A sequência se inicia alguns anos após os eventos do primeiro filme. Nossos protagonistas – Tallahassee, Columbus, Wichita e Little Rock conquistaram seu território e agora vivem suas vidas na Casa Branca, aproveitando tudo que a mansão presidencial tem a oferecer. O relacionamento de Columbus e Wichita segue de vento em popa e até Tallahassee e Little Rock estão conseguindo se entender, apesar de a garota estar a cada dia mais convicta de que precisa ficar longe de sua nova ‘família’.
Columbus está ainda mais apaixonado por Wichita e quer seguir adiante com essa relação, pedindo a amada em casamento, o que a deixa completamente sem reação. Então, para surpresa de Tall e Columbus, eles acordam na manhã seguinte e as duas irmãs partiram, deixando apenas um bilhete para trás, com o lema de não se apegar. Columbus não consegue processar bem o abandono e mais de um mês depois da partida das meninas ele ainda tem esperanças de que Wichita irá voltar para ele.
Em uma das viagens de busca, os dois amigos cruzarão seu caminho com o de Madison, uma garota que sobreviveu durante anos vivendo dentro do freezer de um shopping. A garota está completamente carente depois de tanto tempo longe de contato humano e Columbus acaba se tornando seu alvo para tirar o atraso. E é nesse momento que Wichita decide retornar para a Casa Branca em busca de ajuda.
Durante sua peregrinação com a irmã, Little Rock conheceu um rapaz hippie, Berkeley, por quem se encantou à primeira vista. Berkeley está a caminho de uma comunidade que pratica a não-violência e vive em completa harmonia com a natureza. O jovem consegue convencer Little Rock a ir com ele e os dois fogem na calada da noite, deixando Wichita para trás. Agora, ela precisa que Tallahassee e Columbus a ajudem a encontrar a irmã antes que seja tarde demais.
Estará esse grupo preparado para essa missão? Juntos, eles viajarão pelos Estados Unidos rumo ao incerto, para resgatar a sua ideia de família, mesmo que isso custe tudo que eles tem. Um novo tipo de zumbi ainda mais instável surgiu e matá-los pode ser mais difícil do que nunca. Little Rock conseguirá se manter segura sem armas e trancada em Babilônia?
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!
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10 anos depois do lançamento de Zumbilândia nos cinemas, chega às telonas a continuação desse épico filme sobre um apocalipse zumbi. Particularmente, eu sou uma daquelas pessoas que diz que quando um filme é bom, uma sequência – ainda mais tantos anos depois – só é feita por um motivo: estragar a experiência dos fãs. Então, fui assistir Zumbilândia: Atire Duas Vezes completamente sem expectativas e em pouco menos de meia hora de filme me foi provado o quanto eu estava enganado em pensar assim.
O filme já inicia atualizando o espectador sobre os eventos que ‘perdemos’ no intervalo entre um filme e outro. Com as suas regras, Columbus explica os novos tipos de zumbi que surgiram e como a humanidade tem feito para sobreviver a cada dia. Enquanto os créditos iniciais surgem, temos uma incrível cena com muito slow motion, com o nosso quarteto protagonista conquistando os jardins da Casa Branca e matando zumbis por todo caminho.
Eu não sabia muito o que esperar da sequência, tendo em vista que não li sinopse e nem assisti o trailer antes de ir para o cinema. Então, quando toda a questão com Little Rock foi apresentada, foi uma grande surpresa, pois não esperava que o filme se basearia nesse resgate. Acho que essa escolha foi bastante verossímil – dentro do cenário da história, óbvio – tendo em vista que a jovem, interpretada pela maravilhosa Abigail Breslin, viveu toda sua adolescência em um apocalipse e não teve chance de curtir a vida com pessoas de sua idade. Foi muito interessante essa abordagem dos roteiristas.
Os novos personagens também foram uma excelente jogada. Com exceção da participação de Bill Murray – interpretando ele mesmo – no primeiro filme, todo o foco ficou nos quatro protagonistas. Aqui tivemos a inserção de dois personagens coadjuvantes que só deixaram o filme mais dinâmico e divertido. Madison, interpretada pela Zoey Deutch, foi o alívio cômico do filme. Ela é uma garota completamente patricinha, daquelas que você tem certeza que seria a primeira a morrer em um apocalipse zumbi, com alguns neurônios a menos e suas tiradas são completamente hilárias.
Nevada, personagem de Rosario Dawson, surge como um interesse romântico para Tallahassee e também rouba a cena com sua força e sensualidade. Sou suspeito para falar, porque amo a atriz, mas acho que ela foi um dos pontos mais altos dessa sequência.
Nosso quarteto protagonista também está impecável. Tendo em vista que os quatro já foram indicados ao Oscar – sendo Emma Stone a única a sair vitoriosa da premiação – não se podia esperar menos que uma atuação digna. Eles mostraram a que vieram e entregaram tudo que os fãs do primeiro filme pediram para se ter em uma sequência. E preciso falar que Emma está cada dia melhor e mais linda. Não conseguia tirar os olhos dela na telona.
Com efeitos sensacionais, um roteiro impecável, atuações icônicas e risadas do começo ao fim, Zumbilândia: Atire Duas Vezes é uma excelente sequência que consegue, sem sombra de dúvidas, superar seu predecessor. Já quero ver esse filme mais uma vez, para viver a nostalgia novamente e me acabar de rir. Deixo aqui minha recomendação a todos! O filme estreia hoje, então corram para a sala de cinema mais próxima e garantam seu ingresso.
