sobre livros e a vida

06/03/2022

Skyhunter – A Arma Secreta, de Marie Lu

Neste cenário distópico vamos acompanhar a luta entre Mara, a última nação independente, contra a Federação de Karensa, que vem dominando todos os países inimigos e expandindo seu território.

A protagonista da história é Talin. Ela era de Basea e viu sua nação ser dominada pela Federação quando era apenas uma menina. Ela e a mãe encontraram asilo em Mara e, 10 anos depois, Talin conseguiu tornar-se uma Foice, um membro do exército mareano, que busca lutar contra os temíveis Fantasmas, seres desenvolvidos em laboratório com uma sede de sangue humano descomunal.

Apesar de ser uma soldado incrível, Talin sofre bastante preconceito por ser estrangeira e vê cada passo seu sendo medido de forma diferente. Tudo piora quando a jovem interfere em um julgamento de execução de um desertor em frente a todos os seus colegas.

Há algo em Red que faz com que Talin ache que ele pode ser a chave para acabar com a guerra e livrar Mara de uma vez por todas das garras da Federação. Contudo, extrair informações de Red não será nada fácil e Talin precisará de todas as suas habilidades para convencer o inimigo a ajuda-la, antes que seja tarde demais.

Eu sou um grande apaixonado por Marie Lu e cada nova história lançada pela autora me deixa extremamente empolgado. Com Skyhunter não foi diferente. Desde que a Rocco anunciou o lançamento, eu estava ansioso pela leitura e assim que recebi o meu exemplar, corri para ler. O problema é que acho que fui com muita sede ao pote e o livro acabou me decepcionando.

A escrita de Marie Lu é muito fluida, mas eu não consegui criar conexão nenhuma com a história. Achei que as informações foram jogadas sobre mim numa avalanche e demorei a entender de verdade o que era um Foice ou o motivo da luta entre Mara e a Federação.

Os personagens, todavia, me cativaram desde o começo. Talin é uma protagonista maravilhosa. Ela perdeu a voz em sua fuga de Basea e desde então se comunica apenas por sinais. Sua amizade com Adena e Jeran é muito pura e os três formam um grupo imbatível. Red também me conquistou, com seu jeito mais fechado e seu passado sombrio.

Skyhunter não foi uma leitura como imaginei que seria, mas tenho esperança que o volume final desta duologia me trará mais respostas, ainda mais com o cliffhanger deixado no final deste primeiro livro. Estou curioso para saber o que está por vir e com certeza farei essa leitura.

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