sobre livros e a vida

17/04/2014

Tá Na Estante :: ‘ Museu de Ladrões ‘ #207

Olá Turma!

Voltei com mais uma resenha para vocês. O livro da fez é uma cortesia da Farol Literário e é o primeiro da trilogia Os Defensores. Esse primeiro volume recebeu o título Museu de Ladrões
Vamos conferir minha opinião sobre a obra?

Livro: Os Defensores – Museu de Ladrões
Autora: Lian Tanner
Editora: Farol Literário
Páginas: 352
Sinopse: Bem-vindo à tirânica cidade de Jewel, onde a impaciência é um pecado e a ousadia é um crime. Goldie Roth viveu em Jewel por toda a sua vida. Como toda criança da cidade, ela deve andar presa em correntes até o Dia da Separação, e é forçada a obedecer aos temidos Guardiões Abençoados. Quando o Dia de sua Separação é cancelado, por causa de uma misteriosa ameaça à cidade, Goldie não suporta a ideia de ser novamente acorrentada e foge para o Museu de Dunt, onde conhece Toadspit. No entanto, seus dias não serão mais calmos que antigamente. Os corredores do Museu são cheios de armadilhas e segredos adormecidos que se despertos podem acabar com a vida na cidade. Mas se você pensa que esse livro traz histórias de crianças, está inteiramente enganado. Morte, suspense e muita crueldade envolvem o primeiro volume desta trilogia, em que os protagonistas terão que provar suas habilidades e frieza para garantir sua sobrevivência.


Em Museu de Ladrões somos introduzidos na cultura tirânica da cidade de Jewel e na história de Goldie Roth, que teve a infelicidade de morar na dita cidade.
O povo de Jewel, a meu ver, são medrosos e pretensiosos, chegando a serem um pouco egoístas até. Eles têm medo de tudo, desde um simples cachorro até água, gripe e coisas do gênero. Por isso, os animais foram banidos da cidade e todas as crianças passaram a usar a corrente de segurança, visando a proteção das mesmas até atingirem a idade adulta.

Com esse propósito existem os Guardiões Abençoados, que são os responsáveis por garantir que todas as crianças estejam em segurança e usando devidamente suas correntes. São pessoas arrogantes que acham que são melhores que todos os outros cidadãos e que acham que sabem de tudo. Logo de cara odiei os Guardiões e desejei fervorosamente que eles se dessem bem mal na história.

Ainda falando em autoridades, temos a Grande Protetora e o Orientador. A Protetora é a líder da Guarda que protege os limites da cidade, já o Orientador é o líder dos Guardiões Abençoados.

Goldie Roth é uma menina comum, porém com pensamentos próprios e completamente diferentes do resto das crianças da cidade. Ela não gosta de ser mantida presa, sempre preocupada com a segurança. Ela tem um espírito aventureiro e sente que os Guardiões Abençoados a impedem de viver sua vida do modo que gostaria. No Dia da Separação de Goldie, o dia em que finalmente seria libertada da corrente de segurança, uma bomba é explodida no escritório do Orientador e a separação é cancelada.

Goldie não conseguiu suportar a ideia de estar presa com os Guardiões por mais tempo e conseguiu fugir. E é vagando pelas ruas de Jewel, se escondendo nas sombras, que ela encontra Sinew. Sinew é um dos Defensores do Museu de Dunt, e é exatamente para lá que ele conduz Goldie.

No museu, Goldie conhece Olga Ciavolga, Herro Dan, Toadspit, Broo e Morg, os outros Defensores. Broo é um brizzehound, um cachorro que altera seu tamanho devido à situação, e Morg é uma slaughterbird, um tipo de pássaro que adora olhos. Juntos, eles tem que proteger o Museu e a cidade, pois é no Museu que estão guardadas todas as coisas ruins que foram retiradas de Jewel, e a qualquer momento elas podem se libertar.

A primeira coisa que me chamou atenção no livro foi a diagramação. A capa é perfeita, embora eu tenha estranhado um pouco a falta de abas internas. No começo de cada capítulo, nós temos um desenho do personagem de mais destaque no capítulo. Achei as ilustrações bastante úteis para me ajudar a formar uma imagem mental de cada personagem, além de serem lindas, é claro.

A história é interessante e bem escrita, porém um pouco infantil para o meu gosto. Senti falta de um conflito maior, de uma situação crítica que desse um propósito à trama. Durante toda a leitura esperei essa situação aparecer, e nada! Acho que isso acabou me desapontando um pouco ao término da leitura.

Mesmo com esse pequeno ponto negativo, recomendo a leitura para fãs de distopias. É sempre legal ler um livro em que o mundo é totalmente diferente do que estamos acostumados, parece que me faz mergulhar ainda mais na história, como se eu realmente a estivesse vivendo.

E para finalizar a resenha, vamos ler uma pequena citação do livro?

– O museu nunca deveria ter ficado tão cheio de coisas selvagens e perigosas – Sinew disse. – Mas o povo de Jewel é como a Guardiã Esperança, com suas tábuas e seus martelos. Eles tentaram paralisar a vida. Eles queriam estar completamente seguros e serem felizes o tempo todo. O problema é que o mundo não é assim. Não é possível que as montanhas altas existam sem vales profundos. Não é possível ter grandes alegrias sem grandes tristezas. O mundo nunca está imóvel. Passa de uma coisa à outra, para frente e para trás, como uma borboleta que abre e fecha suas asas.

E aí, qual a impressão que tiveram do livro? Gostaram da resenha? Me contem tudo nos comentários!

Beijinhos e até a próxima!

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