Heey amores, como estão??
Hoje trago uma nova resenha para vocês, dessa vez o livro ‘A Menina que não sabia ler’ e já adianto que o livro estará em uma promoção que será lançada em breve. Fiquem de olho no blog. Aproveito para contar, também, que semana que vem o blog estará de cara nova. Espero que gostem 🙂 Vamos a resenha!
Livro: A Menina que Não Sabia LerAutor: John Harding
Editora: Leya
Páginas: 282
Sinopse: 1891. Nova Inglaterra. Em uma distante e decadente mansão, onde nada é o que parece, dois irmãos são negligenciados pelo seu tutor e tio. A jovem Florence, de apenas 12 anos, passa os dias cuidando de seu irmão mais novo Giles e perambulando pelos corredores, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que, um dia, a menina encontra a biblioteca proibida da mansão, e apaixona-se por ela.
Mas existem segredos sombrios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Por que Florence sempre sonha com uma misteriosa mulher que insiste em ameaçar seu irmão? O que esconde a nova preceptora? E por que o tio não permite que ela aprenda a ler? Florence precisa encontrar muitas respostas – sejam elas inventadas ou não, e soluções nem sempre fáceis para proteger Giles, e o seu amor pelos livros, antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário.
A Menina que Não Sabia Ler foi um livro muito recomendado, e talvez por isso eu esperasse tanto dele. Temos em destaque a história de Florence, uma menina de 12 anos madura de mais para sua idade, orfã de pai, mãe e madrasta, vive em uma mansão com seu irmão caçula, Giles, que tem 10 anos. Proibida de qualquer instrução educativa vive a brincar com seu irmão, até que um dia descobre uma imensa biblioteca, e curiosa para decodificar aqueles livros aprende sozinha a ler. Com o passar do tempo seu irmão, por ser homem, é mandado para a escola e ela fica isolada na mansão, contando apenas com visitas de seu vizinho e paquera Theo Van Hoosier. Mas por problemas na escola seu irmão é mandado de volta para casa e agora será instruído por meio de preceptoras (professoras a domicílio) e então temos uma reviravolta.
Este livro, diferentemente de muitos dos que já li, é interessante no começo, mas a partir de um pouco antes do meio o autor perde o fio da meada e a história começa a não fazer sentido. Com um Florence com atitudes e mentalidades completamente diferentes da sua idade, vemos a história entrar em um mundo sobrenatural. Giles, o irmão que a seguia para todos os cantos, acaba se rendendo aos encantos de sua nova preceptora, a Srta. Taylor, maior inimiga de Florence. Temos então uma batalha de Florence para afastar Giles dessa mulher, e afastar essa mulher da vida deles. Em certos momentos, cheguei a cogitar que Florence sofresse traumas psicológicos. Na verdade, ainda não sei ao certo se esse não era o problema dela.
Com o decorrer da história ficamos cada vez mais intrigados, e esse é um ponto bom no livro, mas também cada vez mais estressados. Florence não tem uma boa conduta, muitos detalhes são soltos, muitas coisas que ela faz poderiam ser descobertas mas não são. Temos um final sem final, ao certo ninguém sabe o que aconteceu. Como uma menina doce pôde se transformar tanto, muitas perguntas ficaram sem respostas, outras tiveram respostas óbvias. Um ponto excelente da leitura foi a citação de vários autores do século XVIII e XIX e a sutileza na criança Florence – em alguns momentos – dignas de Edgar Allan Poe. Não foi uma leitura desperdiçada, mas foi de tirar do sério. Recomendo a leitura, afinal cada qual tira sua própria opinião e eu gostaria muito de debater esse livro com vocês num futuro próximo.
