Hey Folks!
Depois de enrolar horrores para ler este livro, cá estou eu novamente com minha singela opinião sobre ele. Reiniciados foi um livro que recebi de parceria com a Editora Farol Literário e imediatamente me apaixonei por essa obra de arte que é a capa!
Livro: Reiniciados
Autora: Teri Terry
Editora: Farol Literário
Páginas: 432
Sinopse: As lembranças de Kyla foram apagadas, sua personalidade foi varrida e suas memórias estão perdidas para sempre. Ela foi reiniciada. Kyla pode ter sido uma criminosa e está ganhando uma segunda chance, só que agora ela terá que obedecer as regras. Mas ecos do passado sussurram em sua mente. Alguém está mentindo para ela, e nada é o que parece ser. Em quem Kyla poderá confiar em sua busca pela verdade?
Nossa Classificação:
Reiniciados foi uma surpresa para mim. Há algum tempo eu o havia conhecido na blogosfera a fora e já tinha adicionado à minha enorme lista de desejos. Assim que o blog fechou parceria com a Farol solicitei o mesmo para resenha.
Esse livro faz parte da enorme onda de distopia que vem tomando conta do mercado literário ultimamente. Acho isso muito bom, tendo em vista que esse é o meu gênero de leitura favorito. Acredito que por esse fato, eu elevei um pouquinho demais minhas expectativas quanto quanto a essa história..
Em Reiniciados somos apresentados a uma sociedade futurística controlada por um grupo chamado de Lordeiros. Como uma forma de conter as atividades terroristas anti-governamentais, os Lordeiros criaram um projeto que passa a ser conhecido como Reiniciados. Eles apagam a memória de todos os criminosos menores de 16 anos que conseguem capturar e os “reiniciam”, dando assim uma segunda chance de serem úteis à comunidade. Ou pelo menos essa é a política que eles divulgam à sociedade.
E é assim que conhecemos Kyla. Ela foi reiniciada. Todas suas memórias se foram. Acompanhamos a integração de Kyla à sociedade, como ela reage a sua nova casa, seus novos pais, sua nova irmã.
Kyla é uma personagem extremamente bem construída, com todas as complexidades que a trama pede. Uma pena que não posso falar o mesmo de todos os personagens da história.
Quando Kyla saí do hospital, imediatamente conhece Amy, sua nova irmã. Amy é um personagem vazio, sem graça, sem sal e sem açúcar. Sua presença na trama é irrelevante, é uma das personagens que mais me entediaram durante a leitura.
Kyla conhece também Ben. Ben também é um reiniciado, frequenta o mesmo grupo de apoio que Kyla e estuda no mesmo colégio. A princípio, achei Ben um personagem muito genérico, o típico atleta popular da escola de quem todos gostam. Mas com o decorrer da trama percebi que o meu pré julgamento do coitado estava completamente errado.
Todo o cerne da história gira em torno de desaparecimentos misteriosos de pessoas e o suposto envolvimento dos Lordeiros com esses desaparecimentos. Mistério é um elemento que sem dúvida não falta no livro.
No geral, tive a impressão que só estamos vendo “a ponta do iceberg” com esse primeiro livro. A maioria dos mistérios continuam sem solução com o término de Reiniciados e tenho quase certeza que alguns deles só serão desvendados no último volume.
Sou meio suspeita para julgar uma distopia. Para mim é inevitável cair de amores por livros desse gênero. Foi uma leitura que deixou um pouco a desejar ao meu ver, talvez pelo fato de eu ter elevado minhas expectativas à níveis estratosféricos antes de começar, de fato, a lê-lo.
E para a nossa alegria, a Farol Literário disponibilizou um exemplar para sorteio! Todos comemoram. Para participar é muito simples, basta preencher o formulário abaixo e cruzar os dedos para que a sorte esteja sempre a seu favor (Nathy misturando as distopias o.o).