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01/06/2017

Na Telona :: ‘Mulher Maravilha’ #61

Oi, gente. Tudo bem?

Esta semana participei de mais uma cabine de imprensa aqui em Brasília, em parceria com a Espaço/Z, e vim contar para vocês o que achei do filme em questão, que chega aos cinemas de todo o país hoje. Vamos conferir?!


Filme: Mulher Maravilha
Título Original: Wonder Woman
Diretor: Patty Jenkins
Distribuidora: Warner Bros.
Duração: 2h21min
Lançamento: 01 de junho de 2017
Classificação: 12 anos
Gênero: Aventura
Sinopse: Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Ao contrario de muitas pessoas, pra mim Batman vs. Superman foi o melhor filme de super-herói de 2016, então a minhas expectativas para o primeiro filme solo da heroína mais icônica da história estavam extremamente altas, e posso garantir que quase todas elas foram alcançadas.

O filme logo no início me pegou de surpresa ao nos mostrar Diana Prince entrando no Louvre nos dias atuais, o que me deixou bastante preocupado pois logo imaginei que o filme iria continuar de onde BvS parou. E embora isso realmente aconteça para nos deixar cientes da continuidade do universo DC, rapidamente somos levados em uma viagem ao passado e conhecemos a origem de Diana.

Nascida e criada em Themyscira, a filha de Hippolyta e princesa das Amazonas sempre teve uma paixão especial pela luta, mas por ser a única criança da ilha e filha de uma rainha super protetora, nunca teve a oportunidade de receber um treinamento de verdade. Temendo que um dia seja necessário uma batalha para defender sua ilha da a fúria de Ares, o deus da guerra, a general Antíope decide treinar a garota sem que sua mãe saiba.

Após anos de treinamento, Diana, que agora se tornou uma guerreira invencível, se depara com um homem que acidentalmente chegou em sua ilha. Esse homem é o piloto Steve Trevor, um espião americano infiltrado no exercito alemão para descobrir seus planos e dar um fim nessa guerra que está se espalhando pelo mundo.

Convencida de que Ares é quem está por trás de todo esse terror, Diana decide deixa a ilha e ir a terra para tentar acabar de vez com todas as guerras. Lutando pela primeira vez ao lado de homens, Diana embarca em uma aventura que revelará todos os seus poderes e seu verdadeiro destino.

Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de assistir!

Como falei anteriormente, Mulher Maravilha é a primeira adaptação solo da heroína para os cinemas. Essa espera de mais de 20 anos desde o anúncio da primeira possível adaptação dos quadrinhos foi devidamente recompensada nesse longa.

A direção de Patty Jenkins (Monster – Desejo Assassino) é espetacular. Ela consegue deixar claro a paixão que sente pela heroína ao abordar com tanto facilidade as diversas faces da princesa. A diretora conseguiu ainda aproveitar as mais de 2 horas de filme sem deixar que o filme ficasse arrastado, o que foi uma das maiores críticas a BvS.

A atuação de Gal Gadot é com certeza o ponto mais alto desse filme. A atriz israelense conseguiu encarnar a personagem como nenhuma outra atriz conseguiria. Talvez isso tenha acontecido por causa do seu treinamento no exército israelense por mais de 2 anos ou por seu sotaque que só acrescentou a personagem, mas a atriz consegue nos deixar claro que ela é a Mulher Maravilha em todos os momentos, até mesmo quando não está usando seu clássico traje vermelho e azul.

Chris Pine, que no ano passado já tinha me surpreendido com seu papel no incrível A Qualquer Custo, também não deixou a desejar. O ator, que mostrou possuir um química espetacular com a protagonista, consegue manter um equilíbrio perfeito ao mostrar a todos que está presente em cena mas sem em momento algum tentar roubar o holofote para si.

O longa tenta seguir ao máximo aquele padrão de filmes de super-heróis, mas ao mesmo tempo consegue colocar um pouco de personalidade. Isso fica absurdamente claro durante as piadas espalhadas pelo filme. Todas elas foram colocadas em locais extremamente apropriados e nenhuma delas soa como um tentativa falha de se igualar aos filmes da Marvel.

A trilha sonora ficou sob a responsabilidade de Rupert Gregson-Williams (embora eu tenha pensado durante todo o filme que a trilha era do Hans Zimmer) e novamente foi algo certeiro. Todas as músicas absolutamente bem colocadas fazem com que o ar épico do filme fique ainda mais evidente e envolvente.

O filme obviamente possui alguns pontos que não me agradaram, tais como o uso excessivo de CGI durante o terceiro ato e a motivação da personagem também durante o terceiro ato e que vai contra praticamente tudo que foi defendido durante o filme, mas nada que vá afetar significativamente a qualidade do longa.

Mulher Maravilha é um filme que agradará desde os fãs da heroína até aqueles que nunca se aventuraram nesse universo dos quadrinhos mas que adoram um filme com uma personagem principal feminina e empoderada.

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