Heeey, gente. Tudo bem?
Minhas leituras andam fluindo maravilhosamente e hoje vim contar para vocês o que achei do novo livro da Nora Roberts, publicado em março pela editora Arqueiro.
Livro: Um Novo Amanhã
Série: A Pousada (#01)
Autora: Nora Roberts
Editora: Arqueiro
Páginas: 320
Sinopse: A tradicional pousada da cidade de Boonsboro já viveu tempos de guerra e paz, teve diversos donos e até sofreu com rumores de assombrações. Agora ela está sendo totalmente reformada, sob direção dos Montgomerys, que correm para realizar a grande reinauguração dentro do prazo. Beckett, o arquiteto da família, é um charmoso conquistador que passa a maior parte do tempo falando sobre obras, comendo pizza e bebendo cerveja com seus irmãos Ryder e Owen. Atarefado com a pousada, ultimamente nem tem desfrutado de uma vida social decente, mas pretende mudar logo isso para atrair a mulher por quem é apaixonado desde a adolescência. Depois de perder o marido na guerra e retornar para Boonsboro, Clare Brewster leva uma vida tranquila cuidando de sua livraria e dos três filhos. Velha amiga de Beckett, ela volta a se reaproximar dele ao ajudar nos preparativos da pousada. Em meio a essa apaixonante reconstrução, rodeados de amigos, Beckett e Clare passam a se conhecer melhor e começam a vislumbrar um futuro novo e promissor juntos. Neste primeiro livro da trilogia A Pousada, Nora Roberts apresenta o romântico Beckett Montgomery, que, ao buscar realizar o sonho de sua família, acaba deparando com um amor que pensava estar esquecido.
Comandada por três irmãos, a Construtora Montgomery é conhecida por ser muito eficiente em seus projetos. Os jovens aprenderam com o pai a serem quem são hoje e mesmo depois da morte do patriarca, Ryan, Owen e Beckett, cada um com sua especialidade, seguem colocando a mão na massa sempre que preciso.
O novo projeto da empreiteira é reformar um prédio antigo na cidade de Boonsboro e, em sociedade com a mãe, transformá-lo em uma pousada. Esse empreendimento está deixando a cidade em polvorosa, já que promete movimentar os negócios na mesma.
O caçula Beckett sempre fora apaixonado por Clare, mas ela namorava Clint e aos dezenove anos os dois se casaram. Quando o marido de Clare tornou-se militar, a jovem mudava-se constantemente e acabou afastando-se de Boonsboro e, consequentemente, de Beckett. Quando retornou à cidade natal, grávida, viúva e com duas crianças, Clare abriu uma livraria e passava grande parte do seu tempo dando a devida atenção aos seus filhos.
Durante a reforma da pousada, Clare se prontificou a ajudar com a publicidade e ela e Beckett acabaram se reaproximando. Essa pode ser a chance que o rapaz esperou durante toda sua vida, mas ele precisará entender que agora Clare é uma mulher adulta e tem três filhos. Para que uma relação dê certo, ele não precisará só conquistar o coração da amada, mas também o das crianças, assim como precisará amá-las como ama a mãe delas.
Não que a escrita de Nora esteja ruim, muito pelo contrário. Sua narrativa é fluida e envolvente, daquelas que você termina em poucas horas e fica querendo mais. O problema foi que, mesmo com todos os elementos característicos de Nora sendo apresentados, senti que o livro estava aquém do potencial da autora. Eu via infinitas possibilidades para a trama se desenvolver e Roberts resolveu seguir o simples, que nem sempre é o melhor a ser feito.
Os personagens foram muito bem construídos e pelo final desse livro já dá pra imaginar quem será o casal protagonista da sequência. Foi impossível não me apaixonar por Beckett e torcer por ele. Assim como no caso de Clare, que é uma mulher forte, mas que sofreu demais e merecia reencontrar a felicidade. Amei ver os dois juntos e shippei loucamente, confesso.
Algo que me incomodou na trama foi o fato de a autora explorar uma pegada um tanto sobrenatural, que achei desnecessária. A princípio, foi instigante, já que condizia com a proposta da história, mas no final ficou forçado. Pareceu que Nora investiu nisso pra não precisar pensar em algo mais elaborado e deixar o leitor frustrado. Infelizmente, não deu muito certo, né, amiga?…
A edição física está no mesmo estilo dos outros livros da Nora publicados pela Arqueiro, com letra capitular, páginas amareladas, espaçamento bom e fonte média. A capa é muito bonita, mas confesso que preferia a original. A Editora Arqueiro manteve a identidade visual, mas faltou aquele “quê” romântico que a história tem e a capa não transmitiu.