Oi, gente. Tudo bem?
Eu disse pra vocês que colocaria as pendências em dia por agora, então estou de volta hoje com mais uma resenha para vocês. O escolhido da vez é um lançamento deste ano da editora Jangada. Vamos conferir?!
Livro: Starling
Série: Starling (#01)
Autora: Lesley Livingston
Editora: Jangada
Páginas: 288
Sinopse: Mason Starling é campeã de esgrima da equipe da Academia Gosforth, mas nunca teve de lutar por sua vida. Não até a noite em que uma violenta tempestade sobrenatural assola Manhattan, aprisionando Mason e seus colegas de equipe dentro da escola. Mason é atacada por criaturas horrendas, com forma vagamente humana, mais aterrorizantes que os trovões e raios, enquanto a tormenta traz para a vida dela um perigoso desconhecido: um jovem que não se recorda de nada além de seu nome – Fennrys, o Lobo. A chegada desse garoto misterioso faz em pedaços o mundo de Mason, ao mesmo tempo que uma atração inegável surge entre eles. Juntos, eles tentam desvendar os segredos da identidade de Fenn, enquanto forças estranhas e sobrenaturais se adensam à volta deles. Quando descobrem que a família de Mason, com sua obscura ligação com antigos deuses nórdicos, é a chave de todo o mistério, Fennrys e Mason subitamente se veem diante de um futuro catastrófico: o Ragnarök – ou o fim do mundo, como o conhecemos.
Mason Starling é uma campeã de esgrima na Academia Gosforth. Ela treina com paixão pois seu sonho é entrar para a equipe nacional. Sua família é influente e poderosa em meio a sociedade, mas o interesse de Mase é a espada.
Porém, uma tempestade sombria que atingiu Nova Iorque mudaria tudo em sua vida. Durante um treinamento, eles ficam trancados e a tormenta traz criaturas horríveis que começam a atacá-los. Mas a tempestade também trouxe mais alguém. Loiro, lindo e nu, Fennrys ajudou a equipe contra a criaturas mas não se lembra quem é ou por que está ali.
Após a confusão, a preocupação é saber quem é aquele que apareceu e se destacou combatendo monstros, mas Mason é a única que parece querer ajudá-lo, embora ela não tenha certeza do motivo. Quando uma profecia sobre o fim do mundo é revelada, Mason descobre que nada do que ela acreditava correspondia à realidade. Há muito mais sobre sua família do que ela imaginou e resta a ela descobrir esses segredos, ajudar Fenn a se lembrar de quem é e ainda tentar impedir que a profecia se realize.
O livro é narrado em terceira pessoa e a ideia de ter uma perspectiva pelo ponto de vista dos personagens envolvidos é boa para ampliar a visão da história. Mas a trama não fluiu como imaginei e precisei insistir bastante na leitura pra conseguir finalizar já que não prendeu minha atenção logo de cara, e nem a ideia da história ser baseada em mitologia nórdica me convenceram.
Há ação, cenas de tirar o folego, reviravoltas e um toque de romance que, pelo menos nesse primeiro volume, não foi algo que tenha me agradado muito.
A ideia do romance é quase fofa: há atração recíproca, eles flertam, Mason se compromete a ajudar Fenn a descobrir quem é enquanto Fenn se preocupa em proteger e cuidar do bem estar de Mase. Mas, convenientemente, ele sofre de amnésia e tudo de que ele não se lembra é peça chave para a trama, claro. Então resta acompanharmos o desenrolar da história para sabermos como, e se, essas lembranças virão à tona, e qual a real importância delas para o futuro do mundo que está prestes a ruir.
Mason é uma personagem inteligente e corajosa, mas além de não ser dona de grandes feitos, não me marcou a ponto de eu considerá-la uma heroína. Ela é uma garota destemida que luta no meio de homens e criaturas, mas isso não é novidade, concordam? Fennrys é bonito, misterioso e se comporta como um macho alfa quando o assunto é lutar ou proteger Mase, mas também não o considerei como alguém tão espetacular e digno de admiração. Os dois são ok, e só.
Ainda que monótona, a história de amor que surge entre Mason e Fennrys é doce mas não teve muito aprofundamento, talvez pelo fato de que o foco da história seja algo muito maior e mais importante: a profecia que diz respeito ao Ragnarök.
As cenas de ação e luta são bem legais e além de ter achado original, gostei da ideia da autora em optar pela esgrima como forma de combate pela qual a protagonista tem paixão. Ao final da leitura, posso dizer que o mundo que a autora nos apresentou em Starling foi bastante interessante e bem construído, mesclando as mitologias conhecidas aos nossos dias atuais.
O segundo volume da série, Descendente, foi lançado recentemente e ainda não sei se pretendo lê-lo. A capa está fantástica e segue o mesmo padrão do primeiro livro. Sobre a edição física de Starling não há muito o que comentar. A diagramação é bem simples, as folhas são amareladas e a fonte a grande. A revisão está ótima. Encontrei alguns errinhos durante a leitura, mas nada muito gritante.
Beijos e até a próxima!