessoas que você conhece no seu dia-a-dia. De longe a minha favorita é a Madeleine. Ela tem um jeitinho bem aéreo e espevitado de ser, mas sabe falar sério quando a situação exige, além de ser uma mãe protetora e uma amiga leal.
Pequenas Grandes Mentiras aborda temas bastante polêmicos, como bullying e violência doméstica, e a autora soube dosá-los de forma que ainda chocasse, mas não ficasse exagerado. Achei brilhante o modo como ela desenvolveu esses temas e as conclusões que deu a eles.
Quanto ao final em si, foi bem parado. Após descobrirmos (ou, no meu caso, confirmarmos) o que aconteceu na noite fatídica, o livro perde um pouco do embalo e mostra um pouco da vida das pessoas após a resolução do crime.
Quanto ao trabalho da editora Intrínseca, não tenho nenhuma reclamação. A capa é uma adaptação da original e é linda. A revisão está impecável, não lembro de ter encontrado nenhum erro. A diagramação é simples, as folhas são amareladas e a fonte tem um ótimo tamanho para leitura.
Pequenas Grandes Mentiras foi uma grande surpresa e estou morrendo de curiosidade para ler outros livros da autora, que já tem outros dois publicados aqui no Brasil. O Segredo do Meu Marido, também pela editora Intrínseca, e As Lembranças de Alice, pela editora LeYa. Não só recomendo esse livro para vocês, como imploro que leiam e venham discutir suas conclusões comigo.
REGRAS OBRIGATÓRIAS:1. Ter endereço fixo no Brasil;
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