sobre livros e a vida

03/08/2016

Tá Na Estante :: ‘Arena 13’ #561

Oi, gente. Tudo bem?

Aqui quem fala mais uma vez é a Denise, do Blog Sacudindo as Palavras. Estou de volta dessa vez pra falar de um livro que li recentemente, primeiro de uma trilogia, e gostei bastante. Vamos lá?!

Livro: Arena 13
Série: Arena 13 (#01)
Autor: Joseph Delaney
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 320
Sinopse: Leif tem uma única ambição: tornar-se o melhor lutador da famosa Arena 13. Lá, os espectadores apostam em qual lutador vai derramar sangue primeiro. E, em ajustes de contas, apostam em qual lutador vai morrer. Mas a região é aterrorizada por Hob, um ser maligno que se deleita torturando a população e exibe o seu poder devastador desafiando combatentes da Arena 13 a lutas até a morte quando bem entende. E isso é exatamente o que Leif quer, pois ele conhece bem os crimes de Hob. E, no cerne da sua ambição, arde o desejo de vingança. Leif procura revanche contra o monstro que destruiu a sua família. Mesmo que isso lhe custe a vida.

Em Arena 13, primeiro livro da nova trilogia do autor de As Aventuras do Caça-Feitiço, somos apresentados a Leif, que tem o sonho de ser o melhor lutador da Arena 13. Após a morte dos pais, Leif sai da sua cidade com um bilhete azul em mãos, rumo a Gindeen, onde fica localizada a Arena 13. Esse bilhete azul lhe concede o direito de ser treinado por qualquer treinador, mas o jovem quer o melhor e acredita que este seja Tyron. Mas Tyron é um homem  muito rígido e não vai aceitar Leif em sua equipe tão fácil assim. Ele terá que provar que é digno de lutar na Arena 13. 
A Roda é o local onde ficam as 13 arenas. E em doze de suas arenas, as disputas são travadas entre lacs. Os lacs são uma espécie de robôs que são compostos de carne e que tem algum sentimento. Já na Arena 13, que é a mais famosa, é disputado o torneio Trigladius, considerado o nível mais alto de combate na Roda, que envolve tanto lacs quanto humanos.
Nesse combate, um participante humano fica atrás de três lacs, que é conhecido como posição “mag” e seu adversário fica atrás de um só lac, conhecido como posição “min”, no qual a vitória resulta do ato de derramar sangue humano e normalmente esta é marcada por um corte ritual no braço do combatente derrotado, mas acidentes podem acontecer no meio da disputa e algum lutador pode acabar morrendo. Também nessa arena podem haver combates de ajustes de contas, onde as lutas terminam com a decapitação do perdedor.

E no meio disso tudo, também existe uma criatura chamada Hob que assombra a região junto com outras criaturas comandadas por ele. Essa criatura malévola caça humanos, chupa o sangue e, às vezes, a mente deles. Ocasionalmente, ele requisita lutas até a morte na Arena 13, sempre lutando na posição de mag. E Leif também tem o desejo, como a maioria dos lutadores, de acabar com essa criatura. No meio dos treinamentos para alcançar seus objetivos, ele terá que enfrentar muitas outras coisas.

Logo quando vi a capa desse livro, fiquei muito empolgada para lê-lo. Como não tinha lido nada do autor e como tinha certa curiosidade em conhecer sua escrita, achei que este livro seria uma ótima oportunidade e acho que acabei acertando.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista do Leif e gostei muito de ter essa experiência através de seus olhos. Apesar de parecer bem confuso as questões de como a arena funciona, achei que a narrativa foi bem detalhada e explicou com calma, para deixar o leitor por dentro de tudo.

Alguns personagens são bem construídos, mas outros nem tanto. Leif é um protagonista bem esperto, mas que em certos momentos me pareceu bem criança, com atitudes bem bobas. Assim como outros personagens, que tinham atitudes bem desnecessárias. Uma dessas personagens é Kwin. Ela é a filha caçula do Tyron e é meio que revoltada pelo fato de não poder lutar na arena por ser mulher. Eu até entendo isso, mas tem vários momentos que ela colocou o Leif em perigo para fazer o que ela queria, e isso eu achei mega desnecessário.

Outra coisa que me incomodou foi que o Leif tem uma paixão platônica pela Kwin e por isso ele acaba aceitando fazer tudo o que ela quer. Esse “romance” no meio da história, para mim, ficou um tanto deslocado e espero que o autor conserte isso no próximo volume.

De resto, o livro é muito bom. Achei que Joseph soube conduzir a história de um modo bem fluido. Ele conseguiu terminar o livro de um modo bem fechado, mas deixando aquela pontinha para a continuação, que espero que seja lançada logo, pois fiquei curiosa para saber como tudo vai terminar.
No geral, a edição do livro está muito boa, assim como a capa, que está muito bonita. Recomendo Arena 13 para quem está procurando um livro de fantasia, um pouco sangrento e com aquela pontinha de distopia. Tenho certeza que você irá gostar.
Beijos e até qualquer hora!

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