Adelina Amouteru batalhou tanto e conseguiu tornar-se a rainha de Kenettra. Com seu posto de realeza, a jovem quer conquistar cada vez mais reinos e guia seus exércitos para dominar seus inimigos. Mas essa sede por novos territórios tem um nome: Violetta.
![](https://www.barbarasa.com/wp-content/uploads/2022/09/20171024_115308-660x524-1.jpg) |
Foto por Resenhando Sonhos |
A irmã de Adelina a abandonou quando o poder dominou a mente da jovem de elite. Irada por ter sido abandonada, mas ao mesmo tempo preocupada, Adelina faz de tudo para encontrar Violetta. A cada boato sobre o paradeiro da irmã, a rainha leva seus exércitos para subjugar o povo, mas não tem sorte de encontrá-la.
Contudo, uma ameaça ronda o destino de Adelina. Para manter-se no poder, ela exige demais de seus dons, o que a está deixando cada vez mais louca. Além disso, há algo acontecendo no mundo que está afetando os Jovens de Elite cada vez mais.
Para recuperar o mundo e salvar sua vida, Adelina precisará aliar-se a seus maiores inimigos e voltar para a fonte que iniciou a febre do sangue e formou os Jovens de Elite. Todavia, essa aliança pode não ser nada fácil e transformar essa missão de salvação em uma suicida.
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler!
***
A trilogia Jovens de Elite foi uma das melhores surpresas que tive ano passado e estava extremamente empolgado pelo desfecho da série. Então, assim que a Rocco liberou um exemplar para resenha, passei o livro na frente de toda minha pilha. Mas a experiência não foi bem o que eu esperava…
![](https://www.barbarasa.com/wp-content/uploads/2022/09/20171024_121632-660x417-1.jpg) |
Foto por Resenhando Sonhos |
A escrita de Marie Lu segue leve, fluida e envolvente. Porém, não sei se devido à ressaca, eu levei quase dois meses para finalizar a leitura. Eu estava querendo saber o que iria acontecer com Adelina e os Punhais, mas ao mesmo tempo não tinha aquela empolgação para seguir lendo. Foi uma experiência bem controversa.
A narrativa segue em primeira pessoa, pela perspectiva de Adelina, mas temos alguns capítulos narrados em terceira pessoa por outros personagens. Acompanhar a trajetória de Adelina até aqui pela visão dela foi algo bem conturbado. A jovem ‘inocente’ lá de Jovens de Elite tornou-se uma ditadora sanguinária e em A Estrela da Meia-noite suas ações a deixaram ainda mais sombria.
Os outros personagens foram bem explorados também, mas sabe quando você pega ranço de alguns? Violetta é uma personagem que eu gostava bastante, mas achei que aqui Marie Lu tentou transformá-la na personificação do bem e suas atitudes não condiziam com tal título. Raffaelle, que era meu favorito, também perdeu seu brilho para mim.
Quem me conquistou ainda mais foi Magiano. Que personagem sensacional! Ele consegue enxergar a Adelina por trás da Loba Branca e tenta não deixar ela se corromper ainda mais pelas sombras. Antes eu achava que ele fazia por interesse, mas aqui é possível perceber que é tudo verdadeiro.
![](https://www.barbarasa.com/wp-content/uploads/2022/09/20171024_121717-660x424-1.jpg) |
Foto por Resenhando Sonhos |
O final foi fraco, mas quando foi dada a explicação do título, não pude deixar de me emocionar e tirar o chapéu para Marie Lu. Os acontecimentos em si não foram nada demais, mas só esse título fez tudo valer a pena. Só de lembrar aquela lágrima já escorre.
Em suma, A Estrela da Meia-noite pode não ser um final digno para uma trilogia tão excepcional, mas garanto a vocês que, no geral, vale muito a pena. Super recomendo Marie Lu a todos!
Beijos e até a próxima!