Ninguém espera que os heróis fracassem em sua missão de salvar o mundo, porque esse cenário não é amplamente explorado. E mesmo os que não são meros mortais, estão suscetíveis a encontrar alguém mais forte ou inteligente. Pois bem, em Todala eles foram superados por uma dupla sagaz, determinada a reabrir os portais de acesso a outros mundos e, com isso, levar o fim de tudo o que se conhece.
A esperança de alguns recai em Corayne, a filha de uma conhecida pirata, que vai embarcar nessa ao lado de um grupo nada convencional.
Eu gosto muito da criatividade da Victoria Aveyard para desenvolver nações, culturas e relações, mas acho que ela se empolgou demais em Destruidor de Mundos. O primeiro livro de uma série de fantasia nunca é fácil ou rápido. São muitas informações a serem absorvidas! Nessa narrativa temos também muitas frentes e, por conta disso, muitos personagens. Eu abandonei e retomei essa história umas boas cinco vezes. Isso antes de passar do capítulo 1. O que já tinha alto potêncial para ser arrastado fica ainda pior quando tudo é altamente descrito. Então a história demora para engrenar, MUITO. Mas depois até que vale a pena.
O trio de personagens principais é formado por Corayne, Dom e Sorasa. DIficil dizer qual deles me agradou mais. Corayne, que sempre viu a mãe embarcando em aventuras, tem usa primeira chance de viver a aventura dela, mas que não é só isso, afinal, ela tem uma baita responsabilidade Sorasa é o perigo em forma de mulher. Ela mostra quem é nos detalhes, de forma natural e fluida. Vibrei em diversas de suas cenas, inclusive nos embates com Dom. Mas acreditem, existem muitos outros personagens.
Eu não sei o que esperar da continuação, e sinceramente estou me preparando para ler apenas se estiver num ritmo muito bom de leitura. Está previsto para sair no Brasil em Agosto desse ano., vamos aguardar rs.