sobre livros e a vida

15/09/2016

Na Telona :: ‘Bruxa de Blair’ #46

Oi, gente. Tudo bem?

Segunda-feira participei de outra cabine de imprensa aqui em Porto Alegre e hoje vim contar para vocês o que achei do filme assistido. Vamos conferir?!

Filme: Bruxa de Blair
Título Original: Blair Witch
Gênero: Terror
Diretor: Adam Wingard
Distribuidora: Paris Filmes
Duração: 1h29min
Lançamento: 15 de setembro de 2016
Classificação: 12 anos
Sinopse: Um grupo de estudantes universitários se aventuram na floresta de Black Hills para desvendar os mistérios que cercam o desaparecimento da irmã de James, que muitos acreditam estar ligado à lenda da Bruxa de Blair. No início, o grupo está esperançoso, especialmente quando uma dupla de moradores se oferecem para guia-los na floresta. Mas com o cair da noite, o grupo é surpreendido por uma presença ameaçadora e lentamente, eles começam a perceber que a lenda é real e muito mais sinistra do que imaginaram.

A irmã de James desapareceu em uma floresta enquanto gravava um documentário, quando ele era apenas um menino. Todo o equipamento fora encontrado, mas nem sinal de Heather ou de seus colegas. Dezessete anos se passaram e após um vídeo no YouTube ter sido upado por um jovem que afirma tê-lo encontrado na tal floresta, James está determinado a ir até o local e tentar desvendar o desaparecimento da irmã mais velha.
Acompanhado de seus amigos Lisa, Peter e Ashley, James vai ao encontro do responsável pela divulgação do vídeo, com o intuito que ele leve seu grupo até o local onde a fita fora encontrada, para que eles possam iniciar sua investigação. Chegando lá, eles conhecem Lane e Talia, um casal um tanto estranho, com muitas convicções acerca do sobrenatural.
Lisa está gravando um documentário sobre a busca de James e todos no grupo carregam consigo câmeras. Eles pretendem acampar na floresta e encontrar o maior número de pistas possível para reabrir o caso do desaparecimento de Heather. Lane e Talia acabam se juntando ao grupo e o casal vai contando histórias da comunidade sobre o que aconteceu naquela floresta e sua relação com a famosa Bruxa de Blair.

Durante a noite, enquanto eles dormem em suas barracas, um barulho deixa todos em alerta. Ao sair das barracas encontram pendurados em árvores sinais de bruxaria. Assustados, o grupo decide ir embora e é quando descobrem que Lane e Talia foram os responsáveis por aquilo, o que deixa Peter furioso e faz com que eles se separem.

James acreditava que Lane e Talia conheciam bem a floresta, mas essa teoria se prova errada. Agora eles estão reféns do sinal GPS para encontrarem a saída de lá. O problema é que o aparelho está apresentando erros e só os faz andar em círculos. A noite se aproxima e o grupo precisará passar mais uma noite infiltrado na floresta. Noite essa que pode ser a última de suas vidas!
Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!
Pensem numa pessoa que morre de medo de filmes de terror. Agora multipliquem esse medo por mil. Esse sou eu. Então vocês devem estar se perguntando o que eu tinha na cabeça para ir assistir Bruxa de Blair. Pois bem, nem eu sei. Sempre ouvi falar sobre o filme clássico e a curiosidade falou mais alto. Resolvi assistir e… Bem…

O filme é apavorante. Sim. É um daqueles filmes de terror imersivos, onde o espectador se sente parte do que está acontecendo na telona. Fora que o filme foi todo apresentado como gravado pelas câmeras dos personagens, então muitas vezes saía de foco, tremia ou ficava uma confusão de imagens enquanto o cinegrafista corre pela floresta. Cada detalhe conta para o susto ter efeito e os gritos… Caramba. Cada vez que alguém gritava eu pulava na cadeira. 
Não assisti o original e esse filme se apresenta como a continuação dele – o segundo filme me disseram que foi tão ruim que devemos ignorar sua existência. O protagonista aqui é irmão da protagonista de lá e isso me deixou meio bolado. Tipo. Ele já sabe que a irmã se ferrou bonito por conta da Bruxa e agora quer ir atrás pra se ferrar também? Meio nonsense.
Fora que esse é aquele típico filme de terror onde você torce para os protagonistas morrerem, só por serem burros. Sério. Você vai pra uma floresta amaldiçoada, ignorando todos os avisos e contando apenas com a tecnologia? Gente, tudo bem que GPS é algo moderno e útil, mas às vezes ele falha. Uma bússola nesses momentos seria útil…

Além disso, que equipamento maravilhoso o de vídeo da Lisa. Tem drone, câmeras auriculares, lentes de todos os tamanhos. E parece ser tudo bem resistente e à prova d’água, porque eles enfrentaram poucas e boas e mal trocaram a bateria e o cartão de memória, tudo funcionou perfeitamente bem. Quero isso pra minha vida.
Se você não levar em consideração os sustos, o filme não é bom. É só mais uma história clichê reinventada para tirar mais dinheiro do público. Quer dizer, o Bruxa de Blair original é considerado um clássico e tem certas coisas em que você não deve mexer. Tampouco dar uma sequência. E o final desse filme é pavoroso. Fiquei com tanto ódio dos personagens que saí da sala – quando consegui, depois que as pernas pararam de tremer – xingando as próximas gerações deles. Vocês não viram filmes de terror antes? Devia existir um manual pra como não ser burro se tem uma criatura sobrenatural assassina atrás de você.

No geral, Bruxa de Blair é um filme bem mediano, mas que me deu uns bons sustos e me deixou curioso sobre o original. Depois que eu me recuperar desse, é certo que vou tentar enfartar outra vez assistindo o anterior. Posso não ter gostado muito, mas deixo aqui minha recomendação. Vai que né…
Beijos e até a próxima!
***
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