sobre livros e a vida

16/07/2014

Na Telona :: ‘Transformers – A Era da Extinção’ #04

Oi, gente. Tudo bem?

Estou de volta com mais uma crítica de filme para vocês. O escolhido da vez é um longa que chegará aos cinemas amanhã, quarto de uma franquia de sucesso. Vamos conferir?!

Filme: Transformers – A Era da Extinção
Diretor: Michael Bay
Lançamento: 17 de julho de 2014
Duração: 157 minutos
Distribuidor: Paramount Pictures
Classificação: 12 anos
Sinopse: Alguns anos após o grande confronto entre Autobots e Decepticons em Chicago, os gigantescos robôs alienígenas desapareceram. Eles são atualmente caçados pelos humanos, que não desejam passar por apuros novamente. Quando Cade (Mark Wahlberg) encontra um caminhão abandonado, ele jamais poderia imaginar que o veículo é na verdade Optimus Prime, o líder dos Autobots. Muito menos que, ao ajudar a trazê-lo de volta à vida, Cade e sua filha Tessa (Nicola Peltz) entrariam na mira das autoridades americanas.

Há cinco anos a batalha entre Autobots e Decepticons devastou a cidade de Chicago. Com isso o governo resolveu cancelar o acordo que tinha com os Autobots e estes passam a ser tratados como inimigos e caçados como animais. Se qualquer ser humano tiver notícias de atividade alienígena deve notificar as autoridades imediatamente.
Cade Yeager é um inventor. Ele tenta há anos criar um robô funcional para ganhar dinheiro, mas nunca teve sorte. Cade vive em uma pequena cidade do Texas com sua filha Tessa, a quem protege com afinco. Numa certa tarde, visitando um antigo cinema em busca de sucata, Cade encontra a carcaça de um caminhão. Aparentemente o veículo foi acertado por um míssil e logo o homem se interessa pela sua história, levando o caminhão para sua propriedade.
Tessa não concorda com o estilo de vida do pai. Ela apóia seu trabalho, mas sua razão lhe diz que isso não tem futuro. A casa onde vivem está prestes a ser tomada deles, as contas estão em atraso e ela não conseguiu sua bolsa para a faculdade. Logo, quando seu pai gasta o pouco dinheiro que têm com sucata, a garota fica muito irritada, mas sem deixar de lado a preocupação para com ele.
Junto de seu amigo e sócio Lucas Flannery, Cade tenta reparar os danos do caminhão e tem uma enorme surpresa: aquela carcaça é de um Transformer, mas não um qualquer e sim o líder dos Autobots, Optimus Prime, que sobreviveu à caçada do governo americano. Optimus está fraco e quer se reunir com seu bando e Cade se dispõe a ajudá-lo. Porém, o governo está rastreando Optimus após sua fuga e logo descobrem seu paradeiro.
Com muito esforço e a ajuda de Shane Dyson, namorado de Tessa, Cade e a filha conseguem escapar, mas não sem antes perder tudo o que tinham. Sem casa e sendo caçados pelas autoridades, a situação dos três está cada vez pior. O lado bom disso tudo é que Optimus reencontra sua trupe e assim pode proteger Cade enquanto este tenta entender o motivo por trás dessa caçada sem fim.
Por outro lado acompanhamos a perspectiva do cientista Joshua Joyce. Ele fez descobertas incríveis, dando um enorme avanço à tecnologia. Agora que não precisam mais dos Autobots, Joyce e sua equipe estão construindo seus próprios robôs, em escala industrial, tudo com o apoio do governo americano. O problema é que o cientista se baseou em Megatron para construir seu principal robô e este adquiriu a personalidade do Decepticon e logo Joshua perde o controle de sua própria criação e desencadeia uma nova guerra, mas sem os Autobots para defenderem os humanos.
Cade, Tessa e Shane são a única esperança de convencerem os Autobots a defenderem os humanos e se veem perdidos entre defender o que acreditam e salvar suas próprias vidas. Além disso uma nova raça alienígena está na Terra para “limpar a sujeira” deixada pelos robôs e não se importarão com nada além de seu objetivo. Querem saber o que vai acontecer, então não deixem de assistir!
