Bill é um piloto experiente que trabalha na cia aérea Coastal há 25 anos. É casado com Carrie e pai de dois filhos, Scott de 10 anos e Elize, de 10 meses. Seu chefe o convoca a fazer uma viagem a bordo do voo 416 saindo de Los Angeles com destino ao aeroporto JFK com 149 almas. À primeira vista seria um voo normal como os outros.
Antes de decolar, Bill liga para a esposa e o telefone não atende, mas logo após a decolagem ele recebe uma chamada de vídeo em seu notebook e, ao abrir, descobre que sua família foi sequestrada. Sua esposa está sob a mira de uma arma e vestindo um colete de explosivos, seu filho assustado e sua filha, chorando muito. O sequestrador dá a Bill uma difícil decisão: ou ele derruba o avião e mata toda a tripulação ou a família dele morre.
Durante o voo que dura cerca de 5h, Bill acompanha sua família com o sequestrador por chamadas de vídeo ao mesmo tempo em que tenta achar uma forma de salvar todos os passageiros. O sequestrador obriga que ele não fale nada sobre a ameaça dentro da aeronave porque, caso aconteça, sua família morre. A partir daí, uma série de acontecimentos eletrizantes vão acontecer deixando o leitor ansioso, com medo e agoniado.
Nesse thriller de sobrevivência, os capítulos são intercalados com acontecimentos dentro do avião com Bill tentando resolver o que fazer e em solo, quando o FBI descobre o sequestro e tenta capturar o sequestrador para salvar a família de Bill. As duas narrativas são eletrizantes, com muitos acontecimentos e reviravoltas. A escrita é muito fluida e envolvente. A ambientação dentro da aeronave é bastante interessante e os diálogos bem estruturados. Uma história que aborda o terrorismo, os protocolos pós 11 de setembro e as relações humanas em situação de risco.