Transformers é uma franquia de sucesso, isso ninguém pode contestar, mas a qualidade dos filmes vem decaindo e não é de hoje. O terceiro filme, O Lado Oculto da Lua, foi o mais fraco, em minha humilde opinião, e deveria ter sido o encerramento da série. Porém, como Hollywood não quis abandonar seu pote de ouro, resolveu dar continuidade aos longas e com isso nasceu A Era da Extinção. O grande problema é que esse filme dá um rumo totalmente novo à serie, sem explicar o que aconteceu com os outros personagens. Não há sequer menção às aventuras de Sam Witwicky e isso me decepcionou bastante. Sim, o filme é vendido como um reboot, mas se usou fatos dos outros filmes, deveria explicar algumas coisas.
Um dos grandes pontos altos do longa, se não o maior, foi a atuação de Mark Wahlberg. Confesso que não gosto muito do ator, mas ele conseguiu me surpreender. É difícil criticar a atuação de qualquer ator em um filme que se resume a pancadaria entre robôs gigantes, mas Mark soube passar verdade com seu personagem, sendo um verdadeiros protagonista e abusando de suas inúmeras facetas, passando do drama à comédia em um piscar de olhos.
Stanley Tucci deu um show de boa interpretação, o que já era de se esperar. Embora Joshua Joyce tenha uma palpável falha em seu caráter, foi um personagem que me cativou bastante, um dos poucos que conseguiu me convencer e mostrar a que veio. Posso dizer que Stanley e Wahlberg foram a alma do filme, já que depois de diversas cenas de lutas entre os robôs, qualquer coisa próxima do real era um refresco para os olhos.
Nicola Pelz, a Tessa, fez bem seu papel de loira bonitinha que está sempre em perigo, tão bem que me fez ficar com raiva dela. Gente, a atriz é um colírio, mas a personagem é de dar nos nervos com seus gritos e a insistência em ser capturada. Jack Reynor, o Shane, pra mim foi a versão masculina da Mikaela de Megan Fox. Ele chegava na hora certa, dava uma de herói, mas no final acontecia alguma coisa e ele precisava ser salvo. Uma decepção.
Os efeitos especiais foram sensacionais e não há discussão quanto a isso. Pela primeira vez achei o uso do 3D bem aproveitado. Tive a oportunidade de assistir em uma sala com tecnologia IMAX, então deu para notar muito bem quando o efeito entrava em cena, mas o excessivo uso do slow motion me decepcionou mais uma vez. Os Transformers continuam os mesmos, mas o destaque ficou em cima de Optimus e Bumblebee. A “caracterização” deles ainda é a mesma e Bee foi o responsável por uma das tiradas mais engraçadas do longa.
Talvez eu tivesse aproveitado mais o filme se não fosse sua enorme duração de quase três horas. Chegou um certo momento da sessão que eu ficava olhando para o relógio, me perguntando quando aquela tortura ia acabar. Infelizmente, para mim Transformers já deu o que tinha que dar, mas os produtores não pensam assim e já estão trabalhando na nova sequência, que deve chegar às telonas em 2016. O final desse filme deixou algumas pontas em aberto. Umas compreensíveis, outras tão bizarras que não faço ideia do que esperar da continuação.

O filme cumpre seu papel de entreter, mesmo que tenha se tornado cansativo em certo momento. Eu posso não ter gostado, mas sei que muitos gostaram. Só ouvi elogios da Mirelle, do Recanto da Mi, que estava comigo na sessão. Pra quem é fã dos filmes com Megan Fox (sim, eu ignoro completamente a Rosie Huntington-Whiteley), pode ser que A Era da Extinção decepcione, mas se você esquecer seus predecessores, esse longa talvez se torne mais agradável. Por isso deixo minha recomendação, mas encaminhem-se para a sessão bem descansados para não correr o risco de dormir durante o filme e perder o dinheiro do ingresso.
*Agradeço ao Espaço/Z pela oportunidade de assistir ao filme em primeira mão, em uma pré estreia exclusiva.


BEIJOS E ATÉ A PRÓXIMA!
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